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Geografia Cultural e Direitos Humanos

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INTRODUÇÃO:
	O presente trabalho apresentado ás disciplinas “Geografia do Brasil, Geografia Cultural e Direitos Humanos”.
	Faz-se também presente neste trabalho apresentar para os alunos: conhecer a cultura indígena, cultura quilombola e conhecer também o que é uma unidade de conservação na sua integra.
	Por fim, serão demonstrados aos alunos fotos, entrevistas, mapas e registros infográficos.
	
Passo 01:
Neste passo vocês devem indicar quais os temas a serem trabalhados no decorrer do Trabalho de Campo, os objetivos gerais e específicos do mesmo.
	Tribos
	 
	
	Indígenas
	 
	
	Temas
	Objetivo Geral
	Objetivos Específicos
	Educação
	Conservação 
	Os moradores têm como objetivo compatibilizar a conservação da na-
	Ambiental
	e Sustentabilidade
	tureza com o uso sustentável dos recursos naturais
	 
	 
	 
	Cultura
	Artesanato
	o artesanato é sempre preocupado em retratar a mata e os seres vivos.
	 
	 
	Fazem tecelagem com pedaços de pele de cobras, onças entre outros.
	 
	 
	Fazem também objetos feitos de madeira e argila.
	 
	 
	 
	 
	Danças Típicas
	a dança é uma poderosa linguagem,e a dança indígena sempre celebra
	 
	 
	um fato ou ato em relação a vida e os costumes, exemplo: come-
	 
	 
	morar a puberdade de adolescentes, homenagear mortos em funerais...
	 
	 
	as danças podem ser em grupos ou individuais, as mulheres não participam das danças sagradas feitas pelo pajé ou grupo de homens.
	 
	 
	
	 
	Caça e Pesca
	Caça e a captura de animais faz parte das atividades cotidiana dos índios. Eles usam vários tipos de arapuca a mais utilizada pelos 
	 
	 
	índios é chamados de mondeu e usam também a flexa para caçar.
	 
	 
	 
	 
	Praticas Agricolas
	O povo Kaue (nome da tribo indígena) é agricultor e cultiva principal-
	 
	 
	mente o milho, batata doce, aipim, amendoim, mandioca, erva-mate...
	 
	 
	Sua culinária é rica e criativa.
	 
	 
	 
	Economia
	 
	Atualmente o artesanato se tornou uma fonte de renda importante, co-
	 
	 
	mo por exemplo (colares, brincos, cocares, cerâmicas entre outros).
	 
	 
	 
	Educação
	 
	A educação nas comunidades era dada de maneira coletiva e tradi-
	Indígena
	 
	cional em grande parte baseada na oralidade, já que as sociedades 
	 
	 
	indígenas não possuem sistemas de escrita conhecidos.
	
	
	
	Quilombola
	
	
	Temas
	Objetivo Geral
	Objetivos Específicos
	Educação
	Alfabetização
	Trata-se de uma educação diferenciada onde se trabalha a realidade a
	 
	 
	partir da história de luta e resistência desses povos bem como dos seus
	 
	 
	valores civilizatórios.A educação escolar Quilombola está funda-
	 
	 
	mentada na vivência e organização coletiva, valores ancestrais, 
	 
	 
	relação com a terra e com o sagrado.
	 
	 
	 
	Cultura
	Costumes (moradia)
	A vida da comunidade quilombola tem a marca da simplicidade: a
	 
	 
	maioria mora em casas de alvenaria, embora boa parte ainda mantenha
	 
	 
	a tradição de viver em casas de sapé, pau-a-pique,com o chão de bar-
	 
	 
	ro socado.
	 
	 
	 
	 
	Capoeira
	A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte-
	 
	 
	marcial,esporte, cultura popular e música. De origem Afro-bra
	 
	 
	Brasileira incorpora movimentos de luta, acrobacias, danças, per
	 
	 
	cussão e música num dialogo rítmico de corpo, mente e espírito.
	 
	 
	 
	 
	Influencia culinária 
	A uma grande influencia da culinária Africana com a culinária Brasi-
	 
	Africana no Brasil
	Leira. O costume alimentar de uma comunidade quilombola é o arroz, fei-
	 
	 
	jão, milho e cuscuz.Utiliza-se também pimenta e óleos vegetais como azeite
	 
	 
	 
	 
	Artesanato
	a palha de banana é utilizada como matéria prima para a confecção 
	 
	 
	de lindas bolsas, cintos, almofadas entre outros.
	 
