pim 6 - Melasma

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
MELASMAS E SUAS PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTOS
Fernanda da Costa Santana C9556H9
Lidiane de Araujo Ribeiro dos Santos C356727
Marcella Angélica Pires Carvalho D0489A0
Nágila Correa de Souza C9497B7
Vitória Régia Santos Rodrigues D08FJD4
GOIÂNIA – GO
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
MELASMAS E SUAS PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTOS
Fernanda da Costa Santana C9556H9
Lidiane de Araujo Ribeiro dos Santos C356727
Marcella Angélica Pires Carvalho D0489A0
Nágila Correa de Souza C9497B7
Vitória Régia Santos Rodrigues D08FJD4
Trabalho apresentado no Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIP, como requisito para a aprovação no Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI.
Orientador: Aureliano Martins de Moura Neto
GOIÂNIA – GO 
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
MELASMAS E SUAS PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTOS
Fernanda da Costa Santana C9556H9
Lidiane de Araujo Ribeiro dos Santos C356727
Marcella Angélica Pires Carvalho D0489A0
Nágila Correa de Souza C9497B7
Vitória Régia Santos Rodrigues D08FJD4
Trabalho apresentado no Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIP, como requisito para a aprovação no Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI.
Aprovada em Goiânia:
Banca Examinadora:
____________________________________________
Prof. Esp. Aureliano Martins de Moura Neto 
Orientador do Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM
____________________________________________
Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXX
(Membro da banca/UNIP)
____________________________________________
Profª. Msc. Cristina de Sousa Dias 
 Coordenador do Curso de Estética e Cosmética
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele não estaríamos aqui. Dedico também aos meus pais, por todo o suporte, amor, apoio e companheirismo ao longo do tempo
O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.
José de Alencar
RESUMO
O presente trabalho foi feito com intuito de mostrar as principais causas do melasma que é uma das hipercromias mais conhecidas hoje em dia. O melasma é um distúrbio que mexe muito com a autoestima do indivíduo já que na maioria das vezes acomete o rosto em diversas partes ficando assim em evidência. No desenvolvimento será abordado a fisiologia da pele e como os melanócitos que são as células que produzem a melanina são produzidas, que por sua vez é responsável pela pigmentação da pele, cabelos e cor dos olhos e ao serem sensibilizados causam estas manchas na pele. Sobre a pré disposição que na maioria das vezes é causados em mulheres, há indícios que algumas das causas sejam hormonais como uso de anticoncepcional e também durante a gestação. Além das causas, é importante mostrar como deve ser feita uma avaliação para que tenha um bom resultado, e para essa afecção inestética, o equipamento de suma importância é a luz de wood, que mostra onde está localizada a mancha, já que esteticistas só podem tratar manchas em nível epidérmico, e com estas informações auxiliam nas orientações ao pacientes sobre quais os resultados serão obtidos para não ter transtornos futuros. Também será explicado alguns tratamentos que são utilizados hoje em dia como: peelings químicos clareadores, dermocosméticos com ativos clareadores como a vitamina c, argila branca; Led s, ácidos, luz pulsada, microagulhamento entre outros.
Palavras-chave: Melasma, Hipercromias, Peeling 
ABSTRACT
The present work was done in order to show the main causes of melasma, which is one of the most well known hyperchromias nowadays. Melasma is a disorder that affects the individual's self-esteem because most of the time he touches his face in several parts and becomes evident. In the development will be approached the physiology of the skin and how the melanocytes that are the cells that produce the melanin are produced, which in turn is responsible for pigmentation of the skin, hair and eye color and when sensitized cause these spots on the skin. About the pre-disposition that is most often caused in women, there are indications that some of the causes are hormonal like contraceptive use and also during pregnancy. Besides the causes, it is important to show how an evaluation should be done so that it has a good result, and for this unaesthetic condition, the most important equipment is the wood light, which shows where the stain is located, since aestheticians can only treat blemishes at the epidermal level, and with this information help patients to orient themselves about what results will be obtained in order to avoid future disorders. Also will be explained some treatments that are used nowadays like: chemical peels whitening, dermocosmetics with actives bleaching like vitamin c, white clay; Led s, acids, pulsed light, microagulation among others.
