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APOSTILA_ANALISE_DAS_DEMONSTRACOES__poscg64

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE SER EDUCACIONAL
Coordenação da Pós-Graduação
APOSTILA DE APOIO
CURSO: MBA GESTÃO DE FINANÇAS, CONTROLADORIA E AUDITORIA
DISCIPLINA: ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIRO
TURMA: POSCG64
 PROF.: LEONARDO PERDIZ DA COSTA
DATA: 17,18,19 e 20 de fevereiro de 2020 e 09,10,11 e 12 de março de 2020
Sumário
31
PLANO DE AULA
52
PLANO DE ENSINO
83
AULA 01 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
154
AULA 02 – QUOCIENTES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
235
AULA 03 – QUOCIENTES DE RENTABILIDADE
276
AULA 04 –ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL
1 PLANO DE AULA
	IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
	Curso
	MBA GESTÃO DE FINANÇAS, CONTROLADORIA E AUDITORIA
	Disciplina
	ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIRO
	Professor
	LEONARDO PERDIZ DA COSTA
	Titulação
	MESTRE
	Carga Horária
	30 
	Período
	17,18,19 E 20 DE FEVEREIRO E 09,10,11 E 12 DE MARÇO
	Turno
	Noturno
	Turma
	POSCG64
	EMENTA
	Principais usuários das Demonstrações Finaceiras. Usuários Internos versus Usuários Externos. Preparação das Demonstrações Financeiras para Análise. Análise Fundamentalista versus Análise Técnica. Análise Vertical. Análise Horizontal. Principais Indicadores da Análise Fundamentalista: Indicadores de Liquidez, Estrutura de Capital, Indicadores de Rentabilidade e Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	OBJETIVOS GERAIS
	Abordar as principais técnicas de análise e interpretação das demonstrações contábeis objetivando avaliar a situação econômica e financeira das organizações. 
	CRONOGRAMA
	Mês/Dia
	Horas
	Objetivos Específicos
	Conteúdo Programático
	Fevereiro - 17
	04
	Apresentar aos alunos os usuários das informações contábeis
	Principais usuários das Demonstrações Finaceiras. Usuários Internos versus Usuários Externos.
	Fevereiro - 18
	04
	Apresentar o cálculo das demonstrações
	Preparação das Demonstrações Financeiras para Análise
	Fevereiro - 19
	04
	Calcular os indicadores
	Análise Fundamentalista versus Análise Técnica.
	Fevereiro - 20
	04
	Calcular os indicadores
	Análise Vertical, Análise Horizontal.
	Março – 09
	04
	Calcular os indicadores
	Principais Indicadores da Análise Fundamentalista: Indicadores de Liquidez,
	Março – 10
	04
	Calcular os indicadores
	Estrutura de Capital, Indicadores de Rentabilidade e Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	Março – 11
	04
	Calcular os indicadores.
	Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	Março – 12
	02
	Avaliar os conhecimentos.
	Teste 
	Total
	30
	
	
	METODOLOGIA
	A metodologia utilizará o estudo dirigido em material didático de apoio. Além disso, o Curso se desenvolverá com utilização de apresentação (em Power Point) e terá aplicação de exemplos e exercícios de fixação que serão corrigidos para retirada das possíveis dúvidas.
	EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
	Espera-se que ao final da disciplina os acadêmicos sejam capazes de compreender a dinâmica da análise das demonstrações contábeis e financeira no processo de tomada de decisão e agregação de valor para a empresa.
	AVALIAÇÃO
	EXERCÍCIO 1 – 2,0
EXERCÍCIO 2 – 2,0
TESTE – 6,0
	BIBLIOGRAFIAS
	Bibliografias Básicas:
ASSAF N, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 5. ed. São Paulo:Atlas, 2009.
REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Análise. 3.ed.São Paulo: Saraiva, 2009. 
	Bibliografias Complementares:
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e Interpretação.5.ed. São Paulo: Atlas,2006 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços.10.ed.São Paulo: Atlas, 2009. 
MATARAZZO, Dante Carmine. Analise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6.ed. São Paulo: Atlas,2003. 
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
FERRARI, Ed Luiz. Análise de Balanços: Teoria e Questões Resolvidas e Comentadas. Série Provas e Concursos. 3.ed. São Paulo: Campus. 2008. 
2 PLANO DE ENSINO
	PLANO DE ENSINO
	CURSO / TURMA / ANO
	DISCIPLINA: 
	MBA GESTÃO DE FINANÇAS, CONTROLADORIA E AUDITORIA / POSCG64/2020 
	ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS E FINANCEIRO
	CARGA HORÁRIA TOTAL: 
	30 horas
	EMENTA
	Principais usuários das Demonstrações Financeiras. Usuários Internos versus Usuários Externos. Preparação das Demonstrações Financeiras para Análise. Análise Fundamentalista versus Análise Técnica. Análise Vertical. Análise Horizontal. Principais Indicadores da Análise Fundamentalista: Indicadores de Liquidez, Estrutura de Capital, Indicadores de Rentabilidade e Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	OBJETIVOS
	Abordar as principais técnicas de análise e interpretação das demonstrações contábeis objetivando avaliar a situação econômica e financeira das organizações.
	BIBLIOGRAFIA BÁSICA
	ASSAF N, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 5. ed. São Paulo:Atlas, 2009.
REIS, Arnaldo. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Análise. 3.ed.São Paulo: Saraiva, 2009.
	BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
	BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Contábeis: Estrutura, Análise e Interpretação.5.ed. São Paulo: Atlas,2006 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços.10.ed.São Paulo: Atlas, 2009. 
MATARAZZO, Dante Carmine. Analise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6.ed. São Paulo: Atlas,2003. 
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
FERRARI, Ed Luiz. Análise de Balanços: Teoria e Questões Resolvidas e Comentadas. Série Provas e Concursos. 3.ed. São Paulo: Campus. 2008. 
	PLANEJAMENTO ACADÊMICO 
	Data
	CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	RECURSOS
	17/02/2020 
	Principais usuários das Demonstrações Finaceiras. Usuários Internos versus Usuários 
	Apresentação e discussão dos conteúdos, com interação com os alunos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	 
	
