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Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos-modulo 2

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Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
1. Painel
2. Meus cursos
3. Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
4. Módulo 2 - Contrato Administrativo
5. Exercício Avaliativo 2
	Iniciado em
	quarta, 25 mar 2020, 09:46
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	quarta, 25 mar 2020, 10:27
	Tempo empregado
	41 minutos
	Notas
	10,00/10,00
	Avaliar
	30,00 de um máximo de 30,00(100%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
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Texto da questão
Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em janeiro de 2014, foi constatada a existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009 (Tomada de Preços nº 10/08), assinado e publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com gastos mensais de R$ 10.833,00 e prorrogável até 60 meses.
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014, sem qualquer justificativa, bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que melhor descreve a conclusão que se poderia chegar.
 
a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência deveria ser anual.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses. 
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade superior.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade competente, demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado, não há limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há irregularidades na situação descrita.
Feedback
A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos possam produzir direitos e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência seja limitado ao exercício em que foram iniciados, adstrito à vigência dos créditos orçamentários, conforme previsto no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do citado artigo prevê que à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para Administração Pública, limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização superior, que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações, fica dentro do limite da modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de Pregão, não há limite de valores máximos, ou seja, as contratações de objetos de qualquer valor podem ser feitos pela modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade superior.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação, principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. 
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.
Feedback
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes informações:
· nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
· nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante;
· finalidade ou objetivo do contrato;
· ato que autorizou a lavratura do contrato;
· número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
· sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
· submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do objeto, devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausênciade disposição específica, às normas gerais para os contratos.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento de 10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a Administração deverá tomar:
 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do objeto. 
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido os trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior, regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.
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Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por meio de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com a devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o planejamento eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as reais demandas existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta.
 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter suas vigências prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, findo os quais, em hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório. 
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as exceções do art. 57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses contratos não está adstrita ao respectivo crédito orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato administrativo atende ao critério qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste, podendo variar de um mínimo de 12 meses até os de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das melhores condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos créditos orçamentários das despesas incorridas por esses contratos
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Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da Lei 8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à vinculação aos créditos orçamentários (incisos I a V)*:
             - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)
             - serviços de natureza continuada
             - aluguel de equipamento e utilização de programas de informática
             - material de segurança e defesa nacional, inovação e complexidade                      tecnológica
                     * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode sequer licitar sem que se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as despesas decorrentes da contratação. Os créditos orçamentários são definidos e fixados na lei orçamentária anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil, que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei chamou de vinculação (adstrito) aos respectivos créditos orçamentários.
Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei abriu exceções, disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas peculiaridades ou necessidades.
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório.
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Questão 5
Correto
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Texto da questão
Uma das características mais marcantes do contrato administrativo é a presença de cláusulas exorbitantes, em que o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é explicitado em disposições contratuais como possibilidade de rescisão unilateral, imposição de sanções e modificação unilateral.
No entanto, há também disposições que protegem o particular contratado na relação com o Poder Público.
Uma empresa que tenha firmado contrato com a administração pública possuirá nesse contrato quais das prerrogativas listadas abaixo?
 
a. Extinção unilateral do contrato por descumprimento de cláusulas contratuais.
b. Modificação unilateral do contrato com acréscimo ou redução de quantitativos nos limites permitidos.
c. Paralisação dos trabalhos e rescisão do contrato quando houver atrasos de pagamento superiores ao prazo estipulado em contrato.
d. Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 
Essa é a resposta correta. A relação estabelecida quando da contratação, expressa na justa remuneração do objeto contratado, deve se manter ao longo da vigência do ajuste. Em que pese a possibilidade de alteração unilateral dos contratos administrativos pela Administração, a manutenção desse equilíbrio se constituiu em uma garantia para o contrato, evitando que a remuneração projetada seja corroída ou pelo tempo ou em consequência de possíveis alterações.
e. Fiscalização da execução do contrato.
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Os contratos administrativos possuem características que privilegiam o atendimento do que a doutrina chama de 'pedras de toque' do direito administrativo, quais sejam: o princípio da supremacia do interesse público e o princípio da indisponibilidade do interessepúblico. É por meio das cláusulas exorbitantes, ausentes nos contratos regidos exclusivamente pelo direito privado, que o Estado exerce essas prerrogativas quando figura no polo de contratante com o particular contratado.
Além disso, algumas características identificam o contrato administrativo, a exemplo da indicação do ato autorizativo, processo licitatório ou de contratação direta que o precedeu, sujeição às normas da Lei 8.666/1993 e publicação na imprensa oficial como forma de eficácia de suas disposições, dentre outras.
Gabarito: Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Essa é a resposta correta. A relação estabelecida quando da contratação, expressa na justa remuneração do objeto contratado, deve se manter ao longo da vigência do ajuste. Em que pese a possibilidade de alteração unilateral dos contratos administrativos pela Administração, a manutenção desse equilíbrio se constituiu em uma garantia para o contrato, evitando que a remuneração projetada seja corroída ou pelo tempo ou em consequência de possíveis alterações.
Questão 6
Correto
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Texto da questão
Equilíbrio econômico-financeiro, assegurado pela Constituição Federal, consiste na manutenção das condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de maneira que se mantenha estável a relação entre as obrigações do contratado e a justa retribuição da Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou prestação de serviço.
Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a alternativa correta.
 
