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Manual do Professor
Geografia
PH_EM_BIENAL_MP_GEO_Mont.indd 6-7 11/22/11 11:28 AM
3
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57
31
2
Geogra f i a
HELIO Carlos Garcia
Manual do Professor
3
DIRETOR-GERAL
Mario Ghio Junior
DIRETOR EDITORIAL
Miguel Castro Cerezo
CONSELHO EDITORIAL
Luís Ricardo Arruda de Andrade
Marco Antônio Ferraz
Milton de Gaspari
Tania Fontolan
REVISÃO TÉCNICA
Moiséis J. Negromonte
Ricardo Marcílio Monteiro
ASSISTÊNCIA EDITORIAL
Alex Alves de Almeida
Carlos Alberto Arie
Creonice de Jesus S. Figueiredo
Hosana Zotelli dos Santos
Marília Gabriela M. Pagliaro
Pâmella Pacheco
Paula P. O. C. Kusznir
PROJETO GRÁFICO
Ulhôa Cintra Comunicação Visual
ARTE, EDITORAÇÃO E FOTOLITO
Gráfica e Editora Anglo S/A
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Gráfica e Editora Anglo S/A
Gráfica e Editora Anglo S/A
MATRIZ
Rua Gibraltar, 368 - Santo Amaro
CEP 04755-070 - São Paulo - SP
(0XX11) 3273-6000
Código: 628157312
Geografia
HELIO Carlos Garcia
Aulas 37 a 39
Combustíveis fósseis no Brasil ...................................... 5
Aulas 40 e 41
Fatores e elementos climáticos ..................................... 9
Aula 42
Domínios climatobotânicos no mundo ......................... 11
Aulas 43 e 44
Os grandes domínios climáticos no Brasil ................... 12
Aulas 45 e 46
As grandes formações vegetais do Brasil ................... 14
Aulas 47 a 49
Hidrologia geral ............................................................. 15
Aulas 50 a 52
A geração de energia elétrica no Brasil ...................... 17
Aulas 53 e 54
O Complexo Regional do Centro-Sul ........................... 20
Bibliografia ........................................................................ 22
Leitura Recomendada .......................................................... 22
Planos de au la
ensino médio – bienal 1ª- série5
Objetivo
Explicar a importância dos combustíveis fósseis 
no quadro energético brasileiro, os aspectos que 
envolvem a produção e o consumo de carvão mine-
ral, a evolução histórica da produção do petróleo 
no Brasil e os tópicos relacionados à sua produção 
atual e à produção do gás natural em nosso terri-
tório.
Encaminhamento
 1. Na Aula 37, apresentar as linhas gerais da dis-
tribuição do consumo energético por setores 
de atividade, ressaltando a importância do pe-
tróleo na matriz energética brasileira.
 2. Destacar a utilização do petróleo, na forma de 
energia derivada ou secundária, nos setores 
doméstico (como gás liquefeito), de transportes 
(como gasolina) e no sistema automotor (como 
diesel).
 3. Observar os principais pontos históricos da 
evolução da produção petrolífera, destacando 
alguns dos seus marcos: formação da Petro-
bras, em 1953, e fim dos seus monopólios, em 
1995.
 4. Discorrer sobre os aspectos mais relevantes da 
produção e do consumo do petróleo no Brasil, 
destacando suas principais áreas de ocorrência 
e produção.
 5. Resolver com os alunos os exercícios 1, 2 e 3 da 
Apostila-caderno e recomendar as tarefas Mí-
nima e Complementar.
 6. Na Aula 38, comentar sobre a descoberta de 
expressivas jazidas petrolíferas na camada do 
Pré-Sal, destacando a sua localização e possibi-
lidades econômicas.
 7. Evidenciar os aspectos mais significativos da 
produção e do consumo do carvão mineral 
no Brasil, salientando suas principais áreas de 
ocorrência e produção, bem como nossa de-
pendência externa em relação a esse produto.
 8. Expor os aspectos relevantes da produção e do 
consumo do gás natural no Brasil, ressaltando 
suas principais áreas de ocorrência e produção 
e o acordo Brasil-Bolívia nos próximos anos.
 9. Resolver com os alunos os exercícios 4, 5 e 6 da 
Apostila-caderno e recomendar as tarefas Mí-
nima e Complementar.
10. Na Aula 39, destacar quais são as fontes de 
energia mais utilizadas no Brasil, enfatizando a 
participação relativa das fontes de energia re-
nováveis na sua matriz energética.
11. Observar os aspectos mais relevantes da pro-
dução e do consumo de etanol (álcool combus-
tível), destacando as vantagens de sua utiliza-
ção no país.
12. Observar os aspectos mais relevantes da pro-
dução e do consumo de biodiesel no país, re-
lacionando com suas possibilidades em termos 
regionais. 
13. Resolver com os alunos os exercícios de 7, 8 e 
9 da Apostila-caderno e recomendar as tarefas 
Mínima e Complementar.
14. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de filme, site e programa do Geografia ao Vivo 
sobre temas tratados nas Aulas 37 a 39. Veja 
a seguir sinopses dessas indicações, para que 
você possa recomendar, e sugestões de como 
utilizá-las com os alunos.
Geografia
Aulas
 37 a39
Combustíveis fósseis no Brasil
ensino médio – bienal 1ª- série6
http://www.youtube.com/watch?v=6XaGYcV8TOM
O filme produzido pelo Canal Portal Brasil (12.01.2010) 
destaca aspectos da localização e da formação geoló-
gica do petróleo existente na camada Pré-Sal e, tam-
bém, sua importância econômica para o Brasil.
RECOMENDADOSITE
http://www.cepetro.unicamp.br/petroleo/index_
petroleo.html
O site apresenta informações sobre as diversas 
atividades ligadas à produção de petróleo e tam-
bém as diferentes fases de produção desse com-
bustível fóssil no Brasil.
Geografia ao Vivo
Fontes de energia: o gás natural
O programa discute a crescente importância do gás natu-
ral como fonte energética, explicando, primeiramente, a 
sua origem fóssil, a localização de suas principais reser-
vas e os países que estão entre os maiores produtores 
mundiais. São explicadas as diferentes formas de sua 
utilização e sua importância para a economia mundial, 
dentro do quadro de escassez de petróleo. Comenta-
se ainda os mecanismos de transformação do gás em 
energia elétrica, sua importância geopolítica na atualidade 
e a recente crise com o governo boliviano, em função da 
racionalização dos hidrocarbonetos.
Fontes de energia renováveis: álcool
A partir do histórico, iniciado com a sua fundação, é anali-
sado o papel do Pro-álcool, criado em 1975, com o obje-
tivo de reduzir os gastos com a importação de petróleo, 
cujo preço havia subido de forma brutal desde o Primeiro 
Choque. Seus atuais pontos positivos e negativos são 
discutidos.
A exploração de petróleo no Pré-Sal
Primeiramente é explicado o conceito geológico de Pré-
Sal. Depois é feita a análise de suas descobertas recentes, 
suas perspectivas e sua localização. É dimensionada tam-
bém a importância dessa descoberta dentro do quadro 
de esgotamento do petróleo nas próximas décadas e os 
impactos que o aumento da produção de petróleo poderia 
ter na economia brasileira das próximas décadas.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
 1. E
A Petrobras, desde sua criação, em 1953, até 
1995, sempre contou com uma série de monopó-
lios, dentre eles o da prospecção, da exploração, 
do refino e do transporte, porém nunca possuiu 
o monopólio da distribuição dos derivados do 
petróleo, uma das atividades mais rentáveis do 
setor.
 2. C
A principal área produtora de petróleo no país 
se localiza na plataforma continental da bacia de 
Campos, no Rio de Janeiro, responsável por cer-
ca de 3/4 da produção petrolífera nacional. Os 
custos de produção do petróleo na plataforma 
marítima são mais elevados do que em terra.
 3. C
Os três estados destacados no mapa são o Rio 
de Janeiro, a Bahia e o Rio Grande do Norte, 
atualmente os três maiores produtores de pe-
tróleo do país.
 4. B
O gás natural é um excelente combustível. 
Além de sofrer combustão completa em maior 
proporção que outros combustíveis, ele tam-
bém causa menor poluição atmosférica por 
compostos de enxofre.
Esses fatos, aliados à descoberta e exploração 
de novas e grandes jazidas, faz com que o gás 
natural possa substituir os derivados do petró-
leo, ainda neste século.
 5. D
A importação de gás natural da Bolívia tem 
como um dos seus principais objetivos viabi-
lizar a expansão da geração termelétrica no 
país, especialmentena região Sudeste.
