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A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O DIREITO

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A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA PARA O DIREITO 
 
 
A importância da interdisciplinaridade nos estudos torna-se cada vez mais necessária. Quando 
é feito um estudo, uma pesquisa ou até um julgamento utilizando as informações e ferramentas 
de várias áreas em conjunto, com certeza o resultado será muito mais complexo e satisfatório. 
A psicologia ajuda a interpretar e compreender determinadas atitudes baseadas no emocional 
do indivíduo, facilitando assim a vida do julgador. Com base nas informações e nos resultados 
obtidos pela psicologia, o Direito pode julgar os casos não somente se baseando na lei escrita, 
mas sim com os fatos reais do acontecimento e o que levou a este fato. Tanto uma como a 
outra matéria estão interligadas. Com este estudo, é possível demonstrar como o Direito não 
funciona de forma individual, ele necessita não somente da psicologia, mas também de outras 
matérias para que seja feito um trabalho satisfatório e justo. Também serve para demonstrar 
que é praticamente impossível se trabalhar isolado, somente em uma área, sem buscar 
informações em outro âmbito de estudo. 
A relação entre Direito e Psicologia não é atual, desde os primórdios eles vem se relacionando 
e aprimorando as ferramentas individuais que quando juntos acabam por beneficiar as duas 
áreas. Contudo nas épocas passadas não se tinha tal distinção como hoje, por isso havia a 
impressão que este campo de estudo não atuava consideravelmente. 
A psicologia pode influenciar e beneficiar o Direito em muitas áreas, pois estuda a 
personalidade do indivíduo na tentativa de explicar seus atos e assim poderá ser usada no 
Direito para a explicação e julgamento de criminosos, como por exemplo, assassinos. Dentre 
várias áreas incorporadas à Psicologia, uma que mais vai ser utilizada pelo Direito é a 
psicologia jurídica. 
Está área está presente tanto na esfera na Justiça, nos julgamentos, nos tribunais, nas 
instituições prisionais como também na investigação e apresentação de laudos. Também se 
pode notar a grande abrangência da psicologia jurídica, pois suas ferramentas podem ser 
demandadas em situações de grande importância e relevância, como em casos de adoção, 
declaração de inimputabilidade e processos trabalhistas. 
Para comprovar que psicologia e Direito estão ligados, será apresentada uma jurisprudência, 
assim, evidenciando a necessidade e a importância da psicologia jurídica em um julgamento, 
por exemplo. Dentro dessa corrente de pensamento, busca-se demonstrar que para entender 
completamente e claramente algumas situações dentro do Direito é preciso buscar auxilio em 
outras esferas. Quando não se encontra uma solução lógica e racional para um caso, por 
exemplo, essa procura vai se tornar importante, mostrando que todas as áreas estão 
interligadas de alguma forma e que quando unidas irão levar o resultado real. 
Esse estudo utilizou o método indutivo e dedutivo e é dirigido para os indivíduos que mantém a 
corrente de pensamento de que cada área é distinta e uma não deve interferir na outra. Estas 
alianças são e estão se tornando cada vez mais necessárias, pois como os casos e assuntos 
cada vez mais se tornam globais e amplos, se faz necessária a análise em vista de mais de 
uma área e de modo mais abrangente. 
A PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES NO DIREITO: 
 
A estreita relação entre Direito e Psicologia não é recente, no século XIX, na França, médicos já 
eram designados para elucidar mistérios que certos crimes apresentavam. Eram aqueles crimes 
que não se tinha de forma aparente uma justificativa, ou seja, sem razão aparente, ou ações 
que não se encaixavam nos quadros de loucura da época. 
Apesar do Direito e da Psicologia serem consideradas áreas distintas, elas acabam se 
completando. A psicologia jurídica é uma das áreas de grande relevância para os operadores 
do Direito. 
Esta área do conhecimento que estuda o comportamento humano vem, através de seus 
aparatos, buscar, compreender os aspectos e elementos emocionais de certo indivíduo, que 
pode ser, por exemplo, um assassino, um estuprador e através desse estudo encontrar uma 
saída que atenda as necessidades que diz respeito a esse criminoso. Nesse mesmo momento 
o Direito pode usar essas informações para julgar esse indivíduo, agora fazendo uso das suas 
ferramentas jurídicas. 
