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Exercício Avaliativo 3

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09/04/2020 Exercício Avaliativo 3
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Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
/ Módulo 3 - Fiscalização de Contrato / Exercício Avaliativo 3
Iniciado em quinta, 9 abr 2020, 11:34
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 9 abr 2020, 12:40
Tempo
empregado 1 hora 5 minutos
Notas 7,00/10,00
Avaliar 21,00 de um máximo de 30,00(70%)
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09/04/2020 Exercício Avaliativo 3
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Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A importância da presença do Fiscal do Contrato está em acompanhar
de perto a execução do objeto da avença pela empresa contratada, de
modo que as eventuais ocorrências tenham o tratamento correto e
tempestivo, não vindo a constituírem em um problema para a
Administração. Para isso, o Fiscal usa seus conhecimentos técnicos e
habilidades para bem conduzir a relação entre a Administração e a
empresa.
Das situações a seguir, escolha a alternativa que melhor expressa o
procedimento correto aplicado na fiscalização de um contrato.
 
a. Os bens contratados são entregues regularmente, o
responsável pelo almoxarifado atesta a entrega na nota fiscal. As
especificações são conferidas quando é feita requisição do produto
para uso. Quando há discordâncias em relação ao que fora
especificado, o fiscal do contrato se encarrega de devolver o
produto para o almoxarifado para reclamação posterior junto ao
fornecedor.
b. A execução dos serviços de conservação e limpeza da sede do
órgão contratante é atestada pelo presidente da CPL responsável
pela licitação que precedeu a contratação, já que foi ele quem
elaborou o Termo de Referência com as especificações do serviço.
Quando há uma reclamação acerca da qualidade do serviço, o chefe
do setor onde houve a ocorrência liga para a empresa para relatar o
fato.
c. A execução do contrato de serviços de copeiragem transcorria
sem ocorrências dignas de registro, até que um dos empregados da
empresa terceirizada passou a faltar sem a devida substituição, o
que motivou a comunicação à empresa, feita pelo fiscal por meio de
ofício. Foi pedida explicação ao preposto da empresa. Como a
explicação não foi aceita, encaminhou ao ordenador de despesa um
relatório com a ocorrência e a propositura de desconto das faltas
havidas na próxima fatura.  Essa é a resposta correta. O
procedimento do fiscal em comunicar a empresa por meio de
ofício, amparou o seu relatório de ocorrências encaminhado ao
ordenador de despesas do órgão com a proposta de desconto dos
valores correspondentes na fatura da empresa. Procedendo assim,
além de dar a oportunidade da empresa se manifestar antes de
uma medida com impacto financeiro na execução, cria um histórico
documental das ocorrências que pode vir a ser utilizado em outras
situações.
d. A empresa contratada para a execução das obras de
construção do novo edifício anexo encaminhava regularmente os
boletins de medição com os serviços realizados, que eram
conferidos pelo Fiscal do Contrato, tomando como referência o
orçamento da licitação.
e. Para relatar ocorrências de descumprimento de cláusulas do
contrato, o representante da Administração conversava com o
preposto da empresa contratada sobre os problemas ocorridos no
mês anterior, procedimento que se mostrava proveitoso, pois nos
dias seguintes à reunião as ocorrências diminuíam bastante. Certo
dia o Fiscal informou que iria aplicar multa à empresa em face dos
reiterados descumprimentos de cláusulas contratuais. Não se
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conformando, a empresa apresentou recurso administrativo ao
ordenador de despesa contra a medida adotada pelo Fiscal.
A atuação do fiscal deve ser baseada em regras e procedimentos, pois é
uma atividade que depende de sistematização para que tenha
efetividade. No entanto, o fiscal de contrato não deve limitar sua ação
às formalidades prescritas nos procedimentos, mas agir de modo a
contribuir para que o contrato cumpra a sua finalidade, seja exigindo
estrita observância de normas e procedimentos, seja adotando
procedimentos de acordo com as circunstâncias, sempre tendo em
mente o interesse público.
Devemos lembrar que a boa aplicação dos recursos públicos que
custeiam os contratos administrativos depende de uma boa
fiscalização, pois as falhas na execução comprometem a qualidade do
produto final contratado, sem falar nas hipóteses de desvios e ganhos
indevidos em detrimento do erário.
Gabarito: A execução do contrato de serviços de copeiragem
transcorria sem ocorrências dignas de registro, até que um dos
empregados da empresa terceirizada passou a faltar sem a devida
substituição, o que motivou a comunicação à empresa, feita pelo
fiscal por meio de ofício. Foi pedida explicação ao preposto da
empresa. Como a explicação não foi aceita, encaminhou ao
ordenador de despesa um relatório com a ocorrência e a
propositura de desconto das faltas havidas na próxima fatura.