Keywords: Melasma, Hyperchromias, Peeling
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Anatomia da Pele
15
Figura 02 – Tipos de Pele
16
Figura 03 – Fototipos
16
Figura 04 – Melasma
17
Figura 05 – Peeling Químico
19
Figura 06 – Peeling Químico para Melasma
21
Figura 07 – Profundidade Microagulhamento
22
Figura 08 – Microagulhamento
23
Figura 09 – Luz de Wood
25
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANVISA – Agência Nacional De Vigilância Sanitária 
AHAS - Alfa-Hidroxi-Ácidos
CATEC - Câmara Técnica De Cosméticos
EPI – Equipamento De Proteção Individual
SUMÁRIO
101. INTRODUÇÃO
12. OBJETIVOS
2
12.1 Objetivo geral
2
12.2 Objetivos específicos
2
13. MATERIAIS E MÉTODOS
3
14. REVISÃO DA LITERATURA
4
14.1 Noções Anatômicas e Fisiológicas da Pele
4
14.1.1 Tipos de Pele
5
14.1.2 Fototipos
6
14.2 Predisposição e Causas do Melasma
7
184.3 Classificação dos Peelings Químicos
194.3.1 Ácidos clareadores
214.3.2 Contra indicações do Peeling Químico.
214.4 Microagulhamento
234.5 Ativos clareadores
244.6 Luz de Wood
265. DISCUSSÕES
276. CONCLUSÃO
28REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO 
O mercado da beleza está cada vez mais em expansão no mundo, e o Brasil em 2018 está em 4º lugar no Ranking dos maiores consumidores de produtos de beleza, ficando atrás dos Estados Unidos, China e Japão. 
A área da beleza sempre estará em evolução, pois sempre surgem novos equipamentos e novas técnicas para aperfeiçoamento do profissional. Essa busca incessante pela beleza sempre foi mais procurada pelas mulheres, mas agora os homens também estão alcançando seu espaço. 
O profissional especializado em estética primeiramente deve fazer uma ficha de anamnese com todos os dados do seu cliente, suas queixas, hábitos diários, histórico clinico, entre outros. Depois da ficha preenchida, é que se deve indicar um tratamento adequado. 
Uma das maiores procuras de procedimentos faciais, é sem dúvidas as hipercromias, principalmente o melasma. E são diversos os fatores que pode desencadear seu aparecimento, como: exposição solar, hormônios e fatores genéticos. Em 90% dos casos são em mulheres e apenas 10% em homens.
O termo "melasma" e um tipo de distúrbio da pele, sendo caracterizado pelo aparecimento de manchas escuras na mesma. Em geral, ela acomete na região da face, mas também pode acometer em outras regiões do corpo ao ficar exposta a radiação solar, que pode acometer em ambos sexo. Trazendo insatisfação estética e em alguns casos, transtornos emocionais como a baixa autoestima.
Existem vários tipos de tratamento para o melasma, mas o presente trabalho ira abordar os principais, como: Peeling Quimico, Microagulhamento e Ativos Clareadores.
Vale ressaltar que este distúrbio é o resultado de um aumento da atividade de melanócitos, que são as células que produzem melanina na epiderme. Deve portanto, ser considerado um distúrbio crônico, com prevenção e tratamentoscontínuo. 
O aumento pela busca da beleza e saúde, torna a profissão do esteticista um constante aprendizado para estar aptos e sempre oferecer o melhor aos seus clientes, trabalhando com ética e sabedoria, fornecendo ao público resultado cada vez melhores.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
O objetivo geral desse trabalho é descrever as principais formas de tratamento para o melasma, deixando claro que ele não tem cura e sim tratamento. 
2.2 Objetivos específicos
· Apresentar os fatores que podem aumentar o risco do desenvolvimento dessa disfunção.
· Explicar detalhadamente cada tratamento. 
· Relatar as indicações e contra indicações de cada tratamento e os cuidados diários pós procedimentos.
· Descrever a fisiologia da pele para melhor entendimento e detalhar a ficha de anamnese. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho corresponde a uma revisão bibliográfica, para tanto foram utilizados artigos científicos, livros, revistas e periódicos da área da saúde que abordem o tema: Melasma e suas principais formas de tratamentos. Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foram realizadas pesquisas em bibliotecas físicas e virtuais. Após a obtenção do material, foi realizada leitura exploratória das obras bibliográficas, com o objetivo de verificar quais os conteúdos dos artigos consultados têm relação com a pesquisa.
