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Empreendedorismo: Origem, Conceitos e Oportunidades

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Empreendedorismo 
Origem do Empreendedorismo 
- O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph 
Schumpeter em 1950 como sendo uma peça central à sua teoria da Destruição criativa 
(novos produtos destrõem empresas velhas e antigos modelos de negócios). 
- Segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades 
técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as 
operações internas e realiza as vendas de sua empresa. 
- Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi 
introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum 
negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-
empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização. 
- Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de 
empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, 
empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo 
e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais 
correspondentes e recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação econômica 
e pessoal. 
Destruição Criativa 
 
Definição 
Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e 
social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para 
transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor 
Introdução ao Plano de Negócios 
 
- Nem todos estão equipados para perceberem e capturar uma oportunidade. A chave 
para a capacidade empreendedora é a capacidade de identificar, explorar e capturar o 
valor das oportunidades de negócios (BIRLEY e MUZYKA, 2001). Quem busca pode 
encontrar as oportunidades de muitas maneiras e em vários lugares. Há pessoas que 
têm facilidade muito grande de identificar uma oportunidade de negócio. Outros 
encontram oportunidades em alguma leitura que fizeram em jornais, revistas, ou até 
mesmo em alguma conversa com amigos. 
- As feiras, seminários e congressos também são boas fontes inspiradoras para 
identificação de uma nova oportunidade. Não podemos esquecer as viagens para 
outros lugares, principalmente para outros países, onde podem ser identificadas 
necessidades ou até mesmo novidades que podem ser importadas. Ainda pode vir de 
um resultado de uma investigação exaustiva. O fato é que é preciso estar atento a 
tudo e exercitar a imaginação. 
- As oportunidades têm a ver com a criação de valor, e não necessariamente com 
redução de custos. Deve agregar valor para que seja aceita no mercado consumidor. 
Se valer a pena as pessoas pagam por ela, se não agrega valor não pagam. Se o foco for 
apenas no preço, pode haver sérios problemas de comunicação e o produto não sair . 
- Outro ponto a ser considerado é que as oportunidades não são iguais para todos e 
nem todos estão equipados para capturar uma oportunidade. Um comentário relativo 
a uma situação, pode gerar a percepção de uma oportunidade para um e o outro nem 
sequer perceber. É o caso da foto copiadora, você conhece? 
- Se alguma coisa é uma oportunidade para mais alguém, talvez você deva evitá-la. É 
preciso avaliar se cabem os dois no mercado e se você é capaz ou não de implementá-
la. 
- Mesmo tendo a percepção de uma oportunidade que não foi explorada, e você se 
depara com negócio dando lucro, você se questiona dizendo que teve a mesma idéia. 
Obviamente o lucro fica para quem explorou e não para quem apenas pensa e não 
age. O pensamento criativo é fantástico, mas se não leva à ação é um desperdício de 
energia. Boa parte das pessoas não explora oportunidades porque se sentem 
acomodadas e satisfeitas da situação em que estão. É o efeito “bicho-preguiça”, ta 
ruim, mas ta bom, a gente vai levando. 
- As oportunidades variam muito. Há oportunidades de risco maior, porém com 
potencial também maior e existem aquelas de risco menor, mas de retorno também 
menor. Cabe ao empreendedor definir sua linha de ação. Lembrando que uma 
característica do empreendedor é a ousadia. Mas você não precisa ser um Bill Gates 
logo no inicio, isso pode vir mais tarde. Aprenda na prática primeiro. 
Qual é tamanho da oportunidade? Depende de alguns fatores: 
1. Da magnitude do valor que você deseja criar. 
2. Do porte da oportunidade que atrairá investidores. 
3. Do valor que é necessário para se posicionar no mercado para ser competidor. 
4. Do fator econômico, que tamanho precisa ter para usar com eficiência os ativos 
necessários. 
5. Da magnitude dos negócios necessários para atrair os elementos-chave para que o 
negócio seja, bem sucedido. 
 