	
	
	18/02/2020
	Preparação das Demonstrações Financeiras para Análise
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	19/02/2020
	Análise Fundamentalista versus Análise Técnica.
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	20/02/2020
	Análise Vertical, Análise Horizontal.
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	 09/03/2020
	Principais Indicadores da Análise Fundamentalista: Indicadores de Liquidez,
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	10/03/2020 
	Estrutura de Capital, Indicadores de Rentabilidade e Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	11/03/2020 
	Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.
	Cálculo conjuntamente com os alunos verificando poder de análise dos resultados dos cálculos
	Recursos audiovisuais: data show, quadro branco
	12/03/2020
	Teste
	Aplicação de atividade avaliativa
	Prova 
	ATIVIDADES PRÁTICAS
	NR ATIVIDADE
	OBJETIVO
	CONTEÚDO
	 01
	Pesquisar demonstrações de empresas reais para analise com base nos indicadores da análise das demonstrações.
	Indicadores de Liquidez, Estrutura de Capital, Indicadores de Rentabilidade e Índices Operacionais de Giro do Estoque, Prazo Médio de Pagamento e Prazo Médio de Recebimento.AVALIAÇÃO
	EXERCÍCIO 1 – 2,0
EXERCÍCIO 2 – 2,0
TESTE – 6,0
	
	
	
	
	Nome do Professor
	Assinatura / Data
	 
	 
	LEONARDO PERDIZ DA COSTA
	 
	 
3 AULA 01 – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Análise das demonstrações contábeis, também denominada análise de balanços, análise das demonstrações econômico-financeiras, análise contábil etc., é a técnica contábil que consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contábeis. 
As demonstrações analisadas podem ser: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados(ou demonstração das mutações do patrimônio líquido), demonstração do resultado do exercício, demonstração dos resultados abrangentes, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado, entre outras.
A técnica de análise contábil também é aplicável a informações e valores não expostos nas demonstrações, mas que possam ser decompostos, comparados e interpretados. Por exemplo: salários, alugueis, juros etc. podem ser relacionados por mês de competência, para análise das variações mensais. 
A análise contábil não é exigida por lei. Decorre da necessidade de informações mais específicas sobre a situação do patrimônio e de suas variações por parte dos administradores, acionistas, investidores, credores. Por isso, pode ser incluída no campo de atuação da Contabilidade Gerencial. 
Processos mais utilizados na análise das demonstrações contábeis são:
1- Análise por quocientes
2- Análise horizontal
3- Análise vertical
Análise por quociente (ou análise por índices) é o método de análise mais utilizado. Nela, é estabelecida a relação entre dois elementos heterogêneo de um mesmo exercício, indicando quantas vezes o divisor está contido no dividendo, como na operação matemática de divisão. 
Os indicadores obtidos na relação estabelecida na análise por quocientes podem ser classificados assim:
1- Estáticos ou patrimoniais – quando são obtidos por meio da relação entre elementos patrimoniais, como a que se estabelece entre o ativo circulante e o passivo circulante na análise da liquidez corrente.
2- Dinâmicos ou operacionais – quando são obtidos pela relação entre elementos formadores do resultado, como na relação entre o lucro líquido e as vendas líquidas no cálculo da margem líquida. 
3- De velocidade – quando são obtidos por intermédio da relação entre um elemento patrimonial e um de resultado, como na relação entre o custo das mercadorias vendidas (CMV) e o estoque final ou médio no cálculo do número de renovações dos estoques de mercadorias.
	Índice de Liquidez (ou solvência)
Os índices de liquidez são aplicados, principalmente, na análise da avaliação da capacidade de pagamento das exigibilidades. Interessam aos credores em geral, tanto na avaliação dos riscos envolvidos na concessão de novos créditos quanto na análise das perspectivas de recebimento de créditos já concedidos. 
	Índice de Liquidez Imediata ou Instantânea (LI)
Liquidez Imediata = Disponibilidade 
 Passivo Circulante
O índice de liquidez imediata ou instantânea utilizado na avaliação do nível de recursos que devem ser mantidos para cumprimento dos compromissos mais imediatos e também dos eventuais. Considerando-se que a companhia não precisa conservar como disponibilidades valores correspondentes a todas as suas dívidas de curto prazo (passivo circulante).
	Ativo
	
