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Resumo Economia - P1

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DESVALORIZAÇÃO REAL X VALORIZAÇÃO DO DOLAR
O real é a oitava moeda que mais perdeu valor frente ao dólar, de um grupo de 130, no acumulado de 2018. O levantamento foi feito pelo economista da Austin Rating, Alex Agostini, com base no fechamento do câmbio desta quarta-feira (25) de todas as moedas cuja cotação está na base de dados do Banco Central.
Desde o início do ano, a moeda brasileira acumula desvalorização de 5,6% em relação ao dólar. A moeda dos Estados Unidos fechou no maior valor desde junho de 2016 nesta sessão, a R$ 3,48.
A nova libra sudanesa, moeda do Sudão, é a campeã em perda de valor este ano, com redução de 61,5% frente ao dólar. Em seguida, a kwanza, moeda angolana, perdeu 24,7% neste período. O rial, negociado no Irã, cedeu 14,1%. (veja a lista abaixo)
Na contramão, a hryvnia, moeda da Ucrânia, foi a que mais avançou em relação ao dólar desde janeiro, com alta de 7,3%. Em segundo lugar, a rupia do Seicheles, país da África Oriental, subiu 7,2%.
Disparada do dólar no mundo
Nos últimos dias, o dólar vem ganhando força frente a outras moedas, impulsionado por temores de que a inflação nos Estados Unidos leve o banco central do país a ser mais firme na elevação dos juros. Essa preocupação fez os títulos da dívida pública subirem.
Os Treasuries são títulos emitidos para financiar a dívida pública dos EUA. Eles são considerados um dos investimentos mais seguros do mundo. Por isso, é comum acontecer uma "corrida" por estes títulos quando há temores de instabilidade no mercado.
É o que se vê agora, quando o mercado especula sobre o avanço da inflação nos Estados Unidos, que poderia levar o BC do país a aumentar o ritmo de alta dos juros, reduzindo a liquidez (disponibilidade de dinheiro) no resto do mundo, especialmente em países emergentes como o Brasil.
Como o dólar também é considerado um dos ativos mais seguros do mundo, ele tende a valorizar frente a outras moedas, inclusive o real, quando os títulos dos EUA rendem mais.
PARIDADE COMERCIAL
Em economia a paridade do poder de compra (PPC) ou paridade do poder aquisitivo (PPC-teoria de longo prazo), é um método alternativo à taxa de câmbio para se calcular o poder de compra de dois países. A teoria da paridade de poder de compra (PPC) foi originalmente formulada pelo economista sueco Gustav Cassel que definiu que a taxa de câmbio de um país tende a se desvalorizar na mesma proporção que aumenta o nível dos preços. [1] Assim, a PPC procura medir o quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (normalmente dólar), já que bens e serviços têm diferentes preços de um país para outro, ou seja, relaciona o poder aquisitivo de tal pessoa com o custo de vida do local, se ele consegue comprar tudo que necessita com seu salário.
A PPC é necessária porque a comparação dos produtos internos brutos (PIB) em uma moeda comum não descreve com precisão as diferenças em prosperidade material. A PPC, ao revés, leva em conta tanto as diferenças de rendimentos como também as diferenças no custo de vida. Isto é complicado porque os preços não flutuam num nível uniforme; na verdade, a diferença nos preços dos alimentos pode ser maior que a dos preços de habitação ou a dos preços de entretenimento. Ademais, os padrões de compra e até mesmo os bens disponíveis para compra são diferentes de país para país, portanto uma cesta constante de bens não pode ser utilizada para comparar preços em diferentes países.
As diferenças entre a PPC e a taxa de câmbio real podem ser significativas. Por exemplo, o PIB per capita na República Popular da China é cerca de 5000 dólares, enquanto que com base na PPC, passa a 8400 dólares. Na outra ponta, o PIB per capita nominal do Japão é cerca de 37600 dólares, mas o valor em PPC é de apenas 31400 dólares.