Essa é a resposta correta. O procedimento do fiscal em comunicar
a empresa por meio de ofício, amparou o seu relatório de
ocorrências encaminhado ao ordenador de despesas do órgão com
a proposta de desconto dos valores correspondentes na fatura da
empresa. Procedendo assim, além de dar a oportunidade da
empresa se manifestar antes de uma medida com impacto
financeiro na execução, cria um histórico documental das
ocorrências que pode vir a ser utilizado em outras situações.
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Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
No intuito de se certificar que o contrato fosse executado exatamente
da forma consignada na proposta da empresa vencedora da licitação, a
Administração fez constar no edital da licitação a obrigatoriedade de
contratação de um fiscal, às custas da empresa contratada. Como o
contrato se referia a serviços de informática com especificidades e nível
de detalhamento aprofundado, exigia-se que a empresa comprovasse a
qualificação técnica da pessoa indicada, caso contrário a Administração
poderia determinar a substituição do fiscal.
Acerca do procedimento acima, indique a opção certa, de acordo com
as disposições da Lei 8.666/1993.
 
a. O procedimento está correto, pois a Lei 8.666/1993 obriga que
todo contrato administrativo deve ser acompanhado e fiscalizado,
podendo inclusive ser contrato terceiro estranho à Administração.
b. O procedimento está errado, pois a competência para fiscalizar
a execução de um contrato administrativo é da própria
administração, não sendo admitida a presença de terceiros nessa
função.  Essa não é a resposta correta. O procedimento está
errado, mas não pelo motivo indicado. Apesar de a competência
quanto à fiscalização dos contratos administrativos ser exclusiva da
própria Administração, a lei faculta a contratação de terceiros para
auxiliar o fiscal.
c. O procedimento está errado, pois como o fiscal foi contratado
pela empresa, cabe a ela a escolha do fiscal e a definição das
exigências de qualificação dele.
d. O procedimento está correto caso a Administração declare
formalmente que não possui em seus quadros pessoal
especializado no objeto da contratação capaz de fiscalizar o fiel
cumprimento das obrigações por envolver conhecimento
especializado.
e. O procedimento está errado, pois a designação de um fiscal
para acompanhar a execução dos contratos é obrigação da
Administração, que deverá escolher dentre os servidores do quadro
o que tenha melhores condições para executar a tarefa.
O fiscal do contrato é figura importante para que a Administração seja
capaz de cobrar do contratado a correta execução da avença nos
termos que foram acordados. Destefato decorre de a fiscalização dos
contratos ser irrenunciável e indelegável, podendo, quando o objeto
assim o exigir, haver a contratação de terceiros para auxiliar a
Administração em tal função.
Em algumas ocasiões, o objeto do contrato possui tal especificidade e
complexidade que o órgão contratante poderá não ter pessoal
suficiente ou qualificado para a tarefa, razão pela qual a Lei autoriza a
contratação de terceiros. A publicação "Licitações e Contratos:
orientações e jurisprudência do TCU", indica que a "contratação de
profissional ou empresa para auxiliar a fiscalização do contrato é
procedimento admitido e recomendável, especialmente em contratos
complexos ou de valor elevado". Essa mesma publicação recomenda
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825
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que "deve ser mantida pela Administração, desde o início até o final da
execução do contrato, equipe de fiscalização ou profissional
habilitados, com experiência".
Ainda assim, a responsabilidade pela fiscalização continua sendo do
servidor designado, cabendo a ele a responsabilidade pela
comunicação à autoridade superior de qualquer irregularidade na
execução do contrato.
Daí a importância de a Administração designar para a atividade um
servidor que tenha condições técnicas e com perfil adequado para
fiscalização. No caso de não haver, ou de o objeto da contratação ser
muito específico, pode-se contratar terceiros para auxiliá-lo na
fiscalização.
Em todo caso, a responsabilidade por erros e omissões da fiscalização
pode ser atribuída ao fiscal e à autoridade que o designou. Em sendo
designado para a atividade e constatado que não tem condições
técnicas para o exercício da atividade, deve o servidor incumbido da
fiscalizar informar à autoridade que o designou de suas limitações.
Por fim, cabe diferenciar o fiscal do contrato da figura do preposto da
empresa, designado para representar a empresa na execução do
contrato. A função do preposto é servir como o contato da empresa
com a Administração, nunca a de fiscalizar a execução do contrato.