Outro fator que deve ser considerado é até quando se pode explorar a oportunidade? 
Na realidade nenhuma oportunidade dura para sempre. E mais ainda, ela não será de 
sua exclusividade de exploração. A tecnologia está à disposição de todos. 
- Os concorrentes também querem ter sucesso e trabalham para isso. É possível que 
você desenvolva a demanda para seu concorrente ganhar com isso. Cuidado com o 
efeito “já ganhou” e com o chavão “quero levar vantagem em tudo”. A realidade é 
outra. 
Os empreendedores bem-sucedidos no longo prazo aprenderam algumas lições 
importantes sobre oportunidades; 
- Uma oportunidade leva a outras. 
- A oportunidade ajuda a construir capacidades que podem ser alavancadas. 
- A oportunidade não deve ser avaliada ou explorada sozinho. 
 
Memorando (Para Relembrar) 
- Empreendedorismo foi disseminado por Joseph Schumpeter aparecendo a teoria da 
Destruição Criativa; 
- Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco; 
- Empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando 
tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais 
correspondentes e recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação econômica 
e pessoal; 
 - Na introdução ao Plano de Negócios vimos que : existem pessoas com mais 
facilidade para a visão empreendedora do que outras, que agregar valor ao 
empreendimento pode ser um agregador de valor no produto final (restaurantes), 
participação de seminários e congressos é uma boa forma de troca de experiências 
como também um divulgador de novas propostas; 
- Exemplo observado na sala de aula do empreendedor na sala de aula mostrando o 
que o nosso mascote “empreendedor” iria fazer com a loja na praia paradisíaca do 
nordeste; 
- Viabilidade de dois estabelecimentos no mesmo local, que mantêm serviços afins; 
- Se tem alguma idéia colocá-la ou executá-la de imediato, não deixar passar a 
oportunidade para que outro não venha e assuma-a para o outro; 
- Olha o Bicho Preguiça! Aja! 
- Variantes das oportunidades, oscilam bastante! Cuidado! 
- Estudo do Texto: Incubadoras, Lei do Bem, Exemplo de caso Dry Wash, Supersimples; 
- Diferenciação de tipos de empreendedorismo Gandhi e Eike Batista. 
 
As principais características do Empreendedor 
A definição da palavra empreendedor varia de autor para autor, mas há uma 
intercessão na definição que todos concordam. No dicionário de ciências sócias 
encontramos que o termo empreendedor denota a pessoa que exercita total ou 
parcialmente as funções de: 
a) Iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio de 
empresa e/ou, 
b) Assumir riscos nessa operação que decorrem da natureza dinâmica da 
sociedade e do conhecimento imperfeito do futuro e que não pode ser 
convertido em certos custos através de transferência, cálculo ou el iminação. 
 
