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www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 1 TIPOLOGIA TEXTUAL 1-Narrativo: exposição escrita de fatos reais ou fictícios.Tem como centro um fato,um acontecimen- to. 2-Descritivo: tem por objetivo descrever al- go(objetos , pessoas , ambientes).Está sempre pre- sente nas narrativas quando o autor quer enriquecer seu texto descrevendo personagens , ambientes etc. 3-Dissertativo: tem como centro um tema , um assunto , uma ideia.É o texto em que se desenvolve um tema .Muitas vezes encontra-se um trecho nar- rativo em um texto dissertativo como forma de enri- quecê-lo. Ex: O texto trata do tema Alimentos Transgênicos e ,em determinado ponto,o autor nar- ra uma experiência feita em uma universidade ,para que seu texto fique mais claro e mais rico. O texto não passa a ser narrativo. Ele continua sen- do uma dissertação ,com elementos narrativos. 4-Ensaístico: é o texto em que o autor desenvolve um trabalho sobre determinado assunto. Ex.:Ele escreveu um ensaio sobre Machado de As- sis. Ela fez um ensaio sobre a obra de Pablo Picas- so. 5- Epistolar: texto escrito em forma de carta. Ex.: as epístolas dos apóstolos 6- Subjetivo: texto em que o autor expõe sua opini- ão. É também chamado de opinativo. 7- Injuntivo: é o texto de caráter formal. Um tratado , uma lei , um documento oficial. 8- Informativo: é o texto que tem o objetivo de in- formar , noticiar , reportar. O texto jornalístico é in- formativo. 9-Lírico: é aquele em que o poeta expressa suas emoções. 10-Editorial: é o texto que exprime a opinião do próprio jornal ou revista. Expressa a visão do jornal ,não de um articulista do jornal. 11-Didático: é o texto em que se ensina algo. É o texto do livro escolar. 12-Normativo:é o texto que ensina normas de pro- cedimento , de conduta etc. Ex.: o texto que é afixado na empresa para informar os funcionários sobre as normas que devem seguir, como : horário de entrada e saída ,uso do uniforme , horário de almoço etc. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Não existe uma fórmula mágica para que consi- gamos interpretar um texto de forma inequívoca.Há ,porém ,alguns passos que devemos seguir e que muito nos ajudarão.Veja: 1-Faça uma primeira leitura ,já sublinhando palavras que considere importantes. 2-Marque em cada parágrafo o que representa a ideia central , a tese . 3-Quando encontrar algum trecho que suscite dúvi- das, marque-o , faça uma interrogação na margem da folha para chamar sua atenção .Caso haja algu- ma questão acerca daquele momento do texto , você estará atento . 4-Muita atenção aos enunciados! Muitas vezes o candidato perde uma questão por não entender exatamente o que pede o enunciado. 5-Muita atenção a palavras de conteúdo radical, como: SÓ , SOMENTE , APENAS , TAMBÉM , MESMO , UNICAMENTE etc. Por vezes , uma delas basta para alterar o sentido de uma alternativa ,e , se você não está atento , perde a questão. 6-Lembre-se de que existem dois tipos de questão de interpretação :a de recorrência e a de inferência. RECORRÊNCIA , como o nome diz, é aquela em que você recorre ao texto e encontra a resposta. INFERÊNCIA é aquela em que você é levado a inferir , deduzir , concluir algo sobre o que leu. 7-Muito cuidado com o erro de extrapolação! Esse erro é muito comum quando o texto tem como tema um assunto de que gostamos ou julgamos domi- nar.Ao respondermos as questões ,extrapolamos , vamos além do que diz o autor e erramos! 8-Muitas vezes , ao lermos as alternativas, elimina- mos duas ou três e ficamos com dúvida entre duas , as vezes três. Releia o enunciado atentamente e procure exatamente o que a banca pede! Pode ha- ver duas que não sejam erradas ,mas uma é mais correta ou mais completa que a outra. 9-Não é raro o candidato perder a questão por não dominar o vocabulário.Ex.: A questão questiona em qual alternativa observa-se INTERTEXTUALIDADE POR ALUSÃO. O que é isso? Como responder se www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 2 eu não sei o que significa INTERTEXTUALIDADE ? INTERTEXTUALIDADE significa ligação de textos , textos interligados.Como assim? Ex.: “....e até na economia a esperança pode mover montanhas...”. Observe que ao escrever sobre a economia do país , o autor se remeteu a um provérbio popular e mes- clou-o a seu texto. 