Qualquer questão envolvendo a execução do contrato deverá ser
encaminhada ao preposto da empresa para as providências devidas,
nunca diretamente aos empregados terceirizados.
Gabarito: O procedimento está errado, pois a designação de um
fiscal para acompanhar a execução dos contratos é obrigação da
Administração, que deverá escolher dentre os servidores do
quadro o que tenha melhores condições para executar a tarefa.
Essa é a resposta correta. A obrigação da Administração de
fiscalizar os contratos firmados é irrenunciável e indelegável,
podendo, quando o objeto assim o exigir, contratar terceiros para
auxiliá-la.
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Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Apesar de o § 1º art. 71 da Lei 8.666/1993 dispor que a inadimplência
do contratado com suas obrigações trabalhistas não transfere para a
Administração contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, a
Justiça do Trabalho, em reiterados julgamentos, desconsidera a norma
expressa na Lei de Licitações e atribui a responsabilidade subsidiária do
tomador dos serviços quanto aos encargos trabalhistas não adimplidos,
amparada na Súmula TST 331.
Acerca da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, indique a
alternativa correta.
 
a. Se uma empresa de terceirização de mão de obra de vigilante é
contratada por um órgão da Administração Pública e não paga as
verbas trabalhistas dos vigilantes alocados nesse contrato, esse
órgão público que firmou contrato com a empresa será
responsabilizado pelo pagamento dessas verbas trabalhistas, desde
que tenha participado da relação processual e não tenha exercido
corretamente sua obrigação de fiscalizar o contrato, conforme
previsto no art. 67, da Lei 8.666/1993.  Essa é a resposta
correta. Conforme itens IV e V da Súmula TST 331, há duas
condições para que órgãos da Administração Pública sejam
responsabilizados subsidiariamente por inadimplência trabalhista
resultante de contratos de natureza continuada: tenha sido incluída
no polo passivo da relação processual trabalhista e não tenha
fiscalizado corretamente o referido contrato de modo a evitar a
referida inadimplência.
b. Os empregados que prestam serviços de limpeza e
conservação, por meio de empresa terceirizada, não formam
vínculo trabalhista com o tomador dos serviços, ainda que haja
pessoalidade e subordinação desses empregados com o tomador
dos serviços.
c. A contratação de empregados por meio de empresa interposta
gera vínculo empregatício qualquer que seja o empregador
contratante, desde que não seja para atividade-meio, a exemplo de
serviços de vigilância e conservação.
d. Se a empresa de terceirização de mão de obra (de vigilância,
por exemplo) não pagar as obrigações trabalhistas de seus
funcionários alocados em um contrato de vigilância patrimonial
firmado com um terceiro, esse terceiro que contratou a empresa
pode ser compelido a pagar tais obrigações, independentemente de
cobraça anterior ao empregador, em face do instituto da
solidariedade de ambos pelas obrigações trabalhistas.
e. Para a caracterização da responsabilidade subsidiária da
Administração Pública por débitos trabalhistas decorrentes de
obrigações do empregador não adimplidas em relação aos seus
empregados, postos para a execução de serviços terceirizados
contratados pela Administração, basta a simples ocorrência do
inadimplemento, ou seja, do não pagamento.
Como vimos, o art. 71 da Lei 8.666/1993 estabelece as
responsabilidades por diversos encargos decorrentes da execução de
um contrato administrativo.
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Destaco, por mais relevantes, e que demandam maiores considerações,
os débitos trabalhistas e previdenciários.
Vamos observar que o teor da Lei traz a responsabilidade solidária da
Administração contratante em relação a débitos previdenciários, mas
em relação aos débitos trabalhistas sequer atribui responsabilidade
do tomador dos serviços, igualando-o aos débitos fiscais e comerciais
decorrentes do contrato.
No entanto, a Justiça do Trabalho, considerando o princípio da
hiposuficiência do empregado nas relações de trabalho, deu
interpretação diversa de modo que passou a condenar a
Administração, de forma subsidiária, quando da ocorrência de débitos
trabalhistas decorrentes da execução de contratos administrativos,
enunciando esse entendimento na Súmula 331. Posterior, modificou o
teor da súmula condicionando essa responsabilidade a ocorrência de
inação da Administração quanto à sua obrigação de fiscalizar o contrato
de terceirização de mão de obra.
Nesse sentido, a atividade de fiscalização de contratos assume, ainda
mais, uma importância capital, de modo a prevenir que eventuais
demandas trabalhistas decorrentes da relação de emprego entre o
empregado e a empresa de terceirização de mão de obra venham a
alcançar órgãos da Administração Pública tomadores desses serviços.