Segundo o dicionário Webster empreendedor é a pessoa que organiza e gere um 
negócio, assumindo o risco em favor do lucro. Então cabem aqui as perguntas: Quem 
na verdade é um empreendedor? Quais são as suas características mais marcantes? 
Em primeiro lugar vamos descrever o que não é uma pessoa empreendedora. A revista 
examede 24 de julho de 2002 publicou um artigo intitulado as falsas verdades sobre 
empreendedores. No artigo são destacados seis mitos a cerca do empreendedorismo. 
O primeiro mito é “Não é possível desenvolver o empreendedorismo, você deve nascer 
empreendedor”. Nos Estados Unidos, os maiores responsáveis pelo surgimento de 
novos negócios são os profissionais que foram demitidos de seus empregos e 
precisaram encontrar uma forma de sobreviver. São gestores que viraram 
empreendedores por necessidade. 
O segundo mito é “Todo empreendedor inventou algo na garagem de casa, quando 
jovem, e tem uma personalidade esquisita?” 
O empreendedor americano médio tem entre 35 e 45 anos, dez anos de experiência 
numa grande empresa e um perfil psicológico rico. Necessariamente não inventaram 
nada, apenas souberam aproveitar uma oportunidade de um salto tecnológico, por 
exemplo. Não há nada de esquisito neles. Apenas tiveram iniciativa. São pessoas 
normais, como eu e você, não são extraterrestres, são deste mundo mesmo. 
O terceiro mito é “O objetivo de todo empreendedor é ser milionário”. 
Todos os empreendedores entrevistados, mesmo os que ficaram ricos, afirmam que 
isso não é verdade. O que os motivou foi a vontade de criar algo novo e não a 
pergunta. Bom, o que eu posso fazer para ficar rico? 
O quarto mito é “Empreendedores não são muito confiáveis”. Essa visão era muito 
comum quando eu era jovem. Agora responda: onde estão acontecendo os maiores 
crimes do mundo dos negócios? Nas grandes empresas. Não faz sentido dizer que um 
empreendedor deve ser menos respeitado do que um CEO? 
O quinto mito é “Um empreendedor precisa tomar riscos enormes”. Como investem o 
próprio dinheiro, empreendedores tendem a ser muito conservadores. Os maiores 
riscos são tomados pelos principais executivos das grandes empresas. Vários já me 
disseram que apostariam um milhão de dólares numa nova idéia. Nenhum 
empreendedor faria isso. 
E por último, “Fazer um MBA é a melhor forma de se transformar num 
empreendedor”. Minha recomendação aqui é: economize seu dinheiro. O 
conhecimento sobre gestão vai fazer falta depois que sua empresa atingir certo 
tamanho. Nessa hora pode ser uma boa idéia contratar alguém com um MBA, se for 
caro, contrate alguém experiente e com formação adequada, não necessariamente 
com um MBA. Mas é bom se lembrar de pedir ajuda a um consultor no inicio do 
projeto, ajuda a evitar erros rotineiros. 
Então como podemos identificar uma pessoa empreendedora? Várias são as 
características que fazem parte do perfil de uma pessoa empreendedora, dentre elas 
podemos citar: 
 1. Autoconfiança. Sentir-se seguro em relação aos seus propósitos, ao seu projeto. 
Mesmo tendo muitas opiniões contrárias podendo agir com firmeza e determinação 
para atingir o seu objetivo. 
2. Automotivação. Não necessita do “empurrão” de outros para se animar. Encontra 
forças em si mesmo diante dos desafios. Mesmo diante de algum fracasso encontra 
sempre um motivo para recomeçar. 
3. Criatividade. Capacidade de encontrar soluções viáveis para solução de problemas. 
Capacidade de criar novos produtos e serviços. Capacidade de encontrar novos 
caminhos, novos processos. Tem sempre uma sugestão, mesmo que não seja a melhor. 
4. Flexibilidade. Pessoas inflexíveis têm muitos problemas para o recomeço quando 
necessário. A flexibilidade habilita para rever posições, assumir o novo, ceder quando 
preciso. Ouvir as idéias e sugestões e aceitá-las quando for o caso, mesmo que isso 
signifique uma grande mudança no projeto. 
5. Energia. Que tem seu negócio próprio, dificilmente trabalhará oito horas por dia. 
Serão doze, senão catorze horas de trabalho diariamente. É preciso ter “pique”, muita 
energia até o negócio poder caminhar sem necessidade de acompanhamento “full 
time”. Tem que suar a camisa. 
6. Iniciativa. Capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade, 
apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações. 
7. Perseverança. Capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos, 
porém, sem perder a objetividade e clareza frente às situações (saber perceber 
limites). 
8. Resistência à frustração. Este é um item de muita importância no perfil do 
empreendedor. Não são poucos que abrem um negócio que não tem vida longa. Há 
sempre um recomeço. Este item está muito ligado à perseverança e a motivação. 
9. Disposição para assumir riscos. São muitos os riscos que o empreendedor assume ao 
criar seu negócio. Risco do abandono do emprego, riscos financeiros, riscos 
psicológicos pela possibilidade de fracassar. 
Uma pergunta que constantemente é feita, as pessoas nascem empreendedoras ou 
podem ser formadas? 
Em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que os empreendedores não são pessoas 
do outro mundo, são deste mundo mesmo. São pessoas simples como você. Podem 
nascer com espírito empreendedor e também podem ser formados. São reconhecidos 
pela sua capacidade, pela sua ousadia, pelas suas quedas e pelo seu recomeço. Pelo 
sucesso e pelo seu insucesso. São ativas. Existem em quantidades ilimitada e 
enormemente diversificada ao longo do tempo. São influenciados em parte pela 
genética, em parte pela formação familiar, pelas experiências profissionais e também 
pelo ambiente econômico. 
 
