Buscar

OS DIREITOS ADMINISTRATIVOS, CONSTITUCIONAIS E CIVIS, resenha AV Final (2).pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

OS DIREITOS ADMINISTRATIVOS, CONSTITUCIONAIS E CIVIS 
 
Maria Luciene Guedes Albuquerque Torres1 
 
Os ramos do Direito: Civil, Constitucional e Administrativo compõem uma tríade 
naturalmente entrelaçada com as ações da vida humana. A Constituição Federal de 
1988 (CF/88) é a lei maior do país, da qual são emanadas as referências para os 
demais códigos e leis; o Código Civil é o dispositivo regulamentador das condutas nas 
relações humanas; e o Direito Administrativo opera nas esferas privada e pública por 
meio da Administração Pública, que objetivamente se concretiza por ações imediatas 
que o Estado realiza para garantir os interesses coletivos, e subjetivamente por meio 
de órgãos e pessoas jurídicas para os quais legalmente é atribuído o exercício da 
função administrativa estatal. 
Mafra (2005) em seu artigo faz uma relação do Direito Administrativo com as 
demais ramificações do direito. No que consiste ao Constitucional e Administrativo, o 
autor assegura que entre ambos há muito em comum, porém, faz uma breve distinção 
ao mencionar que o Constitucional trata da estrutura estatal, institui princípios e define 
direitos e garantias fundamentais, enquanto que o Administrativo regula os órgãos e 
agentes da administração pública na relação com os indivíduos a fim de atender a 
CF/88. Ou seja, o direito constitucional exerce influência direta “[...] no direito 
administrativo no tocante a direitos e deveres do servidor público; limites da atuação 
estatal em razão dos direitos e garantias fundamentais, dentre outros” (MAFRA, 
2005). No tocante à relação do Direito Civil com o Direito Administrativo há uma 
proximidade, especialmente quanto a contratos e obrigações do Poder Público com 
os particulares, além da regulação de bens públicos, pessoas públicas e da 
responsabilidade civil do Estado. 
Numa relação de consequência entre os ramos do direito, Silva Junior (2012) 
aponta que a CF/88 alterou conceitos referentes ao Direito Administrativo, exigindo 
uma nova interpretação dos institutos deste ramo para a devida adequação à Carta 
Magna. 
 
1 Aluna do curso de Pós Graduação em Direito Militar, pela faculdade UniBF, Mat.: 608058.Atividade 
avaliativa da disciplina Direito Administrativo; Direito Constitucional e direito Civil . Maceió, 12 de abril 
de 2020. 
A promulgação da CF/88 disciplinou para a conformidade das normas 
infraconstitucionais com a interpretação constitucional, seguindo princípios que 
norteiam a Administração Pública bem como a conduta do agente público, o que levou 
a uma personalização do Direito Administrativo em não postergar um direito individual 
fundamental em favor de um interesse coletivo sem amparo constitucional (SILVA 
JUNIOR, 2012). 
Nesse limiar, Madrigal (2017) apresenta uma discussão sobre a importância 
dos princípios constitucionais do Direito Administrativo ao enfatizar que este ramo se 
consolida por meio de quatro fontes: lei, doutrina, jurisprudência e o costume, este 
último ainda reiterado devido “à deficiência da legislação”. 
Decerto, o Direito Administrativo é basilar para a Administração Pública, 
logo, a prestação do serviço público se submete a princípios constitucionais, dentre 
eles o da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sendo 
dever inescusável do Estado de promover-lhe a prestação, supremacia do interesse 
público, adaptabilidade, universalidade, dente outros (MADRIGAL, 2017). 
As necessidades dos cidadãos devem ser atendidas por meio de estratégias 
bem definidas com uma constante efetividade na prestação dos serviços públicos, 
que para serem consolidados dependem da estrita obediência “aos princípios 
constitucionais e a potencialização dos recursos, ferramentas e habilidades 
disponíveis” (MADRIGAL, 2017), haja vista que dentro da variedade de interesses, 
na Administração Pública, os princípios devem ser resguardados. 
Saindo da esfera administrativa e retomando o ramo do Direito Civil, Coelho 
(2018) descreve que este ramo é uma matéria extensa na formação de futuros 
bacharéis e que sua importância reside principalmente no fato de ser um dispositivo 
que trata da vida desde a concepção até a morte, da relação entre pais e filhos, da 
personalidade, das obrigações, da posse, dos bens móveis e imóveis, da herança, 
dentre outros aspectos. 
Em seu artigo, Coelho (2018) propõe-se a motivar os estudantes a 
compreender melhor o Direito Civil por meio da memorização de conceitos básicos, 
como o direito das tutelas das escolhas privadas; pessoas, bens e fatos jurídicos, 
que servirão de base para entendimentos jurisprudenciais e doutrinários. 
Neste entrelaçamento dos ramos Administrativo, Constitucional e Civil 
extrai-se que a relação entre estes emana da CF/88, contudo, existe uma distinção 
entre as matérias, ao mesmo tempo em que existe uma simbiose entre os ramos, 
em que se complementam e reciprocamente fundamentam e regulam relações de 
direito individuais e coletivos. 
REFERÊNCIAS 
COELHO, D. Introdução ao direito civil: O que todo mundo precisa saber para 
entender o direito civil. 2018. Jusbrasil. Disponível em: 
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/noticias/600451921/introducao-ao-direito-
civil. Acesso em: 28 mar. 2020. 
 
MADRIGAL, A.D. Os princípios constitucionais do Direito Administrativo: A 
importância dos Princípios Constitucionais do Direito Administrativo. 2017. 
Jusbrasil. Disponível em: 
https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/444137118/os-principios-
constitucionais-do-direito-administrativo. Acesso em: 28 mar. 2020. 
MAFRA, F. Relações do Direito Administrativo com outros ramos do Direito e das 
Ciências Sociais. 2005. Âmbito Jurídico. Disponível em: 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/relacoes-do-direito-
administrativo-com-outros-ramos-do-direito-e-das-ciencias-sociais/. Acesso em: 28 
mar. 2020. 
SILVA JUNIOR, C.R. A constitucionalização do direito e sua influência no Direito 
Administrativo. 2012. DireitoNet. Disponível em: 
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7676/A-constitucionalizacao-do-direito-e-
sua-influencia-no-Direito-Administrativo. Acesso em: 28 mar. 2020. 
 
 
 
 
 
 
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/noticias/600451921/introducao-ao-direito-civil
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/noticias/600451921/introducao-ao-direito-civil
https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/444137118/os-principios-constitucionais-do-direito-administrativo
https://alexismadrigal.jusbrasil.com.br/artigos/444137118/os-principios-constitucionais-do-direito-administrativo
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/relacoes-do-direito-administrativo-com-outros-ramos-do-direito-e-das-ciencias-sociais/
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/relacoes-do-direito-administrativo-com-outros-ramos-do-direito-e-das-ciencias-sociais/
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7676/A-constitucionalizacao-do-direito-e-sua-influencia-no-Direito-Administrativo
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7676/A-constitucionalizacao-do-direito-e-sua-influencia-no-Direito-Administrativo

Continue navegando