 6. O carvão mineral brasileiro é do tipo hulha, 
caracterizado por uma baixa qualidade, já que 
apresenta elevado teor de impurezas e baixo 
poder calorífico. As principais jazidas carboní-
feras se localizam no sul do país, especialmente 
nos vales dos rios Jacuí (RS) e Tubarão (SC). O 
carvão gaúcho, de qualidade inferior é utiliza-
do como fonte de energia em usinas termelétri-
cas e no transporte, e o carvão catarinense, um 
pouco melhor, é utilizado na siderurgia.
 7. D
No caso brasileiro, verifica-se o predomínio 
das fontes renováveis de energia, destacando-
se, especialmente, fontes como a hidráulica, o 
álcool e a biomassa.
 8. A
A partir da década de 1970 as discussões sobre 
diversas questões relativas às fontes de energia 
ganharam mais espaço. Dentre elas, o problema 
ensino médio – bienal 1ª- série7
da renovação destacou-se como uma das princi-
pais preocupações, já que o fim previsto de deter-
minadas fontes, fundamentais no desenvolvimen-
to econômico do planeta, passou a assombrar a 
economia mundial. A questão de a fonte ser ou 
não renovável está diretamente ligada ao tempo 
de sua formação comparado à escala de tempo da 
vida do homem. Assim, o petróleo é classificado 
como não renovável, pois sua formação se deu há 
milhões de anos em determinadas condições ge-
ológicas. Já a cana possui um período rápido de 
produção, podendo ser renovada anualmente.
 9. a) Aumentar a importação de petróleo.
b) Procurar desenvolver fontes alternativas 
para substituir derivados de petróleo, como 
a do álcool combustível, e elevar sua produ-
ção interna.
Atividade Extra
Os textos abaixo podem contribuir na discussão 
sobre os assuntos das Aulas 37 a 39.
O gás natural
O gás natural é uma fonte de energia limpa, en-
contrada em rochas porosas no subsolo, podendo es-
tar associado ou não ao petróleo. Mais leve que o ar, 
o gás natural dissipa-se facilmente na atmosfera em 
caso de vazamento. Para que inflame, é preciso que 
seja submetido a uma temperatura superior a 620°C. 
A título de comparação, vale lembrar que o álcool se 
inflama a 200°C e a gasolina a 300°C. Devido à sua 
pureza, produz uma queima limpa e uniforme, isenta 
de fuligem e outros materiais que possam prejudi-
car o meio ambiente, os equipamentos utilizados na 
queima ou o próprio produto, no caso de uso indus-
trial. Ao substituir, por exemplo, a lenha, o gás reduz 
o desmatamento. Já nas grandes cidades, ele diminui 
drasticamente a emissão de compostos de enxofre e 
particulados, sem gerar cinzas ou detritos poluentes 
oriundos da utilização de outros combustíveis.
O uso do gás natural
•	 Gás domiciliar — No uso em residências, o gás na-
tural é chamado de “gás domiciliar”. É um merca-
do em franca expansão, especialmente nos gran-
des centros urbanos de todo o país (…)
•	 Gás veicular — No uso em automóveis, ônibus e 
caminhões, o gás natural recebe o nome de “gás 
veicular”, oferecendo vantagem no custo por qui-
lômetro rodado. Como é seco, o gás natural não 
provoca resíduos de carbono nas partes internas 
do motor, o que aumenta a vida útil do motor e o 
intervalo de troca de óleo, além de reduzir signifi-
cativamente os custos de manutenção.
•	 Indústria — Utilizado como combustível, o gás na-
tural proporciona uma combustão limpa, isenta de 
agentes poluidores, ideal para processos que exi-
gem a queima em contato direto com o produto 
final, como, por exemplo, a indústria de cerâmica 
e a fabricação de vidro e cimento.
•	 Termelétricas — A participação em projetos de 
usinas termelétricas é uma prioridade da Gaspetro 
e se insere na estratégia de ação definida para o 
Sistema Petrobras, pelo Governo Federal, através 
do Ministério de Minas e Energia, com o objeti-
vo de contribuir para assegurar o suprimento de 
energia elétrica nos próximos anos (...)
O gás natural também pode ser utilizado como re-
dutor siderúrgico na fabricação de aço e, de formas va-
riadas, como matéria-prima: na indústria petroquímica, 
principalmente para a produção de metanol, e na indús-
tria de fertilizantes, para a produção de amônia e ureia.
Baseado em informações do site 
http://www.gaspetro.com.br. Acesso em: 15 maio 2003.
O biodiesel
Biodiesel é um combustível biodegradável deri-
vado de fontes renováveis, que pode ser obtido por 
diferentes processos, tais como o craqueamento, a 
esterificação ou pela transesterificação. Pode ser pro-
duzido a partir de gorduras animais ou de óleos vege-
tais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil 
que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê 
(palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão-manso e 
soja, dentre outras.
(...)
Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, 
biodiesel é um “biocombustível derivado de biomassa 
renovável para uso em motores a combustão interna 
com ignição por compressão ou, conforme regula-
mento, para geração de outro tipo de energia, que 
possa substituir parcial ou totalmente combustíveis 
de origem fóssil”.
A transesterificação é o processo mais utilizado 
atualmente para a produção de biodiesel. Consiste 
numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras 
animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, 
estimulada por um catalisador, da qual também se 
extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na 
indústria química.
ensino médio – bienal 1ª- série8
Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel 
gera uma série de outros coprodutos (torta, farelo, 
etc.) que podem agregar valor e se constituir em ou-
tras fontes de renda importantes para os produtores.
(…)
O Programa Nacional de Produção e Uso de Bio-
diesel (PNPB) é um programa interministerial do Go-
verno Federal que objetiva a implementação de forma 
sustentável, tanto técnica, como economicamente, a 
produção e uso do biodiesel, com enfoque na inclusão 
social e no desenvolvimento regional, via geração de 
emprego e renda.
Baseado em informações do site: 
http://www.biodiesel.gov.br/. Acesso em: 16 out. 2010.
O etanol como combustível
O álcool etílico é utilizado como combustível 
desde o nascimento dos automóveis, na tentativa 
de adaptar os motores recém-inventados para a sua 
utilização. Desde então, o uso do etanol em veículos 
automotores tem avançado de forma considerável. O 
álcool é menos inflamável e menos tóxico que a ga-
solina e o diesel. Ele pode ser produzido a partir de 
biomassa (resíduos agrícolas e florestais). No Brasil, 
ele é gerado principalmente da cana-de-açúcar. Nos 
Estados Unidos, o milho é o mais usado.
O uso de álcool combustível teve seu primeiro 
ápice no país a partir da década de 70, com a crise 
de petróleo no mundo e o nascimento do Pró-Álcool 
(Programa Nacional do Álcool) em 14 de novembro 
de 1975, que incentivava o cultivo da cana-de-açúcar, 
provia recursos para construção de usinas, e tinha 
como apelo o fato de ser uma fonte de energia reno-
vável e menos poluidora que os derivados do petróleo, 
o que possibilitou o desenvolvimento de uma tecnolo-
gia 100% nacional.
A utilização do álcool como combustível em car-
ros de fabricantes nacionais atingiu seu pico em 1986 
junto com o popular Fiat 147, mas os produtores 
acabaram preferindo vender sua matéria-prima para 
produção de açúcar em vez de álcool por causa dos 
preços, o que, junto com a queda do preço do petró-
leo, ajudou a levar o programa ao fracasso. (...)
Hoje o Pró-Álcool não existe mais, tendo-se en-
cerrado oficiosamente no início do governo Collor 
de Mello (1990) quando o Instituto do Açúcar e do 
Álcool (IAA) foi extinto e, no lugar, foram criados a 
Secretaria de Desenvolvimento Regional da Presidên-
cia da República e o Departamento de Assuntos Su-
croalcooleiros. (...)
Em 2007, no Brasil, 43% dos automóveis já eram 
movidos a álcool, incluindo os de motores flex. Nos Es-
tados Unidos, a mistura etanol-gasolina (E85), a única 
ainda comercializada no país, corresponde a 8% do 
mercado de combustível. De acordo com o American 
Petroleum Institute, os Estados Unidos consomem 
quase 25 vezes mais gasolinaque o Brasil, o que faz 
com que a troca de um combustível pelo outro seja 
quase impossível a curto prazo (...).