A relação da Psicologia e do Direito se mostra como uma forma de complementar o 
compromisso social e comunitário, assim, a Psicologia compreende e explica o comportamento 
humano e o Direito procura estar atento a formação de normas para o convívio comum dos 
indivíduos conforme as regras e normas de conduta. 
A presença de um estudo psicológico jurídico em um julgamento fará com que esta decisão não 
seja tomada baseando-se apenas em códigos, na lei escrita. Será feito de forma muito mais 
abrangente, podendo-se assim entender o contexto em que o fato está inserido. A atuação de 
psicólogos no sistema prisional também fará com que as cadeias e os presídios funcionem com 
a finalidade que é a eles destinado, possibilitando a nova inserção do indivíduo na sociedade. 
Da mesma forma será feito um trabalho com os funcionários, treinando-os para que os mesmos 
possam aplicar as políticas da instituição penal. 
A LEP (Lei de Execução Penal) que dispõe sobre a vida carcerária, suas garantias, segurança e 
disciplina, em seu artigo primeiro diz que “a Execução Penal tem por objetivo efetivar as 
disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica 
integração social do condenado e do internado”. 
Portanto, o Estado como detentor do poder de punir, deve também oferecer as condições e os 
tratamentos, se necessário, para que as pessoas possam se ressocializar e seguir uma vida 
digna e honesta. 
A Psicologia Jurídica atua, então, sobretudo, em dois momentos: na identificação do perfil 
psicológico do acusado e definição se é necessário ou não um acompanhamento psicossocial 
(aplicação de Medida de Segurança) e, posteriormente, no acompanhamento do interno em sua 
recuperação psicológica e reeducação, contexto no qual podemos destacar a chamada 
Psicologia Penitenciária. 
Os psicólogos e estudiosos do ramo também poderão se especializar e buscar a extensão de 
estudos como forma de aprimorar ou criar novos mecanismos de investigação psicológica. 
As principais áreas de atuação dos psicólogos jurídicos, remetem a área de Direito da Família, 
Direito da Criança e do Adolescente, Direito Civil, Direito Penal e Direito do Trabalho. 
Na área de Direito de família, o profissional atuará em disputas de guarda e divórcio; No Direito 
da criança e do adolescente, em ações que necessitam da aplicação de medidas 
socioeducativas aos adolescentes e processos de adoção; No Direito civil, quando se faz 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11703049/artigo-1-da-lei-n-7210-de-11-de-julho-de-1984
necessária a atuação de psicólogos em processos de indenização em resultado de danos 
psíquicos e interdição judicial. 
Por sua vez, no Direito penal, onde os psicólogos atuarão como peritos para a análise de 
periculosidade ou sanidade mental das partes em julgamento e no Direito de trabalho, atuando 
na produção de perícias referentes à processos trabalhistas. 
O psicólogo jurídico será encarregado de produzir relatórios e pareceres, sendo possível até a 
sua opinião sobre a solução do assunto em questão, contudo, lembrando-se que está opinião 
não pode ser confundida com a decisão judicial. Referente à sua atuação ele pode ser 
consultado pelas partes de um processo, pelos advogados em seus atendimentos e também 
deve responder as consultas dos juristas. 
As leis que são formadas, de alguma forma são influenciadas por fatos da sociedade, 
tendências que a sociedade segue e fenômenos sociais. Estes costumes passam da psicologia, 
para a sociologia e então para oDireito, formando os costumes jurídicos. 
Assim, as normas que o ordenamento jurídico possui hoje, foram influenciadas pela própria 
sociedade, pelos seus costumes e ações, ou seja, por cada processo psicológico de cada 
pessoa que de alguma forma influenciou um pensamento. 
A psicologia também se remete à proteção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, 
através da perspectiva psicológica. Há também situação de conflitos e contradições, estas, 
porém não são um grande problema para o uso das duas ciências conjuntamente. 