O método do fichamento foi empregado neste projeto de pesquisa visando à organização das informações obtidas e melhor compreensão do texto redigido.
4. REVISÃO DA LITERATURA
4.1 Noções Anatômicas e Fisiológicas da Pele 
A pele é o maior órgão do corpo humano, constituindo cerca de 20% do peso corporal. Suas principais funções são: Proteção, termo regulação, impermeabilidade a agua, barreira a organismo patogênico e detecção de estímulos sensoriais. 
A pele é constituída por 3 camadas, sendo elas: Epiderme, Derme e Hipoderme. 
EPIDERME (camada mais superficial) 
É composta por 4 tipos celulares:
· Queratinócitos (queratina)
· Melanócitos (pigmentos)
· Células de Merkel (contato entre a derme, epiderme e função barreira)
· Células de Langerhans (defesa)
E composta por 5 camadas:
· Camada Basal ou Germinativa - É a mais profunda da Epiderme, fica repousada sobre a Derme. 
· Camada Espinhosa - É importante por conferir a epiderme coesão nas células e resistência ao atrito. 
· Camada Granulosa - As células possui grânulos que são expulsos para o meio extracelular e que confere a epiderme impermeabilidade a agua e outras moléculas.
· Camada Lúcida - Representa uma transição entre a camada granulosa e a córnea.
· Camada Córnea - A mais superficial, Rica em queratina, Retenção de agua 
DERME (camada intermediária) 
É um tecido conjuntivo que contem fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. 
As principais células da derme são os fibroblastos, responsável pela produção de colágeno e elastina. 
Encontramos ainda: músculo eretor do pêlo, fibras elástica (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sanguíneos e nervos. 
HIPODERME (camada mais profunda)
É um tecido subcutâneo que une a derme aos órgãos profundos, formado pelo tecido conjuntivo adiposo. 
Suas principais funções são: 
· Reserva de gorduras 
· Energética 
· Termo regulação 
· Mecânica: Amortecimento 
Figura 1: Anatomia da pele
Fonte: www.auladeanatomia.com
4.1.1 Tipos de Pele 
Existe 4 tipos básicos de pele. O tipo de pele é determinado pela genética, mas pode também está relacionado a fatores internos e externos. 
· Pele normal ou eudérmica - pele ideal ou de criança. 
· Pele oleosa – Aspecto oleoso, maior produção de sebo, tendência a acne. 
· Pele seca - secreção sebácea insuficiente, fina e sensível, descama com facilidade.
· Pele mista – Oleosa na região T, e nas demais é seca.
Figura 2: Tipos de pele
Fonte: http://www.pictame.com
4.1.2 Fototipos
Fototipo é a caracterização da pele quanto sua coloração e reação a exposição solar. O fototipo de uma pessoa é definido geneticamente, onde os melanócitos são mais ativos ou não e que podem produzir um tipo predominante de melanina. 
De acordo com as diretrizes atuais, existe 6 tipos de fototipos de pele: 
Figura 3: Fototipos
Fonte: www.picbon.com
4.2 Predisposição e Causas do Melasma
O melasma é uma hipermelanose que surge nas áreas fotoexpostas da pele, principalmente em face e em algumas áreas como colo e antebraço. Essa melanose apresenta cor acastanhas escuro com contornos irregulares mas com limites nítidos. Essa patologia crônica pode ser desenvolvida em ambos os sexos e todas as raças. Porem a maioria dos casos são mulheres fértil com idades entre 30 a 55 anos.
Pode acorrer em todas as raças e fototipos, porem estudos epidemiológicos relatam maior ocorrência em fenótipos, com maior pigmentação fototipo IV-VI segundo a Fitzpatrick, como asiáticos, indianos, árabes, hispanos-americanos e brasileiros, regiões onde com maior incidência de radiações solar.(HENDEL,2014;MAIO,2004)
Existem vários fatores que contribuem para o aparecimento do melasma, como exposição a radiações ultravioleta, alterações hormonais, predisposição genética, alterações endócrinas, produtos cosméticos que são derivados do petróleo, luz artificial e estresse.
Exposição à radiação ultravioleta, que causa uma peroxidação dos lipídios na membrana celular, estimula o melanócitos que são as células que produzem a melanina, pela qual é definida a cor da pele, e a melanose, que é o armazenamento de melanina no tecido, com isso temos uma produção excessiva de melanina em nosso corpo fazendo com que tenhamos uma a formação do melasma.
