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BIOLOGIA
BIOLOGIA HOJE	
Sérgio Linhares; Fernando Gewandsznajder; Helena Pacca – 1º ano ensino médio
3º Bimestre
Nessas unidades:
Unidade 3 – Célula: unidade da vida
Unidade 4 – Reprodução, desenvolvimento e tecidos
Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Reprodução
Desenvolvimento embrionário dos animais
Tecido epitelial
Tecidos conjuntivos
BIOLOGIA HOJE | Volume 1 – 3º Bimestre
CAPÍTULO 11 – Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Cromatina
Material genético contido no núcleo das células.
Heterocromatina: regiões mais densas de DNA compactado. Genes inativos.
Eucromatina: filamentos de DNA desenrolados. Genes ativos.
Cromatina sexual ou corpúsculo de Baar: cromossomo X da mulher que permanece condensado e, segundo a hipótese de Lyon, seus genes permanecem inativos.
Cromossomo
Encontrado em células eucarióticas em processo de divisão.
Longa molécula de DNA com proteínas agregadas (histonas) que se organizam em corpúsculos compactados em forma de bastonetes.
Quando está duplicado, apresenta cromátides. Duas cromátides idênticas são chamadas de cromátides irmãs.
Classificação de acordo com o centrômero: metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico, telocêntrico.
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CAPÍTULO 11 – Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Cariótipo: padrão do conjunto de cromossomos observado entre indivíduos da mesma espécie.
Células somáticas são diploides (2n) e gametas são haploides (n).
Cromossomos homólogos: par de cromossomos com forma e tamanho similares. 
Espécie humana: 44 cromossomos autossômicos e 2 sexuais. Mulher=46, XX / Homem= 46, XY
Genoma: informação genética total em uma célula ou organismo.
Divisão celular: visão geral
Dois tipos de divisão em organismos eucariotas sexuados:
Mitose: forma células com o mesmo número de cromossomos e as mesmas informações genéticas da célula-mãe. 
Meiose: reduz a carga genética da célula pela metade.
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Etapas do ciclo celular
Intérfase: Material genético em forma de cromatina. 
Produção de RNA. 
3 fases: G1, S (duplicação do DNA) e G2.
Prófase: Formação dos cromossomos.
 Centríolos duplicados migram para os polos.
 Carioteca se desfaz.
Metáfase:
Formação da placa equatorial ou metafásica.
Condensação cromossômica máxima.
Anáfase:
Separação das cromátides irmãs.
Telófase:
Cromossomos chegam aos polos e se voltam para forma de cromatina. 
Carioteca e nucléolo se formam. 
CAPÍTULO 11 – Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Mitose
Ciclo celular: período que vai da origem de uma célula ao fim da divisão celular. Inclui a intérfase, as quatro fases da divisão propriamente dita (prófase, metáfase, anáfase e telófase) e a citocinese (divisão do citoplasma).
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CAPÍTULO 11 – Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Meiose
Produção de gametas nos animais e esporos nos vegetais. Após a intérfase, ocorrem duas divisões celulares seguidas, com produção de 4 células-filhas geneticamente diferentes (n) a partir de uma célula-mãe (2n).
Primeira divisão
Prófase I:
Formação dos cromossomos.
Carioteca e nucléolo se desfazem.
Crossing-over ou permutação.
5 fases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
Metáfase I:
Formação da placa equatorial ou metafásica com cromossomos homólogos emparelhados.
Anáfase I:
Separação dos cromossomos homólogos.
Telófase I:
Cromossomos chegam aos polos e se mantêm enrolados. 
Separação do citoplasma, formando 2 células- filhas. 
Segunda divisão
Prófase II:
Centríolos duplicados migram para os polos.
Carioteca e nucléolo se desfazem.
Metáfase II:
Formação da placa equatorial ou metafásica.
Anáfase II:
Separação das cromátides irmãs.
Telófase II:
Cromossomos chegam aos polos e se voltam para forma de cromatina. 
Carioteca e nucléolo se formam. 
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CAPÍTULO 11 – Cromatina, cromossomos e a divisão celular
Alterações cromossômicas
Alterações numéricas: erros durante divisão celular podem alterar o número de cromossomos da célula. 
