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Evolução e escolas da Teoria da Contabilidade

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Teoria da Contabilidade
Aula 2 - Evolução e principais escolas
INTRODUÇÃO
Na aula anterior, você viu como a teoria da Contabilidade levanta importantes questões para a explicação e a 
interpretação das informações contábil-financeiras das organizações.
Essa teoria fornece fundamentação para que os profissionais possam exercer, de forma efetiva, suas atribuições, seja 
qual for o processo contábil: identificação, mensuração, registro ou divulgação.
Nesta aula, vamos conhecer a origem da Contabilidade e entender sua evolução.
Além disso, vamos identificar as contribuições de diversas escolas do pensamento contábil – tais como a europeia, a 
norte-americana e a brasileira –, que foram essenciais a esse processo evolutivo.
Vamos lá?
OBJETIVOS
Identificar a origem da Contabilidade;
Explicar o processo de evolução de sua teoria;
Listar as escolas do pensamento contábil.
Você sabe quando surgiu a Contabilidade e quem a inventou?
Diversos exemplos mostram que a Contabilidade ja ́ existia entre os povos mais primitivos, ainda que os conhecimentos 
da matemática, das letras, dos negócios e, até mesmo, do patrimônio fossem limitados.
Vamos analisar alguns casos que aparecem na Bíblia Sagrada, cujos escritos antigos nos remetem a esse conceito:
1. No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha! (Gênesis 41.49)
2. Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente inventariado. Depois de perder tudo, ele 
recuperou os bens, e um novo inventário foi apresentado. (Jó 1.3; 42.12)
3. Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados. (1 Rs 4.22-26; 10.14-17)
4. Em outra parábola de Jesus, um construtor faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir 
Contabilidade: uma atividade preexistente à ciência
Fonte: EcoPrint / Shutterstock
uma torre. (Lucas 14.28-30)
5. Há, também, o caso do administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos 
devedores. (Lucas 16.1-7)
6. Relata-se, ainda, a história de um devedor que foi perdoado de sua dívida registrada. (Mateus 18.23-27)
Tais passagens comprovam a existência da Contabilidade desde os tempos mais remotos.
Vamos discutir mais sobre o assunto a seguir...
ATIVIDADE PROPOSTA
Para conhecer um pouco a história da Contabilidade, assista ao vídeo a seguir:
VÍDEO
Através desse breve resumo, podemos entender a origem e a evolução da Contabilidade, considerando suas 
particularidades em cada momento distinto.
Assista, agora, ao trecho de mais uma entrevista com o professor PhD Edgard Cornacchione – já apresentamos uma na 
aula anterior –, em que se discute sobre a influência da história da Contabilidade na profissão contábil:
VÍDEO
Como você percebeu pela fala do docente, mais do que registrar datas e números, a Contabilidade tem um papel muito 
relevante dentro das organizações.
Com base nos vídeos que assistiu, qual seria, então, o objetivo principal da Contabilidade, e quem foram seus primeiros 
usuários?
Resposta Correta
Saiba mais
, Para acessar o game indicado no vídeo pelo professor Cornacchione, clique aqui (http://deborahahg.wix.com/deborah).
ORIGEM DA CONTABILIDADE
Fonte da Imagem: Canicula / Shutterstock
A Contabilidade não é uma ciência exata, e sim uma ciência social aplicada. Afinal, é a ação humana que gera e modifica 
o fenômeno patrimonial. Mas suas principais ferramentas são os métodos quantitativos – matemática e estatística.
De acordo com doutrinadores como Iudícibus, Marion e Faria (2009), e Hendriksen e Van Breda (2007), podemos afirmar, 
com certa segurança, que a origem do campo de conhecimento que, mais tarde, se consolidaria como Contabilidade fica 
em torno de 4.000 a.C.
Alguns historiadores, por sua vez, acreditam que o surgimento dessa atual ciência data de bem antes: por volta do sexto 
milênio a.C.