Figura 4: Melasma
Fonte: http://www.laluxo.com.br
Os fatores hormonais se devem ao uso de medicamentos contraceptivos oral e injetável, gestantes e menopausa. Essas pessoas apesentam uma elevação de hormônio luteinizante e baixos níveis de estradiol sérico apresentando hipermelanose. Podem desencadear em pessoas endocrinopatias como doença da tireoides.
Herança genética, grande parte das pessoas que possuem o melasma relatam a presença da hipercromia em algum familiar, no entanto estudos relatam que não necessariamente a pessoa irá desenvolver a patologia, é um complemento da predisposição com outros fatores desencadeadores.
As luzes artificiais tem uma contribuição enorme em diversos impactos a nossa pele, passamos tanto tempo na frente de celulares e computadores tanto em casa quanto no trabalho e não nos preocupamos em nos proteger pelo fato de estarmos em ambientes externos, no entanto esses fatores são grandes vilões e podem estimular o surgimento de melasma
Por fim um dos fatores que influencia no aparecimento do melasmo é o estresse, no mundo de hoje estamos sempre correndo para revolver algum problema do nosso cotidiano e esquecemos de relaxar, porem quando algo não vai bem nosso corpo responde automaticamente.
4.3 Classificação dos Peelings Químicos 
As principais indicações do peeling químico são para o tratamento de manchas, cicatrizes e rugas finas, podendo ser realizados principalmente na face, mas também tem sido usado muito na região das axilas e virilhas para clareamento. 
O termo peeling se origina do inglês to peel = descamar, sendo uma aplicação de agente químico sobre a pele, que pode provoca uma descamação em parte ou total da epiderme, removendo manchas e fazendo uma regeneração de novos tecidos.
Os peelings podem ser classificados em: Muito superficiais: removendo o extrato córneo. Superficiais: provocam a esfoliação epidérmica até a camada basal. Médios: atingindo a derme papilar, e profundos: atingindo a derme reticular. 
Os esteticistas só poderá fazer os peeling superficial, pois o mesmo só tem autorização para ácidos de até 10%, e ainda alguns ácidos não são autorizados, como por exemplo o ácido retinóico.
Figura 5: Peeling Químico
Fonte: https://dermavisus.com.br
Segundo Teixeira (2008) o peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e/ou derme, seguidade regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.
De acordo com Ramos (2005) esse tipo de tratamento tem várias aplicabilidades, dentre elas: casos de rugas, melanoses, queratoses actínias, melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória, acnes e suas sequelas, cicatrizes atróficas, estrias, queratose pilar e para clareamento da pele. No entanto é contraindicado nos casos de foto proteção inadequada, gravidez, estresse ou escoriações neuróticas, uso de isotretinoína oral há menos de seis meses, cicatrização deficiente ou formação de queloides, história de hiperpigmentação pós-inflamatória permanente, dificuldade para compreender e seguir orientações fornecidas. 
4.3.1 Ácidos clareadores
O ácido mandélico é um dos alfas hidroxiácidos, sua fórmula molecular é HOCH (C6H5) COOH, contem cadeia carbônica grande, e apresentar baixa irritabilidade.
É derivado do extrato de amêndoas amargas e tem sido estudado nos tratamentos para pele destacando-se fotoenvelhecimento e hiperpigmentação. O ácido penetra na pele lentamente favorecendo sua ação com efeito uniforme. Pelo fato de apresentar maior peso molecular, ocasionando menos irritabilidade à pele e, por ser um peeling superficial, pois este age na camada epidérmica e não apresenta riscos de complicações ao cliente. 
O peeling tem como ação promover a remoção da capa córnea fotoenvelhecida. Age no clareamento da melanina depositada, inibição da função melanocitária e ajuda na remoção dos pigmentos.
O ácido mandélico ajuda a reverter à degeneração do colágeno e da elastina provocadas pelas exposições à radiação solar, promovendo a renovação e o rejuvenescimento da pele.
Para realizar o peeling, é recomendado na Estética pela Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA) e a Câmara Técnica de Cosméticos (CATEC), utilizar o ácido na porcentagem até 10% e com valor de ph maior ou igual a 3,5.
