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Comunicação e Expressão - 536940

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Questão 1: O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de S. Paulo em 5 de setembro de 2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o:
“Olé é deixar nossos
Adversários vendo estrelas.
Seis, de preferência. 
Brahma, patrocinadora oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação.
O enunciado “Seis, de preferência” é compreendido pelo leitor:
B)Porque o leitor relaciona o enunciado com o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão.
Questão 2: Dados os textos 1 e 2 a seguir, considere as afirmações sobre ambos:
Texto 1
“Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal de = (igual) para indicar igualdade. Em seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo entre duas expressões iguais; o sinal =.”
Texto 2
I. A compreensão dos textos exige do leitor conhecimento mínimo em língua portuguesa e em língua russa.
II. Os textos 1 e 2 definitivamente exigem que o leitor faça relação entre os textos e a experiência de vida do leitor.
III. Para a compreensão dos textos, o leitor precisa conhecer, primeiro, em que condição ou situação ambos foram produzidos.
A)Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
Questão 3: Leia o texto a seguir.
Nós, os brasileiros - Lya Luft
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma incorreta:
B)“Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.” (PRIMITIVO).
Questão 4: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira
 Fernando Sabino
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer não senhor: não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
_ Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
_ Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_ Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor.
 (...)
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. 
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
_ Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
_ Para que Partido? 
_ Para todos os Partidos, parece. 
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
_ Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
_ E o Prefeito? 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
_ O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
_ Que é que falam dele? 
_ Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
_ Você, certamente, já tem candidato. 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que: 
A)A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países.
Questão 5: Leia o poema a seguir e responda:
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
No último verso da primeira estrofe, a palavra “bem” poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
B)Que não é exatamente o mal de toda gente.
Questão 6: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. 
E)Aquele problema silencioso; Areteu.
Questão 8: O texto a seguir é um fragmento da pesquisa realizada por Tania Maas:
Estresse é definido por Smeltzer e Bare (1998, p. 93) como "um estado produzido por uma mudança no ambiente que é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equilíbriodinâmico da pessoa". Há um desequilíbrio real ou percebido na capacidade da pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse caso, o estressor é o que gera a mudança, a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.
Com base no texto, podemos afirmar:
I. No tocante à intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas.
II. No tocante à intertextualidade, verificamos a presença de outro texto, mas não ocorre referência explícita a esse outro texto.
III. No tocante à intertextualidade, há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.
A)Apenas a afirmativa I é verdadeira.
Questão 9: Nós acessamos a Internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, como leitores experientes, sabemos reconhecer os objetivos do produtor do texto. Assinale o único texto cujo objetivo é informar e não vender algum produto.
E)O Bulário Eletrônico é um banco de dados de consulta às bulas de medicamentos que pode ser acessado tanto por profissionais de saúde como pela população em geral a fim de obter informações sobre medicamentos registrados e comercializados no Brasil.
Questão 1: Segundo Ernani Terra: “Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é ‘certo’, isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não seria ‘certo’, isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial.Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada.” Conclui-se, diante do exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que não cumpre essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.
D)Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei. - O pai em conversa com o filho.
Questão 3: No breve diálogo entre colegas do curso de Letras: 
- A faculdade comprará Patativa do Assaré?
- Está no provão.
Qual é a informação implícita contida na conversa?
C)O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão.
Questão 4: Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha, faz-se uso de verbos que mostram a finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual não demonstra finalidade científica?
D)apreciar, lembrar, ver, envolver.
Questão 5: Assinale a alternativa em que não ocorre a linguagem metafórica:
E) 
Questão 6: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira
 Fernando Sabino
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer não senhor: não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
_ Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
_ Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_ Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor.
 (...)
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. 
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
_ Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
_ Para que Partido? 
_ Para todos os Partidos, parece. 
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
_ Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
_ E o Prefeito? 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
_ O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
_ Que é que falam dele? 
_ Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
_ Você, certamente, já tem candidato. 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).
Pode-se afirmar, com base no texto Conversinha Mineira, de Fernando Sabino, que o dono da leiteria se encaixa perfeitamente na expressão “como bom mineiro que é...”, pois respondeu a quase todas as perguntas de modo:
D)Evasivo.
Questão 10: O texto a seguir é um fragmento da pesquisa realizada por Tania Maas:
Estresse é definido por Smeltzer e Bare (1998, p. 93) como "um estado produzido por uma mudança no ambiente que é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equilíbrio dinâmico da pessoa". Há um desequilíbrio real ou percebido na capacidade da pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse caso, o estressor é o que gera a mudança, a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.
Com base no texto, podemos afirmar:
I. No tocante à intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas.
II. No tocante à intertextualidade, verificamos a presença de outro texto, mas não ocorre referência explícita a esse outro texto.
III. No tocante à intertextualidade, há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.
A)Apenas a afirmativa I é verdadeira.
Questão 3: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a menos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, não podemos considerar:
. 
E)O termo “esperança”, no último quadrinho, torna o texto incoerente, porque não tem ligação com o restante da história.
Questão 4: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira
 Fernando Sabino
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer não senhor: não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
_ Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
_ Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_ Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor.
 (...) 
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. 
