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SAÚDE COLETIVA- questões discursivas

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DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA - POLÍTICAS DE SAÚDE 
Atividade 1: Leia o texto História das políticas de saúde no Brasil: a trajetória do direito 
à saúde de Tatiana Wargas de F. Baptista e responda as seguintes perguntas: 
Aluno: Bárbara dos Anjos de Souza 
QUESTÕES 20 à 30 
20- O que visava o PREV-SAÚDE? 
R: Visava reordenar o modelo da prestação de serviços do setor, para adequá-lo às 
necessidades prioritárias da população e aos meios disponíveis para custeá-lo. Na 
definição dos vários tipos de unidades que integram a rede do PREV-SAÚDE, deve-
se buscar caracterizar um módulo mínimo de atividades, provido de recursos para 
cada uma delas. As unidades poderão compreender um ou mais módulos, em função 
da cobertura populacional que devem prover. Alguns tipos de Unidades: Unidade 
Elementar ou Posto de Saúde, Unidades Ambulatoriais, Unidades de Internação. 
 
21- Cite o conjunto de distorções identificadas pelo diagnóstico do CONASP? 
R: O CONASP realizou diagnósticos do setor e propôs um Plano de reorientação da 
assistência à saúde. Os diagnósticos foram: serviços inadequados à realidade; 
insuficiente integração dos direitos prestados; recursos financeiros insuficientes; 
cálculo imprevisto; desprestígio dos serviços próprios; superprodução dos serviços 
contratados. Foi instituído pelo Decreto n. 86.329/81 (1981), na tentativa de conter 
custos e combater fraudes. 
 
22- O que consta no relatório da VIII Conferência Nacional de Saúde? 
R: Petição para Instituições da saúde como direito de cidadania e dever do Estado; 
Compreensão da determinação social do processo saúde-doença; Reorganização do 
sistema de atenção, com a criação do SUS. 
 
 
23- O SUDS, em 1987, foi uma proposta política formulada no interior do 
INAMPS. Comente os avanços do SUDS. 
 
R: O SUDS adotou como diretrizes a universalização e equidade no acesso aos 
serviços, integralidade dos cuidados, regionalização das ações de saúde, 
desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o desenvolvimento de uma 
política de recursos humanos. 
 
24- O SUS foi a peça-chave no processo de luta e construção do modelo protetor 
brasileiro. Descreva o artigo 196 da Constituição de 1988. 
R: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e 
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
25- Cite as três inovações presentes com a Constituição de 1988-Criação do 
SUS? 
R: Saúde como direito de cidadania; Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; 
Financiamento do setor. 
 
26- Descreva o princípio de universalização, integralidade e descentralização. 
R: UNIVERSALIZAÇÃO - o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas 
as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras 
características sociais ou pessoais; INTEGRALIDADE - significa considerar a pessoa 
como um todo, devendo as ações de saúde procurar atender à todas as suas 
necessidades e DESENCENTRALIZAÇÃO (POLÍTICA ADMINISTRATIVA) 
consolidada com a municipalização das ações de saúde, tornando o município gestor 
administrativo e financeiro do SUS; 
 
27- O que pretende a hierarquização dos serviços (Diretriz do SUS)? 
R: Apresenta-se uma proposta de organização e gestão do sistema de saúde 
bastante diferente da prática adotada durante toda a história das políticas de saúde 
no Brasil. A proposta SUS se concretiza com sucesso se h· solidariedade e 
cooperação entre governantes (das três esferas de governo), transparência e 
democratização decisória. 
 
28- A participação popular trata da garantia de participação popular através de 
Conselhos e Conferências de saúde. 
A) Cite quando a participação popular foi enunciada e regulamentada. 
R: A participação social foi enunciada na Constituição de 1988 e regulamentada na 
lei reguladora do SUS de 1990 (lei 8.142/1990), onde se definem a configuração dos 
conselhos de saúde (em cada esfera de governo) e a realização periódica (a cada 
quatro anos) das conferências de saúde (também em cada esfera de governo). 
B) Cite a função dos Conselhos e os objetivos das Conferências. 
R: Os conselhos têm como função, dentre outras, exercer papel de formulação, 
acompanhamento e controle permanente das ações do governo nos seus três níveis. 
O principal avanço foi o estabelecimento de um canal permanente de relação entre o 
gestor e a população – representada de forma partidária nos conselhos - 
possibilitando maior transparência no processo decisório; Já as conferências de 
saúde têm por objetivo avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, podendo ser convocada 
pelo poder executivo ou, extraordinariamente, pelo conselho de saúde (Brasil, 1990). 
 
29- Descreva o que se percebe no processo de construção e operacionalização 
do SUS nos últimos 14 anos (1990-2002). 
R: O processo de construção de significados e de realidades numa política pública, 
em geral, acarreta embates e processos de negociação. Em função do entendimento 
que essa política precisava ser pensada de modo transversal ao conjunto da saúde e 
não localizada em um subsetor específico. Temos assim um movimento importante 
tanto do ponto de vista de formulação de políticas quanto de processos de gestão no 
Ministério da Saúde. Nesse aspecto, com seu processo de construção transversal e 
dialógico, a PNPS representou um avanço importante na elaboração de políticas de 
saúde. 
 
30 - Cite um desafio do princípio de descentralização. 
R: No princípio da descentralização, esbarramos no primeiro grande desafio na 
operacionalização da reforma. A proposta de descentralização, tal como apresentada 
no contexto da reforma da saúde, exige um enfrentamento das disparidades, 
pressupõe uma política de solidariedade e cooperação entre União, estados e 
municípios, provoca a revisão de práticas institucionalizadas na forma de condução 
da política, buscando maior transparência no processo decisório e o compromisso 
com a política pública, o que, em um cenário de disputa por poder, tem-se mostrado 
bastante difícil. Não é toa que esse tem sido o princípio mais discutido no processo 
de operacionalização do SUS com normas próprias buscando alavancar o processo. 
O principal desafio é construir uma política de descentralização que fortaleça de fato 
os gestores estaduais e municipais mantendo o compromisso destes na garantia do 
SUS, e a continuidade do governo federal como principal regulador da política capaz 
de suprir eventuais fragilidades dos estados e municípios (especialmente com suporte 
técnico e financeiro). A descentralização não é uma política uniforme e que se ajuste 
como uma forma para todo o país. Há que se definir estratégias diferenciadas de 
modo a fortalecer aqueles que precisam de força e manter os estímulos para aqueles 
que já garantem a construção da reforma.

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