O fato é que não sabemos quem inventou a Contabilidade. Sua origem nos remete aos primórdios da humanidade, às 
primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse.
Fonte da Imagem: Canicula / Shutterstock
Praticada pelo homem primitivo, a Contabilidade empírica já tinha como objeto o patrimônio (glossário), representado 
pelos aspectos quantitativos de rebanhos e de outros bens.
Já a origem dos registros contábeis está relacionada à necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as 
primeiras cidades comerciais eram dos fenícios, mas a prática do comércio não era exclusiva deles, e sim exercida nas 
principais cidades da Antiguidade.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos exigia o acompanhamento das variações de seus bens quando 
cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato.
Entretanto, na Babilônia, já se faziam as cobranças de impostos com escritas – embora rudimentares.
Por exemplo, nas margens do rio Nilo, os agricultores egípcios pagavam aos coletores de tributos com cereais e linhaça 
pelo uso de água para irrigação. Os recibos dados aos agricultores eram representados por desenhos de figuras de 
recipientes de cereais nas paredes de suas casas.
PRIMEIROS SISTEMAS CONTÁBEIS
Fonte da Imagem: Canicula / Shutterstock
Muito antes de a Europa emergir de tendas e peles, economias sofisticadas já existiam no Oriente Médio e no Extremo 
Oriente.
Há relatos de que sistemas contábeis desse tipo parecem ter existido na China, já em 2000 a.C., e referências intrigantes 
denotam uma familiaridade com o sistema de partidas dobradas (glossário) em Roma, no início da Era Cristã.
Há até controvérsias a respeito dessa alegação: alguns pesquisadores acreditam que os romanos conheciam o conceito 
de depreciação.
Na cidade de Roma, a tabulação das contas era feita em uma instituição chamada Tabularium (glossário).
Vamos observar, então, a visão dos romanos – pronunciada no senado, em 55 a.C. – sobre as contas públicas:
“O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas. A arrogância das autoridades deve ser 
moderada e controlada. Os pagamentos a estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem 
novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta pública”.
(Marcus Túlio Cícero)
Contudo, os sistemas de escrituração de partidas dobradas mais antigos e formalizados foram encontrados no norte da 
Itália e datam do século XIV.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Houve poucos avanços na Contabilidade nos séculos seguintes ao XIV, em um período marcado por grandes 
acontecimentos – tais como os descobrimentos das Américas por Colombo e do Brasil por Pedro Álvares Cabral, bem 
como o início da Revolução Industrial.
Vamos analisar os principais acontecimentos da história que marcaram a evolução da Contabilidade:
Fonte da Imagem: Shutterstock
1870
Promulgação do Decreto nº 4.475 (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-4475-18-fevereiro-1870-552838-
publicacaooriginal-70394-pe.html) – primeira regulamentação para a profissão contábil no Brasil.
1880
Criação do Instituto de Contadores Registrados na Inglaterra e no País de Gales.
1887
Criação do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados.
1902
Criação, na América do Sul, da Escola de Comércio Álvares Penteado, em São Paulo. A partir desse momento, o Brasil começou a se 
destacar como um dos primeiros países a ter um estabelecimento de Ensino Superior em Contabilidade.
1924
Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, no Rio de Janeiro, no qual foi formulado o conceito oficial de 
Contabilidade, difundido até hoje:
Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica.
1946
Criação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) (http://portalcfc.org.br/) e aprovação da Resolução CFC nº 1, que dispõe sobre 
a organização dos Conselhos Regionais.
Fonte da Imagem: Shutterstock
1964
Criação da Lei nº 4.320 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm),que instituiu normas gerais para a Contabilidade 
pública no Brasil.
1976
Criação da Lei nº 6.404 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm) – Lei das Sociedades por Ações – e da 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (http://www.cvm.gov.br/).
1993
Aprovação da Resolução CFC nº 750 (http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_750.doc), que estabeleceu os princípios da 
Contabilidade.
2005
Aprovação da Resolução CFC nº 1.055 (http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1055.doc), que criou o Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC) (http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC).