A diferença entre a produção de etanol no Brasil 
e nos EUA é que lá ele é produzido do milho, muitas 
vezes transgênico, por ser mais resistente a pragas 
e a pesticidas. No Brasil, o etanol é 100% de cana-
de-açúcar, e na Europa ele vem da fermentação de 
beterraba. A cana é disparada a mais barata. O valor 
atual para produção de álcool é de US$ 0,22 quando a 
matéria-prima é cana-de-açúcar, US$ 0,30/L, quando 
é milho, e US$ 0,53/L quando se usa beterraba. (…)
O álcool no Brasil é usado também como aditivo 
à gasolina na porcentagem de 20% a 25%, por força 
de lei. Nesse caso, é o álcool anidro (sem água), de es-
pecificação mínima 99,3° INPM (por peso), enquanto 
o álcool fornecido nos postos é o hidratado, de 92,6° 
a 93,8° INPM. (…)
NETO, P.C. Disponível em: 
http://carros.hsw.uol.com.br/programa-alcool-brasil2.htm.
Acesso em: 29 abr. 2011.
ensino médio – bienal 1ª- série9
Objetivo
Sedimentar conhecimento, oferecendo ao aluno 
uma base de conceitos referentes aos principais ele-
mentos que compõem os diferentes climas do globo 
terrestre.
Encaminhamento
1. Iniciar a Aula 40 mostrando quais são as gran-
des camadas que formam o planeta Terra, ressal-
tando a atmosfera e fazendo uma breve análise 
das características essenciais de cada uma das 
três subcamadas atmosféricas: a troposfera, a 
estratosfera e a ionosfera. Seria oportuno desta-
car a importância da ionosfera para as telecomu-
nicações, da camada de ozônio na estratosfera e 
dos fenômenos meteorológicos na troposfera.
2. Discutir com os alunos as principais diferenças 
entre os conceitos de tempo e clima, informando 
que rotineiramente usamos, de forma incorreta, 
os dois termos como se fossem sinônimos. Ex-
plicar o papel fundamental que os conhecimen-
tos sobre o clima apresentam para a economia 
moderna como, por exemplo, para a agricultu-
ra, a produção hidrelétrica, a construção civil e 
a aeronáutica, entre outros setores. Incluir neste 
tópico uma análise das diferenças entre os con-
ceitos de elemento e de fator climático.
3. Caracterizar a variação entre o elemento tempe-
ratura e os fatores latitude e altitude, utilizando 
as tabelas disponíveis no Livro, incluindo breves 
explicações sobre por que latitude/temperatura e 
altitude/temperatura variam inversamente.
4. Resolver os exercícios 1, 2 e 3 da Apostila-ca-
derno e recomendar as tarefas Mínima e Com-
plementar.
5. Na Aula 41, comentar sobre a influência da ma-
ritimidade e da continentalidade na configura-
ção climática no mundo, relacionando-as com 
as diferenças de amplitudes térmicas existentes 
em locais situados em áreas de mesma latitude e 
altitude.
6. Destacar a importância das correntes marítimas 
na configuração do clima em determinadas áreas, 
como, por exemplo, na costa ocidental europeia 
(decorrente da ação da corrente quente do Golfo) 
e na costa ocidental da América do Sul (decor-
rente da ação da corrente fria de Humboldt).
7. Analisar com os alunos o significado das massas 
de ar para a determinação dos climas na super-
fície terrestre, partindo da definição de massa de 
ar, suas principais áreas de origem e caracterís-
ticas mais relevantes. Comentar também o que 
é uma frente de ar, quando se forma e quais as 
suas influências sobre o clima.
8. Resolver os exercícios 4, 5 e 6 da Apostila-ca-
derno e recomendar as tarefas Mínima e Com-
plementar.
9. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de filme e site sobre temas tratados nas Aulas 40 
e 41. Veja a seguir sinopses dessas indicações, 
para que você possa recomendar, e sugestões de 
como utilizá-las com os alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=BFLeq0Rlfdk
O filme produzido pela BBC destaca que os efei-
tos do aquecimento global podem ser vistos no 
Brasil e em praticamente todo canto do planeta. O 
ambientalista inglês, David Attenborough, correu o 
mundo para registrar o que já está acontecendo. O 
resultado está no documentário “O Caos no Clima”.
RECOMENDADOSITE
http://mudancasclimaticas.cptec.inpe.br/
No site do INPE-CPTEC encontra-se informa-
ções relacionadas às mudanças climáticas que es-
tão ocorrendo no planeta como resultado das emis-
sões de gases do efeito estufa na atmosfera.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
1. a) Os mais importantes elementos do clima 
são: temperatura, as precipitações, umidade 
do ar, pressão atmosférica e os ventos. Os 
Aulas
 40 e 41
Fatores e elementos climáticos
ensino médio – bienal 1ª- série10
fatores climáticos mais importantes são: a 
altitude, a latitude, as correntes marítimas, 
a continentalidade, a maritimidade e as mas-
sas de ar.
b) A latitude determina que as temperaturas 
médias anuais diminuam do Equador para os 
polos; a altitude determina que se verifique a 
ocorrência de diferenças de temperaturas em 
áreas de mesma latitude no mundo.
2. Em I, o fator responsável pelas diferenças tér-
micas existentes entre as duas cidades é a la-
titude, pois, quanto maior a latitude, ou seja, 
quanto mais nos afastamos do Equador, meno-
res serão as médias térmicas anuais, porque, 
em razão da esfericidade da Terra, os raios so-
lares a atingem em diferentes inclinações. Des-
sa forma, em Belém, por estar situada nas pro-
ximidades do Equador – onde os raios solares 
incidem verticalmente – o aquecimento é maior 
e, consequentemente, as temperaturas médias 
são mais elevadas. Já Porto Alegre, por situar-
se além do Trópico de Capricórnio, a uma la-
titude de, aproximadamente, 30ºS, apresenta 
temperaturas médias menos elevadas, uma vez 
que o ângulo de inclinação dos raios solares é 
maior, o que resulta num menor aquecimento. 
Em II, o fator responsável pelas diferenças en-
tre as temperaturas médias das duas cidades é 
a altitude, uma vez que, quanto maior a altitu-
de, menor é a temperatura. Assim, apesar de 
estarem localizadas em uma latitude de apro-
ximadamente 20ºS, Belo Horizonte, situada 
numa altitude maior (852 metros), apresenta 
temperaturas médias mais baixas do que Vitó-
ria, situada na área litorânea.
3. C
O ar mais quente tropical, devido às suas ca-
racterísticas físicas, retém maior vapor de água 
na atmosfera, aumentando as precipitações.
4. Isso acontece porque existem outros fatores in-
fluenciando na dinâmica da temperatura de um 
lugar, como, por exemplo, a latitude, a altitude, 
a maritimidade e a continentalidade.
A altitude influencia no comportamento das 
médias térmicas em uma localidade. Sua in-
fluência é inversamente proporcional, pois se 
verifica declínio das médias térmicas com o 
aumento da altitude. A influência desse fator 
climático explica, inclusive, a existência de di-
ferentes médias térmicas em áreas de mesma 
latitude, ou ainda, de climas do tipo frio mon-
tanhoso na zona climática tropical.
5. A
As áreas localizadas próximas ao mar apresen-
tam nível de umidade relativa do ar mais eleva-
da do que as áreas mais continentais. Isso faz 
com que seus verões sejam mais brandos e os 
seus invernos, menos rigorosos que os das áre-
as continentais. Isso significa dizer que onde há 
influência da maritimidade, encontramos am-
plitude térmica anual menor do que nas áreas 
continentais.
6. B
De acordo com o enunciado, as possíveis con-
sequências do aumento da temperatura média 
no planeta serão:
•	 alteração	no	clima,	que	será	mais	quente	e	
úmido;
•	 ocorrência	 de	 mais	 enchentes	 em	 algumas	
áreas e de secas crônicas em outras;
•	 desaparecimento	 das	 geleiras,	 aumento	 do	
nível dos oceanos e inundação de certas áre-
as litorâneas.
Todas as consequências citadas acima têm re-
lação com os processos do ciclo da água que 
envolvem mudanças de estado físico.
Atividade Extra
Os textos abaixo podem contribuir na discussão 
sobre os assuntos das Aulas 40 e 41.
O efeito estufa
O efeito estufa é o fenômeno natural pelo qual a 
energia emitida pelo Sol – em forma de luz e radiação 
–é acumulada na superfície e na atmosfera terrestres, 
aumentando a temperatura do planeta. De suma im-
portância para a existência de diversas espécies bio-
lógicas, o efeito estufa acontece principalmente pela 
ação de dióxido de carbono (CO2), CFCs, metano, óxi-
do nitroso e vapor de água, que formam uma barrei-
ra contra a dissipação da energia solar. A maioria dos 
cientistas climáticos crê que um aumento na quanti-
dade desses gases provocará uma elevação na tempe-
ratura da Terra.