Segundo o Conselho Federal de Psicologia, ela também estará presente no planejamento e na 
execução de políticas de cidadania, direitos humanos e de prevenção da violência. Nesta 
última, atuando através de pesquisas e programas sócio-educativos e de prevenção, atendendo 
as necessidades de jovens ou adolescentes em risco adaptando instrumentos de investigação 
psicológica ou criando novos. 
A presença do profissional da psicologia é fundamental no decorrer de trâmites legais, tanto na 
atuação junto às partes envolvidas quanto em relação ao auxílio ao corpo jurídico, como na 
elaboração de avaliações psicológicas determinadas pelos juízes. No entanto, a Psicologia 
Jurídica é uma área relativamente recente no Brasil, de modo que muitos profissionais que 
trabalham nesse setor não receberam formação específica durante a graduação, e só vão se 
deparar com as contradições e conflitos entre Psicologia e Direito apenas durante a atuação 
prática. 
A psicologia para o Direito é de tão grande importância que pode influenciar e muito a decisão 
de uma causa. São os casos de declaração de inimputabilidade. Através do art. 26 e 
seu parágrafo único do Código Penal , que dispõe: 
 
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental 
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de 
perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637167/artigo-26-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637136/par%C3%A1grafo-1-artigo-26-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
Atendendo o exposto no caput e no parágrafo único deste artigo, o acusado que for declarado 
com doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado está a salvo de 
aplicação de pena ou pode ter a pena reduzida. A partir desta ordem pode-se inferir o quão 
importante é a capacitação de alta qualidade dos peritos que farão esta análise do agente 
sendo julgado. Até porque se fizerem esta perícia de forma simples e não aprofundada poderão 
estar reduzindo a pena de um indivíduo de alta periculosidade. 
Mesmo parecendo que esses indivíduos considerados inimputáveis não serão submetidos ao 
crivo da lei, há sim uma medida aplicável aos mesmos. É a medida de segurança, disposta no 
Art. 98 do Código Penal. 
 
Art. 98. Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de 
especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, 
ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo 
anterior e respectivos §§ 1º e 4º. 
A Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, em 
seu artigo sexto diz: “Art. 6o. A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo 
médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.” 
Nota-se, mais uma vez, a necessidade da Psicologia para o Direito. Essa indispensabilidade do 
trabalho conjunto entre várias matérias pode ser notada ainda nos outros artigos que seguem: 
Art. 4o - § 2o.O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer 
assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de 
assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. Art. 8o. A internação 
voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no 
Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. 
Através das Jurisprudências pode-se perceber o quanto a Psicologia Jurídica e o Direito estão 
concatenados. Como exemplo pode ser citado a Jurisprudência número 879902-2 (Acórdão), do 
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, relator Carvilio da Silveira Filho de 07/02/2013 
15:53:00, que trata de um agravo à decisão do Meritíssimo Juiz de Direito da 1ª Vara de 
Execuções Penais da Comarca de Maringá/PR que indeferiu o pedido de progressão ao regime 
semiaberto ao sentenciado. Através do Laudo Psiquiátrico é que se chegou à conclusão de que 
o mesmo não estava apto ao convívio social. 
É cediço que a Psicologia Forense ou a Psicologia Jurídica atuando em conjunto com o Direito, 
buscam esclarecer e identificar os fatos e delitos, bem como, realizar uma avaliação do perfil 
psicológico e da personalidade do agente que comete o crime. A avaliação psicológica é um 
instrumento fundamental que pode embasar o Juiz nas questões que envolvem o contexto 
vivencial do agressor e da vítima. 
Agora dirigindo o estudo para outra área da psicologia, sendo de abundante importância tanto 
para a própria área como também para o Direito, principalmente na esfera criminal, a 
psicanálise. A psicanálise é a área que estuda a maior parte da mente humana, o inconsciente, 
lá estão localizados os traumas de infância ou experiências traumáticas que acarretam as 
pulsões e as atitudes que o indivíduo toma no presente momento. 
Para a esfera criminal, a psicanálise contribuiu de modo significativo ao revelar o inconsciente 
como causa dilatada e mais poderosa da vida psíquica. Revelou que o psicológico humano é 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10628361/artigo-98-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/100810/lei-10216-01
formado pela força dos instintos, pelas experiências pretéritas traumatizantes da formação da 
personalidade do ser. E o único modo de estudo desses fenômenos, é através da psicanálise. 