10-Quando você estiver com muita dificuldade em determinada questão , não se prenda muito tempo a ela. Continue a responder as questões seguintes. Muitas vezes , ao ler uma outra questão , você en- contra dados que ajudarão a responder aquela ante- rior. 11-E ,não esqueça do que muitas vezes é motivo de erro por parte do candidato : ao ler o enunciado , atente para o que a banca pede – se o item COR- RETO ou INCORRETO. 12-Se você percebeu , ao folhear sua prova, que as questões mais fáceis são as de conteúdo gramati- cal, responda-as logo. Garanta seus pontos. Volte depois às de interpretação já mais calmo por saber que não perdeu muito tempo com questões que o induziram a dúvidas. 13-Outro ponto que normalmente suscita dúvidas é quanto à classificação de textos. Narração , Descri- ção ou Dissertação ? Veja! Como o nome diz , NARRAÇÃO é aquele texto em que há um fato sendo narrado. O centro desse texto é um acontecimento –seja ele fictício ou real. Há personagens , há descrição do ambiente etc. Para classificarmos um texto como DESCRITIVO , é necessário que o centro do texto seja algo sendo descrito: um lugar , uma pessoa , um objeto. Na DISSERTAÇÃO , o centro do texto é uma ideia , um tema , um assunto. Veja os exemplos abaixo: I-Era uma praia de areias muito brancas , águas claras e frias ,com cardumes desfilando aos nossos olhos , conchinhas brilhantes repousavam sob nos- sos pés. Temos aí um trecho descritivo em que o autor teve por objetivo somente apresentar a paisagem, des- crevê-la. II-É de imensurável importância a conscientização da população quanto à gravidade do problema da epidemia de dengue.Só governo e povo juntos po- dem dar fim a esse mal que sazonalmente assola várias regiões do país. (...) Temos aí um trecho dissertativo, em que se explana sobre um tema específico : epidemia de dengue. III-Já nascia o sol quando Alberto, cambaleante e falante , abriu o portão de casa e começou a cha- mar a esposa e os filhos para contar-lhes sobre a surpresa que o destino lhe reservara: o prêmio mili- onário da loteria, que agora, se tivesse juízo, muda- ria suas vidas. Meu Deus, parece que eu já comecei sem juízo! Chegar já bêbado com essa notícia... eles nem vão acreditar em mim... O trecho acima é uma narração. Finalmente, saiba que o treino é o melhor cami- nho. Treine muito, faça muitas provas. Você perce- berá que as questões se assemelham ; os enuncia- dos se repetem. Você não se deixará levar por um enunciado maldoso outra vez. Saberá reconhecer exatamente o que a questão quer. Lembre-se também de que a questão que você julgou difícil pode ser também motivo de dúvida dos demais.CONFIE EM VOCÊ! FIGURAS 1. COMPARAÇÃO: ocorre quando encontramos elementos comparativos explícitos – como, tal qual , assim como etc. Ex.: Ele é forte como um touro. Ela tem olhos verdes assim como duas esme- raldas. 2. METÁFORA : apresenta-se como uma compara- ção, porém não há o termo comparativo explícito. Ex.: Ela é um docinho! Ele é o escudo da família. 3. CATACRESE : é uma forma de metáfora em que se usa uma palavra por outra por não haver forma para substituí-la. Ex.: Não esqueça de colocar dois dentes de alho no tempero. Ela caiu porque o pé da cadeira se quebrou. 4. METONÍMIA : é o uso de um nome por outro Ex.: Ele bebeu a garrafa inteira de vinho. As câmeras, ávidas por surpresas, desfilavam entre as celebridades. Os irmãos brigavam pelo trono.Sempre me emociono ao ler Mário Quintana. Nós ainda moramos na Rua Toneleiros. Grahan Bell facilitou a vida do homem. Ela se orgulha do ouro que carrega no corpo. O Rio vive a insegurança no seu dia a dia. Você gostaria de me acompanhar numa SKOL ? www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 3 5-EUFEMISMO : é a suavização de uma mensagem ruim. Ex.: Ele partiu dessa para melhor. Ele se apropriou do relógio que estava lá. 6-ANTÍTESE : é o uso de expressões ou palavras com sentidos opostos. Ex: Em vez de entrar , saiu correndo. Todos pensaram que subiria , mas des- ceu. Enquanto uns gargalhavam , ele chorava. 7-SINESTESIA : é o cruzamento de sentidos , de sensações. Ex: Ele não se esqueceria da doce canção que ouvira. O cheiro doce do perfume me enjoava. 8-ANTONOMÁSIA : é a designação de uma pessoa por seus feitos ou características que a tornaram notória. Ex.: O Rei do Futebol visitou o pequeno clube interiorano. O Galinho de Quintino voltou ao clube a que deu tantas glórias. 