(...)
Com o desmatamento e a queima de combustíveis 
fósseis cada vez mais intensos, a concentração des-
ses gases está aumentando, especialmente as de CO2 
e metano. Desde 1800, a concentração de dióxido de 
carbono na atmosfera cresceu 30%, enquanto a de 
metano aumentou 130%. Analisando camadas de gelo
ensino médio – bienal 1ª- série11
da Antártica, cientistas europeus descobriram que o 
ritmo de aumento na concentração de CO2 é impres-
sionante: nos últimos 150 anos, o gás propagou-se 
pela atmosfera do planeta cerca de 200 vezes mais 
rápido que nos últimos 650.000 anos.
(...)
Os maiores emissores de gases responsáveis pelo 
efeito estufa são Estados Unidos, União Europeia, 
China, Rússia, Japão e Índia. Entre essas nações, os 
Estados Unidos – responsáveis por cerca de 36% do 
total mundial – lideram as emissões tanto em termos 
absolutos como per capita. Entre 1990 e 2002, os EUA 
aumentaram em 15% o nível de emissão de gases, 
chegando a 6 bilhões de toneladas ao ano. Para efeito 
de comparação, todos os países-membros da UE emi-
tiram, juntos, cerca de 3,4 bilhões em 2002. A China, 
terceira colocada no ranking, emitiu 3,1 bilhões de 
toneladas.
(...)
Há diversas evidências de que a temperatura glo-
bal aumentou. Os termômetros subiram 0,6°C entre 
meados do século XIX e o início do século XXI – des-
ses, 0,5°C apenas nos últimos 50 anos. Outra evidência
é a elevação de 10 cm a 20 cm no nível dos oceanos 
nesse período. Além disso, as regiões glaciais do pla-
neta estão diminuindo: em algumas zonas do Ártico, 
por exemplo, a cobertura de gelo encolheu até 40% 
em décadas recentes. Cientistas também consideram 
prova do aquecimento global a diferença de tempera-
tura entre a superfície terrestre e a troposfera – zona 
atmosférica mais próxima do solo.
(...) 
Os cientistas climáticos são unânimes em afirmar 
que o impacto do aquecimento será enorme. A maioria 
prevê falta de água potável, mudanças drásticas nas 
condições de produção de alimentos e aumento no nú-
mero de mortes causadas por inundações, secas, tem-
pestades, ondas de calor e fenômenos naturais como 
tufões e furacões. Além disso, pesquisadores europeus 
e americanos estimam que, caso as calotas polares der-
retam, haverá uma elevação de cerca de 7 metros no 
nível dos oceanos. Outro impacto provável é a extinção 
de diversas espécies animais e vegetais.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/ 
perguntas_respostas/aquecimento_global/index.shtml – 
Acesso em: 18 out. 2010.
Domínios climatobotânicos no mundo
Aula
 42
Objetivo
Apresentar o funcionamento da circulação at-
mosférica a partir do conhecimento da origem, des-
locamento e influências das massas de ar na defini-
ção dos climas, e explicar as fortes inter-relações 
existentes entre as paisagens climáticas e as paisa-
gens botânicas.
Encaminhamento
1. Mostrar a divisão dos grandes climas do mun-
do, utilizando mapas, fazendo uma breve aná-
lise das principais características de cada um 
deles e relacionando-os com a posição geográfi-
ca. Seria interessante também, em alguns casos, 
comentar a influência de outros fatores, como o 
relevo, a vegetação, a maritimidade, etc.
2. Mostrar a divisão das grandes formações vege-
tais do mundo, utilizando mapas, fazendo uma 
breve análise das principais características de 
cada uma delas, relacionando-as às condições 
climáticas existentes em suas áreas de ocorrên-
cia. Seria interessante também, em alguns casos, 
comentar sobre o processo de desmatamento 
que ocorreu ao longo da história, por ação an-
trópica, especialmente nos domínios onde se lo-
calizavam as grandes florestas temperadas.
3. Resolver os exercícios 1, 2 e 3 da Apostila-caderno 
e recomendar as tarefas Mínima e Complementar.
ensino médio – bienal 1ª- série12
4. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de site e programa do Geografia ao Vivo sobre 
temas tratados na aula. Veja a seguir sinopses 
dessas indicações, para que você possa reco-
mendar, e sugestões de como utilizá-las com os 
alunos.
RECOMENDADOSITE
http://www.institutoaqualung.com.br/info_desma-
tamento26.html
No site do Instituto Ecológico Aqualung você 
encontra informações sobre o processo de desma-
tamento que ocorreu nas áreas de ocorrências de 
formações florestais existentes nas zonas climáticas 
temperadas e intertropicais, bem como sobre as im-
plicações decorrentes desse desmatamento para os 
seres humanos.
Geografia ao Vivo
O Furacão Katrina e suas consequências
Após a definição do que é um furacão e como esse 
fenômeno se origina, o programa analisa a questão do 
furacão Katrina, destacando não apenas a devastação 
material por ele provocada, mas também a disparidade 
social que revelou existir nos Estados Unidos.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
1. B
O gráfico denominado climograma representa, 
ao mesmo tempo, duas importantes variáveis na 
análise climática: a temperatura e a precipitação. 
A temperatura, por ser um fenômeno constante 
(está sempre ocorrendo), é representada através 
de uma linha contínua, e seus valores, em mé-
dias mensais, são indicados na escala ao lado, 
em graus Celsius.
A precipitação, que corresponde à ocorrência das 
chuvas, por ser um fenômeno inconstante, é re-
presentada através de colunas, e seus valores, em 
quantidades acumuladas no período de um mês, 
são indicados na escala ao lado, em milímetros.
A caracterização de um clima pode ser feita a 
partir dos dados representados nesse climogra-
ma, interessando na análise tanto a variação mês 
a mês das temperaturas, quanto a determinação 
da amplitude térmica anual, o mesmo ocorren-
do com relação às chuvas, pois é tão importante 
analisar o total anual das precipitações, quanto a 
distribuição dessas chuvas durante o ano.
2. 02 + 16 = 18
Os climogramas I, II, III, IV, V e VI se referem, 
respectivamente, aos climas Temperado, Equa-
torial, Desértico, Tropical, Subtropical e Polar.
3. Florestas tropicais e Savanas tropicais.
Os grandes domínios climáticos no Brasil
Aulas
 43 e 44
Objetivo
Apresentar as principais características que mar-
cam a paisagem climatobotânica brasileira a partir 
do funcionamento das massas de ar dominantes em 
nosso território e explicar as inter-relações entre os 
climas e as paisagens vegetais no país.
Encaminhamento
1. Na Aula 43, destacar os principais fatores cli-
máticos atuantes na determinação dos climas 
brasileiros, analisando a ação da variação das 
latitudes e altitudes nas temperaturas e amplitu-
des térmicas na maior parte do país.
ensino médio – bienal 1ª- série13
2. Analisar a ação das principais massas de ar 
atuantes no país, priorizando as implicações re-
sultantes da presença da massa Polar atlântica 
(mPa), da massa Tropical atlântica (mTa) e da 
massa Equatorial continental (mEc).
3. Resolver os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno e 
recomendar as tarefas Mínima e Complementar.
4. Na Aula 44, observar no mapa a classificação cli-
mática do Brasil e sua distribuição espacial, apre-
sentando as principais características de cada 
um dos climas representados, localizando-os no 
mapa, e analisando o respectivo climograma.
5. Resolver os exercícios 3, 4 e 5 da Apostila-caderno 
e recomendar as tarefas Mínima Complementar.
6. Chamar a atenção para as sugestões que são apre-
sentadas depois da Tarefa Complementar, de site 
e programa do Geografia ao Vivo sobre temas 
tratados nas aulas. Veja a seguir sinopses dessas 
indicações, para que vocêpossa recomendar, e 
sugestões de como utilizá-las com os alunos.
RECOMENDADOSITE
http://www.inmet.gov.br/
O site apresenta uma série de informações re-
lacionadas com o comportamento da dinâmica do 
tempo no país, bem como das mudanças climáticas 
que estão ocorrendo no planeta como resultado do 
aquecimento global.
Geografia ao Vivo
Brasil: domínios morfoclimáticos
Após conceituar o que é paisagem e sua dinâmica, são 
apresentados os seis domínios morfoclimáticos brasilei- 
ros, destacando os aspectos naturais mais significativos 
de cada um deles.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
1. E
O fenômeno da friagem na Amazônia ocidental 
ocorre, por ação da mPa, no inverno austral, 
portanto, no período de junho a setembro.
