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REFRAÇÃO DA LUZ E LENTES ESFÉRICAS

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REFRAÇÃO DA LUZ
Refração é a passagem da luz de um meio para outro. 
Observamos que, quando um raio de luz incidente for oblíquo, a refração é acompanhada de desvio de direção, o que não acontece se a incidência do raio for perpendicular. 
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO ( n ) 
Chamamos índice de refração absoluto de um meio para determinada luz monocromática a razão entre a velocidade da luz no vácuo ( c ) e a velocidade da luz no meio considerado ( v ). 
n = índice de refração absoluto.
c = velocidade da luz no vácuo.
v = velocidade da luz no meio considerado. 
ATENÇÃO: 
· O índice de refração absoluto no vácuo é igual a 1. 
· Em qualquer outro meio o índice de refração absoluto é maior que 1. O índice de refração absoluto no ar é um valor próximo de 1, sendo assim vamos considerar n ( ar ) = 1. 
· O índice de refração é inversamente proporcional à velocidade de propagação da luz, ou seja, quanto maior for o índice de refração de um meio, menor será a velocidade de propagação da luz nesse meio. 
· O meio que tem maior índice de refração tem maior refringência e vice-versa. Refringência, portanto, é a medida do índice de refração absoluto. 
ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO 
O índice de refração de um meio A em relação ao meio B ( nA, B ) é obtido através da fórmula ao abaixo: 
  
LEIS DA REFRAÇÃO 
1ª Lei : O raio incidente, o raio refratado e a reta normal são coplanares. 
2ª Lei :  
LENTES ESFÉRICAS
Lentes são dispositivos empregados em um grande número de instrumentos, tais como os óculos, a câmera fotográfica, o telescópio, o microscópio e muitos outros equipamentos de nosso cotidiano. As lentes são constituídas por um meio transparente que pode ser um vidro ou mesmo o plástico, limitado por faces curvas. Elas podem apresentar faces côncavas ou convexas. 
Em razão da sua grande importância na prática diária, o estudo das lentes esféricas é muito importante para o entendimento de como se formam as imagens. Desde simples óculos até modernos e sofisticados equipamentos de observação e projeção, as lentes são largamente utilizadas. O olho humano, por exemplo, é uma verdadeira máquina fotográfica. Esse tem a capacidade de produzir a imagem de objetos externos, e essa imagem é formada sobre a retina. Quando não se enxerga bem, o problema encontra-se, na maioria das vezes, na formação da imagem, e para corrigir tal problema se faz uso dos óculos. 
As lentes esféricas possuem classificações e características que diferem uma lente de outra. Elas podem ser classificadas da seguinte forma: 
Lentes de bordas finas: quando as bordas são mais finas que a região central. 
Lentes de bordas grossas: quando a região central é mais fina em relação às bordas, ou seja, nesse caso ocorre o contrário das lentes de bordas finas, veja: 
As lentes esféricas podem apresentar dois comportamentos distintos com relação aos raios que incidem sobre as mesmas. Elas podem ser divergentes ou convergentes. Em uma lente convergente os raios de luz incidem sobre a lente e refratam-se de forma que as direções se convergem para o mesmo ponto. Nas lentes divergentes ocorre que os raios de luz paralelos entre si, que incidem sobre a lente, refratam-se em direções diferentes que divergem em um mesmo ponto. 
A máquina fotográfica 
O funcionamento de uma máquina fotográfica é muito semelhante ao olho humano. Na máquina existe um sistema denominado de objetiva. Esse sistema funciona como uma lente convergente que forma uma imagem real e invertida do objeto que está sendo fotografado. Para que se possa obter uma boa imagem, ou seja, para que ela fique bem nítida, a máquina possui um dispositivo que tem a capacidade de regular a posição da objetiva, deixando o objeto mais perto ou longe da mesma. 
A luz proveniente do objeto ao entrar na câmera penetra sobre o filme, onde ocorrem reações químicas fazendo com que a imagem fique nele.

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