	 
	 
	 
	Praticas Agricolas
	A comunidade quilombola cultiva principalmente o milho, feijão, man
	 
	 
	dioca, melancia e também tem várias árvores frutíferas como: man-
	 
	 
	geira, goiabeiras, bananeiras entre outras.
	 
	 
	 
	 
	Economia
	a maior atividade lucrativa da comunidade são os pés de bananas ali 
	 
	 
	plantados.Hoje na comunidade existe plantado mais de 120 mil pés.A- 
	 
	 
	pós a colheita a banana é levada para uma cooperativa que é organiza
	 
	 
	da pelos próprios quilombolas. As bananas são devidamente encaixota
	 
	 
	das e vendidas para o comercio local da cidade do Vale do Ribeira.
	 
	 
	 
	
	
	
	Educação
	Conservação
	Os moradores tem uma grande responsabilidade que é a conservar a
	Ambiental
	e Sustentabilidade
	natureza com o uso sustentável dos recursos naturais.
	
Passo 02: A partir dos temas e objetivos traçados no passo interior, chegou o momento de identificar os pontos de observação e paradas durante o trabalho de campo. Como serão 03 áreas, ou seja, UC, TI e Território Quilombola, espera-se que para cada uma dessas áreas sejam contempladas com pelo menos três momentos para dialogar com os alunos e também com as lideranças locais e demais instituições envolvidas. Para isso, terão que identificar e apresentar detalhadamente cada um desses locais.
Tribos indígenas:
01) O passeio na reserva teve inicio com uma exposição do cacique da tribo, que deu uma breve explicação dos costumes do seu povo. Na sequencia os índios realizaram uma apresentação de dança, na qual as crianças também foram convidadas a participar. Além disso, mostraram como é feita a luta indígena, cuja representação foi realizada por crianças da tribo, e contou também com a participação de alguns alunos.
02) Em seguida visitaram a cozinha da tribo, onde experimentaram o biju, um prato característico indígena a base de massa de mandioca e acompanhado de peixe. Os alunos também tiveram uma breve explicação sobre a flecha e também sobre alguns instrumentos utilizados pelos indígenas no seu dia a dia como, por exemplo, a lança.
03) A tarde os alunos puderam treinar a prática de arco e flecha, praticar arborisnmo e participar de uma oficina de construção de colares e pintura indígena. Por fim, visitaram uma loja com artigos como flechas, brincos e redes, tudo produzido pelos próprios índios.
Território Quilombola:
01) o primeiro local visitado foi a Casa da Farinha, onde viram de perto o processo artesanal da produção da farinha. Em seguida, os estudantes assistiram a uma apresentação de dança afro e de capoeira angola.
02) a segunda parada foi um dos pontos alto da visitação foram as histórias contadas por “ seu Mario” bisneto do ex escravo Benvindo Pereira dos Anjos, que atraiu a atenção de todos com as histórias dos antepassados e das dificuldades enfrentadas para manter as tradições da comunidade. Alguns alunos ainda conversaram com as crianças para conhecer mais sobre a história do lugar sob o ponto de vista delas.
03) Foram confeccionadas afoxés. Berimbaus, agogôs e diversos instrumentos musicais de origem africana, utilizando materiais recicláveis e sucatas.
Unidade de Conservação:
01) a primeira parada os alunos foram conhecer a Estação Ecológica de Guaraguaçu. Lá eles puderam observar a presença de várias espécies de vegetais ameaçadas de extinção, citando entre outras o palmito-juçara, este tipo de palmito é de altíssima qualidade, com ciclo muito longo de produtividade e também a caixeta (uma arvore paludicola americana, a sua madeira é muito utilizada em confecções de moveis em geral), além de bromélias e orquídeas ornamentais, outrora abundantes e que atualmente encontram-se com os estoques naturais bastante reduzidos devido à intensa exploração que sofreram.
02) na segunda parada os alunos puderam conhecer um Centro de Triagem de Animais Silvestres, instalado nessa unidade de conservação. Durante a visita os alunos puderam conhecer todo o processo de recuperação dos animais silvestres que sofreram maus tratos, atropelamentos entre outros. Lá os animais recebem cuidados até estarem aptos a voltar para a natureza ou quando já domesticado, ou impossibilitado de voltar, o animal será conduzido a um locar adequado.03) na terceira parada os alunos percorreram uma trilha onde puderam entrar em contato direto com o ecossistema da Mata Atlântica, lá eles conheceram as nascentes que contribuem com o abastecimento de água da região. Nessa parada os alunos aprenderam a importância de preservar a nascente.
