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PROJETO E FABRICAÇÃO DE UMA LUNETA FIXA PARA TORNO MECÂNICO NARDINI 300III
Francisco De Assis Tiago Rocha
Iago Hhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Resumo
O presente trabalho aborda um projeto e fabricação de uma luneta fixa, e relacionar os benefícios atribuídos para a empresa. O principal objetivo é o total rendimento nas atividades de retificar furos de centro de eixos e diminuir vibrações em peças longas. Visando também melhoria de condições de trabalho e qualidade nas demais peças a serem usinadas. Além do mais mostrar a capacidade e importância que o projeto pode fazer na usinagem e benefícios para empresa e cliente. Como referencia observou-se a luneta de outros tornos mecânicos para o desenvolvimento deste projeto, buscou-se junto às outras lunetas adquirir o melhor de qualidade e desempenho que cada uma tem, para assim desenvolver o projeto. Além disso, utilizou-se a experiência de alguns colegas de trabalho a fim de dar mais qualidade e eficiência na usinagem e no processo de produção da luneta, trazendo com isso diversidade de ideias. Descrever como foi projetar e fabricar uma luneta fixa para um torno mecânico Nardini 300iii, e as vantagens que o mesmo trará para o desenvolvimento de trabalhos. Conceituar os tipos de materiais utilizados e os processos mecânicos.
Palavras-chave: usinagem, projeto e fabricação, Luneta fixa.
Resume
The present work deals with the design and manufacture of a fixed telescope, and relate the benefits attributed to the company. The main objective is the total performance in the activities of grinding center shaft holes and reducing vibrations in long parts. Also aiming to improve working conditions and quality in the other parts to be machined. In addition to showing the capacity and importance that the project can do in machining and benefits for the company and customer. As a reference, it was observed the telescope of other mechanical lathes for the development of this project, it was sought together with the other telescopes to acquire the best quality and performance that each one has, in order to develop the project. In addition, the experience of some coworkers was used in order to provide more quality and efficiency in the machining and production process of the telescope, bringing with it a diversity of ideas. Describe how it was to design and manufacture a fixed telescope for a Nardini 300iii lathe, and the advantages it will bring to the development of work. Conceptualize the types of materials used and the mechanical processes.
Introdução
O desenvolvimento que iremos apresentar será um projeto de um componente móvel do torno mecânico chamado (luneta). Por tanto iremos projetar e fabricar uma luneta, para resolver o problema de vibração durante a usinagem de eixos de bombas centrífugas, eixos redutores, eixos de motores elétricos, e demais peças compridas.
Durante o desenvolvimento do nosso projeto vamos fazer um esboço com as dimensões do projeto e iremos reconstituir o desenho em auto card., em seguida precisaremos usar matérias como chapas de aço 1045 com a espessura de 2``; com o acompanhamento de um profissional de oxicorte e um técnico especializado para dimensionamento da peça e executar os cortes necessários.
No entanto a máquina onde se faze necessário a utilização do componente o qual estaremos projetando é um torno mecânico NARDINE da década de 80, onde o componente original foi quebrado, diante da necessidade de qualidade na usinagem tivemos a ideia de projetar uma nova luneta com melhorias no projeto. Deste modo, possibilitaremos com precisão a usinagem de centros e desbastes de peças longas, eliminando a possibilidade de vibração, e facilitando o conferi mento de batimentos radiais e axiais de eixos e demais peças.
Justificativa
O projeto vem atender a necessidade de um componente do torno mecânico denominado como luneta fixa, onde a original foi quebrada, devido a sua importância na qualidade da usinagem para evitar vibrações em peças compridas como, por exemplo, eixo de bombas e motores elétricos e também refazer os centros dos mesmos quando necessário para evitar balanço anormal. Esse balanço pode confundir o profissional achando que o eixo esta empenado e sem esse tipo de suporte adicional, tornaria a maquinação inviável, por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos. Deste modo, vendo a grande importância da luneta fixa foi decidido fabricar este componente tão importante para a usinagem. 