Medir o padrão de vida de um país apenas com a taxa de câmbio pode ser ilusório. Por exemplo: se o valor do peso mexicano cai em comparação com o dólar americano, o PIB mexicano medido em dólares também cairá. Mas a variação da taxa de câmbio é apenas resultado do comércio internacional e do mercado financeiro - isto não quer dizer que os mexicanos ficaram efetivamente mais pobres, desde que os salários e os preços em pesos permaneçam estáveis.
Em contrapartida, alguns estudos mostram que testes econométricos têm apresentado grandes divergências quanto à validade do modelo de paridade de poder de compra em sua forma original ou no contexto de um modelo monetário para preços tanto flexíveis quanto rígidos. 
EQUILIBRIO COMERCIAL
Em economia, quase tudo que nós fazemos conta. Seja comprar uma TV nova para assistir a Copa do Mundo, ir ao supermercado ou ainda contratar um pedreiro para fazer nossa reforma da casa no final do ano. Tudo isso implica a contratação e compra de bens e serviços, tendo a contrapartida o dispêndio financeiro.
(Essa troca de bens versus dinheiro chama-se Fluxo Circular da Riqueza e você pode acessar um artigo com a sua explicação clicando aqui).
Então você já parou para pensar o que acontece quando você compra um produto/serviço vindo de fora do Brasil? Ele impacta a nossa economia ou os números do outro país? Quando compramos um produto que não foi feito no Brasil nós alteramos o saldo de uma das contas mais importantes de um país: a balança comercial.
E quando um país estrangeiro consome algo que foi feito aqui dentro do Brasil? Isso também nos afeta?
Sim! A Balança Comercial é uma via de mão dupla e registra tanto as entradas e saídas de bens, serviços e dinheiro do país. É assim, tudo o que é produzido no nosso país pode ter dois destinos: o consumo interno (que é quando nós que vivemos no país consumimos o serviço/produto) e a exportação (quando o destino desta mercadoria é para fora do país).
Bom, quando exportamos um produto/serviço estamos mandando um bem que foi produzido em nosso país para fora e isto tem diversas vantagens.
Na produção deste bem foram consumidas matérias primas, foi utilizada mão de obra e foi gerada riqueza para o país, então além de girarmos a economia interna ao vendermos este bem estamos também captando recursos estrangeiros como o dólar, sendo estes recursos contabilizados ao longo de um determinado período.
Pronto, este é um dos lados da balança comercial. Mas o que é “pesado” no outro braço da balança? (afinal a balança possui dois pratos, certo?).
Como foi dito no começo do artigo, o contra peso das exportações são as importações.
Ao adquirirmos um bem que foi produzido fora do país estamos enviando recursos para o país de origem do produto. Como não foram utilizados recursos e mão de obra nossa, nós deixamos de gerar riqueza para o nosso país com a compra do produto importado.
Afinal, importações são tão ruins assim para o nosso país?
A resposta é não!
Alguns produtos que vem de outros países ainda não são produzidos em território nacional, seja por falta de tecnologia, exclusividade de marca, patentes e etc. e este produto tem que ser importado caso o comprador o queira.
A entrada de produtos importados também alimenta a competição das empresas por nos fornecer sempre bens de qualidade a um preço justo uma vez que as empresas nacionais miram entregar produtos tão bons quanto os de grandes marcas internacionais.
E o que é medido nesta balança?
Quando confrontamos as exportações com as importações temos três situações:
– Superávit: quando as exportações são maiores que as importações.
– Déficit: quando as importações são maiores que as exportações.
– Equilíbrio comercial: quando o saldo for equivalente.
Um superávit comercial demonstra que o país possui plenos recursos para desenvolver suas atividades econômicas sem a necessidade de buscar itens fora do país e também revela a capacidade em se desenvolver economicamente balizando a renda do consumo interno e as exportações que captam recursos.
Balança comercial e sua influência na moeda.
Uma vez que a balança comercial envolve a entrada e saída de recursos, sendo na maioria das vezes recursos em moedas estrangeiras (como é o dólar), é mais do que óbvio que ela impacte também em outra área da economia:o câmbio.