Euploidia: redução ou aumento de toda a coleção de cromossomos, formando células n, 2n, 3n, 4n. Comum entre os vegetais.
Aneuploidia: apenas o número de certo tipo de cromossomo sofre alteração, como nos casos de trissomia, monossomia ou nulissomia. 
Alterações nos cromossomos sexuais: síndromes de Turner (mulher X0) e Klinefelter (homem XXY).
Alterações estruturais: inversão, deficiência ou deleção, duplicação e translocação.
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CAPÍTULO 12 – Reprodução
Reprodução
Reprodução assexuada
Participação de um indivíduo, descendentes geneticamente iguais, originados por divisão celular.
Ex: divisão binária/bipartição/cissiparidade em seres unicelulares, laceração/fragmentação/fissão e brotamento/gemiparidade em seres pluricelulares.
Reprodução sexuada
Em geral, envolve dois indivíduos e caracteriza-se pela formação de gametas (gametogênese) seguida pela fecundação (penetração do espermatozoide no ovócito II, pode ser externa ou interna). Gera variabilidade genética.
Espermatogênese (gera espermatozoides) e ovulogênese (gera óvulos) têm três fases: multiplicação, crescimento e maturação.
Hermafroditismo: um mesmo indivíduo produz espermatozoides e óvulos.
Conjugação: troca de material genético entre organismos unicelulares (bactérias e protozoários).
Partenogênese: óvulos desenvolvem-se sem a participação de espermatozoides. Comum em insetos, vermes e crustáceos.
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CAPÍTULO 12 – Reprodução
Reprodução humana
Reprodução e sexo: ligados a questões culturais.
Relações sexuais homossexuais: entre pessoas do mesmo sexo.
Métodos contraceptivos: para evitar a reprodução.
Puberdade: fase em que ocorrem mudanças hormonais e físicas no ser humano.
Sistema genital masculino
Sistema genital feminino
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CAPÍTULO 12 – Reprodução
Reprodução humana
O ciclo menstrual
Período fértil e gravidez
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CAPÍTULO 12 – Reprodução
Métodos anticoncepcionais
Possibilitam o sexo diminuindo o risco de gravidez.
Camisinha: masculina e feminina.
Métodos de abstinência periódica: evitar relações sexuais durante período fértil.
Métodos hormonais: pílulas anticoncepcionais, adesivos, injeções.
DIU: dispositivo intrauterino.
Diafragma: capuz de borracha colocado na entrada do útero.
Técnicas de esterilização: laqueadura tubária e vasectomia.
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CAPÍTULO 12 – Reprodução
Doenças sexualmente transmissíveis
Infecções que passam de uma pessoa para a outra por meio de relações sexuais. Exemplos:
Gonorreia ou blenorragia
Infecções por clamídia
Candidíase ou monilíase
Sífilis
Herpes genital
Condiloma acuminado
Hepatite B
Tricomoníase
Pediculose pubiana
AIDS (causada pelo vírus HIV)
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CAPÍTULO 13 – Desenvolvimento embrionário dos animais
Tipos de ovo e de segmentação
Embriogênese: processos de multiplicação, desenvolvimento e diferenciação celular que levam à formação dos tecidos e dos órgãos de um embrião.
Ontogênese: desenvolvimento do indivíduo desde a formação do zigoto até a maturidade sexual.
Mórula: esfera maciça de blastômeros (células que se originam a partir da clivagem da célula-ovo).
4 tipos de ovos:
Oligolécito: pouco vitelo, segmentação total ou holoblástica.
Heterolécito: muito vitelo no polo vegetal, segmentação total e desigual (micrômeros e macrômeros).
Telolécito: núcleo e citoplasma formam pequeno disco sobre muito vitelo, segmentação parcial e discoidal ou meroblástica.
Centrolécito: vitelo ocupa região central e não se divide, segmentação superficial e meroblástica.
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CAPÍTULO 13 – Desenvolvimento embrionário dos animais
Desenvolvimento embrionário dos animais
Folhetos embrionários: Diblásticos x Triblásticos
Acelomados x Pseudocelomados x CelomadosDeuterostômios (enteroceloma) x Protostômios (esquizoceloma)
Tipos de desenvolvimento
Direto: não há fase larval. Ex.: répteis, aves, mamíferos e maioria dos peixes.