2007
Criação da Lei nº 11.638 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm), que alterou a Lei das 
Sociedades por Ações.
2008
Emissão de CPCs em conformidade com as normas internacionais – essa ação perdura até hoje.
2009
Criação da Lei nº 11.941 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm), que alterou a legislação 
tributária federal – inclusive a Lei das Sociedades por Ações.
DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
Fonte da Imagem: Shutterstock
A Contabilidade se desenvolveu em resposta a mudanças no ambiente, às novas descobertas e aos progressos 
tecnológicos.
Diante do constante crescimento e da intensa transformação da sociedade, não há motivo para acreditarmos que essa 
ciência deixará de evoluir. Mas esse processo evolutivo não foi – e não é – fácil.
Vamos conhecer, a seguir, as principais escolas da teoria contábil que contribuíram para esse progresso.
ESCOLA EUROPEIA
No século XIX, os responsáveis por dar uma nova roupagem à Contabilidade foram:
Até então, a Contabilidade era tratada como mera ferramenta ou mero método de escrituração.
Fonte da Imagem: Shutterstock
Logo, à época das primeiras correntes de pensamento contábil, ainda não era considerada como ciência. Só passou a 
receber cunho científico a partir de renomados escritores italianos.
Os primeiros profissionais da área começaram a surgir no final desse século.
Como afirmam Iudícibus, Marion e Faria (2009), foi através da obra La ragioneira (glossário), de Fábio Besta, que se 
definiu a Contabilidade como a “[...] ciência do controle econômico das entidades [...]”.
Talvez essa seja, ainda hoje, a mais perfeita e abrangente definição da disciplina, que antecipa em, pelo menos, uns 20 ou 
40 anos as modernas noções de Controladoria.
Diante dessa base muita sólida deixada por Besta, no século XX, surgiram grandes correntes e doutrinas contábeis pelo 
mundo, lideradas pelos seguintes estudiosos:
Itália – Gino Zappa, Vincenzo Mais e, mais recentemente, Aldo Amaduzi;
Alemanha – Schmalembach e Fritz, que pesquisaram, inclusive, os problemas das variações de preços.
Escola norte-americana
No início do século XX, com a ascensão econômica da grande potência norte-americana, o mundo contábil voltou sua 
atenção para os Estados Unidos – principalmente a partir de 1920 –, dando origem ao que alguns chamam de Escola 
Contábil Norte-Americana.
Aliado ao grande desenvolvimento do mercado de capitais, o surgimento das gigantescas corporations representou o 
cenário de um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis norte-americanas.
Não podemos nos esquecer, também, de que os Estados Unidos herdaram da Inglaterra uma excelente tradição no 
campo da auditoria, criando raízes sólidas nessa área de aplicação contábil.
Nesse contexto, entre os principais pensadores, podemos citar:
Hatfield;
Paton;
Littleton;
Moonitz;
Anthony;
Horngren;
Edwards;
Bell.
A grande contribuição que se pode atribuir a essa escola de pensamento contábil é a disseminação da ciência da 
Contabilidade e, principalmente, a busca pela aplicação do conhecimento, por explicar e predizer na ascensão do 
positivismo contábil.
ESCOLA BRASILEIRA
Fonte da Imagem: Niyazz / Shutterstock
No fim do século XX e no início do século XXI, a Contabilidade passou a ser influenciada por escritores brasileiros, que 
apresentaram novas correntes de pensamento.
Fonte: kentoh / Shutterstock
De acordo Iudícibus, Marion e Faria (2009), o Brasil é um país extremamente interessante para o estudo da evolução 
dessa ciência – principalmente por parte dos demais países em desenvolvimento.
Afinal, a legislação contábil do País – em especial, das sociedades de capital aberto – é considerada uma das mais 
aperfeiçoadas do mundo. Além disso, a escola brasileira tem contribuído muito para o progresso da Contabilidade – 
sobretudo nas últimas três décadas.
