Buscar

aula 07 TIPOLOGIA TEXTUAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
1 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
1-Narrativo: exposição escrita de fatos reais ou 
fictícios.Tem como centro um fato,um acontecimen-
to. 
 
2-Descritivo: tem por objetivo descrever al-
go(objetos , pessoas , ambientes).Está sempre pre-
sente nas narrativas quando o autor quer enriquecer 
seu texto descrevendo personagens , ambientes 
etc. 
 
3-Dissertativo: tem como centro um tema , um 
assunto , uma ideia.É o texto em que se desenvolve 
um tema .Muitas vezes encontra-se um trecho nar-
rativo em um texto dissertativo como forma de enri-
quecê-lo. Ex: O texto trata do tema Alimentos 
Transgênicos e ,em determinado ponto,o autor nar-
ra uma experiência feita em uma universidade ,para 
que seu texto fique mais claro e mais rico. 
O texto não passa a ser narrativo. Ele continua sen-
do uma dissertação ,com elementos narrativos. 
 
4-Ensaístico: é o texto em que o autor desenvolve 
um trabalho sobre determinado assunto. 
Ex.:Ele escreveu um ensaio sobre Machado de As-
sis. Ela fez um ensaio sobre a obra de Pablo Picas-
so. 
 
5- Epistolar: texto escrito em forma de carta. 
 Ex.: as epístolas dos apóstolos 
 
6- Subjetivo: texto em que o autor expõe sua opini-
ão. É também chamado de opinativo. 
 
7- Injuntivo: é o texto de caráter formal. Um tratado 
, uma lei , um documento oficial. 
 
8- Informativo: é o texto que tem o objetivo de in-
formar , noticiar , reportar. O texto jornalístico é in-
formativo. 
 
9-Lírico: é aquele em que o poeta expressa suas 
emoções. 
 
10-Editorial: é o texto que exprime a opinião do 
próprio jornal ou revista. Expressa a visão do jornal 
,não de um articulista do jornal. 
 
11-Didático: é o texto em que se ensina algo. É o 
texto do livro escolar. 
 
12-Normativo:é o texto que ensina normas de pro-
cedimento , de conduta etc. 
 
Ex.: o texto que é afixado na empresa para informar 
os funcionários sobre as normas que devem seguir, 
como : horário de entrada e saída ,uso do uniforme , 
horário de almoço etc. 
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
 
 Não existe uma fórmula mágica para que consi-
gamos interpretar um texto de forma inequívoca.Há 
,porém ,alguns passos que devemos seguir e que 
muito nos ajudarão.Veja: 
 
1-Faça uma primeira leitura ,já sublinhando palavras 
que considere importantes. 
 
2-Marque em cada parágrafo o que representa a 
ideia central , a tese . 
 
3-Quando encontrar algum trecho que suscite dúvi-
das, marque-o , faça uma interrogação na margem 
da folha para chamar sua atenção .Caso haja algu-
ma questão acerca daquele momento do texto , 
você estará atento . 
 
4-Muita atenção aos enunciados! Muitas vezes o 
candidato perde uma questão por não entender 
exatamente o que pede o enunciado. 
 
5-Muita atenção a palavras de conteúdo radical, 
como: SÓ , SOMENTE , APENAS , TAMBÉM , 
MESMO , UNICAMENTE etc. Por vezes , uma delas 
basta para alterar o sentido de uma alternativa ,e , 
se você não está atento , perde a questão. 
 
6-Lembre-se de que existem dois tipos de questão 
de interpretação :a de recorrência e a de inferência. 
RECORRÊNCIA , como o nome diz, é aquela em 
que você recorre ao texto e encontra a resposta. 
INFERÊNCIA é aquela em que você é levado a 
inferir , deduzir , concluir algo sobre o que leu. 
 
7-Muito cuidado com o erro de extrapolação! Esse 
erro é muito comum quando o texto tem como tema 
um assunto de que gostamos ou julgamos domi-
nar.Ao respondermos as questões ,extrapolamos , 
vamos além do que diz o autor e erramos! 
 
8-Muitas vezes , ao lermos as alternativas, elimina-
mos duas ou três e ficamos com dúvida entre duas , 
as vezes três. Releia o enunciado atentamente e 
procure exatamente o que a banca pede! Pode ha-
ver duas que não sejam erradas ,mas uma é mais 
correta ou mais completa que a outra. 
 