	Passivo
	
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	5
	Fornecedores
	40
	Bancos conta movimento
	15
	Empréstimos Bancários
	60
	Duplicatas a Receber
	80
	
	
	Estoques
	100
	
	
	Total
	200
	Total
	100
Neste caso as disponibilidades são correspondentes aos saldos das contas Caixa E Bancos Conta Movimento.
Com base nas informações acima, a liquidez imediata seria calculada da seguinte forma:
Liquidez Imediata: Disponibilidade
 Passivo Circulante
Liquidez Imediata: 20
 100
Liquidez Imediata: 0,2 ou 20%
O índice 0,2 indica que as disponibilidades são equivalentes a 20% do valor das dívidas de curto prazo.
QUANTO MAIOR ESTE QUOCIENTE, MELHOR
	Índice de Liquidez corrente ou comum (LC)
Liquidez Corrente: Ativo Circulante
 Passivo Circulante
O índice de liquidez corrente ou comum é utilizado na avaliação da capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo (passivo circulante) mediante o uso dos bens e créditos circulantes.
	Ativo
	
	Passivo
	
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	5
	Fornecedores
	40
	Bancos conta movimento
	15
	Empréstimos Bancários
	60
	Duplicatas a Receber
	80
	
	
	Estoques
	100
	
	
	Total
	200
	Total
	100
Com base nas informações acima, a liquidez corrente seria calculada da seguinte forma:
Liquidez Corrente: Ativo Circulante
 Passivo Circulante
Liquidez Corrente: 200
 100
Liquidez Corrente: 2 ou 200% 
O índice 2 indica que os créditos e bens do ativo circulante correspondem a duas vezes o valor das dívidas de curto prazo.
Em geral, o índice de liquidez corrente menor que 1 traduz dificuldades no pagamento das dívidas de curto prazo.
QUANTO MAIOR ESTE QUOCIENTE, MELHOR
	CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)
O Capital Circulante Líquido (CCL) pode ser apurado pela fórmula: 
CCL = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE
	ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA (LS)
Liquidez Seca: Ativo Circulante - Estoques
 Passivo Circulante
O índice de liquidez seca utilizado na avaliação da capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, sem considerar os estoques. É um índice adequado à análise de empresas que operam com estoques de difícil realização financeira como é o caso das sociedades do setor imobiliário, nas quais a realização dos estoques tende a ser muito lenta.
	Ativo
	
	Passivo
	
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	5
	Fornecedores
	40
	Bancos conta movimento
	15
	Empréstimos Bancários
	60
	Duplicatas a Receber
	80
	
	
	Estoques
	100
	
	
	Total
	200
	Total
	100
Com base nas informações acima, a liquidez seca seria calculada da seguinte forma:
Liquidez Seca: Ativo Circulante - Estoques
 Passivo Circulante
Liquidez Seca: 200-100
 100
Liquidez Seca: 1 ou 100%
O índice igual a 1 indica que, sem considerar os recursos provenientes da realização dos estoques, a companhia tem créditos e bens de valor igual às suas dívidas de curto prazo.
QUANTO MAIOR, MELHOR
	ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL ou TOTAL (LG)
Liquidez Geral: Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante
ou
Liquidez Geral: Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo
Passivo Exigível
O índice de liquidez geral ou total utilizado na avaliação da capacidade de pagamento de todas as obrigações, tanto de curto quanto de longo prazo, mediante o uso de recursos não permanentes (AC e ARLP). O ideal é que esse índice não seja inferior a 1. Caso contrário, a companhia estará financiando, pelo menos em parte, as aplicações no ativo não circulante com recursos de terceiros, o que geralmente provoca sensíveis dificuldades de pagamento das obrigações. As aplicações no ativo não circulante têm retorno demorado, por isso devem ser financiadas com recursos próprios, ou com recursos de terceiros amortizáveis a longo prazo.
	Ativo
	