2. a) Massa Polar Atlântica.
b) Chuvas Frontais.
3. B
O climograma I corresponde ao clima equato-
rial, que no mapa aparece identificado com a 
letra A. Trata-se de um clima quente e úmido 
com média térmica anual por volta de 25°C e 
altos índices pluviométricos anuais, não apre-
sentando estação seca definida.
Já o climograma II corresponde ao clima tropi-
cal, identificado no mapa pela letra D.
Esse clima apresenta duas estações bem defini-
das – verão chuvoso e inverno seco – e tempe-
ratura média anual na casa de 22°C.
4. A
Observam-se, no climograma localizado à es-
querda, as variações termopluviométricas do cli-
ma subtropical da região Sul, caracterizado por 
grandes amplitudes térmicas anuais e chuvas 
bem distribuídas ao longo do ano. Já o segundo 
gráfico apresenta elevadas temperaturas com 
chuvas escassas e irregulares, condições essen-
ciais para caracterizar o clima semiárido. E, por 
fim, observam-se, no climograma localizado à 
direita, as variantes térmicas e pluviométricas 
do litoral nordestino (Zona da Mata), caracte-
rizadas pela elevada temperatura anual e por 
chuvas concentradas no inverno decorrentes da 
ação das massas Tropical e Polar atlântica.
5. B
Os gráficos termopluviométricos (climogramas) 
mostram que a localidade A encontra-se em uma 
área de clima tropical de sazonalidade pluvial 
bem definida (chuvas de verão e secas de inver-
no) e a B em área de clima subtropical de sazona-
lidade térmica e relativa uniformidade pluvial.
ensino médio – bienal 1ª- série14
Objetivo
Apresentar as principais características que mar-
cam a paisagem climatobotânica brasileira a partir 
do funcionamento das massas de ar dominantes em 
nosso território e explicar as inter-relações entre os 
climas e as paisagens vegetais no país.
Encaminhamento
1. Na Aula 45, analisar as grandes paisagens ve-
getais presentes no país, destacando o que se 
entende por formações florestais latifoliadas e 
aciculifoliadas, complexas e herbáceas, relacio-
nando-as às condições do solo e do clima.
2. Apresentar as principais características da Flo-
resta Latifoliada Equatorial, ou Floresta Amazô-
nica, destacando a sua localização e a relação 
com o clima, e caracterizar suas subdivisões de 
acordo com a topografia do relevo e o processo 
de inundação.
3. Apresentar as principais características da Flo-
resta Latifoliada Tropical localizada no litoral, 
conhecida como Mata Atlântica, destacando sua 
relação com o clima e os fatores responsáveis 
pela sua devastação, e da Floresta Latifoliada 
Tropical localizada no interior, conhecida como 
Mata da Bacia do Paraná, destacando os fatores 
responsáveis pela sua devastação.
4. Apresentar as principais características da flo-
resta de transição conhecida como Mata dos 
Cocais e da Floresta Aciculifoliada Subtropical, 
ou Mata de Araucária, destacando os fatores 
responsáveis pela sua devastação.
5. Resolver os exercícios 1, 2 e 3 da Apostila-ca-
derno e recomendar as tarefas Mínima e Com-
plementar.
6. Na Aula 46, destacar as mais importantes ca-
racterísticas da formação complexa do Cerrado, 
da Caatinga e do Pantanal, relacionando-as às 
condições climáticas e pedológicas de suas áre-
as de ocorrência.
7. Resolver os exercícios 4, 5 e 6 da Apostila-ca-
derno e recomendar as tarefas Mínima e Com-
plementar.
8. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de filme, site e programa do Geografia ao Vivo 
sobre temas tratados nas Aulas 40 e 41. Veja a 
seguir sinopses dessas indicações, para que você 
possa recomendar, e sugestões de como utilizá-
las com os alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=sSDfsJqVyV0&
feature=related
O filme destaca aspectos da posição oficial do 
Brasil, em 2010, frente a questão da defesa da biodi-
versidade existente nos grandes biomas brasileiros. 
RECOMENDADOSITE
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/por-que-o-
desmatamento-esta-caindo-no-brasil
O site apresenta informações sobre o desmata-
mento que está ocorrendo no Brasil, bem como de 
medidas que estão sendo tomadas para diminuir a 
intensidade desse processo em seu território.
Geografia ao Vivo
Hotspots
O entrevistado inicia o programa definindo o que são 
hotspots e mostrando, com ajuda de imagens, a sua 
localização. São destacados os biomas brasileiros que 
fazem parte dessa classificação, bem como as causas 
dos problemas ambientais que os atingem.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
1. B
As formações florestais são a Mata Amazôni-
ca e a Mata Atlântica, marcadas por apresen-
tarem uma estrutura arbórea latifoliada, clima 
úmido e rica biodiversidade.
Aulas
 45 e 46
As grandes formações vegetais do Brasil
ensino médio – bienal 1ª- série15
2. C
A Mata Atlântica originalmente recobria exten-
sa faixa do litoral brasileiro, com largura média 
de 200km, ultrapassando, em alguns trechos, 
os 500km, atingindo o vale do rio Paraná, com 
o nome de Floresta Tropical do Interior (ou 
ainda, Mata da Bacia do Paraná).
Sua devastação ocorreu com o processo de 
ocupação das terras brasileiras e, consequen-
temente, da construção de novos espaços geo-
gráficos pelo homem.
As atividades desenvolvidas no Brasil – como: 
a extração do pau-brasil; a agroindústria da 
cana-de-açúcar, principalmente no Nordeste; 
a cultura do tabaco, no Recôncavo Baiano; o 
desbaste provocado pelo cacau; mais a ativida-
de mineradora e a cafeicultura – lançaram-se 
violentamente sobre a floresta tropical, provo-
cando assim sua destruição e, por consequên-
cia, substituição de 95% de sua área.
3. D
A Mata Atlântica é uma paisagem vegetal típica 
da faixa litorânea brasileira sob domínio climático 
tropical (Nordeste e Sudeste) e subtropical (Sul), 
com elevadas precipitações anuais. Por outro 
lado, as unidades de relevo marcadas pela presen-
ça dessa paisagem vegetal apresentam diferentes 
níveis altimétricos. No Sudeste, por exemplo, a 
Mata Atlântica ocorria, originalmente, no conjun-
to de terras mais elevadas do país (terras altas do 
Sudeste), enquanto no Nordeste ela ocupava os 
baixos planaltos próximos ao litoral.
4. A
O domínio em questão é o do Cerrado, cuja lo-
calização no Brasil é indicada no mapa com o 
número 4.
5. E
A questão apresenta algumas características 
do clima da vegetação do domínio tropical se-
miárido. As três afirmativas estão corretas.
6. Os manguezais se desenvolvem em áreas de 
águas pouco movimentadas ou alagadas nas 
reentrâncias dos litorais (baías, enseadas, es-
tuários e deltas). Os solos argilosos e lodosos, 
ricos em matéria orgânica, dão origem a um 
tipo de vegetação, que revela grande capacida-
de de adaptação a duas condições adversas: a 
salinidade do solo e a deficiência de oxigênio, 
em virtude do alagamento pelas oscilações das 
marés. Por essa razão, as espécies arbustivas e 
arbóreas dos mangues tiveram que desenvolver 
características morfofisiológicas especiais para 
absorver o oxigênio, como as raízes aéreas e as 
pneumatóforas (respiratórias). Essas espécies, 
de modo geral, apresentam tronco fino, peque-
na altura e são classificadas como halófitas e 
higrófilas. O intenso processo de urbanização 
das áreas litorâneas tem levado à degradação 
desse ecossistema, como o desmatamento, os 
aterrospara expansão imobiliária e a contami-
nação por resíduos sólidos, esgotos, vazamen-
tos de navios (petroleiros e outros), efluentes e/
ou vazamentos industriais.
Hidrologia geral
Aulas
 47 a49
Objetivo
Explicar o funcionamento do ciclo hidrológico e 
a importância das Bacias Hidrográficas, especial-
mente no contexto dos transportes.
Encaminhamento
 1. Na Aula 47, comentar as camadas que envolvem 
o nosso planeta, enfatizando a importância da 
hidrosfera como um todo e, em particular, dos 
cursos d’água, ressaltando as diferentes formas 
de aproveitamento das águas dos rios pelas so-
ciedades.
 2. Explicar para os alunos, utilizando o esquema 
que está na Apostila-caderno, o que vem a ser 
o ciclo da água (hidrológico) e sua importân-
cia para o contínuo abastecimento dos rios. 