9-Não é raro o candidato perder a questão por não 
dominar o vocabulário.Ex.: A questão questiona em 
qual alternativa observa-se INTERTEXTUALIDADE 
POR ALUSÃO. O que é isso? Como responder se 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
2 
eu não sei o que significa INTERTEXTUALIDADE ? 
INTERTEXTUALIDADE significa ligação de textos , 
textos interligados.Como assim? Ex.: “....e até na 
economia a esperança pode mover montanhas...”. 
Observe que ao escrever sobre a economia do país 
, o autor se remeteu a um provérbio popular e mes-
clou-o a seu texto. 
 
10-Quando você estiver com muita dificuldade em 
determinada questão , não se prenda muito tempo a 
ela. Continue a responder as questões seguintes. 
Muitas vezes , ao ler uma outra questão , você en-
contra dados que ajudarão a responder aquela ante-
rior. 
 
11-E ,não esqueça do que muitas vezes é motivo de 
erro por parte do candidato : ao ler o enunciado , 
atente para o que a banca pede – se o item COR-
RETO ou INCORRETO. 
 
12-Se você percebeu , ao folhear sua prova, que as 
questões mais fáceis são as de conteúdo gramati-
cal, responda-as logo. Garanta seus pontos. Volte 
depois às de interpretação já mais calmo por saber 
que não perdeu muito tempo com questões que o 
induziram a dúvidas. 
 
13-Outro ponto que normalmente suscita dúvidas é 
quanto à classificação de textos. Narração , Descri-
ção ou Dissertação ? 
Veja! 
Como o nome diz , NARRAÇÃO é aquele texto em 
que há um fato sendo narrado. O centro desse texto 
é um acontecimento –seja ele fictício ou real. Há 
personagens , há descrição do ambiente etc. 
 Para classificarmos um texto como DESCRITIVO , 
é necessário que o centro do texto seja algo sendo 
descrito: um lugar , uma pessoa , um objeto. 
 Na DISSERTAÇÃO , o centro do texto é uma 
ideia , um tema , um assunto. 
 
Veja os exemplos abaixo: 
I-Era uma praia de areias muito brancas , águas 
claras e frias ,com cardumes desfilando aos nossos 
olhos , conchinhas brilhantes repousavam sob nos-
sos pés. 
Temos aí um trecho descritivo em que o autor teve 
por objetivo somente apresentar a paisagem, des-
crevê-la. 
II-É de imensurável importância a conscientização 
da população quanto à gravidade do problema da 
epidemia de dengue.Só governo e povo juntos po-
dem dar fim a esse mal que sazonalmente assola 
várias regiões do país. 
(...) 
Temos aí um trecho dissertativo, em que se explana 
sobre um tema específico : epidemia de dengue. 
III-Já nascia o sol quando Alberto, cambaleante e 
falante , abriu o portão de casa e começou a cha-
mar a esposa e os filhos para contar-lhes sobre a 
surpresa que o destino lhe reservara: o prêmio mili-
onário da loteria, que agora, se tivesse juízo, muda-
ria suas vidas. Meu Deus, parece que eu já comecei 
sem juízo! Chegar já bêbado com essa notícia... 
eles nem vão acreditar em mim... 
 
O trecho acima é uma narração. 
 
 Finalmente, saiba que o treino é o melhor cami-
nho. Treine muito, faça muitas provas. Você perce-
berá que as questões se assemelham ; os enuncia-
dos se repetem. Você não se deixará levar por um 
enunciado maldoso outra vez. Saberá reconhecer 
exatamente o que a questão quer. 
Lembre-se também de que a questão que você 
julgou difícil pode ser também motivo de dúvida dos 
demais.CONFIE EM VOCÊ! 
 
FIGURAS 
 
1. COMPARAÇÃO: ocorre quando encontramos 
elementos comparativos explícitos – como, tal qual , 
assim como etc. 
Ex.: Ele é forte como um touro. 
 Ela tem olhos verdes assim como duas esme-
raldas. 
 
2. METÁFORA : apresenta-se como uma compara-
ção, porém não há o termo comparativo explícito. 
 
Ex.: Ela é um docinho! 
 Ele é o escudo da família. 
 
3. CATACRESE : é uma forma de metáfora em que 
se usa uma palavra por outra por não haver forma 
para substituí-la. 
 
Ex.: Não esqueça de colocar dois dentes de alho no 
tempero. 
 Ela caiu porque o pé da cadeira se quebrou. 
 