Em função do cenário econômico inflacionário crônico que prevaleceu até 1994, os brasileiros desenvolveram técnicas 
de correção avançadas. Entre elas, destacamos a correção monetária integral (glossário).
Nesse contexto, vários autores se destacaram internacionalmente, tais como:
Carlos de Carvalho;
Francisco D’Auria;
Frederico Herrmann Junior;
Hila ́rio Franco;
Antonio Lopes de Sa ́;
Ame ́rico Mateus Florentino.
Na avaliação global das contribuições de cada um, diríamos que, principalmente na Europa, D’Auria ainda é o nome mais 
conhecido da Contabilidade brasileira.
Outra grande colaboração brasileira foi a criação do CPC, que, formado por membros de diversas entidades relevantes a ̀
Contabilidade no Brasil, vem estudando e divulgando alguns pronunciamentos relevantes.
Tais pronunciamentos não apenas se convertem em Instruções da CVM e Normas Brasileiras de Contabilidade, mas 
também fomentam pesquisas na área contábil.
Em julho de 2009, o International Accounting Standards Board (IASB) (glossário) elaborou e publicou as International 
Financial Reporting Standards (IFRS) (glossário) para Pequenas e Médias Empresas (IFRS for SME).
Fonte da Imagem: Aila Images / frees / Shutterstock
Logo em seguida, em dezembro de 2009, o CPC emitiu uma norma equivalente: o Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
aplicado às Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME).
O Brasil vem se destacando, também, quanto à convergência contábil às PMEs. Mais do que isso, o País tem se 
evidenciado mundialmente, devido às contribuições oferecidas ao próprio IASB e ao Comitê de Interpretação IFRS 
(IFRIC).
Como exemplo, podemos citar as ressalvas feitas quando da adoção das IFRS for SME, que requerem o uso do método 
da equivalência patrimonial para contabilizar os investimentos em entidades controladas nas demonstrações financeiras 
separadas.
O IASB adotou essa consideração feita pelo Brasil e apresentou, recentemente, uma alteração semelhante ao IFRS 
integral. Isso será considerado para o IFRS destinado às PMEs em uma futura revisão.
Na aula 7, vamos analisar todas as teorias criadas a partir das principais escolas do pensamento contábil aqui 
estudadas. Mas, antes, vamos discutir sobre outras questões que envolvem o conceito de Contabilidade.
Até a próxima aula!
1. O objeto da Contabilidade é:
O patrimônio das entidades.
A apuração do resultado das entidades.
O planejamento contábil das entidades.
O controle e o planejamento das entidades.
O fornecimento de informações a seus usuários.
Justificativa
2. A finalidade mais importante da Contabilidade é:
Auxiliar as pessoas na tomada de decisões.
Facilitar ao governo a fiscalização da entidade.
Informar ao público externo a situação da entidade.
Gerar informações para fornecedores concederem crédito.
Permitir aos bancos a identificação dos bons e maus pagadores.
Justificativa
3. O fator que provocou o crescimento da Contabilidade foi o desenvolvimento:
Do iluminismo na Europa.
Das atividades burguesas.
Das atividades feudal-mercantis.
Das atividades econômico-sociais.
Do declínio das civilizações antigas.
Justificativa
4. De acordo com o que estudamos, o CPC:
Não possui autonomia em relação às entidades representadas.
Não é composto pelo CFC, mas apenas responsável por sua supervisão.
Apresenta minutas de pronunciamentos técnicos obrigatoriamente submetidos a audiências públicas.
Não leva em conta a convergência da Contabilidade brasileira às Normas Internacionais de Contabilidade por ser uma entidade 
autônoma.Tem como objetivo estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis, mas essas informações 
não podem ser divulgadas.
Justificativa
5. Um dos objetivos do IASB é:
Determinar o uso e a aplicação rigorosa de todas as suas normas, em todos os países a ele filiados.
Implementar a harmonização das normas contábeis, em todos os países do Conselho de membros, até 2010.