O Ácido Kójico foi criado a partir da fermentação de arroz. Devido à ação clareadora do ácido kójico através da inibição da formação de melanina, o qual age de forma segura por não ser citotóxico e praticamente não apresentar irritações ao paciente submetido ao tratamento, o ácido kojoco tem sido muito utilizado pela indústria cosmética e além do mais ele tem um poder alto conservante, prolongando sua vida útil.
De um modo geral, o ácido kojico consiste na inibição da enzima tirosinase, por meio da quelação do seu íon de cobre, inibindo a oxidação necessária para a formação da melanina.
O ácido glicólico trata as hipercromias, através de seu efeito esfoliativo, reduzindo a pigmentação excessiva na área tratada, promovendo a melhora do melasma pelo afinamento do estrato córneo, promovendo a dispersão da melanina pela camada basal e aumento da síntese do colágeno na derme pela estimulação das glicosaminoglicanas, melhorando assim a textura da pele, diminuindo pequenas rugas e uniformizando a pigmentação.
Os peelings feitos à base do Ácido Glicólico em baixas concentrações provocam menor descamação da pele, na qual acelera o tempo de recuperação da mesma, geralmente os tratamentos são feitos semanalmente. Ele é um produto seguro para peles com fototipo I, II e III, já os fototipos de IV, V E VI já tem que ter uma atenção a mais. Comparado aos outros ácidos causa menor irritação, seus resultados são muito rápidos e podem permanecer por períodos longos.
Figura 6: Peeling Químico para Melasma 
Fonte: http://www.perfect-smile.pt
4.3.2 Contra indicações do Peeling Químico. 
• Processos inflamatórios cutâneos
• Pacientes com distúrbios de cicatrização
• Gestantes
• Diabetes descompensada
• Distúrbios de coagulação
• Distúrbios de cicatrização
• Acne ativa
• Eczemas/dermatites/lesões de psoríase
• Câncer de pele
• Lesões vasculares
• Uso de anticoagulantes
• Herpes Ativa
4.4 Microagulhamento 
O microagulhamento é uma opção para vários tratamentos, como cicatriz de acne, clareamento de manchas, rejuvenescimento, estrias e lipodistrofiaginoide. Consiste em um rolo de agulhas finas, em ácido inoxidável cirúrgico que pode variar de 0,25 mm a 3 mm de diâmetro.
 
Deve ter registo na ANVISA, e ser descartado após a utilização. 
O intervalo das sessões desse ser de no mínimo 20 até 30 dias, dependendo da recuperação total da pele.
O objetivo é fazer micro perfurações sem danificar a epiderme, incentivando a produção de colágeno, elastina a angiogenese (criação de vasos sanguíneos novos) e um aumento da vasodilatação, fazendo com que haja uma melhora de oxigenação e nutrição nos tecidos.
É importante salientar que somente profissional especializado pode fazer esse procedimento, no caso dos esteticistas a agulha permitida é até a 1mm, a partir da 1,5 já é um procedimento mais agressivo e invasivo.
Figura 7: Profundidade microagulhamento
Fonte: http://www.belezain.com.br
Outra função da técnica é potencializar a permeação de ativos. No caso das manchas usa-se o microagulhamento com ativos clareadores, como a vitamina C, um dos melhores ingredientes para combater manchas escuras, porque além de clarear a pele ela também inibe a produção da tirosinase, a enzima que cria a pigmentação. 
O procedimento pode ser feito sem anestesia ou com pomada anestésica 20 minutos antes, após a sessão o rosto pode ficar vermelho e em alguns casos há descamação, edema e sangramento. O cliente irá para casa e só depois de 12horas poderá aplicar o filtro solar e evitar exposição ao sol durante os 30 dias. É importante está com a pele bem hidratada e ingerir bastante agua. 
Figura 8: Microagulhamento
 
Fonte: https://clinicaprimemorumbi.com.br
As contra-indicações do microagulhamento são: Presença de câncer na pele; Infecção ou alergia na pele; Pacientes em uso de quimio ou radioterapia; Diabetes; Rosácea na fase ativa e Acne na fase ativa.
4.5 Ativos clareadores
Após uma avaliação minuciosa feita pelo profissional e diagnosticado o melasma devemos traçar um protocolo de tratamento com ativos clareadores, hoje em dia dias tecnologia nos auxilia muito com os dermocosméticos com a nanotecnologia que é a permeação dos produtos na pele de forma rápida.