4. METONÍMIA : é o uso de um nome por outro 
Ex.: Ele bebeu a garrafa inteira de vinho. 
 As câmeras, ávidas por surpresas, desfilavam 
entre as celebridades. 
 Os irmãos brigavam pelo trono.Sempre me emociono ao ler Mário Quintana. 
 Nós ainda moramos na Rua Toneleiros. 
 Grahan Bell facilitou a vida do homem. 
 Ela se orgulha do ouro que carrega no corpo. 
 O Rio vive a insegurança no seu dia a dia. 
 Você gostaria de me acompanhar numa SKOL 
? 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
3 
5-EUFEMISMO : é a suavização de uma mensagem 
ruim. 
 Ex.: Ele partiu dessa para melhor. 
 Ele se apropriou do relógio que estava lá. 
 
 
6-ANTÍTESE : é o uso de expressões ou palavras 
com sentidos opostos. 
 Ex: Em vez de entrar , saiu correndo. 
 Todos pensaram que subiria , mas des-
ceu. 
 Enquanto uns gargalhavam , ele chorava. 
 
7-SINESTESIA : é o cruzamento de sentidos , de 
sensações. 
 Ex: Ele não se esqueceria da doce canção 
que ouvira. 
 O cheiro doce do perfume me enjoava. 
 
8-ANTONOMÁSIA : é a designação de uma pessoa 
por seus feitos ou características que a tornaram 
notória. 
 Ex.: O Rei do Futebol visitou o pequeno 
clube interiorano. 
 O Galinho de Quintino voltou ao clube 
a que deu tantas glórias. 
 
9-HIPÉRBOLE : é a forma de expressão em que se 
usa o exagero. 
 Ex.: Ela chorou rios de lágrimas por ter per-
dido o anel. 
 Eu tenho uma montanha de processos 
para ler. 
 
10-PROSOPOPEIA : é o recurso de expressão em 
que se atribui sentimento, voz, ação a seres inani-
mados. 
 Ex.: Ele acordou tão feliz , que até as pe-
dras do jardim lhe sorriam. 
 Minha casa me abraça afetuosa todos 
os dias ao voltar do trabalho. 
 
11-PERÍFRASE : é a expressão que define um ser 
por meio de alguma característica ou, até, um fato 
que o tornou conhecido. 
 Ex.: Eu vivo na cidade maravilhosa. 
 Aquela região vive do ouro negro 
que jorra de suas entranhas. 
 
12-APÓSTROFE : é a interpelação enfática de se-
res personificados ou pessoas. 
 Ex.: Ó Senhor! Ó Senhor! Ajudai-me na 
hora da prova! 
 Ó astro que me aquece! Brilhai 
sempre e trazei calor a essa gente que perece no 
frio! 
13-IRONIA : é a forma de expressão em que se diz 
o contrário do que se pensa , num tom pejorativo, 
de escárnio. 
 Ex.: Aquela gracinha de criança quebrou 
meus valiosos cristais. 
 O honestíssimo político decidiu 
transportar alguns poucos dólares em sua cueca. 
 
14-ELIPSE : é a omissão de termos facilmente iden-
tificáveis. 
 Ex.: Fizeste o que julgaste certo. 
 Ele seria bem recebido lá, não fosse 
tão prepotente. 
 
 
15-ASSÍNDETO : é a supressão de um conectivo 
entre as coordenadas. 
 Ex.: Ele chegou, banhou-se, comeu, as-
sistiu à novela favorita, leu o jornal, dormiu. 
 
16-ZEUGMA : é a omissão de termos já expressos 
no texto. 
 Ex.: O treinador fez-lhe elogios; o pai, 
críticas. 
 Ela comprou a blusa de seda; a 
irmã , a de algodão. 
 
 
 17-PLEONASMO : é a repetição de uma palavra ou 
ideia. 
 Ex.: Os livros, guardo-os com amor. 
 O amigo, recebi-o em minha casa. 
 
 18-POLISSÍNDETO : é a repetição intencional de 
um conectivo coordenativo. 
 Ex.: As crianças corriam ,e pulavam, e grita-
vam, e sorriam, e cantavam... 
 Ora dormiam, ora estudavam , ora 
comiam, ora cantavam... 
 
 
19-ANACOLUTO : é a expressão que deixa um 
termo inicial desligado do restante do período. 
 Ex.: As crianças de hoje, não se deve dei-
xá-las fazer o que querem. 
 Aquele político, não há nada que o faça 
desistir do poder. 
 