Com vistas a minimizar ocorrências que levem à responsabilidade
subsidiária, diversos órgãos da Administração têm editado normas
disciplinando as atividades de fiscalização de contratos,
especificamente os contratos de terceirização de mão de obra, a
exemplo da IN SLTI/MPOG 02/2008 (alterada pela IN SLTI/MPOG
6/2013) e da Portaria TCU 297/2012.
Gabarito: Se uma empresa de terceirização de mão de obra de
vigilante é contratada por um órgão da Administração Pública e
não paga as verbas trabalhistas dos vigilantes alocados nesse
contrato, esse órgão público que firmou contrato com a empresa
será responsabilizado pelo pagamento dessas verbas trabalhistas,
desde que tenha participado da relação processual e não tenha
exercido corretamente sua obrigaçãode fiscalizar o contrato,
conforme previsto no art. 67, da Lei 8.666/1993.
Essa é a resposta correta. Conforme itens IV e V da Súmula TST 331,
há duas condições para que órgãos da Administração Pública
sejam responsabilizados subsidiariamente por inadimplência
trabalhista resultante de contratos de natureza continuada: tenha
sido incluída no polo passivo da relação processual trabalhista e
não tenha fiscalizado corretamente o referido contrato de modo a
evitar a referida inadimplência.
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Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu interpretação
diversa da adotada até então, acerca da responsabilidade do tomador
dos serviços nos contratos chamados de terceirização, nos quais a
entidade contrata mão de obra para determinadas atividades que não
fazem parte de sua atividade fim.
Assinale a alternativa que expressa o entendimento do TST
materializados na Súmula 331.
 
a. Para que haja a responsabilização da Administração tomadora
dos serviços, é preciso que o empregador tenha inadimplido com
suas obrigações, e que a tomadora do serviço tenha participado da
relação processual que apurou a irregularidade, bem como reste
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações
relativas à fiscalização.  Essa é a resposta correta. As
condicionantes para a responsabilização da Administração estão
presentes, quais sejam: inadimplência das obrigações do
empregador; participação na relação processual; e conduta culposa
na fiscalização.
b. A administração é responsável solidária pelos débitos
trabalhistas havidos em relação aos empregados que lhe prestaram
serviço, no âmbito do contrato de terceirização de mão de obra,
desde que não tenha fiscalizado corretamente o cumprimento das
obrigações trabalhistas pelo empregador.
c. Para caracterização da responsabilidade subsidiária da
Administração tomadora dos serviços de mão de obra, é preciso
que haja pessoalidade e subordinação direta dos empregados com
a tomadora dos serviços.
d. Se a empresa terceirizada não cumprir com as obrigações
trabalhistas dos empregados, a Administração Pública tomadora
dos serviços responde subsidiariamente em relação aos débitos
trabalhistas daqueles empregados.
e. Os encargos trabalhistas não adimplidos pela empresa
contratada pela Administração não torna esta última responsável
solidária, mas autoriza o pagamento direto aos empregados dessas
verbas não pagas pelo empregador.
É importante observar que, enquanto a responsabilidade subsidiária
impõe que primeiro se busque o cumprimento da obrigação do
devedor principal, para, em não logrando êxito, cobrar do responsável
subsidiário, na responsabilidade solidária, ambos são devedores
conjuntos. Ou seja, nesta não há benefício de ordem nem
proporcionalidade, qualquer um (ou todos) pode ser cobrado pelo
todo. Naquela (subsidiária), há o benefício de ordem: primeiro se
cobra de quem não cumpriu para depois cobrar daquele que, por
alguma disposição, esteja na situação de responsável subsidiário.
Importante também destacarmos a responsabilidade da Administração
em duas situações, que receberam tratamento distinto da Lei
8.666/1993 acerca dos débitos trabalhistas e previdenciários,
decorrente da execução do contrato de terceirização: o débito
trabalhista, expresso no art. 71, § 1º, da Lei, e o Previdenciário, aposto
no § 2º do mesmo artigo.
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Se formos ver o texto da Lei, observaremos que, para os débitos
previdenciários, não tem jeito, se a empresa contratada pela
Administração não pagar, quem vai ter de pagar é o órgão contratante.
Já para os débitos trabalhistas, a lei prevê expressamente que os
débitos decorrentes de uma relação de emprego com a empresa
terceirizada, por exemplo, não transferem tal obrigação para a
Administração.
No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho, por meio do Enunciado
331, firmou entendimento de que haveria responsabilidade do
contratante em caso da inadimplência do empregador, em clara
oposição à expressa disposição da Lei.