Alguns princípios ativos despigmentantes são destinados à clarear a pele e manchas pigmentadas, a ação desses princípios ocorre de diferentes mecanismos de ação, que estão ligados à interferência na produção de melanina ou transferência da mesma. Podem atuar inibindo a formação de melanina, no transporte de grânulos, alterando quimicamente a melanina, podem atuar inibindo a biossíntese de tirosina e podem destruir alguns melanócitos, além de inibir a formação de melanossomas (SAMPAIO e RIVITTI, 2007).
Abaixo iremos citar alguns destes ativos:
Vitamina C (ácido ascórbico): Renomado antioxidante que também melhora o funcionamento dos capilares que alimentam a pele, está comprovado que acelera a regeneração dos fibroblastos que produzem colágeno. Pode ser utilizado em todos os tipos de pele. O mecanismo de ação da vitamina c seria a inibição das etapas oxidativas no processo de formação da melanina. Como podemos ver este é um poderoso ativo clareador pois ele pode ser usado tanto para prevenção como para o tratamento de manchas.
Argila Branca: Um dos tratamento mais antigos há relatos de que era usado no ritual de embelezamento pelas mulheres da realeza do Egito antigo. Existem muitos tipos de argila e várias cores desta terra rixa em minerais existentes em todos as partes do mundo. E usada como máscara no rosto. Seus benefícios são de clarear, absorver a oleosidade da pele sem desidratar, além de possuir ação suavizante e cicatrizante. Apresenta ação tensora branda e, portanto, pode ser usada em todos os tipos de pele, especialmente nas expostas demasiadamente ao sol.
Arbutin: O arbutin é um derivado da hidroquinona que ocorre naturalmente. No passado, os extratos de arbutin eram utilizados como tratamento para infecções do trato urinário, cistite e pedras nos rins, bem como um auxiliar de diurético e perda de peso. Mas hoje, este ingrediente pode ser encontrado na maioria dos tipos de produtos de beleza, especialmenteem formulações de iluminação e clareamento da pele. Acredita-se que seja uma das melhores alternativas à hidroquinona porque proporciona o efeito de iluminação da pele proporcionado pela hidroquinona sem alguns dos riscos.
4.6 Luz de Wood
Quando falamos de hipercromias estamos falando de manchas mais escuras que o tom da nossa pele, mais além desta classificação devemos saber onde estão localizadas estas manchas sejam elas mais superficiais mistas ou profundas. Já que não conseguimos visualizar e pontuar Onde estão estas manchas a olho nu temos um equipamento que nos auxiliar para termos estas informações que é conhecido como Luz de Wood.
Na área dermatológica cosmética a Lâmpada de Wood’s pode ser utilizada como método de diagnóstico nas desordens de pigmentação (HABIF, 2012). A luz de Wood consiste em uma lâmpada negra de mercúrio, tem um vidro de silicato de bário, aonde permite somente a radiação ultravioleta que vai de 340 a 450 nanômetros.
Então quando a cliente e submetida a esta luz fluorescente na pele, está luz vai emitir nos grânulos desta melanina a fluorescência e é através desta fluorescência que vamos conseguir identificar Onde está mancha está localizada, pelas cores que vão aparecer na pele.
Então em manchas mais superficiais situadas na epiderme também chamada de epidérmicas aparecerá uma coloração de violeta bem escuro. No caso de manchas localizadas na derme também chamada de manchas dérmicas a coloração será violeta claro. Além de indicação de onde a mancha está luz de wood também indica se a pele está desidratada assim aparecendo coloração esbranquiçada e se a aparecer vários pontinhos fluorescentes na pele indica que a pele está com comedões abertos ou fechados.
Figura 9: Lus de wood
Fonte: http://maisqueestetica.blogspot.com
5. DISCUSSÕES 
De acordo com as informações obtidas, o melasma surgi como manchas simétricas, com sua cor marrom acastanhado, sua localização pode ser na derme, epiderme e misto. Para saber com mais precisão a localização da melanina, pode-se usar na avaliação a lâmpada de wood. Sua causa ainda não foi definida, mas existem alguns fatores que podem desencadear, como exposição a radiações Ultravioleta, gestação, menopausa, luz artificial, produtos derivado do petróleo, alterações hormonais, pré disposição genética e distúrbios endócrinos. Essa patologia pode apresentar em ambos os sexos e todas as raças porém 90% dos casos apresentado são em mulher fértil e pessoas com o fototipo IV - VI segundo a Fitzpatrick.