	Passivo
	
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	5
	Fornecedores
	140
	Bancos conta movimento
	15
	Empréstimos Bancários
	160
	Duplicatas a Receber
	180
	
	300
	Estoques
	200
	
	
	
	400
	
	
	Não Circulante 
	
	Não Circulante
	
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	
	Financiamentos Bancários
	100
	Contas a Receber
	170
	
	
	Empréstimos a Sócios
	30
	
	
	
	200
	
	
Com base nas informações acima, a liquidez geral seria calculada da seguinte forma:
Liquidez Geral: Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo
 Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante
Liquidez Geral: 400 + 200300 + 100
Liquidez Geral: 600
 400
Liquidez Geral: 1,5 ou 150%
O índice 1,5 indica que a companhia tem bens e direitos no ativo circulante e realizável a longo prazo equivalente a uma vez e meia o valor de suas dívidas e que pode saldá-las sem ter de recorrer aos bens do ativo não circulante, vale dizer, sem que precise alienar bens de uso permanente. 
QUANTO MAIOR ESTE QUOCIENTE, MELHOR
 
Exercício: 
1.(Auditor/Receita Federal/Esaf) A fórmula 
Ativo Circulante – Estoques é utilizada para calcular o quociente de liquidez:
Passivo Circulante
a)comum b)seca c)geral d)imediata e)corrente
2. (Auditor/Receita Federal/Esaf/Adaptada) Os seguintes dados foram obtidos nos balanços de 31.12.x7 e 31.12.x8:
	Ativo
	19x7
	19x8
	Circulante
	14.000
	18.000
	Realizável a Longo Prazo
	700
	3.000
	Imobilizado
	28.300
	37.000
	Totais
	43.000
	58.000
	
	
	
	Passivo
	19x7
	19x8
	Circulante
	20.000
	24.000
	Não Circulante
	1.000
	-
	Patrimônio Líquido
	
	
	Capital
	22.000
	34.000
	Totais
	43.000
	58.000
Podemos afirmar que o quociente de liquidez geral:
a)em 19x7 era maior que em 19x8;
b)em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente;
c)em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente;
d)indica que não houve alteração na situação da empresa;
e)indica que a situação da empresa em 31.12.x7 era mais favorável que em 31.12.x8.
	Rubrica
	Valor (R$)
	Caixa
	200,00
	Bancos
	550,00
	Estoques
	1.690,00
	Instalações
	680,00
	Fornecedores
	2.250,00
	Impostos a Recolher
	500,00
3.Considerando o quadro acima, a liquidez geral foi menor que 1,25.
( ) certo ( ) errado
4. (Analista/STN/ESAF/2013/Adaptada) Com base nos dados a seguir, responder às questões seguintes: 
Dados
	Disponibilidades
	R$ 10.000,00
	Contas a Receber
	R$ 35.000,00
	Duplicatas a Pagar (circulante)
	R$ 10.000,00
	Imobilizado
	R$ 21.000,00
	Investimento
	R$ 4.500,00
	Financiamentos Contraídos (circulante)
	R$ 80.000,00
	Empréstimos Concedidos (não circulante)
	R$ 35.000,00
	Capital Social
	R$ 15.500,00
Pode-se afirmar que: 
a)ativo circulante é de R$55.000,00
b)ativo não circulante é de R$ 25.500,00
c)total do passivo mais o patrimônio líquido é de R$85.500,00
d)passivo circulante é de R$90.000,00
e)passivo não circulante é de R$ 35.000,00
5. Uma empresa com ativo circulante de R$1.800.000 e passivo circulante de R$700.000. Se fizer uma aquisição extra de mercadorias, a prazo, na importância de R$400.000, seu índice de Liquidez Corrente será de: 
a)3,1
b)1,6
c)4,6
d)2
6) O Quociente de Liquidez Imediata terá de ser sempre igual ou superior a um para refletir situação satisfatória?
7) Os quocientes que evidenciam o grau de solvência da Entidade são:
a)Quociente de estrutura de capitais
b) Quociente de liquidez
c) Quociente de Rentabilidade
d) Quociente de Rotação
8)Capital Circulante Líquido é:
a)a diferença entre o Ativo Circulante e o Patrimônio Líquido
b)a diferença entre o Ativo Fixo e o Patrimônio Líquido
c)a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante
9)Quando o Quociente de Liquidez Corrente for superior a um, indicará a existência de Capital Circulante Líquido.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10) Para efeito do cálculo do Quociente de Liquidez Seca, considera-se o Ativo Circulante diminuído dos Estoques.
( ) CERTO ( ) ERRADO
11) O quociente de Liquidez Imediata mostra quanto a Entidade possui de Disponibilidades imediatas para cumprir os seus compromissos de curto prazo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO
4 AULA 02 – QUOCIENTES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
	Quociente de Estrutura de Capitais (ENDIVIDAMENTO)
Os Quocientes de Estrutura de Capitais servem para evidenciar o grau de endividamento da empresa em decorrência das origens dos Capitais investidos no Patrimônio. 
Eles mostram a proporção existente entre os Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros, sendo calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial.
No Balanço Patrimonial, o lado do Passivo mostra a origem dos capitais que estão à disposição da empresa, enquanto o lado do Ativo mostra em que esses capitais foram aplicados.
Assim, do confronto entre os Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros, ficamos sabendo quem investiu mais na empresa: se os proprietários ou se as pessoas estranhas ao negócio.
São os capitais próprios e de Terceiros que financiam os investimentos efetuados pela empresa em Bens e Direitos, demonstrados do lado do Ativo.
Quando os Investimentos na empresa são financiados pelos Capitais Próprios em proporção maior do que pelos Capitais de Terceiros, podemos afirmar, em princípio, que a situação financeira da empresa é satisfatória.
Por outro lado, quando os investimentos na empresa forem financiados pelos Capitais de Terceiros em proporção maior do que pelos Capitais Próprios, podemos afirmar, em princípio, que a empresa está endividada. Neste caso, é provável que uma parcela maior dos lucros seja destinada a remunerar esses Capitais de Terceiros.
	Quocientes de Participação de Capitais de Terceiros
Participação de Capital de Terceiros = Exigível Total 
 Patrimônio Líquido
Esse quociente revela qual a proporção existente entre Capitais de Terceiros e Capitais Próprios, isto é, quanto a empresa utiliza de Capitais de Terceiros para cada R$1,00 de Capital Próprio.
Interpretação: quanto menor este quociente melhor.
	Ativo
	