Indireto: forma larvas e há metamorfose. Ex.: anfíbios e insetos.
Local de desenvolvimento
Ovíparos: fêmea elimina ovo que se desenvolve no meio externo.
Ovovivíparos: ovo com casca retido dentro da fêmea até que desenvolvimento se complete.
Vivíparos: embrião absorve O2 e nutrientes diretamente do sangue da mãe.
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CAPÍTULO 13 – Desenvolvimento embrionário dos animais
Desenvolvimento embrionário dos animais
Anexos embrionários
Âmnio ou bolsa de água: líquido que protege embrião de choques e ressecamento.
Saco vitelínico ou vesícula vitelínica: contém alimento de reserva para embrião.
Alantóide: acumula excretas, faz trocas gasosas e retira cálcio da casca do ovo.
Córion: externo, ajuda na proteção e nas trocas gasosas. Nos mamíferos, vilosidades do córion se unem ao endométrio e formam a placenta.
Células tronco
Células não especializadas que podem se dividir e originar células específicas de um tecido do corpo. Podem ser totipotentes, pluripotentes ou multipotentes.
Desenvolvimento embrionário humano
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CAPÍTULO 14 – Tecido epitelial
Características gerais
Reveste o corpo humano e de muitos animais, reveste cavidades internas e forma glândulas.
Composto por células unidas , pouca substância intercelular e líquido intersticial.
2 tipos: revestimento e glandular/secreção.
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CAPÍTULO 14 – Tecido epitelial
Epitélio de revestimento
Proteção contra atritos e perda d’água.
Absorção de alimentos e O2.
Revestimento de cavidades, com produção de muco.
Epiderme da pele: queratina e melanina.
Lâmina basal na superfície de contato com o tecido conjuntivo.
Classificações:
Número de camadas = simples, estratificado, pseudoestratificado.
Forma das células = cúbicos, prismáticos, pavimentosos.
Bexiga = epitélio de transição.
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CAPÍTULO 14 – Tecido epitelial
Epitélio de secreção: glândulas
Especializado na produção de secreções. 3 tipos:
Exócrinas: eliminam substâncias para fora do organismo ou em cavidades abertas. Ex.: gl. sudoríferas, sebáceas, lacrimais, salivares e mamárias.
Endócrinas: lançam hormônio na corrente sanguínea. 
Ex.: hipófise.
Mistas: lançam secreção tanto no sangue como em cavidades abertas. Ex.: pâncreas.
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CAPÍTULO 15 – Tecidos conjuntivos
Características gerais
Formam-se do mesênquima.
Grande quantidade de substância intercelular formada por fibras imersas na substância fundamental.
Células do tecido conjuntivo: fibroblastos, macrófagos, plasmócitos e mastócitos.
5 tipos:
Propriamente dito, frouxo ou denso.
Adiposo
Cartilaginoso
Ósseo
Hematopoiético
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CAPÍTULO 15 – Tecidos conjuntivos
Características gerais
Tecido conjuntivo propriamente dito
Sustenta e nutre tecidos sem vascularização.
Encontrado abaixo do epitélio e em volta de órgãos.
Substância fundamental com 3 tipos de fibras: colágenas, elásticas e reticulares. 
Classificado em frouxo (poucas fibras) ou denso (muitas fibras).
Tecido adiposo
Rico em células que acumulam gordura (adipócitos).
Reserva de energia, proteção mecânica e contra o frio e forma hipoderme.
Indesejável em excesso.
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CAPÍTULO 15 – Tecidos conjuntivos
Características gerais
Tecido cartilaginoso
Fibras colágenas, elásticas, glicídios e glicoproteínas.
Firme, para sustentação, e flexível.
Células: condrócitos, originadas de condroblastos.
Presente em: orelha, nariz, traqueia, discos intervertebrais, brônquios e articulações.
Tecido ósseo
Substância intercelular com cristais de hidroxiapatita.
Sustentação, movimento, proteção e reserva de cálcio.
Abriga a medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas.
Células: osteócitos, originadas de osteoblastos.
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