Estabelecer uma data específica para a harmonização das normas contábeis dos países do Conselho de membros.
Verificar, através de seu Conselho – formado por, no mínimo, 5 auditores praticantes –, se suas normas são cumpridas.
Promover a convergência entre as normas fiscais locais e as Normas Internacionais de Contabilidade, de alta qualidade.
Justificativa
6. Em relação ao CPC, assinale a opção INCORRETA: 
A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC NACIONAL) o integra.
Sua atribuição é estudar e elaborar o conteúdo e a redação de pronunciamentos técnicos, bem como pesquisar, discutir e deliberar 
sobre eles.
A aprovação dos pronunciamentos técnicos, das orientações e de suas interpretações ocorrerá conforme o regulamento interno, 
mas sempre por, no mínimo, dois terços de seus membros.
A emissão de orientações e interpretações – que visam esclarecer dúvidas quanto à implementação dos pronunciamentos técnicos 
– não é uma de suas atribuições, pois é de competência exclusiva do CFC.
Seu objetivo é estudar, preparar e emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de Contabilidade, bem como divulgar 
informações dessa natureza para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira.
Justificativa
7. Em função de algumas necessidades econômico-financeiras, o Brasil precisou criar algumas entidades contábeis. 
Entre essas necessidades, podemos destacar:
A convergência internacional das normas contábeis – redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução 
de riscos e custo das análises e decisões, redução de custo de capital;
Centralização na emissão de normas dessa natureza – diversas entidades o fazem;
Representação e processo democráticos na produção dessas informações – produtores da informação contábil, auditor, 
usuário, intermediário, academia, governo.
Nesse contexto, surgiram as seguintes entidades:
I. Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA);
II. Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC NACIONAL);
III. Banco Central do Brasil (BACEN);
IV. Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA);
V. Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
VI. Comissão de Valores Mobiliários CVM.
Fazem parte do CPC APENAS as entidades:
I, II e III
I, IV e VI
II, III e VI
I, II, IV e V
II, III, V e VI
Justificativa
8. A escola do pensamento contábil que desenvolveu técnicas de correção MONETÁRIA avançadas foi a:
Italiana
Francesa
Brasileira
Anglo-saxônica
Norte-americana
Justificativa
Glossário
PATRIMÔNIO
Originalmente, tratava-se da herança recebida de gerações anteriores – um legado que não era dissolvido no momento da morte, 
mas passado a filhos ou parentes. Posteriormente, este termo passou a ser utilizado para quaisquer valores – mesmo aqueles que 
não haviam sido herdados.
SISTEMA DE PARTIDAS DOBRADAS
Sistema publicado, pela primeira vez, em Veneza, em 1494 – apenas dois anos depois da chegada de Colombo à América. Seu 
surgimento derivou da codificação dos sistemas de escrituração de partidas dobradas mais antigos da Itália, no apêndice Summa 
de Arithmetica, Geometria, Proportioni e Proporcionalista, que foi escrito pelo Frei Luca Pacioli – um abade responsável por fazer 
cálculos para Leonardo da Vinci, de quem também era amigo.
TABULARIUM
Este prédio ainda está de pé até hoje e foi transformado em um museu.
LA RAGIONEIRA
Obra foi escrita em três volumes: o primeiro, em 1891, o segundo, em 1909, e o terceiro, em 1910.
CORREÇÃO MONETÁRIA INTEGRAL
Aperfeiçoamento dos ajustamentos pela variação do poder aquisitivo da moeda – price level accounting – adotado pelo 
International Accounting Standards Board (IASB) ou Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade, e até pela Organização 
das Nações Unidas (ONU).
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (IASB)
Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade. Trata-se do órgão independente de setor privado, com sede em Londres, que 
se destina ao estudo dos padrões contábeis. Esse órgão é formado por um Conselho de membros, constituído por mais de 140 
entidades mundiais – entre elas as brasileiras: o Instituto Brasileiro de Contadores e o CFC.
INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS (IFRS)
Normas Internacionais de Contabilidade.

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