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MÓDULO 4 Introdução à Macroeconomia Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, como renda e produtos nacionais, nível geral de preços, desemprego e emprego, etc. Ela trata o mercado de bens e serviços como um todo, assim como o mercado de trabalho, e preocupa-se com aspectos de curto prazo ou conjunturais. As raízes da Macroeconomia • A Grande Depressão – Anos 30 do Séc. XX nos E.U.A. – Colapso dos preços da Bolsa • Outubro de 1929 1,5 milhões de desempregados • 1933 13 milhões de desempregados (em 51 milhões de trabalhadores) • 27% menos de produção em 1933 do que em 1929. • Desemprego superior a 14% até 1940. Desemprego cai para 12,4%, mas ainda atinge 13 milhões de pessoas, diz IBGE Do UOL, em São Paulo 31/07/2018 09h03 PIB do Brasil cresce 0,2% no 2º trimestre e segue no patamar de 2011 G1, São Paulo e Rio de Janeiro 31/08/2018 09h00 Atualizado há 3 dias A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, atingindo 12,2 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31). https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/31/desemprego-fica-em-116-em- dezembro-diz-ibge.ghtml PIB do Brasil cresce 1,1% em 2018 e ainda está no patamar de 2012 https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/02/28/pib-do-brasil-cresce-11-em- 2018.ghtml Teoria Clássica • Adam Smith (1723 - 1790) - '' A Riqueza das Nações'' (1976) - a ideia de uma mão invisível. • Aplicação de modelos microeconómicos Exemplo: excesso de oferta de trabalho, diminuição dos salários até novo equilíbrio. • Recessões seriam passageiras porque com o aumento do desemprego os salários decresciam e os produtores contratariam mais trabalhadores, aumentando a produção. • Isto não aconteceu durante a grande depressão. A revolução Keynesiana • The General Theory of Employment, Interest and Money, por John Maynard Keynes, publicada em 1936. • O governo devia intervir durante a ocorrência de recessão para promover a recuperação da economia. Quais as preocupações principais dos Macroeconomistas? • Inflação • Crescimento do Produto • Desemprego Mercado reduz estimativa de inflação e crescimento da economia Publicado em 03/09/2018 A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,17% para 4,16%, neste ano. Para 2019, a projeção caiu de 4,12% para 4,11%. Para 2020 e 2021, a estimativa permanece em 4% e 3,92%, respectivamente. Para 2018 e 2019, as estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC neste ano, de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-09/mercado-reduz- estimativa-de-inflacao-e-projecao-do-pib-para-este-ano Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi reduzida de 1,47% para 1,44% neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB continua em 2,5%. Inflação oficial fecha 2018 em 3,75% https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/11/inflacao-oficial-fecha-2018-em- 375.ghtml Objetivos de política macroeconômica: Alto nível de emprego: preocupação com o fator surge após a Grande Depressão, com o teórico Keynes, pois antes predominava o pensamento liberal. Estabilidade de preços: inflação é o aumento contínuo e generalizado do nível geral dos preços. Distribuição equitativa de renda: disparidade acentuada no nível de renda brasileiro, tanto entre diferentes grupos socioeconômicos como entre regiões do país. 10% da população concentrava 43,3% da renda do país em 2017, diz IBGE Do UOL, em São Paulo 11/04/2018 10h47Atualizada em 12/04/2018 17h35 Em 2017, uma minoria mais rica formad... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/11/concentracao -renda-ibge.htm?cmpid=copiaecola os 1% que ficam no topo, a renda média foi de R$ 27.213 por mês --36,1 vezes a média recebida pela metade mais pobre da população, que ganhava R$ 754 por mês. Considerando todas as pessoas que receberam algum rendimento, a renda média caiu em 2017: passou de R$ 2.124, em 2016, para R$ 2.112, no ano passado, um recuo de 0,99% ou de R$ 12 No Brasil, rendimento médio mensal per capita foi de R$ 6.629 para o grupo dos mais privilegiados e de apenas R$ 376 para os 40% mais pobres; sede do governo, a capital Brasília apresenta o renda média nacional: R$ 13.905Fonte: Economia - iG @ https://economia.ig.com.br/2018-12-05/desigualdade-e-concentracao- de-renda-no-brasil.html https://economia.ig.com.br/2018-12-05/desigualdade-e-concentracao-de-renda-no- brasil.html Por Brasil Econômico | 05/12/2018 https://economia.ig.com.br/2018-12-05/desigualdade-e-concentracao-de-renda-no-brasil.html https://economia.ig.com.br/2018-12-05/desigualdade-e-concentracao-de-renda-no-brasil.html Objetivos de política macroeconômica: Crescimento econômico: aumento do produto nacional por meio de políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva. Aumentar o produto além do limite de quantidade exigirá: • ou um aumento nos recursos disponíveis; • ou um avanço tecnológico. 