Passo 03: Como o referido trabalho de campo prevê alguns momentos de interação com os indígenas, quilombolas, gestores e analistas ambientais da UC, sobretudo, por meio de entrevistas questionários e de um almoço comunitário, você(s), como Professor de Geografia e responsável pelo Trabalho de Campo, terão que formular algumas questões e indagações para que os alunos possam iniciar as conversas e posteriormente formularem suas próprias indagações e dúvidas sobre a área estudada. Não esqueçam que deverão contemplar as questões abertas e fechadas para que os alunos sistematizem parte dos dados e aprofundem ao máximo essa vivência, resgatando inclusive a memória e a oralidade das populações tradicionais envolvidas, assim como os saberes científicos dos gestores e analistas ambientais responsáveis pela UC de Proteção Integral.
1 ) O que significa Quilombo?
A Palavra Quilombo é originaria do idioma africano quimbundo, que significa “sociedade formada por jovens guerreiros que pertenciam a grupos étnicos desenraizados de suas comunidades”.
2 ) Quem são as famílias de Comunidades quilombolas?
As comunidades quilombolas são grupos que possuem uma identidade cultural própria e que se formaram por meio de um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no Brasil. Elas simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação e mantém forte ligação com sua história e trajetória, preservando costumes e cultura trazidos por seus antepassados. 
3 ) Por que é tão grande a dificuldade para provar origens quilombolas?
 Há várias razões, mas vou distinguir duas. Uma que podemos chamar, do ponto de vista ideológico, racial, da conjuntura cultural da sociedade brasileira, que é muito arraigada na questão da propriedade e ainda, lamentavelmente, tem muitos traços de preconceito contra negros e negros. Resumindo: a mentalidade dominante é: para que terra para negros?
A outra questão, que também julgo relevante, é aquela que se refere aos caminhos e descaminhos da burocracia administrativa. O que precisamos fazer? Precisamos desconstruir essa mentalidade de arraigamento à terra e de preconceito contra a comunidade negra e ter uma legislação mais ágil e menos complicada para que se possa cumprir o artigo 68 da Constituição, que diz que o Estado garantirá a propriedade da terra aos ocupantes remanescentes dos quilombos.
4 ) Como a preservação da cultura ajuda no sentido do reconhecimento?
 A preservação da cultura ajuda porque a cultura está intimamente ligada à identidade de um povo, que, reconhecida por esse e outros povos, faz com que a autoestima de determinado povo cada vez se eleve mais. As expressões culturais trabalham no sentido de uma maior unificação de um povo, de uma nacionalidade, mas também no sentido da comunicação e do intercâmbio com outros povos.
5 ) Qual é a estrutura social, econômica e cultural dos quilombos reconhecidos hoje no país?
 É ainda muito precária. Porque, no momento, a principal reivindicação deles é terra, pois muitos já perderam mais da metade da área para grileiros e latifundiários. Do ponto de vista cultural, as tradições têm sido mantidas com festas, reuniões, plantio e colheita em conjunto. Isso dá suporte e energia. E tal cultura não é estanque, pois eles se comunicam com o exterior e até transmitem esses aspectos de expressão cultural para o exterior.
6 ) O que são Terras Indígenas ?
Terra Indígena (TI) é uma porção do território nacional, de propriedade da União, habitada por um ou mais povos indígenas, por ele(s) utilizado para suas atividades produtivas, imprescindível à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e necessária à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Trata-se de um tipo específico de posse, de natureza originária e coletiva, que não se confunde com o conceito civilista de propriedade privada.
O direito dos povos indígenas às suas terras de ocupação tradicional configura-se como um direito originário e, consequentemente, o procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas se reveste de natureza meramente declaratória. Portanto, a terra indígena não é criada por ato constitutivo, e sim reconhecida a partir de requisitos técnicos e legais, nos termos da Constituição Federal de 1988.
 Por se tratar de um bem da União, a terra indígena é inalienável e indisponível, e os direitos sobre ela são imprescritíveis. As terras indígenas são o suporte do modo de vida diferenciado e insubstituível dos cerca de 300 povos indígenas que habitam, hoje, o Brasil.
7 ) Quantas são e onde se localizam?
Atualmente existem 462 terras indígenas, regularizada que representam cerca de 12,2% do território nacional, localizadas em todos os biomas, com concentração na Amazônia Legal. Tal concentração é resultado do processo de reconhecimento dessas terras indígenas, iniciadas pela FUNAI, principalmente, durante a década de 1980, no âmbito da política de integração nacional e consolidação da fronteira econômica do Norte e Noroeste do país.
 
