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63% dos sítios Web não permitiam compras por clientes de outros países da UE. Tirar o máximo partido das oportunidades digitais na Europa Mercado Único Digital#DSM O PROBLEMA DO BLOQUEIO GEOGRÁFICO PARA OS CONSUMIDORES: 19% dos consumidores fazem compras em linha a partir de outro país da UE 9% das empresas efetuam vendas transfronteiras U pd at ed 2 2 O ct ob er 2 01 8 A Internet transformou o modo como fazemos compras. No entanto, ainda existem obstáculos em linha que impedem que tenhamos pleno acesso aos bens e serviços oferecidos pelas empresas na UE. Desde o lançamento da Estratégia para o Mercado Único Digital, em maio de 2015, a União Europeia tem vindo a envidar esforços para eliminar esses obstáculos. COMÉRCIO ELETRÓNICO NA UE: Como tirar o máximo partido do comércio eletrónico enquanto consumidor O bloqueio geográfico «geoblocking» impede-nos de utilizarmos a Internet num Estado-Membro para fazermos compras num sítio Web baseado noutro Estado-Membro e isto constitui um grave problema para a UE: Esta situação gera menor receita para as empresas e menos escolha para os consumidores. PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM O BLOQUEIO GEOGRÁFICO EM 2015 RETALHISTAS EM LINHA DA UE28 (2015) BLOQUEIO GEOGRÁFICO POR SETOR (2015) 95% permitem o acesso ao mesmo sítio Web e mostram o mesmo produto 72% permitem efetuar o registo 49% fazem entregas no país do consumidor 42% aceitam o método de pagamento do consumidor 37% aceitam as informações do cartão de pagamento do consumidor Apenas 37% dos sítios Web permitem a aquisição em linha de produtos noutro país da UE Total 86%Aparelhos eletrodomésticos Equipamento eletrónico e material informático Jogos de computador e so�ware Vestuário, calçado e acessórios Produtos cosméticos e de cuidados de saúde Livros Reservas em linha de atividades de lazer Serviços de viagens 79% 73% 65% 63% 60% 40% 33% Serviços de transporte: segundo a regulamentação da UE em matéria de transportes, a discriminação com base na nacionalidade e no local de residência já é proibida para os bilhetes de avião, os transportes de autocarro e os transportes aquáticos. Serviços financeiros a retalho: Já existem normas aplicáveis a: hipotecas, abertura de conta bancária ou compra de seguros transfronteiras. O QUE NÃO É ABRANGIDO PELAS NOVAS REGRAS DE BLOQUEIO GEOGRÁFICO? O QUE JÁ PROPÔS A UNIÃO EUROPEIA PARA MELHORAR O COMÉRCIO ELETRÓNICO PARA OS CONSUMIDORES: CRONOLOGIA Serviços de transporte Serviços financeiros de retalho Serviços audiovisuais BLOQUEIO GEOGRÁFICO: O QUE TEM FEITO A UNIÃO EUROPEIA? Tal deve-se ao facto de já existirem normas setoriais específicas que têm em conta as especificidades destes serviços. Em 3 de dezembro de 2018 vão entrar em vigor novas normas, aplicáveis em toda a União Europeia. Eliminarão igualmente a discriminação em linha em razão da nacionalidade ou do local de residência. Abril de 2018: facilitação da entrega de encomendas transfronteiras Janeiro de 2020: revisão das normas de proteção dos consumidores Novo Acordo para os Consumidores, proposto em abril de 2018, para reforçar os direitos em linha: em discussão Dezembro de 2018: fim do bloqueio geográfico injustificado Outubro de 2018: Acordadas novas regras que autorizam que sejam aplicadas às publicações digitais taxas de IVA idênticas às aplicáveis aos seus equivalentes impressos Modernização das normas da UE em matéria de contratos digitais proposta em dezembro de 2015: em fase de discussão Janeiro de 2021: simplificação das regras do IVA, facilitando o comércio em linha Essas normas garantirão a eliminação dos obstáculos que não se justificam, como o reencaminhamento para um sítio específico a um determinado país, ou a necessidade de o pagamento de ser efetuado com um cartão de débito ou de crédito proveniente de determinado país. Os vendedores em linha devem tratar todos os consumidores da UE da mesma forma, independentemente do país em que se encontrem. Serviços audiovisuais: facilitar o acesso aos serviços audiovisuais além-fronteiras é umas das iniciativas no âmbito da Estratégia para o Mercado Único Digital. Portabilidade transfronteiras de conteúdos em linha: desde abril de 2018, os europeus podem utilizar as suas assinaturas em linha de filmes, eventos desportivos, livros eletrónicos, jogos de vídeo ou música sempre que se desloquem para outro país da UE. events, e-books, video games or music when travelling in the EU. Direitos de autor e direitos conexos aplicáveis a determinadas transmissões em linha: concessão mais fácil de licenças de acesso às transmissões em linha e ao acesso transfronteiras. Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual: Normas da UE para os meios audiovisuais que promovem obras europeias e a preservação da diversidade cultural. REGRAS ESPECÍFICAS DESTINADAS A FACILITAR O ACESSO AOS SERVIÇOS AUDIOVISUAIS: A Comissão irá examinar (no prazo de dois anos a contar da entrada em vigor da regulamentação) o seu âmbito de aplicação, incluindo a eventual inclusão na cláusula de não discriminação dos serviços não audiovisuais (software, jogos, livros eletrónicos, música). A Comissão irá analisar igualmente se noutros setores, como os serviços no domínio dos transportes e do audiovisual, devem ser eliminadas todas as restrições injustificadas remanescentes em função da nacionalidade e do local de residência ou de estabelecimento. COMO O PROTEGE A UNIÃO EUROPEIA ENQUANTO CONSUMIDOR EM LINHA? A partir de janeiro de 2020, entrarão em vigor novas normas que facilitarão a proteção dos consumidores em linha por parte das autoridades nacionais Em abril de 2018, a Comissão propôs um «Novo Acordo para os Consumidores», que reforçará os direitos dos consumidores em linha: Serão removidos os sítios ou as contas das redes sociais onde tenham sido detetadas burlas As autoridades poderão solicitar informações aos fornecedores de serviços na Internet ou aos bancos para identificar comerciantes em linha desonestos Os centros europeus do consumidor e as organizações de consumidores poderão publicar alertas sobre más práticas Os mercados em linha terão de o informar se está a comprar a comerciante ou a um particular, de forma a saber quais são os seus direitos caso algo corra mal. As plataformas de comércio em linha terão de o informar sobre os principais parâmetros que determinam a ordenação dos resultados. Quando se faz uma pesquisa em linha, será claramente informado quando o resultado dessa pesquisa está a ser pago por um comerciante. Quando paga por um serviço digital, beneficia de certos direitos de informação, dispondo de 14 dias para anular o contrato. O Novo Acordo para os Consumidores alarga este direito aos serviços digitais «gratuitos» e aplicar-se-á ao período durante o qual o prestador pode utilizar os seus dados (por exemplo, serviços de armazenagem em nuvem, redes sociais ou contas de correio eletrónico). Na sequência de uma análise coordenada dos sítios Web de comparação de preços e de reserva de viagens efetuada em toda a UE, em outubro de 2016, dois terços dos sítios analisados (235 em 352) apresentavam preços que induziam em erro. Segundo o Estudo económico sobre produtos de conteúdo digital para consumidores, um em cada três utilizadores em linha — 70 milhões de cidadãos da UE — teve problemas relacionados com o direito dos contratos ao aceder a conteúdos em linha. Além disso, apenas 10 % foram objeto de medidas corretivas. DE QUE FORMA ESTÃO A SER MELHORADOS OS SEUS DIREITOS CONTRATUAIS? Direitos mais claros para os consumidores quando acedem a conteúdos digitais e utilizam serviços digitais. Se aquilo que receber não for o que foi acordado, ou o que poderia ser razoavelmente esperado, dispõe de direitos contratuais específicos. Também poderá exercer os seus direitos quando tiver fornecido os seus dados pessoais a um comerciante, mesmo quenão tenha pago qualquer preço. Proteção adequada dos consumidores quando compram «produtos inteligentes», como brinquedos conectados. A Comissão propôs novas regras para os contratos digitais, que estão atualmente a ser discutidas pelo Parlamento e pelo Conselho. A Comissão propôs: @DigitalSingleMarket #geoblocking #eCommerce #DigitalSingleMarket Os preços de entrega de encomendas transfronteiras são, em média, 3 a 5 vezes mais elevados do que os preços de entrega nacionais, não existindo razões claras para tal diferença. 62 % das empresas que gostariam de vender em linha consideram que os elevados custos dos serviços de entrega constituem um obstáculo REDUÇÃO DOS CUSTOS DAS ENTREGAS TRANSFRONTEIRAS DE ENCOMENDAS As novas normas relativas aos serviços de entrega transfronteiras de encomendas em linha entraram em vigor em maio de 2018, facilitando o envio de encomendas de um Estado-Membro para outro. SABIA QUE...? SABIA QUE...?
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