a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-los ao interesse público não são motivadoras de revisão do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente estabelecido, pois não decorrem da hipótese de fato imprevisível ou ainda de caso fortuito, de força maior ou de fato do príncipe.
b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está obrigada a, unilateralmente, recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida. 
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os serviços contratados não justifica a alteração de contratos, pois se insere na álea econômica ordinária.
e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma prerrogativa exclusiva do contratado, decorrente de uma proteção constitucional, expressa no art. 37, inciso XXI, da CF.
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O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato, que consiste na manutenção das condições pactuadas na época da contratação, é uma garantia para as partes de que, na ocorrência de fatos supervenientes e não conhecidos, a relação entre as obrigações de uma parte e a justa retribuição da outra seja mantida equilibrada durante a vigência do ajuste. De destacar que o instituto é uma via de mão dupla, ou seja, tanto se aplicada em favor do contratado, quanto em favor da Administração, pois as partes são igualmente tuteladas. Ou melhor, protege-se o contrato e sua relação inicial.
Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a exemplo de alta excessiva de um determinado insumo, que importem em redução extremada das margens de lucro do contratado (para aquele objeto), podendo inviabilizar a continuidade do contrato, devem ser motivadores de revisão do contrato.
A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cabendo à análise e certa dose de subjetividade de cada caso do que venha a ser considerado "alteração demasiada do contrato" e "redução extremada das margens de lucro". Devido a margem de subjetividade atribuída ao gestor, a decisão tomada em relação à o restabelecimento deverá ser bem fundamentada e motivada.
Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à Administração, mediante acordo com o contratado, restabelecer o equilíbrio ou reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências:
· fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do que foi contratado;
· caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea econômica (probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro) extraordinária e extracontratual (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida.
Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993.
Questão 7
Correto
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Texto da questão
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos. Já o Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação, independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação. 
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.
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A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas pelo caput do art. 62 e seu § 4º:
Início de legislação.
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.(...)
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
Fim de legislação.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e substituído por um dos instrumentos que lei enumera, exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se aplicam quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a ordem jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-se em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para a sua formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda que a Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.
Questão 8
Correto
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Texto da questão
Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância armada previa que a data-base da proposta deveria ser a da última convenção ou acordo coletivo da categoria profissional de vigilantes, que fora em 1º/1/2011. A data da sessão de abertura da licitação foi em 1º/3/2011. A data do contrato e do início da execução dos serviços foi em 1º/5/2011.
A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos contratos aos praticados no mercado, por meio da correção dos valores dos custos dos insumos incidentes sobre o serviço prestado.
Com base nessas informações, escolha a alternativa correta, acerca da possibilidade de repactuação dos preços do contrato.
 