Para resumir o câmbio é o instrumento monetário que permite à troca de uma moeda de um país por moedas de outros países. (para acessar o artigo completo com a explicação sobre o câmbio clique aqui).
Mas então como as exportações e importações alteram o câmbio?
Simples: Quando há um grande fluxo de exportação também há uma quantia maior de entrada de moeda estrangeira e quando se tem no mercado nacional muita moeda estrangeira o valor da moeda nacional desvaloriza frente à estrangeira, afinal há mais Oferta que Demanda para aquela moeda (geralmente o dólar).
Pense assim, com mais dólar disponível aqui no Brasil, fica mais fácil ter acesso a ele e por isso sua cotação cai ou seja, ela desvaloriza (aquela cotação que você ouve à noite nos telejornais).
Com uma moeda desvalorizada as importações ficam mais acessíveis e interessantes, pois você precisa de menos reais para trocar por dólares, porém as exportações perdem seu charme visto que o comprador da mercadoria nos países estrangeiros terá que pagar mais por nossos produtos.
FLUXO RECURSO FINANCEIRO
Fluxo de caixa é uma ferramenta que controla a movimentação financeira (as entradas e saídas de recursos financeiros), em um período determinado, de uma empresa.
O fluxo de caixa facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber exatamente qual o valor a pagar com as obrigações assumidas, quais os valores a receber e qual será o saldo disponível naquele momento. Denomina-se saldo a diferença entre os recebimentos e os pagamentos.
Ao analisar o fluxo de caixa, se o saldo for negativo significa que a empresa tem gastos a mais, neste caso, o gestor terá que rever os gastos para conseguir aumentar a entrada de dinheiro. Por outro lado, um saldo for positivo indica que a empresa está conseguindo pagar as suas obrigações e ter disponibilidade financeira.
O fluxo de caixa é um recurso fundamental para os gestores saberem com precisão qual a situação financeira da empresa e, com base no resultado, decidir os caminhos a seguir.
O fluxo de caixa pode ser feito no formato de planilha (um modelo para fazer o fluxo de caixa), sendo que muitas planilhas se encontram disponível online. Muitas empresas efetuam esse controle financeiro com a ajuda de alguns programas informáticos como o Microsoft Office Excel.
Fluxo de caixa descontado
O Fluxo de Caixa descontado é um método de avaliação usado para estimar a atratividade de uma oportunidade de investimento. Essa análise usa projeções de fluxo de caixa livre futuros e as desconta (na maioria das vezes utilizando o custo médio ponderado de capital), para chegar a um valor atual, que é usado para avaliar o potencial de investimento.
Fluxo de caixa livre
Fluxo de caixa livre representa o dinheiro que uma empresa é capaz de gerar, após separar o dinheiro necessário para manter ou expandir sua base de ativos. O fluxo de caixa livre é importante porque permite que uma empresa buscar oportunidades que aumentam o valor do acionista.
FLUXO INTERNACIONAL BENS CAPITAL
Em Economia, balanço de pagamentos (português brasileiro) ou a balança de pagamentos (português europeu) é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
Existem duas contas que resumem as transações econômicas de um país:
- a conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferências; e
- a conta capital e financeira,[1] sendo que a conta capital registra principalmente transferências de patrimônio por migrantes entre países, enquanto a conta financeira tem quatro subcontas: Investimento Direto, Investimento em Carteira, Derivativos e Outros Investimentos.[2][3] Também são componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior).
A soma das duas contas fornece a balança de pagamentos.
PREÇO MUNDIAL E VANTAGEM COMPULSORIA
As exportações da América Latina e Caribe continuam crescendo. Depois de quatro anos no vermelho, já são dois de aumentos. Mas o ritmo decaiu. Se no primeiro trimestre de 2017 a alta foi de 11,9%, em igual período deste ano ficou em 10,6%, segundo um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) divulgado nesta quinta-feira.
Por trás desse exíguo ponto e meio porcentual há “sinais de desaceleração bastante claros”, nas palavras de Paolo Giordano, principal economista do Setor de Integração e Comércio do BID e coordenador do estudo. “A América Latina não está aproveitando o vigoroso crescimento do comércio mundial, que alcançou 16%”, afirma.