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
_ Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
_ Para que Partido? 
_ Para todos os Partidos, parece. 
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
_ Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
_ E o Prefeito? 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
_ O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
_ Que é que falam dele? 
_ Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
_ Você, certamente, já tem candidato. 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).
A caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferência, perceber os implícitos. Tal ocorrência é encontrada na crônica acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o autor traça um perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil. 
A)Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometaou que possa ser interpretado como uma tomada de posição.
Questão 5: Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
C)Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.
Questão 8: O operador de coesão grifado no texto abaixo pode ser substituído por qual outro do mesmo sentido?
Em algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, havia um homem que resolveu desistir de todas as questões materiais e retirou-se para a floresta, onde construiu uma choça para morar.
C)como também.
Questão 9: A intertextualidade é a presença de um texto dentro de outro texto. No texto de Reinaldo Azevedo, há referência a outro texto. Veja:
À moda concretista
PT
cueca
cu
PT
eca
peteca
te
peca
cloaca
Qual, dos textos a seguir, serviu de base para Reinaldo Azevedo?
E) 
Questão 10: Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um pouco colorida, lá no fundo, bem lá no fundo, ainda há um pouco de gosto de beterraba, mas dificilmente alguém adivinhará qual o ingrediente secreto do bolo... O máximo que pode ser dito é que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Preferi usar formas de muffins porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink, mas a Ana Beatris faz sugestões interessantes de cobertura. A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa. (Já ia me esquecendo, usei farinha de trigo integral) 
 blog http://kafkanapraia.blogspot.com/2006/01/bolo-de-beterraba-e-chocolate.html 
E)A expressão “Preferi usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada na receita não é a de muffins.
Questão 2: Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto? O texto é um anúncio da série “Pode imaginar. Aqui tem.”, do site de vendas Submarino.
“Seu _______ de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de _______ da noite anterior, Luís abriu os olhos. Ouviu barulho do _______ elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de _______ espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os _______ de pingente, delicados. Que orelhinha é essa, pensou. Viu o _______ de barbear... peraí, _______ de barbear?! Que pernão é esse?, pensou. De repente, o _______ tocou. De dentro do banheiro, uma voz grossa disse: “Atende pra mim, garanhão.” 
B)relógio, uísque, chuveiro, roupas, brincos, aparelho, aparelho, celular.
Questão 7: Leia o texto a seguir.
Nós, os brasileiros - Lya Luft
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma incorreta:
B)“Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.” (PRIMITIVO).
Nós, os brasileiros - Lya Luft
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos,me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa. 
 (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.)
Assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e folclórico, é exportada pelos próprios brasileiros:
D)“(...) muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.”
Questão 5: Leia os textos 1 e 2:
Texto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias
Texto 2: Hino Nacional (Parte II) - Joaquim Osório Duque Estrada
A relação estabelecida entre os textos é:
A)De distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo nacional.
B)De distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não existe ideia em comum entre eles.
C)De proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos “Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores”.
D)De proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2.
E)Decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.
15887486521
Questão 1: Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta:
A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima continua um pouco colorida, lá no fundo, bem lá no fundo, ainda há um pouco de gosto de beterraba, mas dificilmente alguém adivinhará qual o ingrediente secreto do bolo... O máximo que pode ser dito é que há algo diferente, pois o chocolate também não aparece muito. Preferi usar formas de muffins porque fica mais fácil congelar e guardar o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom pink, mas a Ana Beatris faz sugestões interessantes de cobertura. A beterraba pode ser substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa. (Já ia me esquecendo, usei farinha de trigo integral) 
 blog http://kafkanapraia.blogspot.com/2006/01/bolo-de-beterraba-e-chocolate.html 
E)A expressão “Preferi usar formas de muffins” leva-nos a deduzir que a forma recomendada na receita não é a de muffins.
Questão 9: Leia o poema a seguir e responda:
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
No último verso da primeira estrofe, a palavra “bem” poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
B)Que não é exatamente o mal de toda gente.
Questão 8: O operador de coesão grifado no texto abaixo pode ser substituído por qual outro do mesmo sentido?
Em algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, havia um homem que resolveu desistir de todas as questões materiais e retirou-se para a floresta, onde construiu uma choça para morar.
C)como também.
Questão 10: Leia os enunciados que seguem e assinale aquele em que ocorre incoerência: 
A)Daniel é um adolescente encantado por filosofia e contra todas as terapias alternativas. Quando trouxe uma fotografia de seu quarto para que seus professores o conhecessem, esta revelava a presença de amuletos, cristais, pirâmides e pêndulos.
Questão 6: Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:
B)Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo.
Questão 3: Leia o poema a seguir e responda:
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
No último verso da primeira estrofe, a palavra “bem” poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, por:
B)Que não é exatamente o mal de toda gente.
Questão 6: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira
 Fernando Sabino
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer não senhor: não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
_ Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
_ Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_ Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor.
 (...)
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. 
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
_ Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
_ Para que Partido? 
_ Para todos os Partidos, parece. 
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
_ Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
_ E o Prefeito? 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
_ O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
_ Que é que falam dele? 
_ Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
_ Você, certamente, já tem candidato. 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações).
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que: 
C)A diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diálogo.
Questão 7: No último verso da primeira estrofe do seguinte poema, a palavra “bem” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra?
Eu nada entendo - Mário Quintana
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Nem é deste Planeta... Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal... 
 
Entre os Loucos, os Mortos e as Crianças, 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
B)exatamente.

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