a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012. 
A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de preços.
b. A repactuação poderá ser feita a partir de 1º/1/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/3/2012, quando a proposta completará 12 meses, que é o prazo mínimo para a ocorrência de reajuste de preços dos contratos administrativos.
c. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1/5/2012, pois a partir de então o contrato terá 12 meses, prazo mínimo para repactuações.
d. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1º/3/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/5/2012, quando o contrato completar 12 meses de vigência.
e. A repactuação só pode ser feita a partir de 1º/3/2012, pois completará um ano da data das propostas.
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A data-base das propostas deve ser o marco temporal para as repactuações, pois os valores colocados nas composições dos preços dos serviços tiveram como referencial essa data. Em regra, ela pode ser a data da apresentação da proposta ou uma outra data. Na contratação de serviços de natureza continuada, pode-se adotar a data da última convenção ou acordo coletivo conhecida da categoria profissional contratada em razão de ser o principal custo dentre os insumos que compõem o preço ofertado.
Com a fixação da data-base das propostas a data da última convenção coletiva da categoria, evita-se, por exemplo, que na formulação das propostas sejam inseridos custos ainda não conhecidos, onerando-as e tornando a contratação mais cara para a Administração Pública.
Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da última convenção coletiva da categoria profissional como a data-base do contrato, as empresas participantes da licitação teriam que estimar de quanto seria o próximo aumento do salário normativo e inseri-lo no preço a ser ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor, pudessem suportar a variação de custos decorrente do aumento salarial. Como essa estimativa é feita com base em informações passadas e em indicadores econômicos, e levando em consideração princípios da atividade privada como otimização dos lucros e prudência contábil, naturalmente, essas estimativas seriam feitas a maior, onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar os custos de uma aumento salarial na planilha de preços contratados em valores de fato havidos e quando de sua efetiva ocorrência (na data de entrada em vigor dos novos salários normativos), as propostas refletem de forma mais precisas os custos da contratação, evitando prejuízos para a Administração e para as empresas eventualmente contratadas.
Atenção: não há impedimento legal, nem na jurisprudência do TCU, de que o edital determine que a data da apresentação da proposta seja a data-base do contrato (vide, por exemplo., o Acórdão 1563/2004-TCU-Plenário), mas a adoção da data da convenção coletiva da categoria profissional se mostra mais vantajosa para a Administração e para a gestão do contrato.
Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da categoria profissional vale como marco para a primeira repactuação. Para as eventuais repactuações posteriores, conta-se 12 meses a partir da data da última repactuação.
Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012.
A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de preços.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado, unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é a de quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além dedecorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.
 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação previamente assumida. 
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente comprovados.
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As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público, evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação, um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada de cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição de materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos comprovados pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Em um contrato de obras, foi apontada a necessidade de alterações quantitativas nos serviços contratados, de modo que haveria acréscimos e supressões de serviços, conforme a seguir detalhado:Valor original do contrato: R$ 800.000,00
                             Serviços                       Contrato             Aditivo         Contrato com aditivo
                          Fundações                       300.000,00        120.000,00             420.000,00
                          Alvenaria                          160.000,00        - 40.000,00             120.000,00
                          Cobertura                         100.000,00          40.000,00             140.000,00
                          Pintura                              80.000,00         - 20.000,00              60.000,00
                          Instalações elétricas          30.000,00           10.000,00               40.000,00
                          Instalações hidráulicas       20.000,00             5.000,00               25.000,00
                          Pavimentação                    90.000,00            60.000,00            150.000,00
                          Urbanização                      20.000,00            10.000,00              30.000,00
                                       Valor Total          800.000,00          185.000,00            985.000,00
Verificar a pertinência e conformidade legal da alteração, que se dará por meio de aditivos, com fundamento no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
 
a. A alteração pode ser feita, pois está dentro do limite de 25% do valor do contrato, pois o aditivo com as alterações importa em R$ 185.000,00 de um contrato com valor inicial de R$ 800.000,00, que representa cerca de 23%.
b. A alteração não pode ser feita, pois alguns serviços tiveram acréscimos ou supressões superiores ao limite legal de 25%, a exemplo dos serviços Fundações e Cobertura (+ 40% cada), Pavimentação (+ 66%) e Urbanização (+ 50%).
c. A alteração somente pode ser feita para os itens Alvenaria, Pintura e Instalações Hidráulicas, pois somente eles respeitaram o patamar de 25% previsto no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
d. A alteração pode ser feita porque nenhum acréscimo de serviço ultrapassou, individualmente, o limite legal de 25% do valor total do contrato.
e. A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25% imposto pela Lei 8.666/1993. 
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida estar em desacordo com o previsto na Lei 8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o conjunto de acréscimos e de supressões separadamente, sem nenhum tipo de compensação entre eles. Assim, no exemplo, as supressões importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em R$ 245.000,00 (+ 31%).
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Gabarito: A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25% imposto pela Lei 8.666/1993.
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida estar em desacordo com o previsto na Lei 8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o conjunto de acréscimos e de supressões separadamente, sem nenhum tipo de compensação entre eles. Assim, no exemplo, as supressões importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em R$ 245.000,00 (+ 31%).
Apesar de ser comum a existência de alterações contratuais, especialmente em contratos de obras, pelas peculiaridades, especificidades e complexidades de tais contratos, devem ser tratadas como exceções, redobrando-se os cuidados com vistas a evitar o ganho indevido pelo particular em detrimento da Administração.
Na esteira desse cuidado, e com o objetivo de evitar que as alterações desnaturassem completamente o processo seletivo prévio de escolha da proposta mais vantajosa para a Administração é que o TCU firmou o entendimento acerca da forma de verificação desse limite, pois, do contrário, estar-se-ia desnaturando a proposta que passou pelo crivo da licitação, alterando de tal forma o objeto que restaria frustrada a pretensão do processo licitatório de buscar no mercado a proposta mais vantajosa, conforme expresso no voto condutor do Acórdão 2819/2011-TCU-Plenário .
Quanto aos limites estabelecidos na Lei 8.666/1991 e a sua forma de apuração, o Acórdão 591/2011-TCU-Plenário assim dispôs:
" ... para efeito de observância dos limitesde alterações contratuais previstos no art. 65 da Lei nº 8.666/1993, passe a considerar as reduções ou supressões de quantitativos de forma isolada, ou seja, o conjunto de reduções e o conjunto de acréscimos devem ser sempre calculados sobre o valor original do contrato, aplicando-se a cada um desses conjuntos, individualmente e sem nenhum tipo de compensação entre eles, os limites de alteração estabelecidos no dispositivo legal".
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