Objetivo geral
Este projeto tem como alvo principal, o total rendimento nas atividades de retificar furos de centro de eixos e diminuir vibrações em peças longas. Visando também melhoria de condições de trabalho e qualidade nas demais peças a serem usinadas. Além do mais mostrar a capacidade e importância do qual nosso projeto pode fazer de diferença na usinagem e benefícios para empresa e cliente. 
Objetivos específicos
a) Demonstrar a necessidade e dificuldades enfrentadas na oficina de usinagem, especificando e listando seus principais pontos críticos, que o deixa em estado de uso não adequado.
b) Relatar o porquê da necessidade da luneta nos demais serviços.
c) Conceituar a manutenção citando pontos importantes para uma boa realização da mesma.
d) Citar as vantagens e desvantagem em trabalhar com a luneta.
e) Buscar informações dos demais profissionais que se encontram na área para estabelecer um bom processo de fabricação. 
Procedimentos metodológicos
Como referencia observou-se a luneta de outros tornos mecânicos para o desenvolvimento deste projeto, buscou-se junto às outras lunetas adquirir o melhor de qualidade e desempenho que cada uma tem, para assim desenvolver o projeto. Além disso, utilizou-sea experiência de alguns colegas de trabalho a fim de dar mais qualidade e eficiência na usinagem e no processo de produção da luneta, trazendo com isso diversidade de ideias.
E para a implantação do processo de manutenção, foram realizadas consultas técnicas que serviram como alicerce, no qual foram tomadas por base para que viessem elucidar o que se entende por manutenção industrial.
Torno mecânico
Torno mecânico é uma máquina-ferramenta utilizadas para executar operações de usinagem cilíndrica e externa ou interna e outras operações que normalmente são feitas por plainas, furadeiras, com adaptações relativamente simples.
A principal característica do torno é o movimento rotativo contínuo realizado pelo eixo- árvore, conjugado com o movimento de avanço da ferramenta de corte. As outras características importantes são o diâmetro do furo do eixo principal, a distância entre pontas e a altura da ponta, que compreende a distância ao fundo da cava, ao barramento e ao carro principal. 
Componentes do torno mecânico
O torno mecânico se divide em vários componentes como veremos a seguir. 
a) cabeçote fixo: onde está montada a caixa de velocidades e a árvore principal;
b) cabeçotemóvel: é utilizado como encosto ou apoio para montagem entre pontos no torneamento de peças compridas;
c) eixoprincipal: além de movimentar o material na rotação adequada de encontro à ferramenta, recebe a rotação do motor elétrico pela polia ou engrenagem e transmite os movimentos a todos os demais mecanismos do torno;
d) barramento: suporta todas as partes principais do torno;
e) caixanorton: também conhecida por caixa de engrenagem;
f) carroprincipal: é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro superior e porta-ferramenta. O avanço do carro principal pode ser manual ou automático;
g) carrotransversal: O carro transversal é responsável pelo movimento transversal da ferramenta e desliza sobre a mesa por meio de movimento manual ou automático;
h) carrosuperior: carro superior possui uma base giratória graduada que permite o torneamento em ângulo. Nele também está montado o fuso, o volante com anel graduado e o porta-ferramenta ou torre. O porta-ferramenta ou torre é o local onde são fixados os suportes de ferramentas, presos por meio de parafuso de aperto;
i) pontasecontrapontas: acessórios do torno Pontase Contrapontas.As pontas e contrapontas são cones duplos retificados de aço temperado, num lado um cone Morse, e do outro lado, um cone de 60º para apoiar, ao centro, a peça a ser torneada. O contraponto é montado no mangote do cabeçote móvel e ponto no cabeçote fixo;
j) mangote: é uma luva cilíndrica com um cone morse num lado e uma porca no outro; a ponta com o cone morse serve para prender a contraponta;
k) pontafixa: suporta a peça por meio dos furos de centro. Ponta rotativa: reduz o atrito entre a peça e a ponta, pois gira suavemente. Ponta rebaixada: facilita o completo faceamento do topo;
l) luneta: é tratada em detalhes no capítulo 4 deste trabalho;
m) mandril: são pequenas buchas universais de três castanhas mais comumente conhecidas como mandris, que são utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de pequeno diâmetro;
n) placade arrasto: a placa de arrasto é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre pontos. Tem o formato de disco, possui um cone interior e uma rosca externa para fixação. As placas arrastadoras podem ser;
o) placade castanhas independentes: a Placa lisa fornece uma superfície plana para apoio de peças de formas irregulares. Ela tem várias ranhuras que permitem a utilização de parafusos para fixar a obra. É aparafusada na extremidade do cabeçote fixo, sendo usada para peças cujos centros não são alinhados com outros tipos de suporte, para furar e alargar furos que devem ser colocados cuidadosamente.