8 ) O que são as UC?
As unidades de conservação (UC) são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente.
9 ) O que são os Conselhos Gestores?
 Toda UC deve ter um conselho gestor, que tem como função auxiliar o chefe da UC na sua gestão, e integrá-la à população e às ações realizadas em seu entorno. O conselho gestor deve ter a representação de órgãos públicos, tanto da área ambiental como de áreas afins (pesquisa científica, educação, defesa nacional, cultura, turismo, paisagem, arquitetura, arqueologia e povos indígenas e assentamentos agrícolas), e da sociedade civil, como a população residente e do entorno, população tradicional, povos indígenas, proprietários de imóveis no interior da UC, trabalhadores e setor privado atuantes na região, comunidade científica e organizações não governamentais com atuação comprovada na região.
Os Conselhos Gestores em geral são consultivos, mas podem ser deliberativos, como é o caso das Reservas Extrativistas e das Reservas de Desenvolvimento Sustentável. Essas últimas UC abrigam populações tradicionais, e por isso o Conselho Gestor tem a competência para aprovar determinadas ações empregadas na unidade.
10 ) O que compete aos Conselhos Gestores?
· Acompanhar a elaboração, implementação e revisão do plano de manejo da UC;
· Buscar a integração da UC com as demais unidades e espaços territoriais especialmente protegidos e com o seu entorno;
· Buscar a compatibilização dos interesses dos diversos segmentos sociais relacionados com a unidade;
· Avaliar o orçamento da unidade e o relatório financeiro anual elaborado pelo órgão executor em relação aos objetivos da UC;
· Opinar, no caso do conselho consultivo, ou ratificar, no caso de conselho deliberativo, a contratação e os dispositivos do termo de parceria com OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público), na hipótese de gestão compartilhada da UC;
· Acompanhar a gestão por OSCIP e recomendar a rescisão do termo de parceria, quando constatada irregularidade;
· Manifestar-se sobre obra ou atividade potencialmente causadora de impacto na UC, em sua zona de amortecimento, mosaicos ou corredores ecológicos;
· Propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a relação com a população do entorno ou do interior da unidade, conforme o caso.
Passo 04: Nesse momento, vocês terão que organizar e indicar as produções iniciais do Trabalho de Campo,tais como: textos, reportagens, vídeos, fotos, gráficos, mapas, registros infográficos entre outros. . Na sequência, deverão estruturar e apresentar uma proposta da avaliação final para que os alunos apresentem as contribuições do referido trabalho de campo para as aulas de Geografia. Deverão conter também um espaço para que outras observações e percepções dos alunos sejam contempladas, sobretudo, no tocante ao papel educativo desse recurso pedagógico que além do desenvolvimento acadêmico, desperta outras competências sociais e pessoais nos envolvidos.
Entrevista (vídeo) com o cacique Babau – Povo Tupinambá
	A entrevista relata a organização da aldeia Tupinambá. Como eles se organizam nas suas tarefas como plantar, caçar, pescar e produção de ervas medicinal. Essas tarefas são coordenadas pelo cacique que o mesmo faz a separação por grupos (homens, mulheres e crianças).
Fonte: www. youtube.com/watch?v=RqrehOSh1oQ
Reportagem: Como é a vida em uma comunidade quilombola no estado de São Paulo.
	O líder da comunidade relata com detalhes os primeiros quilombolas que eram os escravos. Após a sua libertação eles não tinham lugares para viver daí se formaram as primeiras comunidades quilombolas. 
	O líder relata também como é viver nos dias de hoje. A maioria das moradias já tem energia elétrica e água é obtida através de nascente. Eles sobrevivem do plantio de bananeiras. Mesmo com esse pequeno progresso a vida é muito dura e ainda está longe do fim.
Fonte: rádios.ebc.com.br/redação-nacional/edição/2014-05/entrevista-comosr-toninho-canecao-lider-do-quilombo-são-jose
Foto: Tribos indígenas
Fonte: vivendonaamazonia.spaceblog.com.br
Foto: Comunidade Quilombola
 		Fonte: blogdoambientalismo.com
Fotos: Unidade de Conservação
Fonte: https://brasildiversidade.wordpress.com/2013/05/17/fauna-e-flora-no-brasil/
Mapa: População Indigena
Fonte: scielo.br
Mapa: Unidade de Conservação
				Fonte: rogeriocasado.blogspot.com
Mapa: Quilombos no Brasil
	Fonte: iteral.al.gov.br
Registro Infográficos: 
· Terras Indígenas:
	Terra Indígena:
	Etnia
	NF
	Município
	Superfície
	Fase do Procedimento
	População:
	Modalidade
	Kaue
	Bororós
	SP
	Juquiá
	705,1748
	Regularizada
	120
	Tradicionalmente ocupada
					Fonte: funai.gov.br
· Comunidade Quilombola:
	Código do 
	Nome do
	Total de 
	Total de
	Total de 
	Total da
	Total da
	Município
	Município
	População 2000
	Homens
	Mulheres
	Crianças
	População 2010
	3146107
	Iporanga
	250
	100
	100
	50
	310
 