 
Modelando 
 
 
O projeto do negócio 
O empreendedor não pode negligenciar o estágio de planejamento formal de um novo 
negócio. A ansiedade do começo deve ser contida e os passos necessários devem ser 
dados para minimizar os erros que certamente virão. Todo negócio deve 
obrigatoriamente passar antecipadamente pela elaboração de um projeto, pois ele é 
um documento contendo a idéia básica e todas as considerações relacionadas ao inicio 
do novo negócio. Projeta os aspectos mercadológicos, gerenciais, operacionais e 
financeiros para os cinco primeiros anos. Deve ir além de um exercício mental, é um 
planejamento escrito, é formal, é essencial para assegurar o tratamento sistemático de 
todos os aspectos importantes da nova empresa. Deve expor sua idéia, descrever onde 
você está e apontar para onde deseja ir e como propõe chegar lá. 
 
O projeto mostra todos os detalhes: que são os empreendedores, qual o produto ou 
serviço, quais e quantos são clientes, quem são os concorrentes. Qual o processo 
tecnológico de produção e de vendas, qual é a estrutura de gerenciamento, quais as 
projeções financeiras para fluxo de caixa, receitas, despesas, custos e lucros. Ainda, a 
elaboração do projeto de negócio é importante para atrair parceiros e captar 
empréstimo junto aos órgãos de fomento. 
Os usuários mais freqüentes do plano de negócio são os investidores que precisam ter 
uma idéia do empreendimento para decidir sua participação ou não no projeto. Outro 
usuário do projeto são os próprios gerentes que utilizarão para nortear os caminhos e 
onde se propôs chegar. Também os fornecedores podem verificar a consistência do 
empreendimento através do projeto. 
O projeto é o cartão de visita do empreendedor. Portanto, deve ser bem apresentado, 
sem manchas, amassados ou rabiscos. Para escrevê-lo você deve seguir as normas da 
ABNT. Veja a seguir alguns itens importantes e que certamente irá ajudá-lo. 
O empreendedor não pode negligenciar o estágio de planejamento formal de um novo 
negócio. A ansiedade do começo deve ser contida e os passos necessários devem ser 
dados para minimizar os erros que certamente virão. Todo negócio deve 
obrigatoriamente passar antecipadamente pela elaboração de um projeto, pois ele é 
um documento contendo a idéia básica e todas as considerações relacionadas ao inicio 
do novo negócio. Projeta os aspectos mercadológicos, gerenciais, operacionais e 
financeiros para os cinco primeiros anos. Deve ir além de um exercício mental, é um 
planejamento escrito, é formal, é essencial para assegurar o tratamento sistemático de 
todosos aspectos importantes da nova empresa. Deve expor sua idéia, descrever onde 
você está e apontar para onde deseja ir e como propõe chegar lá. 
 