1- Analisando em conjunto as perspectivas de crescimento do PIB e inflação para os próximos 3 anos, qual a tendência de crescimento na capacidade de geração de empregos no Brasil? Justifique sua resposta. Como é possível reverter esse quadro? 2- Explique 2 medidas para promover uma distribuição mais equitativa na renda da população? 3- Os efeitos da inflação afetam de modo uniforme toda a população brasileira? Justifique sua resposta. Dilemas de política econômica: inter- relações e conflitos de objetivos Conflitos: metas de crescimento e equidade distributiva devido ao fator educacional, com maioria da mão-de-obra de baixa qualificação e baixos rendimentos. Nenhum estado cumpre meta (4,7) de qualidade no ensino médio, mostra Ideb 2017 Instrumentos de política macroeconômica: Política fiscal: instrumentos que o governo usa para arrecadar tributos e controlar suas despesas, por meio da manipulação da estrutura e alíquotas de impostos, para estimular os gastos de consumo do setor privado. Princípio de anterioridade: implementação de uma medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Em relação aos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Brasil não sobrecarrega tanto os contribuintes. Ao lado, os 20 países com maior carga tributária 4- Faça um comparativo entre a política fiscal exercida no Brasil e o serviço público disponibilizado para população brasileira. Instrumentos de política macroeconômica: Política monetária: atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos na economia. • emissões; •regulamentação sobre crédito e taxas de juros. A Selic (taxa básica de juros) está no nível mais baixo de toda a história (6,5% ao ano), mas os juros do cartão de crédito estavam em 270% em julho.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/09/03/juros-altos- bancos-falta-concorrencia-wall-street-journal.htm?cmpid=copiaecola Do UOL, em São Paulo 03/09/2018 Instrumentos de política macroeconômica: Políticas cambial e comercial: Cambial: atuação do governo sobre a taxa de câmbio; Comercial: instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações. A moeda norte-americana subiu 1,93%, a R$ 4,1505 - no maior valor desde janeiro de 2016. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,1515. Já o dólar turismo era negociado ao redor de R$ 4,32, sem considerar a cobrança de imposto (IOF). A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulospúblicos federais. A sigla SELIC é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia. A SELIC, hoje, está em 6,50% ao ano 5- Explique como a queda da taxa SELIC pode influenciar das decisões de investimento a serem adotadas por uma empresa. 6- Como a política cambial estabelecida pode interferir nas decisões estratégicas de uma empresa? Explique dois fatores. Instrumentos de política macroeconômica: Política de rendas: intervenção direta do governo na formação de renda com o controle e congelamento de preços. Estrutura de análise macroeconômica: Mercado de bens e serviços: demanda agregada depende da evolução da demanda dos quatro grandes setores: • consumidores; • empresas; • governo; • setor externo. Condição de equilíbrio de mercado: Oferta agregada de bens/serviços= demanda agregada de bens/serviços Variáveis: • nível de renda e produto nacional; • nível de preços; consumo agregado; • poupança agregada; investimentos agregados; • exportações totais; importações totais. Estrutura de análise macroeconômica: Mercado de trabalho: determina as taxas de salário e nível geral de emprego. A demanda e a procura por mão-de-obra depende da taxa de salário real e do nível de produção desejado pelas empresas. Oferta de mão-de-obra= demanda de mão-de-obra Estrutura de análise macroeconômica: Mercado monetário: existência de uma demanda de moeda e de uma oferta de moeda, determinada pelo BC e pela atuação dos bancos comerciais. Oferta de moeda= demanda de moeda Variáveis desse mercado: • taxa de juros; • estoque de moeda. Mercado de títulos: análise do papel de agentes econômicos superavitários e deficitários e como eles se interagem. Oferta de títulos = demanda de títulos Análise do mercado monetário e de títulos é chamado de mercado financeiro. Estrutura de análise macroeconômica: Mercado de divisas: devido as transações econômicas com o resto do mundo. Oferta de divisa: depende das exportações e da entrada de capitais financeiros. Demanda da divisa: determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. Oferta de divisas = demanda de divisas Banco Central: pode interferir nesse mercado a partir de taxas de câmbio e da taxa de equilíbrio. Variáveis determinadas institucionalmente: gastos do governo e oferta de moeda. Estrutura de análise macroeconômica: Mercado de capitais físicos: está embutido no mercado de bens e serviços por meio dos investimentos e da poupança. Mercado de capitais financeiros: estudo a partir do mercado monetário e de títulos.
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