	Passivo
	
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	5
	Fornecedores
	40
	Bancos conta movimento
	15
	Empréstimos Bancários a Longo Prazo
	50
	Duplicatas a Receber
	80
	Patrimônio Líquido
	100
	Estoques
	100
	
	
	
	
	
	
Participação de Capital de Terceiros = Exigível Total 
 Patrimônio Líquido
Participação de Capital de Terceiros = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
 Patrimônio Líquido
Participação de Capital de Terceiros = 40 +50 = 90 = 0,9x 100 = 90%
 100 100
Pode-se entender que o seu capital de terceiro representa 90% do capital próprio da empresa.
Pontos importantes a considerar: 
· Quanto menor for a Participação de Capitais de Terceiros na empresa, menor será o grau de endividamento, e maior será sua liberdade financeira para tomar decisões.
· Por outro lado, quando os Capitais de Terceiros forem investidos na empresa em proporções maiores que os Capitais Próprios, esse quociente será superior a um, indicando a existência de dependência financeira da empresa junto aos seus credores. Havendo dependência financeira, as empresas terão de se sujeitar às regras impostas por esses credores (altas taxas de juros, curto prazo para pagamento das Obrigações, dificuldades para obtenção de créditos junto a outras instituições etc.) 
	Quociente de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o Endividamento Total – COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
Fórmula = Passivo Circulante 
 Exigível Total
Esse quociente revela qual a proporção existente entre as Obrigações de Curto Prazo e as Obrigações Totais, isto é, quanto a empresa terá de pagar a curto prazo para cada R$ 1,00 do total das obrigações existentes.
Interpretação: quanto menor este quociente melhor.
Pontos importantes a considerar: 
· Quanto menor for o valor a pagar a curto prazo em relação às Obrigações totais, maior tempo terá a empresa para obter recursos financeiros visando a saldar todos os seus compromissos.
	Imobilização do Patrimônio Líquido
Fórmula: Ativo Não-Circulante –Realizável a Longo Prazo
 Patrimônio Líquido
O quociente revela qual parcela do Patrimônio Líquido foi utilizada para financiar a compra do Ativo Fixo, isto é, quanto a empresa imobilizou no Ativo Fixo para cada R$1,00 de Patrimônio Líquido. Se multiplicarmos este quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem, ou seja, quantos porcento do Patrimônio Líquido foi aplicado no Ativo Fixo.
Interpretação: quanto menor este quociente melhor.
Capital Circulante Próprio (CCP) = é a denominação que se dá ao excesso do Patrimônio Líquido (PL) sobre o Ativo Fixo(AF). Ele pode ser apurado pela fórmula.
CCP = PL – AF 
ONDE:
CCP: Capital Circulante Próprio 
PL: Patrimônio Líquido
AF: Ativo Fixo. Corresponde ao Ativo Não- Circulante diminuído do Ativo Realizável a Longo Prazo.
O Capital Circulante Próprio é a parte do Capital Próprio investida no Ativo Circulante.
Outro aspecto evidenciado por este quociente é a existência ou não da dependência de Capitais de Terceiros para financiar o Ativo Circulante. Se todo Patrimônio Líquido for utilizado para financiar o Ativo Fixo, não existindo Capital Circulante Próprio, significará que todo o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo foram financiados somente com recursos de Terceiros. Em princípio, esse fato não indica situação desfavorável.
Quando este quociente indicar que todo Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo foram financiados Capitais de Terceiros, será interessante analisar outros quocientes, como aqueles que relacionam as Obrigações de Curto Prazo com as Obrigações Totais, para verificar se a empresa precisa se desdobrar para conseguir recursos financeiros visando cobrir compromissos de curto prazo. 
	IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO-CORRENTES
Fórmula : Ativo Não - Circulante – Realizável a Longo Prazo
 Patrimônio Líquido +Passivo Exigível a Longo Prazo
O quociente revela qual a proporção existente entre o Ativo Fixo e os Recursos Não-Correntes, isto é, quanto a empresa investiu no Ativo Fixo para cada R$1,00 de Patrimônio Líquido mais Exigível a Longo Prazo.
Se multiplicarmos este quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem, ou seja, quanto por cento do Capital Próprio mais Exigível a Longo Prazo a empresa investiu no Ativo Fixo.
Interpretação: quanto menor este quociente melhor.
	QUOCIENTE
	INDICADORES
	FÓRMULAS
	ESTRUTURA DE CAPITAL
(ENDIVIDAMENTO)
	Participação de Capitais de Terceiros 
	Exigível Total
Patrimônio Líquido
	
