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ATIVIDADE DIREITO ADMINISTRATIVO II
Aluno (a): Evilyn Wendy Costa Pereira RA: 201903298598
Professor: Ivonaldo da Silva Mesquita
SERVIDORES PÚBLICOS
1) A Administração de certo estado da federação abre concurso para preenchimento de 100 (cem) cargos de professores, conforme constante do Edital. Após as provas e as impugnações, vindo todos os incidentes a ser resolvidos, dá-se a classificação final, com sua homologação. Trinta dias após a referida homologação, a Administração nomeia os 10 (dez) primeiros aprovados, e contrata, temporariamente, 90 (noventa) candidatos aprovados. Teriam os noventa candidatos aprovados, em observância à ordem classificatória, direito subjetivo à nomeação?
Primeiramente vale ressaltar que para a abertura de um concurso público é necessário a presença de dois requisitos: necessidade de preenchimento das vagas e disponibilidade financeira para remuneração desses cargos.
Quanto aos 90 candidatos aprovados os mesmos têm direitos subjetivo à nomeação, que decorre da vinculação da Administração à necessidade de preenchimento das vagas que fundamentou a abertura do concurso, exceto se houver fato posterior que elimine essa necessidade. 
2) O Presidente da República, inconformado com o número de servidores públicos na área da saúde que responde a processo administrativo disciplinar, resolve colocar tais servidores em disponibilidade e, para tanto, edita decreto extinguindo os respectivos cargos. Considerando a hipótese apresentada, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir.
A) A extinção de cargos públicos, por meio de decreto, está juridicamente correta? Justifique.
Não. A extinção de cargos públicos necessita de Lei conforme o art. 48, x, da CF (Criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas) aprovação do Congresso Nacional e após o veto do Presidente da República, assim poderá extinguir cargos públicos. Porém se o cargo estivesse vago seria possível a extinção através de Decreto conforme estabelece o art. 84, VI, b CF (Extinção de função ou cargo público quando vagos)
B) É juridicamente correta a decisão do Presidente da República de colocar os servidores em disponibilidade?
Colocar os servidores em disponibilidade como forma de punição é inconstitucional, pois a Constituição Federal no art. 41, §1º (Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo). A disponibilidade não tem por finalidade sancionar o serviço público, no caso em tela a extinção do cargo se deu por desvio de finalidade. 
C) Durante a disponibilidade, os servidores públicos percebem remuneração?
Sim, a remuneração será proporcional ao tempo de serviço.
3) O Governador do Estado “N”, verificando que muitos dos Secretários de seu Estado pediram exoneração por conta da baixa remuneração, expede decreto, criando gratificação por tempo de serviço para os Secretários, de modo que, a cada ano no cargo, o Secretário receberia mais 2%. Dois anos depois, o Ministério Público, por meio de ação própria, aponta a nulidade do Decreto e postula a redução da remuneração aos patamares anteriores. 
Diante deste caso, responda aos itens a seguir.
A) É juridicamente válida a criação da gratificação?
Não, uma vez que a Constituição Federal estabelece, no art. 37, X, que a remuneração dos servidores públicos e subsidio de que trata o §4º do art. 39 da CF somente poderá ser fixado ou alterado por lei específica. Além disso, o §4º do art. 39 prevê que os Secretários Estaduais serão remunerados exclusivamente por subsídios fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. 
B) À luz do princípio da irredutibilidade dos vencimentos, é juridicamente possível a redução do total pago aos Secretários de Estado, como requerido pelo Ministério Público? 
Sim, uma vez que a irredutibilidade não garante a percepção de remuneração concedida em desacordo com as normas constitucionais. Não há direito adquirido contra uma regra constitucional ou legal não observada. 
4) João, servidor público federal, ocupante do cargo de agente administrativo, foi aprovado em concurso público para emprego de técnico de informática, em sociedade de economia mista do Estado X. Além disso, João recebeu um convite de emprego para prestar serviços de manutenção de computadores na empresa de Alfredo. Com base no exposto, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.
A) É possível a cumulação do cargo técnico na Administração Federal com o emprego em sociedade de economia mista estadual? E com o emprego na iniciativa privada? 
Não é possível, visto o art. 37, XVII da CF c/c o art. 118, §1º da Lei 8.112/90 vedam a acumulação do cargo público com cargo na sociedade de economia mista estadual. 
Do outro giro, não há vedação legal para o exercício de atividade remunerada junto a iniciativa privada, desde que esta não seja comercial e que não haja incompatibilidade de horário que prejudiquem o regular desempenho no serviço público. 
B) Caso João se aposente do cargo que ocupa na Administração Pública federal, poderá cumular a remuneração do emprego na empresa de Alfredo com os proventos de aposentadoria decorrentes do cargo de agente administrativo?
Sim, pois, conforme o art. 37, §10 da CF, somente é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos art’s, 42 e 142 da CF com remuneração de cargo, emprego ou função pública. 
No caso em tela, nenhuma dessas hipóteses restam configuradas, sendo, portanto, a possível percepção simultânea do caso em tela licita.

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