Discutir a gravidade da poluição dos solos (por 
exemplo, pelos agrotóxicos e pelos lixões), que 
pode afetar os lençóis freáticos de determinado 
lugar.
ensino médio – bienal 1ª- série16
 3. Fazer os exercícios 1, 2 e 3 da Apostila-caderno e 
recomendar as tarefas Mínima e Complementar.
 4. Na Aula 48, definir concretamente o que sig-
nifica uma rede hidrográfica, uma bacia hidro-
gráfica e um divisor de águas, bem como os 
diferentes usos econômicos dos rios, exempli-
ficando com o caso brasileiro.
 5. Apresentar as principais características da hi-
drografia, destacando duas delas: os regimes 
fluviais, com ênfase no regime tropical, que ca-
racteriza a maior parte do Brasil.
 6. Comentar os fatores da paisagem natural bra-
sileira que estão intimamente relacionados com 
a presença de grandes bacias hidrográficas no 
Brasil, como a localização geográfica na faixa 
intertropical do planeta, o domínio dos climas 
tropicais no país, a presença de uma exuberan-
te floresta na faixa equatorial e a atuação das 
massas de ar provenientes do oceano.
 7. Fazer os exercícios 4, 5 e 6 da Apostila-caderno e 
recomendar as tarefas Mínima e Complementar.
 8. Na Aula 49, utilizando o mapa da Apostila-ca-
derno, mostrar a divisão do território brasilei-
ro em nove bacias hidrográficas, explicando a 
subdivisão em seis bacias isoladas e três agru-
padas, destacando as principais características 
de cada uma delas e os principais centros dis-
persores da hidrografia brasileira.
 9. Comentar as vantagens da utilização dos rios 
como hidrovias, comparando esse sistema com 
as rodovias e ferrovias, principalmente quanto 
à capacidade de cargas transportadas pelas em-
barcações e ao consumo de combustível. Expli-
car também o processo de construção de eclusas 
e o seu significado para a navegação fluvial.
10. Discorrer sobre a estrutura de transportes no 
Brasil, que prioriza o setor rodoviário em de-
trimento dos setores ferroviário e hidroviário, 
comentando as hidrovias que são exceções no 
nosso país: a do Madeira, a do Paraguai e a do 
Tietê-Paraná. Comentar o significado de cada 
uma delas para o desenvolvimento das regiões 
que atravessam.
11. Fazer os exercícios 7, 8 e 9 da Apostila-caderno 
e recomendar a execução das tarefas Mínima e 
Complementar.
12. Chamar a atenção para as sugestões que são apre-
sentadas depois da Tarefa Complementar, de site 
e programa do Geografia ao Vivo sobre temas 
tratados nas aulas. Veja a seguir sinopses dessas 
indicações, para que você possa recomendar, e 
sugestões de como utilizá-las com os alunos.
RECOMENDADOSITE
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São 
Paulo-http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/Aguas-Su-
perficiais/37-O-Problema-da-Escassez-de-Agua-no-
Mundo
Apresenta informações sobre o problema da es-
cassez de água no mundo e o seu agravamento como 
decorrência do crescimento da população mundial e, 
também, dos grandes centros urbanos no mundo.
Geografia ao Vivo
Água: escassez e conflitos
Primeiramente é demonstrada a escassez de água doce 
no mundo, para depois discutir sua irregular distribuição 
geográfica. São apontados os fatores que transformam 
esse recurso em importante elemento da análise geo-
política atual e são mostrados exemplos de locais que 
já têm ou tiveram conflitos em função das disputas pela 
água.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
1. A
O vapor de água resultante da evaporação dos 
mares, ao atingir determinada altitude, forma 
nuvens. Algumas delas, transportadas pelo ven-
to, alcançam o continente, onde ocorrem preci-
pitações (chuvas), compensando, dessa manei-
ra, as águas dos rios que deságuam no mar.
2. C
Utilizando-se fertilizantes e aterros sanitários, 
há grandes probabilidades de se contaminar, 
por infiltração, o lençol freático. O desmata-
mento leva ao desnudamento do solo, incre-
mentando, portanto, a evaporação da água. A 
impermeabilização do solo urbano, impedindo 
a infiltração da água de chuva, contribui para 
que ocorram enchentes e inundações.
3. a) O consumo de água nos Estados Unidos, em 
1995, era inferior a 20% do total disponível. 
Embora esse país utilizasse grande volu-
me desse recurso, devido ao uso intensivo 
de irrigação, à elevada industrialização e à 
numerosa população, a quantidade de água 
ensino médio – bienal 1ª- série17
utilizada sobre o total disponível era relati-
vamente pequena, graças à grande disponi-
bilidade de recursos hídricos de que dispu-
nha. A previsão de consumo entre 20 e 40% 
do total disponível para 2025 é preocupante, 
mas está longe da situação de alerta dos pa-
íses que atualmente utilizam (ou no futuro 
consumirão) mais de 40% do que dispõem. 
Quanto à Índia, a situação era e será bem di-
ferente. Pressionada por uma enorme popu-
lação absoluta (a segunda mundial), utiliza-
va, já em 1995, quantidade de água superior 
a 20% do total disponível. O uso de mais de 
40% da água disponível em 2025 colocará o 
país em situação de alerta, o que sem dúvi-
da será trágico, dado o alto grau de pobreza 
que o caracteriza.
b) Esses países estão em situação pior que a 
do Brasil no que se refere ao consumo de 
água.
No Brasil, o consumo de água é (e deve per-
manecer em 2025) inferior a 10% do total dis-
ponível, o que se explica, principalmente, pela 
abundância dos seus recursos hídricos e pelo 
uso relativamente pequeno das técnicas de ir-
rigação, reconhecidamente uma das principais 
formas de utilização desse precioso líquido.
4. C
O texto descreve algumas características do 
Aquífero Guarani que induzem à compreen-
são de que esse reservatório de água, para ser 
aproveitado, precisa ser estudado com maior 
detalhamento.
5. B
O regime do tipo pluvial tropical é o que segue 
a distribuição das chuvas na maior parte do 
chamado mundo tropical, ou seja, a ocorrência 
de cheias no período muito chuvoso (o verão) e 
de vazantes no período muito seco (o inverno).
6. E
O Brasil é, reconhecidamente, possuidor de 
uma das maiores reservas de água doce do Pla-
neta. Portanto a ocorrência de uma grave crise 
de água em nosso país só poderia ser motivada 
pelo mau uso desse recurso, pelo seu desper-
dício e, sobretudo, pela degradação de seus 
mananciais – fato que já vem se verificando em 
algumas áreas do território nacional.
7. B
O mapa apresenta uma divisão em nove unida-
des, que correspondem às bacias hidrográficas 
brasileiras, sendo seis isoladas e três agrupadas.
8. C
As bacias descritas são, respectivamente: a Ama-
zônica, São Francisco, Paraná e do Tocantins. 
9. Em função de sua relação com o relevo, os rios 
são classificados como de planície (rio Para-
guai) e de planalto (rio Paraná). O perfil longi-
tudinal do rio Paraná revela a grande declivi-
dade que ele apresenta em território brasileiro 
(alto e médio curso) e, consequentemente, o seu 
grande potencial energético, o que justifica a 
existência de grandes hidrelétricas em sua ba-
cia. Apresenta, entretanto, trechos navegáveis, 
com destaque para a hidrovia Tietê-Paraná, 
através de eclusas. O perfil longitudinal do rio 
Paraguai evidencia a sua pequena declividade 
(os desníveis altimétricos são reduzidos) o que 
o caracteriza como rio de planície. Em conse-
quência, tem grandepotencial e importância 
para a navegação.
A geração de energia elétrica no Brasil
Aulas
 50 a52
Objetivo
Proporcionar condições para os alunos entende-
rem como a exploração de determinados recursos 
naturais pode alcançar um significado econômico 
extremamente importante, a partir do exemplo da 
geração de eletricidade de origem hidráulica. É fun-
damental que, nessa análise, os alunos visualizem 
as vantagens e desvantagens da opção hidrelétrica 
comparativamente com outras fontes, renováveis ou 
não, e obtenham uma visão mais abrangente do sig-
nificado da hidreletricidade no quadro socioeconô-
mico brasileiro. É importante também que eles en-
tendam como ocorre o processo de interferência do 
ensino médio – bienal 1ª- série18
homem na hidrografia, em suas diversas formas, ao 
se apropriar dos rios para atender a seus interesses 
– seja para maximizar o aproveitamento econômico 
e social dos rios, seja na atuação predatória, gerando 
a poluição das suas águas e do ambiente.
Encaminhamento
 1. Na Aula 50, destacar a importância da geração 
de energia elétrica para o desenvolvimento de 
um país, especialmente no campo da produção 
industrial.