20-HIPÉRBATO : é o deslocamento de termos da 
oração. 
 Ex.: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
 De um povo heroico o brado retumbante 
 E o sol da liberdade em raios fúlgidos 
 brilhou no céu da pátria nesse instante 
 
21-ANÁFORA : é a repetição da mesma palavra no 
início das orações. 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
4 
 Ex.: Senti o cheiro das flores, 
 Senti o calor do chão, 
 Senti o carinho do povo, 
 Senti o respeito da gente da terra. 
 
22-SILEPSE : ocorre quando se faz a concordância 
com a ideia ,e não com o termo usado. 
 Ex.: Moro na linda Rio de Janeiro. ( de gê-
nero – cidade) 
 Os cariocas somos muito falantes. ( de 
pessoa – nós) 
 A equipe corria no campo e acredita-
vam na vitória. ( de número – plural) 
 
23-ALITERAÇÃO : ocorre quando há a repetição de 
fonemas consonantais na frase. 
 Ex.: O rato roeu a roupa do rei de Roma. 
 
24-ONOMATOPEIA : é o emprego de palavras ou 
expressões que sugerem o som natural dos seres. 
 Ex.: O tic-tac do despertador não me dei-
xava dormir. 
 O blem-blom do sino despertava os 
fiéis. 
 
USO DO HÍFEN 
 
Vejamos as regras de uso do hífen estabelecidas 
pelo Acordo Ortográfico/2008. 
Tentemos ser o mais objetivos possível para que a 
memorização seja mais fácil! 
 
Observemos ,primeiramente,as regras que exi-
gem o uso do hífen: 
 
1- Usaremos hífen diante de palavras iniciadas por 
H. 
Exemplos: 
anti-higiênico , anti-histórico , co-herdeiro 
macro-histórico , mini-hotel , sobre-humano 
super-homem , ultra-humano , proto-história 
Exceção: SUBUMANO ( nesse caso ,a palavra 
humano perde o H ). 
 
2 -Usaremos hífen quando o prefixo terminar pela 
mesma vogal que inicia o segundo elemento. 
Exemplos: 
semi-interno, micro-ondas, anti-ibérico, micro-
ônibus, 
anti-inflacionário , auto-observação, contra-atacar , 
contra-almirante , semi-internato , anti-inflamatório 
 
3 -Usaremos hífen quando o prefixo termina pela 
mesma consoante que inicia o segundo elemento. 
Exemplos: 
hiper-requintado , inter-racial , super-racista , 
inter-regional , sub-bibliotecário , super-resistente , 
super-reacionário , super-romântico 
4- Sempre usaremos hífen com os elementos: 
 Ex , sem , além , aquém , recém , pós , pré 
, pró , vice 
Exemplos: 
além-mar , aquém-mar , ex-aluno , ex-diretor , 
ex-presidente , pós-graduação , pré-história , 
pré-vestibular , pró-europeu , recém-casado , 
recém-nascido , sem-terra ,sem-teto , vice-diretor 
 
AGORA, QUANDO NÃO USAR O HÍFEN ! 
 
1 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em 
vogal diferente da vogal com que se inicia o segun-
do elemento. 
Exemplos: 
aeroespacial , agroindustrial , anteontem , 
antiaéreo , antieducativo , autoaprendizagem , 
autoescola , autoestrada , autoinstrução , 
coautor , coedição , extraescolar , infraestrutura , 
plurianual , semiaberto , semianalfabeto , semies-
férico 
 
2 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em 
vogal e o segundo elemento começa por consoante 
diferente de R ou S. 
Exemplos: 
anteprojeto , antipedagógico , autopeça , autoprote-
ção , 
coprodução , geopolítica , microcomputador , semi-
deus , 
 pseudoprofessor , semicírculo , seminovo , ultra-
moderno 
 
3 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em 
vogal e o segundo elemento começa por R ou 
S.Nesse caso , duplicam-se as letras. 
Exemplos: 
antirrábico , antirracismo , antirreligioso , antirrugas 
 antissocial , biorritmo , contrarregra , contrassenso , 
minissaia , 
microssistema , multissecular , neorrealismo , semir-
reta , 
ultrarresistente , ultrassom 
 
4- Não usaremos hífen quando o prefixo termina por 
consoante e o segundo elemento começa por vogal. 
Exemplos: 
hiperacidez, hiperativo , interescolar , interestadual , 
Interestelar , superamigo , superaquecimento , 
supereconômico, superexigente, superinteressante , 
superotimismo , interestudantil 
 
ATENÇÃO a alguns casos particulares! 
 1. Com osprefixos sub e sob, usa-se o hífen tam-
bém diante de palavra iniciada por r. Exemplos: 
 
sub-região 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
5 
sub-reitor 
sub-regional 
sob-roda 
 
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen 
diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exem-
plos: 
 
circum-murado 
circum-navegação 
pan-americano 
 
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, 
aquém, recém, pós, pré, pró, vice. 
 