No final de 2011, o STF julgou constitucional o § 1º do art. 71 da Lei
8.666/1993, fazendo com que a aplicação do enunciado 331 fosse
limitada à análise de cada caso e não mais automaticamente como
vinha sendo aplicado pela justiça trabalhista, o que levou à retificação
da súmula nos termos atuais, em que ainda considera a Administração
subsidiária quanto a débitos trabalhistas, mas condicionada à
comprovação de que houve "conduta culposa no cumprimento das
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço
como empregadora" e que ela (Administração) tenha participado da
relação processual.
Essa duas condicionantes são fundamentais para a responsabilização
da Administração Pública nos termos da Súmula mencionada, pois se
não houve conduta culposa, ou seja, se a Administração tomadora do
serviço terceirizado adotou todas as providências quanto ao
acompanhamento e fiscalização do contrato, mas ainda assim, ao final
da execução do contrato, e em sede de processo trabalhista, foi
constatado que a empresa estava inadimplente com as obrigações
trabalhistas relativas aos seus empregados, a Administração não pode
ser responsabilizada.
Além disso, e esse aspecto é muito importante, para que a
Administração seja responsabilizada é preciso que ela tenha integrado
a relação processual, ou seja, ela tenha sido arrolada no processo
trabalhista que busca o pagamentos das verbas trabalhistas sonegadas
dos empregados. Nada mais justo que esses condicionantes, pois
atentaria contra o princípio do processo legal se a Administração fosse
compelida a fazer algo (no caso pagar os direitos trabalhistas dos
empregados do contrato) sem que tivesse a oportunidade do
contraditório e da ampla defesa.
Gabarito: Para que haja a responsabilização da Administração
tomadora dos serviços, é preciso que o empregador tenha
inadimplido com suas obrigações, e que a tomadora do serviço
tenha participado da relação processual que apurou a
irregularidade, bem como reste evidenciada a sua conduta culposa
no cumprimento das obrigações relativas à fiscalização.
Essa é a resposta correta. As condicionantes para a
responsabilização da Administração estão presentes, quais sejam:
inadimplência das obrigações do empregador; participação na
relação processual; e conduta culposa na fiscalização.
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Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
O fiscal do contrato é o representante da administração mais próximo
da relação contratual estabelecida com um particular, e deve atuar
dentro dos limites estabelecidos pela legislação, de modo que exerça
sua atividade no intuito de contribuir para a boa gestão dos recursos
públicos.
Marque a alternativa correta acerca do Fiscal de Contrato.
 
a. O fiscal do contrato e o preposto têm a mesma função, embora
estejam em lados opostos na relação contratual.
b. A comissão de fiscalização não se confunde com o fiscal de
contrato, pois apenas este último tem competência legal para atuar
(art. 67 da Lei 8.6661/993), sendo a comissão mera auxiliar do fiscal.
c. Toda contratação pública deverá ter um fiscal designado, de
modo que a Administração assegure-se do correto cumprimento
das obrigações assumidas.  Essa resposta está errada. As
contratações públicas que exigem a presença de um fiscal de
contrato são aquelas em que a execução do contrato não se dá de
forma imediata e única, necessitando de acompanhamento de um
representante da administração para assegurar que a execução
transcorra de acordo com o que foi pactuado.
d. A designação de servidor como fiscal de contrato que tenha
participado da licitação que o antecedeu atenta contra o princípio
da segregação defunções.
e. A estabilidade funcional é condição necessária para o servidor
ser designado fiscal de contrato.
Três coisas tem que ser observadas quanto ao fiscal do contrato: a
competência legal para o exercício da atividade; a distinção com a
figura do preposto; e os destinatários da atividade.
Não há que se questionar a ausência de dispositivos legais que
disciplinem a atividade de fiscal de contrato quando de sua atuação, e,
com base em documentos produzidos por ele, decorrer aplicação de
sanções ao contratado, pois além das disposições expressas da Lei
8.666/1993, diversas normas regulamentadoras e disciplinadoras dos
próprios órgãos contratantes ou órgãos centrais dão amparo legal para
a atuação. Ainda que dela decorra alcance patrimonial de terceiros, ou
seja, aplicação de penalidades pecuniárias ou restritivas.
Para que esse arcabouço normativo tenha efetividade, as formalidades
legais devem ser seguidas a risca, a começar com a designação pela
autoridade competente de pessoa com capacidade técnica e jurídica
para o exercício da atividade. Está última configurada na limitação do
exercício da atividade apenas por servidores públicos, restando para
terceiros não integrantes dos quadros da Administração, apenas a
atividade auxiliar e subordinada à fiscalização.