	Composição do Endividamento 
	Passivo Circulante
Exigível Total
	
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	Ativo Não-Circulante – Realizável a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
	
	Imobilização dos Recursos Não Correntes
	Ativo Não Circulante – Realizável a Lono Prazo
Patrimônio Líquido +Passivo Exigível a Longo Prazo
Exercício:
1. Podemos afirmar que a Entidade encontra-se em mãos de Terceiros quando os Capitais de Terceiros superam os Capitais Próprios.
( ) CERTO ( )ERRADO
2. Os quocientes que evidenciam o grau de endividamento das Entidades são:
a)Quociente de Estrutura de Capitais
b)Quocientes de Liquidez 
c)Quocientes de Rentabilidade
d)Quocientes de Rotação
3. Os quocientes de Estrutura de Capitais e de Liquidez evidenciam:
a)A situação financeira da Entidade;
b)A situação econômica da Entidade;
c)A situação econômico-financeira da Entidade;
d)A rentabilidade do Patrimônio.
4. Os quocientes do tipo “quanto menor, melhor” são de:
a)Estrutura de Capitais;
b)Rentabilidade;
c)Liquidez;
d)Liquidez e Rentabilidade.
5. Capital Circulante Próprio é:
a)o excesso do Ativo Fixo sobre o Patrimônio Líquido.
b)a diferença entre o Passivo Exigível e o Ativo Circulante 
c)o excesso do Patrimônio Líquido sobre o Ativo Fixo.
d)o Ativo Circulante menos o Ativo Fixo.
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	Imobilização dos Recursos Não Correntes
6. Com base no Balanço Patrimonial da Comercial Bahia S.A., CALCULE os seguintes quocientes:
a)Participação dos Capitais de Terceiros em relação aos Capitais Próprios; 
b)Composição do endividamento
c)Imobilização do Patrimônio Líquido
d)Imobilização dos Recursos Não Correntes
	ATIVO
	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE
	PASSIVO CIRCULANTE
	Disponibilidades
	121.700,00
	Obrigações a Fornecedores
	187.200,00
	Contas a Receber
	410.000,00
	Obrigações Financeiras
	1.900,00
	Investimentos Temporários a Curto Prazo
	35.500,00
	Obrigações Fiscais
	60.000,00
	Estoques
	320.000,00
	Obrigações Trabalhistas
	90.000,00
	