9-HIPÉRBOLE : é a forma de expressão em que se usa o exagero. Ex.: Ela chorou rios de lágrimas por ter per- dido o anel. Eu tenho uma montanha de processos para ler. 10-PROSOPOPEIA : é o recurso de expressão em que se atribui sentimento, voz, ação a seres inani- mados. Ex.: Ele acordou tão feliz , que até as pe- dras do jardim lhe sorriam. Minha casa me abraça afetuosa todos os dias ao voltar do trabalho. 11-PERÍFRASE : é a expressão que define um ser por meio de alguma característica ou, até, um fato que o tornou conhecido. Ex.: Eu vivo na cidade maravilhosa. Aquela região vive do ouro negro que jorra de suas entranhas. 12-APÓSTROFE : é a interpelação enfática de se- res personificados ou pessoas. Ex.: Ó Senhor! Ó Senhor! Ajudai-me na hora da prova! Ó astro que me aquece! Brilhai sempre e trazei calor a essa gente que perece no frio! 13-IRONIA : é a forma de expressão em que se diz o contrário do que se pensa , num tom pejorativo, de escárnio. Ex.: Aquela gracinha de criança quebrou meus valiosos cristais. O honestíssimo político decidiu transportar alguns poucos dólares em sua cueca. 14-ELIPSE : é a omissão de termos facilmente iden- tificáveis. Ex.: Fizeste o que julgaste certo. Ele seria bem recebido lá, não fosse tão prepotente. 15-ASSÍNDETO : é a supressão de um conectivo entre as coordenadas. Ex.: Ele chegou, banhou-se, comeu, as- sistiu à novela favorita, leu o jornal, dormiu. 16-ZEUGMA : é a omissão de termos já expressos no texto. Ex.: O treinador fez-lhe elogios; o pai, críticas. Ela comprou a blusa de seda; a irmã , a de algodão. 17-PLEONASMO : é a repetição de uma palavra ou ideia. Ex.: Os livros, guardo-os com amor. O amigo, recebi-o em minha casa. 18-POLISSÍNDETO : é a repetição intencional de um conectivo coordenativo. Ex.: As crianças corriam ,e pulavam, e grita- vam, e sorriam, e cantavam... Ora dormiam, ora estudavam , ora comiam, ora cantavam... 19-ANACOLUTO : é a expressão que deixa um termo inicial desligado do restante do período. Ex.: As crianças de hoje, não se deve dei- xá-las fazer o que querem. Aquele político, não há nada que o faça desistir do poder. 20-HIPÉRBATO : é o deslocamento de termos da oração. Ex.: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante E o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu da pátria nesse instante 21-ANÁFORA : é a repetição da mesma palavra no início das orações. www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 4 Ex.: Senti o cheiro das flores, Senti o calor do chão, Senti o carinho do povo, Senti o respeito da gente da terra. 22-SILEPSE : ocorre quando se faz a concordância com a ideia ,e não com o termo usado. Ex.: Moro na linda Rio de Janeiro. ( de gê- nero – cidade) Os cariocas somos muito falantes. ( de pessoa – nós) A equipe corria no campo e acredita- vam na vitória. ( de número – plural) 23-ALITERAÇÃO : ocorre quando há a repetição de fonemas consonantais na frase. Ex.: O rato roeu a roupa do rei de Roma. 24-ONOMATOPEIA : é o emprego de palavras ou expressões que sugerem o som natural dos seres. Ex.: O tic-tac do despertador não me dei- xava dormir. O blem-blom do sino despertava os fiéis. USO DO HÍFEN Vejamos as regras de uso do hífen estabelecidas pelo Acordo Ortográfico/2008. Tentemos ser o mais objetivos possível para que a memorização seja mais fácil! Observemos ,primeiramente,as regras que exi- gem o uso do hífen: 1- Usaremos hífen diante de palavras iniciadas por H. Exemplos: anti-higiênico , anti-histórico , co-herdeiro macro-histórico , mini-hotel , sobre-humano super-homem , ultra-humano , proto-história Exceção: SUBUMANO ( nesse caso ,a palavra humano perde o H ). 2 -Usaremos hífen quando o prefixo terminar pela mesma vogal que inicia o segundo elemento. Exemplos: semi-interno, micro-ondas, anti-ibérico, micro- ônibus, anti-inflacionário , auto-observação, contra-atacar , contra-almirante , semi-internato , anti-inflamatório 3 -Usaremos hífen quando o prefixo termina pela mesma consoante que inicia o segundo elemento. Exemplos: hiper-requintado , inter-racial , super-racista , inter-regional , sub-bibliotecário , super-resistente , super-reacionário , super-romântico 4- Sempre usaremos hífen com os elementos: Ex , sem , além , aquém , recém , pós , pré , pró , vice Exemplos: além-mar , aquém-mar , ex-aluno , ex-diretor , ex-presidente , pós-graduação , pré-história , pré-vestibular , pró-europeu , recém-casado , recém-nascido , sem-terra ,sem-teto , vice-diretor AGORA, QUANDO NÃO USAR O HÍFEN ! 