 2. Explicar, de forma generalizada, o funciona-
mento das usinas que mais geram energia elé-
trica no mundo, portanto, das termelétricas, 
hidrelétricas e termonucleares.
 3. Destacar o fato de a maior parte da energia elé-
trica usada no Brasil ser gerada em usinas hidre-
létricas, portanto, que se utilizam das águas dos 
rios como fonte de energia primária.
 4. Explicar por que esse fato é enxergado por muitos 
analistas como uma vantagem econômica e am-
biental para o Brasil, considerando que as usinas 
hidrelétricas se utilizam de uma fonte de energia 
primária (água corrente dos rios) renovável, gra-
tuita e limpa (não poluente).
 5. Comentar um dado de extrema importância quan-
to à distribuição da capacidade hidrelétrica brasi-
leira pelas principais bacias hidrográficas, ressal-
tando o fato de que o maior potencial disponível 
para a produção está na Amazônia e de que a 
maior potência instalada está na bacia do Paraná.
 6. Analisar a distribuição do consumo de eletrici-
dade por setor, comentando a expressiva partici-
pação da atividade industrial nessa distribuição, 
bem como do consumo residencial, duas formas 
intimamente relacionadas com o processo de ur-
banização do país.
 7. Fazer os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno e 
recomendar a execução das tarefas Mínima e 
Complementar.
 8. Na Aula 51, observar a distribuição das maio-
res usinas hidrelétricas do país e comentar as 
principais características de algumas delas, em 
particular das duas maiores: Itaipu e Tucuruí.
 9. Comentar seus principais aspectos negativos, 
como a necessidade de inundação de grandes 
áreas e os problemas socioambientais decor-
rentes da implantação no Brasil de grandes 
hidrelétricas. Exemplifique, destacando proble-
mas que ocorreram quando da implantação de 
usinas, como a de Itaipu, no rio Paraná, e de 
Sobradinho, no rio São Francisco.
10. Comentar sobre o esgotamento das possibilida-
des de implantação de hidrelétricas de grande 
porte nas bacias hidrográficas do São Francis-
co e do Paraná, relacionando esse fato com a 
necessidade de expandir o número desse tipo 
de usina na Amazônia.
11. Discutir os principais problemas de ordem so-
cial, econômica e ambiental relacionados à im-
plantação de grandes usinas hidrelétricas na 
Amazônia. Exemplifique destacando problemas 
que ocorreram quando da implantação de usi-
nas como a de Tucuruí e Balbina.
12. Destacar a localização e aspectos da construção 
das usinas em implantação na Amazônia, como 
a de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, e 
Belo Monte, no rio Xingu.
13. Fazer os exercícios 3, 4 e 5 da Apostila-caderno 
e recomendar a execução das tarefas Mínima e 
Complementar.
14. Na Aula 52, comentar sobre as vantagens e des-
vantagens das usinas termelétricas, destacando 
como um fator positivo o fato de elas poderem 
ser construídas próximas aos grandes centros 
consumidores de energia elétrica, e, negativo, 
o fato de elas se utilizarem de fontes de energia 
primária muito poluentes.
15. Comentar sobre as vantagens e desvantagens 
das usinas termonucleares, destacando como 
um fator positivo o fato de elas poderem ser 
construídas próximas aos grandes centros con-
sumidores de energia elétrica, e, negativo, o fato 
de elas se utilizarem de fontes de energia gera-
dora de resíduos radioativos (lixo atômico).
16. Caracterizar, de forma genérica, a pequena par-
ticipação relativa da geração termelétrica e ter-
monuclear na matriz de energia elétrica no Bra-
sil, bem como a distribuição dessas usinas em 
seu território. Relacionar essa distribuição, no 
caso das termelétricas, com a ocorrência de car-
vão mineral no sul do Brasil e com a importação 
de gás natural da Bolívia.
17. Fazer os exercícios 6, 7 e 8 da Apostila-caderno 
e recomendar a execução das tarefas Mínima e 
Complementar.
18. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de filme, site e programa do Geografia ao Vivo 
sobre temas tratados nas aulas. Veja a seguir 
sinopses dessas indicações, para que você possa 
recomendar, e sugestões de como utilizá-las com 
os alunos.
ensino médio – bienal 1ª- série19
http://www.youtube.com/watch?v=_HbNz7uU1Mg
O filme destaca aspectos da localização e da obra 
da usina hidrelétrica de Jirau, integrante do Com-
plexo Hidrelétrico do rio Madeira, na Amazônia.
RECOMENDADOSITE
http://www.itaipu.gov.br/
O site apresenta informações sobre a localização, 
estrutura e importância da usina hidrelétrica de Itai-
pu no contexto energético brasileiro.
Geografia ao Vivo
Hidrelétricas na Amazônia
Após apresentar a matriz energética brasileira, discute-
se a necessidade de penetração na Amazônia e seu 
uso econômico de forma racional. São apresentados os 
possíveis impactos negativos que hidrelétricas podem 
ter em áreas densamente florestadas, bem como as 
técnicas para a sua implantação com o mínimo de im-
pacto ambiental possível. Discute-se ainda o potencial 
hidrelétrico da região amazônica e os projetos para sua 
utilização. São apresentados alguns casos de ocupação 
regional, como Balbina e Belo Monte.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
 1. E
O elevado potencial hidrelétrico existente no 
Brasil é determinado pela ocorrência de climas 
quentes e úmidos e, também, pela predomi-
nância de planálticos; a maior parte das hidre-
létricas brasileiras localiza-se nas áreas onde 
se verifica um grande consumo de energia elé-
trica, viabilidade econômica para construí-las 
e, também, políticas públicas que estimulem a 
sua construção.
 2. B
Entre os impactos ambientais provocados pela 
construção de hidrelétricas, encontram-se a pos-
sível alteração do trajeto do rio nas proximidades 
da obra e o desenvolvimento de obras de terra-
planagens para a instalação de obras de apoio.
 3. A
A hidrelétrica de Itaipu localiza-se no rio Para-
ná, próximo a foz do rio Iguaçu, um dos seus 
afluentes, e destaca-se como a maior usina bra-
sileira. A usina de Itaipu é binacional, pois foi 
construída em parceria com o Paraguai, e o seu 
contrato prevê que a energia não consumida 
por um dos sócios deve ser vendida preferen-
cialmente ao outro.
 4. E
A usina e o rio em questão são, respectivamen-
te, a usina de Tucuruí e o rio Tocantins.
 5. B
A Bacia do rio da Prata ou Platina é composta 
pelas bacias do Paraná, Uruguai e do Paraguai. 
A maior potência hidrelétrica instalada do Bra-
sil encontra-se na Bacia do Paraná.
 6. A
A geração de eletricidade nas usinas hidrelé-
tricas exige a manutenção de um certo nível de 
água nas barragens para que, nas turbinas, a 
vazão (fluxo de água) seja compatível com a po-
tência requerida.
 7. A
O “lixo atômico”, em grande parte, é formado 
por substâncias radioativas que se caracterizam 
pela emissão de ondas eletromagnéticas de alta 
energia. Por esse motivo, essasradiações são 
nocivas ao meio ambiente e à saúde humana.
O período de emissão dessas radiações pode 
atingir milhares de anos e não pode ser inter-
rompido pela ação humana.
 8. D
Em relação às afirmativas, pode-se dizer:
 I. Nas reações de fissão, não ocorre a liberação 
de CO2 e óxidos de enxofre e nitrogênio, os 
principais responsáveis pelo efeito estufa e 
pela chuva ácida.
 II. Como os combustíveis utilizados em usinas 
nucleares são radioativos, sempre há riscos 
para o meio ambiente e para os seres vivos, 
em caso de acidente.
Evidentemente, há riscos para o ambiente e 
para os seres vivos sempre que um acidente 
acontece em alguma obra de engenharia. O 
progresso tecnológico proporcionou meca-
nismos de prevenção de falhas que permitem 
a operação de usinas termonucleares, com 
segurança, em vários países.
Assim, o primeiro argumento é claramente váli-
do e o segundo, passível de discussão mais apu-
rada. Dada a estrutura das alternativas, escolhe-
mos a que melhor se adapta.
ensino médio – bienal 1ª- série20
Exercício Extra
Esta questão pode contribuir para a discussão 
do assunto.
(PUC-SP) A queda de algumas torres (por sabo-
tagem, falha humana ou acidentes naturais) que 
sustentavam linhas de transmissão de energia 
elétrica a grandes distâncias (os “linhões”) – 
como a que ocorreu no Centro-Sul do Brasil – 
propicia algumas reflexões geográficas sobre 
esse sistema técnico.