	
	Outras Obrigações
	25.000,00
	
	
	Provisões
	39.000,00
	TOTAL
	887.200,00
	TOTAL
	403.100,00
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	Contas a Receber
	180.000,00
	Obrigações a Fornecedores
	35.000,00
	Outros Créditos
	30.000,00
	Obrigações Financeiras
	300.000,00
	TOTAL
	210.000,00
	TOTAL
	335.000,00
	INVESTIMENTOS
	115.000,00
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	ATIVO IMOBILIZADO
	230.000,00
	CAPITAL SOCIAL
	70.000,00
	ATIVO INTANGÍVEL
	70.000,00
	RESERVAS
	704.100,00
	TOTAL
	415.000,00
	TOTAL
	774.100,00
	TOTAL GERAL DO ATIVO
	1.512.200
	TOTAL GERAL DO PASSIVO
	1.512.200
7. (23/1-2014) Uma sociedade empresária apresentava a seguinte evolução dos Índices de Liquidez, Endividamento e Imobilização para os anos de 2011 a 2013:
Com base nos índices informados, é INCORRETO afirmar que ao longo do período de 2011 a 2013 ocorreu uma:
a) melhora no índice de Imobilização.
b) melhora no índice de Liquidez Corrente.
c) piora no índice de Endividamento.
d) piora no índice de Liquidez Geral.
8. Calcule e Analise os seguintes indicadores com no Balanço Patrimonial a seguir:
	ATIVO
	R$196.000,00
	PASSIVO
	R$ 196.000,00
	Ativo Circulante
	R$ 96.800,00
	Passivo Circulante
	R$ 67.000,00
	Ativo Não Circulante
	R$ 99.200,00
	Passivo Não-Circulante
	R$ 82.000,00
	Realizável a Longo Prazo
	R$ 35.000,00 
	Patrimônio Líquido
	R$ 47.000,00
	Investimentos
	R$ 4.300,00
	