Operações do torno
O torneamento é um processo de usinagem que se baseia no movimento da peça ao redor de seu próprio eixo, com a retirada progressiva de cavaco. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, com dureza superior à do material a ser cortado:
a) torneamentocilíndrico externo: consiste em dar um formato cilíndrico a um material em rotação submetido à ação de uma ferramenta de corte. Essa operação é uma das mais executadas no torno e tem a finalidade de produzir eixos e buchas ou preparar material para outras operações;
b) faceamento: é a operação que permite fazer no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno, de modo a obter uma face de referência para as medidas que derivam dessa face. A operação de facear é realizada do centro para a periferia da peça;
c) furação: a furação permite abrir furos de centro em materiais que precisam ser trabalhados entre duas pontas ou entre placa e ponta. Também é um passo prévio para fazer furo com broca comum.A furação no torno também serve para fazer uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, pela ação da ferramenta deslocada paralelamente ao torno. Essa operação também é conhecida por broqueamento e permite obter furos cilíndricos com diâmetro exato em buchas, polias, engrenagens e outras peças;
d) torneamentocônico: o torneamento cônico externo admite duas técnicas: com inclinação do carro superior e com desalinhamento da contraponta.
Tipos de torno
Existem vários tipos de tornos como: torno universal, torno platô, torno vertical, torno revolver, torno copiador, torno CNC. Como veremos a seguir:
a) tornouniversal: o torno universal é o tipo mais simples que existe. Estudando seu funcionamento, é possível entender o funcionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. Esse torno possui eixo e barramento horizontal e tem capacidade de realizar todas as operações: faceamento; torneamento externo e interno; broqueamento; furação; corte.A NBR 6175:1971 classifica torneamento como o processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de rotação da máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetória coplanar com o referido eixo;
b) tornoplatô: para tornear peças curtas e de grande diâmetro;
c) tornovertical: Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são utilizados para tornear peças de grandes dimensões e de grande peso;
d) tornorevolver: os tornos revólver várias ferramentas dispostas e preparadas para realizar várias operações em forma ordenada e sucessiva;
e) tornocopiador: são os que produzem um movimento combinado;
f) tornoCNC: possuem mudança automática de alimentação programação computadorizada e emprego automático, em uma ordem determinada, das ferramentas necessárias a cada operação.
Torneamento
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas- ferramentas acontecem mediante a retirada progressiva do cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior à do material a ser cortado.
Cavaco
Material que é removido da peça pela ferramenta, quando ela está em ação. Tem formatos e tamanhos diferentes, conforme o trabalho e o material utilizado.
Movimentos relativos
Quando analisamos o movimento de um corpo, necessariamente o observamos tomando um referencial, pois, dependendo deste referencial, um corpo pode estar se deslocando com uma certa velocidade ou estar em repouso. Por exemplo, para um passageiro sentado num ônibus que se desloca com uma velocidade constante, o motorista do ônibus está parado; já se este mesmo observador olhar para um poste de luz da rua, este lhe parecerá estar em movimento contrário ao do ônibus:
a) movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. o movimento é rotativo e realizado pela peça;
b) movimento de avanço: é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça;
c) movimento de penetração: é o movimento que determina a profundidade de corte ao se empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e a espessura do cavaco. 