Exemplos: 
além-mar 
além-túmulo 
aquém-mar 
ex-aluno 
ex-diretor 
ex-hospedeiro 
ex-prefeito 
ex-presidente 
pós-graduação 
pré-história 
pré-vestibular 
pró-europeu 
recém-casado 
recém-nascido 
sem-terra 
vice-rei 
 
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, 
mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste últi-
mo caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte come-
çar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: 
 
coobrigação 
coedição 
coeducar 
cofundador 
coabitação 
coerdeiro 
corréu 
corresponsável 
cosseno 
 
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, 
mesmo diante de palavras começadas por e. 
 
Exemplos: 
preexistente 
preelaborar 
reescrever 
reedição 
 
6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se 
o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. 
Exemplos: 
 
ad-digital 
ad-renal 
ob-rogar 
ab-rogar 
 
7-Não devemos usar hífen em certas palavras que 
perderam a noção de composição. 
Exemplos: girassol , madressilva , madressilva , 
paraquedas , 
 paraquedista , pontapé 
 
Outros casos do uso do hífen 
 
1. Não se usa o hífen na formação de palavras 
com não e quase. Exemplos: 
(acordo de) não agressão 
(isto é um) quase delito 
 
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra se-
guinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: 
mal-entendido 
mal-estar 
mal-humorado 
mal-limpo 
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se 
não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-
francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se 
sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete 
dias. 
 
Observação : Ainda que o texto do ACORDO OR-
TOGRÁFICO grafe a palavra CO-HERDEIRO com 
hífen , o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua 
Portuguesa) registra-o COERDEIRO. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
A-COORDENADAS : são as orações sintaticamente 
independentes. Uma não exerce função sintática em 
relação à outra. São autônomas em sentido. Não 
dependem semanticamente das outras. 
 
Orações sindéticas e assindéticas : 
- orações sindéticas são aquelas ligadas por uma 
conjunção. 
- orações assindéticas são aquelas que não estão 
ligadas por conjunção. 
As orações COORDENADAS classificam-se em : 
ADITIVAS , ADVERSATIVAS , CONCLUSIVAS , 
ALTERNATIVAS e EXPICATIVAS. 
ADITIVAS : 
São conjunções aditivas: e , nem , mas também , 
como também ... 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
CURSO BÁSICO PARA CONCURSOS 
Língua Portuguesa - Aula 07 
Maria Augusta 
6 
Ex.: Não se acomodava aos caprichos da esposa , 
mas também não os comentava com ninguém. 
 Provou todas as comidas ,como também todos 
os doces. 
 
ADVERSATIVAS : 
São conjunções adversativas: mas, porém , contudo 
, todavia , entretanto ... 
Ex.: Eles treinaram muito , mas não obtiveram o 
resultado desejado. 
 O árbitro viu ao falta do jogador , entretanto 
não o apenou. 
 
ALTERNATIVAS : 
São conjunções alternativas : ou , ora...ora , já...já , 
quer...quer 
Ex.: Assuma o cargo agora ,ou desista de vez. 
 Ora se apresenta tão calma , ora parece uma 
bomba prestes a explodir. 
 
CONCLUSIVAS : 
São conjunções conclusivas: logo , pois , portanto , 
então , assim , por conseguinte , de modo que , em 
vista disso... 
Ex.: Não tenho dinheiro , portanto não posso pagar 
o almoço. 
 Estudou muito, de modo que não terá proble-
mas na prova. 
 
EXPLICATIVAS : 
São conjunções explicativas : que , porque , pois 
Ex.: Ele esteve aqui, pois o cinzeiro está sujo. 
 Vamos recebê-lo , porque é um amigo verda-
deiro. 
 Houve aula nesta sala, pois o quadro está sujo.

Continue navegando