Dados obtidos do Órgão Oficial: Censo 2010 - IBGE
Proposta de avaliação final: 
Projeto Pedagógico: “A natureza como meio de sobrevivência”
* Tribos indígenas: A visita dos estudantes na tribo Kaue aproxima os estudantes da cultura e incentiva a valorização da etnia indígena. A riqueza cultural trazida pelos índios despertou o interesse dos alunos da escola.
 Durante a visita dos alunos a tribo foi realizada apresentações de danças típicas, os alunos puderam também aprender artesanato, os índios ensinaram os alunos a pescar e demonstraram como usar o arco e flecha. Puderam conhecer também uma variedade de plantas medicinais.
 
* Comunidade Quilombola: com a visita à comunidade Quilombola, os alunos, tiveram o contato direto com a cultura afro-brasileira ao conversar com descendentes diretos dos povos escravizados. Foram confeccionados afoxés, berimbaus, agogôs e diversos instrumentos musicais de origem africana, utilizando materiais recicláveis e sucatas. Um dos momentos que chamaram a atenção da garotada foi à abordagem das influencias africanas nos pratos brasileiros, resultando na preparação e degustação de uma comida escolhida pelos alunos. Participaram em diversas atividades na comunidade ressaltando a visita ao quitungo onde os moradores produzem farinha.
“Referir sobre a real contribuição do povo africano para a constituição da sociedade brasileira e consequentemente, o Vale do Ribeira desperta nas crianças a criação de um respeito mutuo, um reconhecimento e aceitação das diversas diferenças de cada uma. É preciso incentivar nossos alunos a superar preconceitos raciais e culturais, tornando-os cidadãos críticos que participam do processo social, conscientes dos direitos e deveres na sociedade a partir do respeito mútuo”.
* Unidade de Conservação: a visita a esta Unidade de Conservação, os alunos tiveram o contato com os animais silvestres que foram recuperados pelos Órgãos Ambientais de fiscalização. Ali os alunos puderam observar os animais que sofreram maus tratos e após a recuperação os animais serão devolvidos a natureza. Os alunos chegaram a seguinte conclusão, que o trafico de animais silvestres acabam afetando o ecossistema da região.
 Sobre a visita a estação ecológica os alunos entenderam que é de extrema importância preservar a natureza.
Conclusão:
 Espera-se que esse trabalho tenha contribuído para o estudo dos alunos, e de uma maneira geral, possa ter contribuído com a conscientização dos alunos em relação à fauna e flora Brasileira, e também no resgate a cultura indígena e quilombola brasileiro.

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