Movimento de corte
O movimento de corte ou principal é realizado pela própria peça no processo de torneamento, através de seu movimento giratório. A velocidade do movimento de corte chama-se velocidade de corte (Vc) e ela é dada ou medida normalmente em m/min.
Fatores que influencia
Fatores que influem na velocidade de corte (VC):
a) material da peça;
b) material duro – baixa VC;
c) material mole – alta VC;
d) material da ferramenta;
e) muito resistente – alta VC;
f) pouco resistente – baixa VC;
g) acabamento superficial desejado;
h) tempo de vida da ferramenta;
i) refrigeração;
j) condições da máquina e de fixação;
k) VC = Nx3.14xD/1000;
l) N – Rotação (rpm);
m) D – Diâmetro da peça (mm ou in).
Movimento de avanço
No processo de torneamento, esse tipo de movimento é contínuo, mas também pode ser intermitente em seqüência de cortes, como na operação de aplainar. A espessura do cavaco depende do movimento de avanço e a grandeza, basicamente, das características da ferramenta, e, principalmente, da qualidade exigida da superfície usinada. O movimento de avanço é feito pelo operador, mas pode ser automática também.
O movimento de penetração
Serve para ajustar a profundidade (P) de corte, e, juntamente com o movimento de avanço (A), para determinar a secção do cavaco a ser retirado, como, no exemplo da figura. Esse movimento pode ser realizado manual ou automaticamente e depende da potência da máquina, assim como da qualidade exigida da superfície a ser usinada. Uma representação desses três movimentos, acompanhando o sentido das setas Vc (para indicar o movimento de corte), A (para indicar o movimento de avanço) e P (para indicar o movimento de penetração). Movimento de Penetração. A seguir veremos a imagem de um torno mecânico universal (Figura 1).
Figura 1-Torno Mecânico
Fonte: MERCADO LIVRE, [200-?]
Instrumentos de medição
É o dispositivo utilizado para realizar uma medição. No âmbito da Metrologia Legal, os instrumentos de medição são utilizados no comércio, nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de penalidades (efeito fiscal).
Paquímetro
O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as dimensões de pequenos objetos.Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao cursor.
Paquímetro universal
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado (Figura 2).
Figura 2 - Paquímetro
Fonte: TECNO FERRAMENTAS [2013]
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa.
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui 10 divisões equivalentes a nove milímetros (9mm).
a) nônio com 10 divisões
b) resolução = 1mm/10 divisões = 0,1mm
c) nônio com 20 divisões
d) resolução = 1mm/20 divisões = 0,05mm
e) nônio com 50 divisões
f) resolução = 1mm/50 divisões = 0,02mm
Micrometro
Para medições de peças de pequenas dimensões com grande precisão, você deve saber o que é um micrômetro e como utilizar este instrumento de medição.A seguir veremos uma (Figura 3) de um micrômetro.
Figura 3 - Micrometro
Fonte: INDÚSTRIA HOJE, [200?]
Para momentos em que é necessário fazer a medição de objetos e verificar a sua espessura quando em pequenas dimensões, você deve saber o que é um micrômetro, o qual também consegue verificar a sua altura, largura e profundidade. O seu amplo uso se dá, em especial, na indústria mecânica, onde é usado para medir peças de máquinas. O seu formato assemelha-se a um parafuso micrométrico, obtendo mais precisão nos resultados do que o paquímetro – instrumento também usado para medir pequenos objetos.
A circunferência de rosca (tambor) é dividida em 50 partes iguais, possibilitando leituras de 0,01mm a 0,001mm.
Súbito
Mecanismo é a transformação do deslocamento radial em movimento axial transmitido e leitura no relógio comparador. O instrumento deve ser previamente calibrado em relação a uma medida padrão de referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito. A seguir veremos uma (Figura 4) que o mostra.