Estudos demonstram que se tem resultados satisfatórios associados ao Peeling químico, ácido glicólico e ao ácido kojico que tem efeito despigmentante, através do seu mecanismo de ação que inibe a Tirosinase, pois ele não é citotóxico nem fotossensibilizante. Há também ótimos resultado com alguns ativos clareadores como a argila branca, arbutin e a vitamina C que pode ser aplicada com a técnica do microagulhamento que ajuda a penetrar com mais eficácia o ativo clareador. 
Devido o melasma não ter um tratamento definitivo, ainda é um desafio para os profissionais de estética e nem sempre os resultados são satisfatórios. O maior risco de se tratar uma pele com melasma, é ter o efeito rebote após o procedimento, pois além do tratamento em cabine, é preciso seguir à risca as instruções do pós procedimento, como o uso do FPS e evitar exposição solar.
 Porém com os estudos de vários artigos, pode-se dizer que na grande maioria dos tratamentos os resultados são satisfatórios e está cada vez mais acessíveis. 
6. CONCLUSÃO
Após os estudos realizados pode-se concluir que essa busca pela beleza está cada vez mais em crescimento, pois os recursos utilizados estão cada dia mais em evolução.
Conclui-se que não existe só um fator para o aparecimento do melasma, e sim vários fatores, como: exposição solar, características genéticas e hormônios durante a gravidez. 
É muito importante ressaltar que a melhor forma de prevenção de manchas é o uso do FPS pois este bloqueia radiações solares que é um dos fatores que mais causam a hiperpigmentação da pele. O Raio UVA é o que penetra mais profundamente na pele. Por ser intenso durante todo o ano, causam as manchas e envelhecimento, pois alteram as fibras de colágeno e elastina. 
O melasma traz a insatisfação estética e pode agravar transtornos psicológicos, como a baixa autoestima. Sendo as mulheres as mais afetadas, principalmente em idade fértil e na gravidez. É muito importante salientar que o cliente deve estar inteiramente esclarecido sobre o tratamento que será utilizado.
O esteticista deve fazer a avaliação com a luz de wood, sempre fazer uma ficha de anamnese completa, e acompanhar o cliente durante todo o tratamento, pois vários procedimentos ao invés de eliminar o melasma, pode agravar e ter o efeito rebote. Por isso o profissional da estética tem que ter uma especialização adequada e estar apto a realizar os tratamentos, conscientizando seus clientes com os devidos cuidados pós procedimentos. Sendo o mais importante a aplicação do FPS, durante todo o tratamento e evitar a exposição solar. 
O uso de EPIs é fundamental em uma clínica de estética, jamais fazer um atendimento sem eles, como: Jaleco, luva, touca, máscara e sapado fechado. Descartar os materiais corretamente em seus devidos lixos e sempre desinfetar e esterilizar os materiais reutilizados na autoclave.
Conclui-se com este trabalho que o melasma apesar de não ter cura, tem vários tipos de tratamentos e está cada dia mais ao alcance de todos. E o profissional da estética deve se capacitar cada vez mais, devido aos grandes avanços tecnológicos do mundo atual. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDREI, Edmondo – Manual de Cosmetologia Estética. 2ª Edição. São Paulo: Editora Organização Andrei, 1994.
Borges FS. Dermato – funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2ed.rev. São Paulo: Phorte, 2010
CUCÉ LC, Festa NC. Manual de dermatologia. Rio de Janeiro: Atheneu 2001
FAUST, Henrique. Pele: A maravilhosa roupagem humana, Disponível em https://sofavoritosdanet.blogspot.com , Acesso em 20 de outubro de 2018
GOMES, R. K.; GABRIEL M. Cosmetologia: Descomplicando os princípios ativos. 2° Ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2006.
HERNANDEZ, Micheline; MEDELEINE, Marie; FRESNEL, Mercier – Manual de Cosmetologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora: Revinter, 1999
KEDE, Maria Paula Villarejo; SABATOVICH, Oleg – Dermatologia Estética – 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2009.
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