Por fim, considerando a possibilidade de a fiscalização ser exercida por
comissão, e não de modo monocrático, é importante destacar que essa
comissão, e mesmo a atividade fiscalizatória, não se confunde com os
procedimentos de recebimento definitivo do objeto do contrato,
disciplinado pelo art 73, da Lei 8.666/1993.
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Gabarito: A designação de servidor como fiscal de contrato que
tenha participado da licitação que o antecedeu atenta contra o
princípio da segregação de funções.
Essa é a resposta correta. Como a atividade de fiscalizar implica em
confrontar procedimentos anteriores da Administração com os
procedimentos praticados pelo contratado, o princípio da
segregação das funções impõe que a fiscalização de contratos
decorrentes de atos pretéritos da Administração seja exercida por
servidor diverso daquele que participou da escolha do ora
contratado.
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Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
O fiscal de um contrato de fornecimento de alimentos para as escolas
municipais observou que a empresa contratada tem cometido as
seguintes falhas: atraso na data da entrega, quantitativos divergentes
entre o que é entregue e o que consta das notas fiscais e entrega de
alimentos com prazos de validade vencidos. Essas ocorrências têm sido
anotadas em um arquivo eletrônico mantido no computador utilizado
pelo fiscal da seguinte forma:
Atraso na entrega: em 15/02/X1, as mercadorias da nota fiscal nº 145
foram entregues com de atraso.
Quantitativos divergentes: os itens da nota fiscal nº 145, entregue em
15/02/X1, apresentaram as divergências a seguir - achocolatado (10
unidades na nota fiscal e 8 unidades entregues), óleo de soja (12
unidades na nota fiscal e 10 unidades entregues).
Prazos de validade vencidos: os seguintes itens da nota fiscal nº 145,
entregue em 15/02/X1, apresentaram prazos de validade vencidos -
macarrão e farinha de trigo.
Analisando a qualidade dos registros acima, escolha a alternativa
correta.
 
a. Os registros sobre o atraso na entrega, os quantitativos
divergentes e os prazos de validade vencidos são adequados.
b. Os registros sobre o atraso na entrega e os prazos de validade
vencidos são adequados.
c. Os registros sobre o atraso na entrega e os quantitativos
divergentes são adequados.
d. Os registros sobre os quantitativos divergentes e os prazos de
validade vencidos são adequados.
e. O registro sobre os quantitativos divergentes é adequado. 
A alternativa está correta. O registro indica quais as mercadorias
que apresentaram os quantitativos divergentes e também quais as
quantidades registradas na nota fiscal e quais foram realmente
entregues.
Para serem adequados os registros deveriam indicar:
Atraso na entrega: a data em que as mercadorias foram entregues e a
data prevista de entrega.
Quantitativos divergentes: as mercadorias que apresentaram os
quantitativos divergentes e também quais as quantidades registradas
na nota fiscal e quais foram realmente entregues.
Prazos de validade vencidos: as mercadorias com data de validade
vencida e quais suas respectivas datas de validade.
Gabarito: O registro sobre os quantitativos divergentes é
adequado.
A alternativa está correta. O registro indica quais as mercadorias
que apresentaram os quantitativos divergentes e também quais as
quantidades registradas na nota fiscal e quais foram realmente
entregues.
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Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
De acordo com o Artigo 67 da Lei Federal 8.666/93, a execução do
contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante
da Administração especialmente designado, permitida a contratação de
terceiros para assisti-lo e subsidia-lo de informações pertinentes a essa
atribuição.
Das 5 (cinco) alternativas listadas abaixo, 4 (quatro) representam
situações funcionais permitidas para o fiscal do contrato e 1 (uma)
representa situação funcional não permitida para o fiscal do contrato.
Qual dos itens abaixo representa a alternativa de uma situação
funcional em que NÃO é permitida a indicação para o exercício da
atribuição de fiscal de contrato?
 
a. Servidor Estável
b. Servidor Comissionado
c. Empregado Público
d. Empregado Terceirizado  A indicação de terceirizados para
o exercício do cargo de fiscal de contrato NÃO é permitida, em
consonância com o disposto no Acórdão TCU 100/2013-Plenário.
Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa,
intermediária (interposta) entre o tomador de serviços e a mão-de-
obra, mediante contrato de prestação de serviços.
e. Servidor Temporário
Para que a Administração Pública possa efetuar uma fiscalização
efetiva, eficaz e eficiente é fundamental que o fiscal do contrato tenha
vínculo direto com a Administração Pública, já que, do contrário, a
pessoa designada como fiscal poderia representar interesses estranhos
aos do Estado, ou seja, que não almejassem ao interesse público.