Figura 4 - Súbito
Fonte: GUSFER FERRAMENTAS, [2009]
Projeto, Fabricação E Funcionamento De Uma Luneta Fixa
	
O tema do presente trabalho se limita em projetar uma luneta fixa para um torno mecânico.
Luneta é um acessório usado para prender peças de grandes comprimentos e finas que, sem esse tipo de suporte adicional tornaria a maquinação inviável por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos. A luneta pode ser fixa ou móvel. A luneta fixa é presa no barramento e possui três castanhas reguláveis. Demonstrando sua importância para a qualidade da usinagem e produção do serviço. Com esse projeto haverá uma evolução na qualidade e eficiência na usinagem de peças longas (Figura 5 e 6).
Figura 5 - Desenho auto CAD
Fonte: Autoria Própria
	1° Diedro - Unidade mm
	Escala de 1:1 em todo desenho
Figura 6 - Desenho auto CAD
Fonte: Autoria Própria
Tolerâncias (mm)
Tolerância é a variação permitida da dimensão ou na geometria da peça:
1 – CONJUNTO PINO/CASTANHA
PINO 23,99 +0,00/ -0,01
CASTANHA - MEDIDA INTERNA 24,00 +0,01 / -0,00
 2 - TOLERANCIA NO RESTANTE DO DESENHO +0,10 / -0,10
No Quadro 1 veremos mais informações do desenho,
Quadro 1 - Materiais Utilizados
	pç
	Denominação e observações
	Quant.
	Material e dimensões
	1
	Conjunto castanha em corte e pinos
	3
	Aço ABNT 1020/45 ø 24x84,1; 12x101,4 Bronze 24x37,5
	2
	Circunferência da luneta
	1
	Aço ABNT 1045 ø 170int. x 300ext.
	3
	Castanha vista superior 
	1
	Aço ABNT 1020/45 50x50 Bronze ø 40x12
	4
	Parafuso da base
	1
	Aço ABNT 1020 ø 15,6x150x36
	5
	Base da luneta
	1
	Aço ABNT 1045 180x130,6
	6
	Base inferior
	1
	Aço ABNT1045190x40
Fonte: Autoria Própria
Fabricação da luneta
Com a ordem de serviço aberta. Foi iniciado o projeto com uma chapa de aço 1045 e 2`` de espessura (Figura 7), realizou-se os traçados e os cortes na a chapa com a ajuda de um profissional da área de oxicorte.
Figura 7 - Chapa de aço 1045 e 2``de espessura
Fonte: Autoria Própria
A circunferência da luneta foi traçada e cortada com 310mm o externo e 160 o interno (Figura 8). Com a mesma chapa foi cortada as demais peças da luneta.
Figura 8 - Circunferência da luneta
Fonte: Autoria própria
Foi usinada a circunferência no torno mecânico com muitas dificuldades. Porque o torno mecânico utilizado apresentou muitas folgas no barramento, mesmo assim foi atingida a dimensão desejada. Que eram 300 mm o externo e 170 o interno.
A base e as castanhas do apoio de centro foram usinadas na plaina, atingido assim a dimensão desejada no processo.
Com a circunferência usinada e a base também usinada, foi feita uma pré-montagem, para conferi se os centros estavam de acordo com o desejado no projeto, que significa conferi se estava centrado com o contra ponta. Após conferi foi detectado que precisariam levar a base novamente para a plaina, para poder dá outro rebaixe e assim atingir o centro desejado.
Após conferi o profissional de oxicorte executou o corte na circunferência, o mesmo com a ajuda de uma lixadeira e um disco de corte realizou o trabalho de corte e encaixe da base e castanhas. Logo em seguida o soldador realizou alguns cordões de solda para fixar as castanhas (Figura 9), utilizamos o eletrodo 1048.