1 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segun- do elemento. Exemplos: aeroespacial , agroindustrial , anteontem , antiaéreo , antieducativo , autoaprendizagem , autoescola , autoestrada , autoinstrução , coautor , coedição , extraescolar , infraestrutura , plurianual , semiaberto , semianalfabeto , semies- férico 2 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de R ou S. Exemplos: anteprojeto , antipedagógico , autopeça , autoprote- ção , coprodução , geopolítica , microcomputador , semi- deus , pseudoprofessor , semicírculo , seminovo , ultra- moderno 3 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S.Nesse caso , duplicam-se as letras. Exemplos: antirrábico , antirracismo , antirreligioso , antirrugas antissocial , biorritmo , contrarregra , contrassenso , minissaia , microssistema , multissecular , neorrealismo , semir- reta , ultrarresistente , ultrassom 4- Não usaremos hífen quando o prefixo termina por consoante e o segundo elemento começa por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo , interescolar , interestadual , Interestelar , superamigo , superaquecimento , supereconômico, superexigente, superinteressante , superotimismo , interestudantil ATENÇÃO a alguns casos particulares! 1. Com osprefixos sub e sob, usa-se o hífen tam- bém diante de palavra iniciada por r. Exemplos: sub-região www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 5 sub-reitor sub-regional sob-roda 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exem- plos: circum-murado circum-navegação pan-americano 3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos: além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra vice-rei 4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste últi- mo caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte come- çar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: coobrigação coedição coeducar cofundador coabitação coerdeiro corréu corresponsável cosseno 5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos: preexistente preelaborar reescrever reedição 6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos: ad-digital ad-renal ob-rogar ab-rogar 7-Não devemos usar hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol , madressilva , madressilva , paraquedas , paraquedista , pontapé Outros casos do uso do hífen 1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de) não agressão (isto é um) quase delito 2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra se- guinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido mal-estar mal-humorado mal-limpo * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal- francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. Observação : Ainda que o texto do ACORDO OR- TOGRÁFICO grafe a palavra CO-HERDEIRO com hífen , o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) registra-o COERDEIRO. ORAÇÕES COORDENADAS A-COORDENADAS : são as orações sintaticamente independentes. Uma não exerce função sintática em relação à outra. São autônomas em sentido. Não dependem semanticamente das outras. Orações sindéticas e assindéticas : - orações sindéticas são aquelas ligadas por uma conjunção. - orações assindéticas são aquelas que não estão ligadas por conjunção. As orações COORDENADAS classificam-se em : ADITIVAS , ADVERSATIVAS , CONCLUSIVAS , ALTERNATIVAS e EXPICATIVAS. ADITIVAS : São conjunções aditivas: e , nem , mas também , como também ... www.cers.com.br CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS Língua Portuguesa - Aula 07 Maria Augusta 6 Ex.: Não se acomodava aos caprichos da esposa , mas também não os comentava com ninguém. Provou todas as comidas ,como também todos os doces. ADVERSATIVAS : São conjunções adversativas: mas, porém , contudo , todavia , entretanto ... Ex.: Eles treinaram muito , mas não obtiveram o resultado desejado. O árbitro viu ao falta do jogador , entretanto não o apenou. ALTERNATIVAS : São conjunções alternativas : ou , ora...ora , já...já , quer...quer Ex.: Assuma o cargo agora ,ou desista de vez. Ora se apresenta tão calma , ora parece uma bomba prestes a explodir. CONCLUSIVAS : São conjunções conclusivas: logo , pois , portanto , então , assim , por conseguinte , de modo que , em vista disso... Ex.: Não tenho dinheiro , portanto não posso pagar o almoço. Estudou muito, de modo que não terá proble- mas na prova. EXPLICATIVAS : São conjunções explicativas : que , porque , pois Ex.: Ele esteve aqui, pois o cinzeiro está sujo. Vamos recebê-lo , porque é um amigo verda- deiro. Houve aula nesta sala, pois o quadro está sujo.
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