A redução da expansão se deve, em parte, à queda ou diminuição de preços de matérias-primas como o açúcar, o café, a soja e o ferro. A boa notícia seria que em volume o crescimento das exportações praticamente se mantém igual (em 4%) e a forte elevação do petróleo nos últimos meses – fonte de energia da qual o subcontinente é exportador líquido e na qual se apoiam as exportações de muitos países desta parte do planeta– pode contribuir para aumentar o valor dessas vendas. “Mas não convém basear o crescimento em um só produto. A região tem de promover a diversificação e uma integração regional mais profunda para se proteger da volatilidade dos mercados de produtos básicos”, pondera Giordano.
Além disso, o potencial exportador se concentra nas quatro maiores economias da região: Argentina, Colômbia e, especialmente, México e Brasil. Nos demais foi muito leve ou até mesmo diminuiu. Por regiões, a América do Sul passou de uma alta de 15% em 2017 a um incremento de 10,4% nos três primeiros meses de 2018: na Mesoamérica, as exportações subiram quase 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, com um crescimento das remessas mexicanas e uma desaceleração das centro-americanas.
Quanto às fontes da demanda, o crescimento foi maior no primeiro trimestre deste ano na União Europeia e nas vendas a países vizinhos, mas os Estados Unidos e a China continuam sendo os dois principais clientes da América Latina. A investida protecionista da Administração Trump, na forma de tarifas sobre o alumínio e o aço, está começando a ser notada nas remessas de ferro aos EUA.
O recente fortalecimento do dólar em relação às grandes moedas locais – o peso mexicano, o argentino e o colombiano e o real brasileiro –, que poderia ser uma vantagem competitiva futura para os países latino-americanos, está tendo, por ora, um impacto muito moderado. Em boa medida porque as matérias-primas, nas quais a região é intensiva, são cotadas e comercializadas na divisa norte-americana. O país que mais deveria ganhar com as vendas externas é o México: o mais dependente das vendas à primeira potência mundial e, sobretudo, a nação latino-americana em que as manufaturas mais pesam na balança exportadora.
Um dado ambivalente apresentado pelo estudo do BID é o das importações, que subiram na região 14% na comparação do acumulado anual no primeiro trimestre de 2018 em relação a menos de 10% no ano anterior. “Por um lado, é positivo porque mostra um bom comportamento das economias da América Latina [que faz crescer a demanda e, consequentemente, as compras no exterior]. Mas, por outro, também é perigoso, já que em um cenário de aumento das taxas de juros em todo o mundo poderia conduzir a problemas de financiamento”, observa o coordenador do relatório.
Com a globalização presente em todas as economias do mundo fica difícil controlar a livre concorrência de todos os produtos que existem. Estamos falando de centenas de milhares de produtos que compõem um campo imenso de variedades sendo negociados em todos os mercados de todos os países.
Como fiscalizar se um país está praticando preços abusivos, ou abaixando seu preço para prejudicar os produtos estrangeiros? Teria alguém à capacidade de fiscalizare punir quem realiza práticas abusivas na concorrência dos mercados? Sim! Esse é o papel da OMC.
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Idealizada em 1995 a OMC veio com a ideia de tentar amenizar a diferença que havia entre os países ricos, que possuíam vasto poder econômico, de consumo e de produção, e os pobres que geralmente eram produtores de commodities ou de produtos com pouca tecnologia.
Antes da OMC havia o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade ou no português Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), um acordo entre diversos países que visava estabelecer a liberalização do comércio, combater as práticas protecionistas e a regulação do comércio internacional.
Foi quando após a II Guerra Mundial os EUA convocaram seus aliados para a criação de um órgão que pudesse coordenar e fiscalizar a interação comercial entre os diversos países do mundo.
Foram idealizados três grandes órgãos que poderiam dar maior solidez ao novo sistema que se instaurava no pós-guerra, eram eles o FMI para questões monetárias, o Banco Mundial para questões financeiras e a OMC para questões comerciais.