Segundo Sigmund Freud (HERZMANN, 2014) criador da psicanálise, o instinto ilícito de um 
indivíduo não é da natureza dele, ele não nasce com essa vontade nele, ela é exterior ao 
mesmo e vai depender das experiências do sujeito. 
Toda a estruturação da personalidade do indivíduo que realizará um comportamento ilícito não 
justificável tem relação com esfera social em que ele se desenvolveu, como foi a sua educação, 
sua relação com os pais, a estrutura econômica em que vivia, se sofreu abusos. Esse conjunto 
de situações é que vai ser responsável pelas frustrações quando adulto e que poderão se 
tornar pulsões e vontades negativas. 
Importante é ressaltar que não são todas as pessoas que sofreram com dificuldades na 
infância, como as citadas acima, ou outras, que vão se tornar indivíduos com uma conduta 
criminosa, não se pode generalizar. Até porque a conduta de crime leva em consideração 
desde os fatores externos, o próprio inconsciente do indivíduo, que para cada ser humano se 
forma diferentemente e ainda a formação da personalidade. 
Relacionando a formação da personalidade com o comportamento ilícito, pode-se concluir que 
a formação dos novos indivíduos depende e muito do que o cerca, sendo que esta influência 
acontece na infância e na adolescência, o Direito pode e deve proteger essa camada da 
sociedade com suas ferramentaspara que esses seres humanos possam crescer de uma forma 
saudável e sadia. 
Não somente o Direito como todas as outras matérias possuem a tendência de se isolar nos 
estudos. Contudo como a solicitação é de alargar os estudos, cada vez mais se fará pesquisas 
relacionando diversas áreas do saber. Assim, serão analisadas várias informações de forma 
que se chegue a um todo mais complexo. Desta forma se encontra a obrigação de se 
contemplar os estudos em diferentes perspectivas. 
O Direito se apresenta bastante incompleto se analisado de forma isolada, autônoma e 
independente dos demais saberes. O jurista que visualiza o direito a partir de concepções 
estritamente legalistas, analisando o corpo seco da lei sob uma ótica técnico-instrumental, 
mostra-se muito despreparado para a promoção da justiça em um caso concreto que demande 
o uso de uma gama de saberes operando em conjunto. O jurista verdadeiramente preocupado 
com a aplicação justa do mandamento de uma lei deve ter consciência de suas limitações e 
entender que deve agir em parceria com outros profissionais que tenham um domínio maior de 
instrumentos e técnicas que podem ser usados na complementaridade de determinado caso. 
O que se deve concluir, portanto, é a inevitabilidade da interdisciplinaridade do Direito com 
outras fontes. O que se precisa ter em mente, é que essa abertura do Direito para várias áreas 
do saber somente lhe trará benefícios, pois os verdadeiros operadores do Direito são aqueles 
que se preocupam com a aplicação justa do mandamento, admitindo as limitações de sua área 
e aceitando o auxílio e a parceria com diversas técnicas e instrumentos oriundos de outras 
esferas de estudo para assim ajudarem na conclusão de determinado caso. 
Muitas vezes tem-se o desconhecimento da função e relevância de diferentes áreas dentro do 
Direito, aqui está explicito a verdadeira ação da Psicologia dentro da área jurídica, estudando o 
emocional e auxiliando nos julgamentos. 
O comportamento humano é objeto comum entre Direito e Psicologia, mesmo sendo duas áreas 
diferentes, quando a Psicologia busca entender esse comportamento, o Direito procura regular 
o mesmo, assim, as duas áreas não podem ser separadas. 
Diante da atual e crescente globalização não há como se falar em separar os saberes e 
considerá-los de forma individualizada. Vejo que da forma que as expansões de estudos 
ocorrem atualmente não há por que uma área não se unir a outras para se completarem e 
beneficiarem, considerando que estes benefícios não sejam levados somente a elas mesmas, 
mas como no caso do Direito, um benefício que pode ser comum a toda a sociedade. Mesmo 
sendo consideradas “mundos diferentes” por alguns, todas as áreas quando interligadas 
cumprem muito melhor seus papeis.

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