Figura 9 - Pré-luneta
Fonte: Autoria Própria
Portanto, o trabalho no restante do projeto foi prosseguindo usinando e furando as demais peças, por exemplo, as castanhas e fazer um pino no formato de um parafuso (Figura 10), onde foi encaixado em outro suporte travado com um pino e outro com suporte para contato do operador, isso tudo trouxe a possibilidade de regular o centro desejado da luneta.
Figura 10 - Peças
Fonte: Autoria Própria
Prosseguindo com o projeto, foi feito uma dobradiça de um lado, e do outro um parafuso de encaixe para poder abrir e fechar. Depois foi realizado o acabamento, onde foi feito um polimento com a ajuda de uma retífica e um disco de lixa de polimento (Figura 11).
Figura 11 - Luneta
Fonte: Autoria Própria
Foi feitos os testes de usinagem onde detectamos que o projeto veio atender o esperado, que é prender peça de grandes comprimentos e finas que, sem esse tipo de suporte adicional tornaria a maquinação inviável por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos (Figura 12), e também gerando rapidez e qualidade na usinagem. A capacidade da luneta é de 20 a 140 mm de diâmetro.
Figura 12 - Luneta
Fonte: Autoria Própria
Considerações Finais
Para tanto o que podemos inferir sobre esse trabalho é que a luneta veio atender de forma satisfatória as expectativas de usinagem. Proporcionando rapidez e precisão na excursão do serviço da empresa. 
REFERÊNCIAS
CENTRO DE TECNOLOGIAS DO GÁS E ENERGIAS RENOVÁVEIS. Projetos mecânicos. Natal: CTGAS-ER, 2015.
COMPARADOR DE diâmetro interno. ©2013. Apresentação em slides. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABIt8AK/comparador-diametro-interno-subito> Acesso em: 27/07/2016
ELTON, Ricardo. Torno mecânico. São Paulo: SENAI, [200-?]. apresentação em slides. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnico> Acesso: 20/03/2016
FIORIO, Vivian e HENRIQUE Fábio. O que é um micrômetro? 2013. Disponível em: <http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-um-micrometro> Acesso: 21/05/2016
MORENO, Grazianne. Processos de fabricação. Natal: CTGAS-ER, 2012.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA. Instrumentos de medição. ©2012. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/instrumentosMedicao.asp> Acesso: 27/05/2016
PAQUÍMETRO: tipos e usos. [200-?]. Disponível em: <http://www.fmnovaes.com.br/aulasmetro/paqtipos.pdf> Acesso: 02/06/2016
PRINCÍPIOS de engenharia mecânica. [200-?]. Disponível em: <http://cursos.unisanta.br/mecanica/ciclo1/principios_parte2.pdf> Acesso: 27/05/2016
PROCESSOS de usinagem. [200-?]. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAexgQAJ/relatorio-1-furadeira-2> Acesso: 21/05/2016
SOBRE o paquímetro. ©2012. Disponível em: <http://paquimetro.reguaonline.com/> Acesso: 02/06/2016TORNEIRO mecânico tecnologia- lunetas. [200-?]. Disponível em: <http://edisoncarlos.xpg.uol.com.br/Usinagem_arquivos/TMT%20026.pdf> Acesso:20/03/2016
TORNO-MECNICOhttp://pt.slideshare.net/EltonRicardo/aula-02-torno-mecnicoacesso: 26/07/2016
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a DEUS, por me permitir adquirir conhecimento para a conclusão do nosso trabalho, agradeço também a minha família, minha mãe MARIA JOSÉ, meu pai SEVERINO MARCELINO, minha esposa VITÓRIA, que me apoiou nessa empreitada, aos professores que tentaram e conseguiram me ensinar não só conhecimentos, mas também lições de vida e aos meus amigos, MANUEL BERNARDINO que me deu bastante força, JOEL, LEANDRO, ALEX, PAULO e ao ENGENHEIRO ROBERTO CARLOS que foi quem me deu oportunidade de mostrar o meu trabalho.

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