Conforme os diplomas legais existentes, em especial, o artigo 37 da
Constituição Federal, o inciso III do artigo 58 c/c o artigo 67, ambos da
Lei n° 8.666/93, e, ainda, a Instrução Normativa da SLTI n° 02/2008, que
dispõe de regras para a contratação de serviços continuados ou não,
infere-se que o representante da Administração deverá ter vínculo com
a Administração Pública devendo, portanto, ser servidor estável,
comissionado ou empregado público. É possível também, de acordo
com o entendimento do Ministério do Planejamento, a designação de
servidores temporários (contratados pela Lei n° 8745/93).
Gabarito: Empregado Terceirizado
A indicação de terceirizados para o exercício do cargo de fiscal de
contrato NÃO é permitida, em consonância com o disposto no
Acórdão TCU 100/2013-Plenário. Terceirização é a contratação de
serviços por meio de empresa, intermediária (interposta) entre o
tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de
prestação de serviços.
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
As sanções aplicadas pela Administração em face de um contrato
administrativo estão reguladas na Seção II, do Capítulo IV (arts. 87 a 88)
da Lei 8.666/1993 e no art. 7º da Lei 10.520/2002 (Lei do Pregão).
Com base nesses dispositivos e no que foi estudado no curso, assinale
a alternativa correta.
 
a. O impedimento de licitar e contratar com a Administração por
prazo não superior a 2 anos, em razão de falha na execução,
independe da modalidade de licitaçãoque precedeu o contrato.
b. A multa aplicada em face de um contrato administrativo
independe de previsão no edital da licitação que o precedeu,
considerando que já há previsão na Lei 8.666/1993 para a sanção,
estando, assim, na seara da discricionariedade do contratante a sua
gradação.
c. Por ser a sanção mais leve e não haver consequência
pecuniária para o contratado, a pena de Advertência prescinde do
contraditório do interessado.
d. A sanção de Advertência pode ser aplicada conjuntamente com
a com multa somente quando decorrente de inexecução total do
contrato.
e. A declaração de inidoneidade para contratar com a
Administração Pública pode ser aplicada como sanção às empresas
que tenham cometido ilícitos visando frustrar os objetivos da
licitação.  Essa é a resposta correta. Além do inciso IV do art. 87
da Lei 8.666/1993, autorizador da aplicação de declaração de
inidoneidade por inexecução de contrato administrativo, o inciso II,
do art. 88 do mesmo diploma autoriza a aplicação da sanção
sempre que haja a prática dos atos ilícitos ali mencionados.
A Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) incorporou diversos dispositivos da
Lei 8.666/1993, notadamente quanto à parte que disciplina os contratos
administrativos decorrentes da nova modalidade de licitação
introduzida no ordenamento jurídico por essa Lei.
No entanto, a sanção por inadimplemento contratual - que na referida
Lei foi consignada com a expressão "falhar ou fraudar" na execução do
contrato - tem disciplina própria, mais gravosa para os contratantes
inadimplentes, faltosos com as obrigações assumidas.
Enquanto nos contratos decorrentes de licitações regidas pela Lei
8.666/1993 há a suspensão temporária por até dois anos e a declaração
de inidoneidade enquanto perdurarem os motivos, nos contratos
precedidos por Pregão a pena pode ir até 5 anos.
Nesse sentido, observa-se que houve uma mudança de 'filosofia' na
nova modalidade, pois enquanto nas modalidades tradicionais
predominava o controle prévio, com as exigências focadas nas
formalidades; na modalidade Pregão houve a inversão dessa 'filosofia',
flexibilizando as formalidades, mas impondo maior responsabilidade
aos licitantes quanto ao cumprimento delas. Como contrapartida, no
caso de descumprimento, a penalidade é mais gravosa.
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Por fim, lembro, ainda, a possibilidade de o TCU aplicar a sanção de
declaração de inidoneidade, por até 5 anos, em face de fraude à
licitação, conforme art. 46 da Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU).
Nesse caso, independe da modalidade que precedeu à contratação.
Gabarito: A declaração de inidoneidade para contratar com a
Administração Pública pode ser aplicada como sanção às empresas
que tenham cometido ilícitos visando frustrar os objetivos da
licitação.
Essa é a resposta correta. Além do inciso IV do art. 87 da Lei
8.666/1993, autorizador da aplicação de declaração de
inidoneidade por inexecução de contrato administrativo, o inciso
II, do art. 88 do mesmo diploma autoriza a aplicação da sanção
sempre que haja a prática dos atos ilícitos ali mencionados.