A organização e suas funções
A OMC possui algumas funções básicas para o controle do comércio em todo o globo, como:
Gerenciar os acordos comerciais entre os países
Regulamentar o comércio mundial
Analisar e mediar conflito entre países
Investigar práticas abusivas entre os membros
A OMC é gerida por um conselho que realiza as suas funções, conselho este que realiza a Conferência Ministerial, uma conferência para a escolha de seu diretor geral que assumirá um mandato por quatro anos com o compromisso de manter a ordem e a prosperidade no comércio internacional.
A organização também possui quatro subdivisões que possuem funções específicas, sendo elas:
Conselho do comércio de bens: responsável pela parte de produção e comercialização de bens.
Conselho do comércio de serviços: responsável pela parte do comércio de serviços.
Conselho do direito da propriedade intelectual: responsável por salvaguardar o patrimônio intelectual dos países.
Comitê de negociações comerciais: responsável pelas negociações de novos acordos entre países.
Membros da OMC
Abaixo é possível verificar quais são os países que compõem a OMC:
QUEDA TAXA DE CÂMBIO
A queda das taxas de câmbio (considerando taxa de câmbio direta, isto é: quando exprime o preço de uma unidade de moeda estrangeira em moeda nacional, exemplo: US$/R$) torna a moeda nacional mais barata em face das demais. A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam mais baratas e competitivas; consequentemente, tem um efeito nefasto sobre as importações, funcionando como instrumento corretor de desequilíbrios da balança de pagamentos. Neste raciocínio, está sempre implícita uma aceitável elasticidade das exportações e importações à taxa de câmbio, o que depende não só das condições do mercado externo mas fundamentalmente da estrutura econômica nacional. Se um Estado não produz um determinado bem essencial, a importação desse bem não diminui, mesmo quando há um aumento das taxas de câmbio.
É preciso ter em conta que, a longo prazo, em Estados com baixa elasticidade e elevada dependência das importações, a queda das taxas de câmbio (desvalorização da moeda nacional) é geradora de inflação.
No âmbito internacional, o FMI tem competências na fiscalização e controle de abusos de manipulação deste instrumento. Os Estados não podem sistematicamente socorrer-se de instrumentos conjunturais como este para corrigir atrasos e défices estruturais da sua economia.
O aumento das taxas de câmbio (valorização da moeda nacional) tem o efeito contrário. As exportações tornam-se mais caras e perdem competitividade no mercado internacional, ao passo que as importações tornam-se mais baratas. Consequentemente, as empresas nacionais reduzem o seu volume de vendas, o que gera menos cash flow empresarial, menos receitas fiscais, redução do volume da produção, aumento da capacidade ociosa e do desemprego. A apetência pelas importações pode provocar danos à estrutura produtiva interna, criando uma dependência estrutural dos produtos do mercado externo.
CÂMBIO FIXO – CÂMBIO FLUTUANTE – REGIME CAMBIAL
O acesso a uma renda maior deu o poder, até antes inexistente, a uma classe que possui o desejo de consumir. Depois de algumas necessidades básicas preenchidas, o luxo e os gostos vêm em seguida clamando para serem saciados.
Quem nunca quis fazer uma viagem para outro país? Mas, e na hora de comprar neste país? Como sei quanto de dinheiro estrangeiro o meu dinheiro nacional vale? Então hoje vamos dar continuidade a um assunto que foi tratado lá atrás sobre moedas e meios de pagamento.
Câmbio, o conversor de moedas.
Para começarmos vamos deixar claro o que é este termo. A taxa de câmbio é um instrumento monetário que permite a troca da moeda de um país por moedas de outros países, ou seja, quando vamos para outros países que possuem moedas diferentes das aceitas em nosso país realizamos a troca de valores entre estas duas moedas.
Oficialmente, somente agentes autorizados podem realizar estas trocas uma vez que estes estão em constante atualização para saber as cotações de cada moeda em relação à outra.
Para avançarmos no assunto, vamos explicar alguns pontos principais:
O que é cotação?
Cotação é o valor de referência atribuído a determinada moeda que representa uma quantia em relação à outra moeda.