	
	Imobilizado
	R$ 59.100,00
	
	
	Intangível
	R$ 800,00
	
	
a) Liquidez Geral
b) Liquidez Corrente
c) Liquidez Seca
d) Liquidez Imediata
e) Participação de Capitais de Terceiro em relação ao Capital Próprio
f) Composição do endividamento
g) Imobilização do Patrimônio Líquido
h) Imobilização dos Recursos Não-Correntes
Atividades Práticas – Índices Estrutura de Capitais 
1) A empresa JR Comércio Ltda apresentou nos anos abaixo, os seguintes valores em suas Demonstrações Financeiras:
Pede-se calcular os índices financeiros da Estrutura de Capitais, comentar sobre eles e avaliar o desempenho desta empresa, considerando apenas os índices de estrutura de capital.
2) Calcule e analise os índices financeiros da Estrutura de Capitais dos Balanços abaixo Cia Mineira:
Pede-se calcular os índices financeiros da Estrutura de Capitais, comentar sobre eles e avaliar o desempenho desta empresa, considerando apenas os índices de estrutura de capital.
5 AULA 03 – QUOCIENTES DE RENTABILIDADE
	Quociente de Rentabilidade
Obtidos pelo confronto dos elementos da Demonstração do Resultado do Exercício com elementos do Balanço Patrimonial, como o próprio nome diz, servem para evidenciar a rentabilidade obtida pelo Capital investido na entidade.
Giro do Ativo
Margem Líquida ou Margem Operacional
Rentabilidade do Ativo 
Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido
	Giro do Ativo 
O Giro do Ativo mostra a proporção existente entre as vendas líquidas e os investimentos efetuados na empresa, isto é, quanto à empresa vendeu para cada real de investimento.
Giro do Ativo = Vendas Líquidas 
 Ativo Total Médio
	Margem Líquida ou Margem Operacional
A margem Líquida, ou denominada por alguns como simplesmente Margem Operacional tem a função de comparação; faz uma comparação entre o lucro líquido com as vendas líquidas, para informar aos gestores, o quanto corresponde o lucro sobre o dinheiro recebido.
Margem Líquida = Lucro Líquido 
 Vendas 
	Rentabilidade do Ativo
A rentabilidade do Ativo é calculada para se ter uma idéia da lucratibilidade, para saber o quanto a empresa obteve de lucro para cada investimento, medindo a capacidade da empresa para retribuir os capitais investidos, sejam estes capitais próprios ou de terceiros.
Rentabilidade do Ativo = Lucro Líquido 
 Ativo Total
	Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido
A rentabilidadesobre o Patrimônio Líquido demonstra quanto à empresa ganhou de lucro líquido em relação ao Capital Próprio nela investido, a interpretação deste quociente assim como o quociente de rentabilidade do Ativo deve ser direcionada para verificar o tempo necessário para o proprietário obter de volta o capital investido na empresa.
Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido = Lucro Líquido
 Patrimônio Líquido
Exercício: 
Atividade Prática - Rentabilidade 
1) A empresa JR Comércio Ltda apresentou nos anos abaixo, os seguintes valores em suas Demonstrações Financeiras:
Pede-se calcular os índices de rentabilidade comentar sobre eles e avaliar o desempenho desta empresa.
2) Calcule e analise os índices econômicos de Rentabilidade utilizando os Balanços e DREs abaixo: 
6 AULA 04 –ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL 
Introdução
A Análise Vertical e Análise Horizontal devem ser usadas conjuntamente os indicadores de liquidez, endividamento, imobilizado e rentabilidade conhecido também por análise de quocientes.
A análise por Quocientes apresenta dados resultantes da comparação entre itens ou grupos da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial.
As análises Vertical e Horizontal são mais detalhadas, envolvendo todos os itens das demonstrações, e revelam as falhas responsáveis pelas situações de anomalia da entidade. 
	ANÁLISE VERTICAL A.V.
No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical abrange cálculos de percentuais de todas as contas, podendo relacioná-las tanto com os grupos a que pertencem como com total do Ativo e/ou do Passivo, conforme o caso.
 A análise vertical, considerado um dos principais instrumentos de análise de estrutura patrimonial, consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou cada grupo de contas do balanço patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou Passivo.
	ATIVO
	R$
	A.V.
	ATIVO CIRCULANTE
	600000
	52,08
	DISPONIBILIDADES
	96000
	8,33
	CAIXA
	6000
	0,52
	BANCO ITAÚ S/A
	54000
	4,69
	BANCO BRADESCO
	36000
	3,13
	CLIENTES
	284000
	24,65
	CLIENTES
	80000
	6,94
	ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
	204000
	17,71
	TRIBUTOS RECUPERÁVEIS
	20000
	1,74
	ICMS A RECUPERAR
	20000
	1,74
	ESTOQUES 
	200000
	17,36
	ESTOQUES
	200000
	17,36
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	552000
	47,92
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	100000
	8,68
	CLIENTES A LONGO PRAZO
	100000
	8,68
	INVESTIMENTOS
	90000
	7,81
	AÇÕES DE OUTRAS EMPRESAS
	90000
	7,81
	IMOBILIZADO
	347000
	30,12
	MÁQUINAS
	282000
	24,48
	MÓVEIS E UTENSÍLIOS
	40000
	3,47
	COMPUTADORES E PERIFÉRICOS
	25000
	2,17
	INTANGÍVEL
	15000
	1,30
	SOFTWARE
	15000
	1,30
	TOTAL
	1152000
	100%
	PASSIVO
	R$
	A.V.
	PASSIVO CIRCULANTE
	190000
	16,49
	FORNECEDORES
	130000
	11,28
	FORNECEDORES
	60000
	5,21
	DUPLICATAS A PAGAR
	70000
	6,08
	OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
	50000
	4,34
	INSS A RECOLHER
	20000
	1,74
	CSLL A PAGAR
	30000
	2,60
	EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
	10000
	0,87
	DUPLICATAS DESCONTADAS
	10000
	0,87
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	200000
	17,36
	EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
	94000
	8,16
	EMPRÉSTIMOS A LONGO PRAZO
	94000
	8,16
	OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
	106000
	9,20
	IRPJ A RECOLHER DE LONGO PRAZO
	106000
	9,20
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	762000
	66,15
	CAPITAL SOCIAL
	300000
	26,04
	RESERVA DE LUCROS
	206000
	17,88
	LUCRO ANTES DO IRPJ E CSLL
	256000
	22,22
	TOTAL
	1152000
	100%
Do mesmo modo a análise vertical determina a proporcionalidade das contas do demonstrativo de resultado em relação à Receita Líquida de Vendas, considerado como sua base.
	ANÁLISE HORIZONTAL A.H. 
A Análise Horizontal tem por finalidade evidenciar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos.
A Análse Horizontal compara a evolução dos valores de cada conta das demonstrações em análise, ao longo de vários períodos.
Técnicas de Recrutamento e Seleção
MBA Gestão de Pessoas e Coaching
NOTA:
Exigível Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
NOTA:
A expressão “Ativo Fixo”, utilizado corresponde ao Ativo Não Circulante diminuído do Ativo Realizável a Longo Prazo, que é igual à soma dos subgrupos Investimentos, Imobilizados e Intangível. 
NOTA:
 Ativo Total Médio = Ativo Total do Início do Exercício + Ativo Total do Final do Exercício
						2
Vendas Líquidas = Vendas Brutas – Impostos sobre vendas, descontos comerciais e devoluções.
CONTA (ou Grupo de Contas) x 100
ATIVO TOTAL (ou Passivo Total)
Conta x100
Receita Líquida de Vendas
 VALOR ATUAL DO ITEM (ANO 2016) X100
VALOR DO ITEM NO PERIODO ANTERIOR(ANO 2015)
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