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Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Após a realização do processo licitatório, foi firmado um contrato para
a execução de obras de construção de uma quadra de esportes dentro
de uma escola. Contudo, antes do início da execução da obra ocorreu
um enorme deslizamento de pedras no local ocasionado por fortes
chuvas, fato esse que tornou inviável a execução contratual.
Uma vez que a empresa contratada não teve culpa no fato ocorrido,
qual procedimento você recomendaria que fosse adotado pelo gestor:
 
a. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, sendo que não haverá
a possibilidade de ampla defesa e/ou contraditório por parte da
contratada e nem a necessidade de uma motivação formal por
parte da administração, visto ser um fato público e notório.
b. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, caso em que a
empresa contratada deverá ser indenizada apenas pelas despesas
de desmobilização.
c. Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o ressarcimento
dos prejuízos comprovados, incluindo danos emergentes, assim
como providenciar a devolução da garantia e o pagamento do que
tiver sido executado até a data da rescisão e do custo da
desmobilização.
d. Tentar um acordo amigável com a empresa contratada para a
dissolução do contrato, por meio da oferta de uma indenização a
contento.  A alternativa está errada. Neste tipo de situação, não
há o que se falar em tentar acordo amigável visto que a Lei é muito
clara no sentido de que o contrato deve ser rescindido
unilateralmente em casos fortuitos ou de força maior que
inviabilizem a execução do contrato.
e. Tentar efetuar a rescisão do contrato na esfera judicial, de
modo a não precisar pagar qualquer tipo de indenização, visto não
ter sido a Administração a responsável pelo evento gerador da
inviabilidade de execução do contrato.
Com base no ensinamento de Diógenes Gasparini, é interessante
salientar que a rescisão unilateral trata-se de um dever-poder conferido
à Administração Pública, logo quando esta estiver diante dos
pressupostos que ensejam a rescisão, não cabe nesse momento juízo
discricionário, a Administração deve assim proceder (rescindir o
contrato)
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/21479/limites-das-alteracoes-
unilaterais-qualitativas-dos-contratos-administrativos#ixzz2qgJZjUJD
Gabarito: Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o
ressarcimento dos prejuízos comprovados, incluindo danos
emergentes, assim como providenciar a devolução da garantia e o
pagamento do que tiver sido executado até a data da rescisão e do
custo da desmobilização.
Essa é a alternativa correta. Conforme o § 2º do artigo 78, da Lei de
Licitações e Contratos, sempre que houver uma rescisão unilateral
de um contrato administrativo por parte a administração publica,
o Contratado fará jus a indenização, desde que não tenha dado
razão à rescisão e que tenha agido de boa fé. Essa indenização
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09/04/2020 Exercício Avaliativo 3
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poderá consistir no pagamento do valor corresponde à execução
do contrato até a data de rescisão, em danos emergentes e lucros
cessantes, e em custo desmobilização.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Qual dos documentos a seguir não é essencial para o exercício da
fiscalização de contratos?
 
a. Proposta da contratada e planilha de preços do contrato.
b. Edital de licitação.
c. Mapa comparativo das propostas de preços da licitação. 
Essa é a resposta correta. O documento é auxiliar nos
procedimento de adjudicação do objeto da licitação ao concorrente
que apresentou a melhor proposta da licitação, não interferindo na
fiscalização do contrato. Logo, não é essencial para o exercício da
fiscalização de contratos.
d. Termo de contrato e seus aditivos.
e. Projeto básico ou termo de referência.
Documentos essenciais para a fiscalização são aqueles que dão ao fiscal
de contratos as informações de que ele necessita para acompanhar,
comparar, conferir, medir o objeto, notificar o contratado, comunicar
ao ordenador de despesa, enfim, exercer sua atividade segundo as
exigências da atividade.
Logo, não interessa para o fiscal a verificação de informações sem
relação de pertinência com a execução do objeto, a exemplo das
propostas dos demais licitantes preteridos no processo de escolha do
fornecedor. Diversamente, documentos como contratos e seus aditivos,
planilha de preços, termo de referência, projetos e orçamentos são
fundamentaispara a correta fiscalização do contrato.
Gabarito: Mapa comparativo das propostas de preços da licitação.
Essa é a resposta correta. O documento é auxiliar nos
procedimento de adjudicação do objeto da licitação ao concorrente
que apresentou a melhor proposta da licitação, não interferindo
na fiscalização do contrato. Logo, não é essencial para o exercício
da fiscalização de contratos.

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