Vamos explicar: cotação é o valor de que você precisa de uma moeda X para trocar por moedas Y. Por exemplo, se o dólar vale 2,00 reais e eu quero comprar dez dólares, eu vou precisar de 20,00 reais.
Como são definidas estas cotações?
Para estipular os valores das moedas existem três tipos principais de cotação, são eles:
Câmbio fixo: no regime de câmbio fixo o valor da cotação é estipulado pela autoridade monetária e este é aceito por todas as instituições. O grande problema deste regime é que além da moeda estrangeira poder estar manipulada o governo necessita de uma reserva maior de moeda estrangeira para responder a demanda quando esta aumentar.
Câmbio flutuante: neste regime as cotações são definidas pelo mercado, ou seja, tudo depende da oferta e da demanda que o mercado exerce sobre a moeda. Quando a moeda é muito visada seu valor aumenta por conta da escassez e o contrário acontece quando a moeda é ofertada em excesso.
Bandas cambiais: este regime seria um mix dos dois regimes acima, pois neste regime a autoridade monetária estipula um valor de base e de teto para a cotação e permite que o mercado influencie dentro destas faixas. Por exemplo, quando o governo diz que a cotação ficará entre 1,80 e 2,10. O mercado possui a liberdade para trabalhar dentro destas faixas livremente, porém quando o teto/piso for alcançado o governo atua em cima da cotação para que esta fique dentro da meta.
Política cambial
A política cambial compete à administração da taxa de câmbio e controle de operações cambiais. Ela também é ligada à administração das importações, exportações, relações econômicas com o exterior e afins.
Então é isto. Quando for viajar, importar ou mexer com dinheiro estrangeiro você já sabe o porquê das diferenças de valores entre moedas. Gostou? Então compartilhe com seus amigos.
TAXA DE JUROS ALTA – INVESTIMENTO INTERNACIONAL
ALTA JUROS AUMENTA DIVIDA PUBLICA
BRASÍLIA — Apesar do temor de que haja uma saída de estrangeiros do mercado brasileiro por causa do aumento dos juros nos Estados Unidos, esses investidores aumentaram sua participação na dívida pública federal em abril. O Tesouro Nacional informou nesta quarta-feira essa taxa subiu de 11,84% para 12,28%.
Hoje, no entanto, a maior parte dos títulos emitidos pelo governo está nas mãos de fundos de investimentos. Eles detêm quase um terço do total, 29,12% dos papéis. Depois deles estão os fundos de Previdência (23,05%) e as instituições financeiras (21,76%).
De acordo com o Tesouro, a dívida pública em títulos atingiu R$ 3,658 trilhões em abril. Ela cresceu 0,61% sobre fevereiro. Considerando apenas a dívida externa,a alta foi de 4,02% devido à alta do dólar. Já a dívida interna subiu 0,48%.
A moeda americana avançou 4,73% frente ao real. No mesmo mês do ano passado, essa valorização era bem menor, de 0,95%. Por isso, o custo médio da dívida externa disparou: foi de 12,19% ao ano (em março) para 15,56% ao ano em abril. O custo da dívida interna apresentou uma pequena alta, de 0,03 ponto percentual.
A maior parte dos papéis (34,44%) é prefixado, ou seja, têm a taxa de retorno fixada assim que o investidor faz a compra. No entanto, esse percentual tem diminuído e dado lugar a um interesse por títulos vinculados à taxa Selic. Eles já representam 32,03% do total. Os títulos vinculados à inflação e ao câmbio representam, respectivamente, 29,7% e 3,8% do todo.
O número de títulos que vão vencer nos próximos 12 meses apresentou um leve aumento em relação a março: foi de 18,07% para 18,26%. Por outro lado, o prazo médio da dívida pública brasileira aumentou, indo de 4,25 anos para 4,28 anos Os títulos públicos seguem um ritmo natural de vencimentos, mas, para o governo, é interessante que o prazo médio da dívida seja mais longo, de forma a dar mais garantias e previsibilidade ao governo.
AUMENTO JUROS PARA CONTER INFLAÇÃO

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