Considere as afirmações a seguir e assinale a 
alternativa correta.
 I. Os problemas no fornecimento de energia 
elétrica à distância não afetaram as regiões 
mencionadas, pois predomina nessas áreas 
o uso de outras fontes de energia.
 II. Os sistemas de geração e transmissão de 
energia à distância constituem uma rede téc-
nica espacial que integra e torna interdepen-
dentes várias regiões do território brasileiro.
 III. A distribuição por vastos territórios de redes 
técnicas espaciais de energia é uma solução 
muito usada no Centro-Sul, que apresenta 
grande potencial hidrelétrico.
 IV. A rede de energia elétrica do Sudeste, so-
mada ao seu sistema espacial de comunica-
ções e transportes, confere ao espaço dessa 
região um alto conteúdo técnico.
a) Somente a afirmação IV está certa. 
b) Todas as afirmações estão certas.
c) II, III e IV estão certas.
d) II e IV estão certas.
e) Somente a afirmação I está certa.
Resposta do Exercício Extra
 C
A afirmação I é incorreta, pois no Centro-Sul a 
fonte de energia mais utilizada é a de origem hi-
drelétrica. As demais afirmações estão corretas, 
pois elas destacam a concentração de importan-
te infraestrutura energética, de transporte e de 
comunicação, interdependentes com as de ou-
tras regiões. Essa concentração de tecnologia e 
de infraestrutura foi causada pela centralização 
histórica de capitais no Centro-Sul.
O Complexo Regional do Centro-Sul
Aulas
 53 e 54
Objetivo
Desenvolver nos alunos a capacidade de relacio-
nar a paisagem natural do Complexo Regional do 
Centro-Sul com o processo histórico de sua ocupa-
ção territorial, pela análise do aproveitamento eco-
nômico do seu espaço. É importante que eles tam-
bém entendam esse processo de ocupação a partir 
das relações históricas e políticas entre o Centro-
Sul e as outras regiões do território nacional.
Encaminhamento
 1. Na Aula 53, iniciar o assunto relembrando que 
no Brasil existem duas divisões regionais mais 
utilizadas: a das Macrorregiões do IBGE (Nor-
te, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e a 
das regiões geoeconômicas, que correspondem 
aos Complexos Regionais – do Centro-Sul, da 
Amazônia e do Nordeste. Lembre-se de que este 
assunto já foi abordado no primeiro semestre 
deste ano. Portanto, no momento, deve-se fazer 
uma apresentação mais superficial.
 2. Localizar, em um mapa, os limites do Complexo 
Regional do Centro-Sul; citar quais são as suas 
unidades componentes (total ou parcialmente), 
com destaque para sua participação no total da 
superfície territorial do país.
 3. Enfatizar o fato de o Complexo Regional do 
Centro-Sul ser a região mais populosa e a mais 
povoada do Brasil. Apresentar alguns dados nu-
méricos sobre esse tema.
ensino médio – bienal 1ª- série21
 4. Comentar um dos aspectos sociais mais carac-
terísticos dessa região – é a mais urbanizada do 
país – e destacar as grandes metrópoles exis-
tentes.
 5. A partir de uma análise histórica, relacionar o 
intenso processo de urbanização dessa região 
com seu desenvolvimento econômico e sua for-
te dinâmica econômica regional.
 6. Fazer os exercícios 1, 2 e 3 da Apostila-caderno. 
Recomendar a resolução das tarefas Mínima e 
Complementar.
 7. Na Aula 54, analisar o fato de a ocupação re-
gional do Centro-Sul ter sido feita em três eta-
pas distintas: a dos imigrantes que povoaram o 
sul do país; a dos imigrantes que vieram desen-
volver a cafeicultura em São Paulo; e as frentes 
pioneiras de migrantes nacionais.
 8. Explicar as razões que deram início ao proces-
so de atração de imigrantes europeus para o 
Brasil e a necessidade de ocupação das terras 
do sul do país – e discorrer sobre o processo 
desenvolvido pelo governo brasileiro para fixar 
esses imigrantes no sul, com o uso da política 
de doação de lotes. Citar exemplos de cidades 
que surgiram dessa forma.
 9. Analisar as relações entre os elementos do qua-
dro natural de São Paulo e o desenvolvimento 
da cafeicultura. Enfatizar os problemas com o 
relevo e a devastação no Vale do Paraíba e as 
vantagens do solo e da topografia no interior 
do estado.
10. Ressaltar a expansão das novas fronteiras agrí-
colas do país a partir da década de 1950, espe-
cialmente para a porção mais ao norte e a noro-
este do Complexo Regional do Centro-Sul, nos 
Estados de Goiás e de Mato Grosso. Comentar a 
importância da construção de Brasília e da aber-
tura de novas estradas para esse processo.
11. Fazer os exercícios 4, 5 e 6 da Apostila-caderno. 
Recomendar a resolução das tarefas Mínima e 
Complementar.
12. Chamar a atenção para as sugestões que são 
apresentadas depois da Tarefa Complementar, 
de filme, site e programa do Geografia ao Vivo 
sobre temas tratados nas aulas. Veja a seguir 
sinopses dessas indicações, para que você pos-
sa recomendar, e sugestões de como utilizá-las 
com os alunos.
http://www.youtube.com/watch?v=EbdeaWL7Hog& 
feature=related
O filme produzido pelo Banco Interamericano de 
Desenvolvimento, destaca o trabalho do Brasil e as-
pectos da produção de etanol no Centro-Sul do país, 
de forma limpa, sustentável e sem impacto na produ-
ção de alimentos.
Geografia ao Vivo
A produção cafeeira e a ocupação de São Paulo
O programa faz uma interdisciplinaridade com a História, 
mostrando como a expansão da cultura cafeeira no 
século XIX e começo do XX se relacionou à ocupação do 
espaço geográfico do estado de São Paulo e ao aumento 
da imigração.
Comentários das respostas dos 
exercícios da Apostila-caderno
 1. D
A parte setentrional do estado de Minas Ge-
rais, por apresentar semelhanças geográficas 
com o Sertão da Bahia, inclui-se no Complexo 
Regional do Nordeste.
 2. Entre esses fatores pode-se citar a existência 
nessa região: de uma bacia hidrográfica com 
elevado potencial hidráulico, a do Paraná, que 
favoreceu a implantação de hidrelétricas; de ja-
zidas de carvão mineral, que favoreceu a im-
plantação de usinas termelétricas; de grandes 
consumidores de energia elétrica do país.
 3. E
Trata-se de Santa Catarina, estado esse que 
sofre a influência urbana de Curitiba (PR) e de 
Porto Alegre (RS).
 4. Entre esses fatores destacam-se os vinculados 
ao processo de expansão da demanda por açú-
car no mercado interno e externo e, também, 
por etanol (álcool combustível) no país.
 5. A
A herança cultural brasileira foi recebida prin-
cipalmente dos portugueses, cuja presença se 
faz sentir desde o período colonial em maior ou 
menor escala, em todo o país.
 6. Acumulação de capitais, expansão do mercado 
consumidor e dos sistemas viários.
ensino médio – bienal 1ª- série22
AlmanaqueAbril. São Paulo, 2000.
ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. São 
Paulo: Atlas, 1978.
ENCICLOPÉDIA BRITANNICA DO BRASIL. Ciência 
e Futuro. São Paulo: Britannica do Brasil, 1999.
FORSDYKE, A. G. Previsão do tempo e clima. São 
Paulo: Melhoramentos/Edusp, 1969. (Prisma).
FUNBEC. “Investigando a Terra”. In: Earth Science 
Curriculum Project.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE 
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Anuário estatís-
tico do Brasil. Rio de Janeiro, 1996.
MORAES, P. R; SILVA, V. A. da. Clima e tempo. São 
Paulo: Harbra, 1998.
NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: 
IBGE, 1989.
VICENTINO, C; DORIGO, G. História do Brasil. São 
Paulo: Scipione, 1998.
LEITURA RECOMENDADA
AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os 
trópicos. São Paulo: Difel, 1986.
Livro bastante interessante, pois aborda um 
tema da chamada Geografia Física – o clima – com 
um enfoque vinculado às relações entre a paisagem 
climática e os seres humanos, tais como a alimenta-
ção, a arquitetura e o vestuário. O autor trata desde 
os princípios fundamentais da Climatologia, pas-
sando pelo desenvolvimento de novas tecnologias na 
análise meteorológica, até as influências do clima na 
agricultura.
En
si
n
o
 M
é
d
io
 
Manual do Professor
Geografia
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