O projeto mostra todos os detalhes: que são os empreendedores, qual o produto ou 
serviço, quais e quantos são clientes, quem são os concorrentes. Qual o processo 
tecnológico de produção e de vendas, qual é a estrutura de gerenciamento, quais as 
projeções financeiras para fluxo de caixa, receitas, despesas, custos e lucros. Ainda, a 
elaboração do projeto de negócio é importante para atrair parceiros e captar 
empréstimo junto aos órgãos de fomento. 
Os usuários mais freqüentes do plano de negócio são os investidores que precisam ter 
uma idéia do empreendimento para decidir sua participação ou não no projeto. Outro 
usuário do projeto são os próprios gerentes que utilizarão para nortear os caminhos e 
onde se propôs chegar. Também os fornecedores podem verificar a consistência do 
empreendimento através do projeto. 
O projeto é o cartão de visita do empreendedor. Portanto, deve ser bem apresentado, 
sem manchas, amassados ou rabiscos. Para escrevê-lo você deve seguir as normas da 
ABNT. Veja a seguir alguns itens importantes e que certamente irá ajudá-lo. 
• Deve ser escrito com clareza, não deixe dúvidas e não seja de dúbio 
entendimento. Não use a primeira pessoa, use uma linguagem jornalística. 
• Ter no máximo 35 páginas. Projetos extensos desanimam o leitor e você pode 
ser repetitivo tornando a leitura cansativa. Nesse contexto a Bíblia tem um 
conselho, “não é pelo muito falar que será ouvido”. 
• Deve ser feito para dar credibilidade às suas idéias, portanto exponha-as de 
forma inteligente e convincente. Lembre-se que um possível leitor é um 
parceiro seu com capital para investir, que só o fará se for convencido das suas 
idéias. 
• Ofereça evidências claras que apóiem sua posição. 
• Apresente o conceito da empresa de forma precisa. 
• Use a folha A4 que é a mais indicada. 
• O espaçamento entre linhas é de 1,5. Não use espaçamento 2, seu projeto 
ficará longo desnecessariamente. O espaçamento de 1,5 é de fácil leitura. 
• Faça encadernação do projeto em capa dura. Fica muito bem apresentado e 
demonstra que você valoriza seu projeto e demonstra também organização. 
• Use gráficos, quadros, diagramas, quadro de resumos e outros recursos visuais. 
Isso demonstra que você pesquisou e fez comparações. Está seguro quanto ao 
conteúdo. 
• Numere as folhas. É mais fácil para o leitor localizar os assuntos orientados pelo 
sumário. Caso contrário ele terá que folhear todo o projeto atrás de um item 
que o interessou. 
• Use letra arial ou times fonte 12 para texto e fonte 14 em negrito para títulos. 
• Inicie cada capitulo em uma página nova. 
 
Componentes do Plano de Negócios 
1- Descrição do Negócio 
1.1 - Qual é o tipo de negócio 
1.2 - Onde o negócio será instalado 
1.3 - Como será o funcionamento 
1.4 - Número de empregados 
1.5 - Natureza jurídica (Sociedade Ltda, Sociedade Civil, Firma individual). 
1.6 - A empresa será micro ou de médio porte 
2 - Clientes . 
2.1 - Quem são os clientes (classe A, B, C ou D) 
2.2 - Qual é o mercado a ser alcançado. 
2.3 - Qual o nicho de mercado. 
 
3 - Concorrentes 
3.1 - Quem são? 
3.2 - Quantos são? 
3.3 - Onde estão? 
3.4 - Pontos fortes e fracos ? 
3.5 - Participação no mercado 
3.6 - Tecnologia utilizada 
3.7 - Como vencê-los ? 
 
4 – Planejamento financeiro 
4.1 - Investimentos 
 
✓ Máquinas, equipamentos, móveis, utensílios necessários 
✓ Reformas necessárias 
✓ Capital de giro necessário 
✓ Ponto comercial (pagamento de luvas) 
 
4.2 – Custos 
 
✓ Despesas fixas (aluguel, água, luz, telefone, limpeza, material de 
escritório, transporte, alimentação, contador, retirada dos sócios, etc.) 
✓ Impostos e despesas sobre vendas 
✓ Salários e encargos 
✓ Custo variável 
 
4.3 - Receitas 
 
✓ Estimativa de receitas a curto e longo prazo 
4.4 - Lucro 
 
✓ Estimativa de lucro desejado. 
 
Outra sugestão de estrutura de plano de negócios é apresentada a seguir. É simples, 
mas é completa, uma vez que os itens apresentados deverão ser bem explorados e 
divididos em subitens para atingir todos os detalhes e informar tudo sobre o projeto 
de abertura do novo negócio. 
1. Capa com identificação da empresa . 
2. Sumário . 
3. Resumo executivo. É uma visão geral do plano total de negócios. É escrito por 
último, enfatiza seus pontos importantes e principalmente motiva o leitor a ler a 
projeto. 
4. Descrição geral da empresa. Descreve o tipo de empresa e fornece um relato de sua 
história . 
5. Plano de serviços e produtos. Descreve o produto e/ou serviço e aponta quaisquer 
aspectos singulares. Explica porque as pessoas comprarão o produto/serviço. 
6. Plano de marketing. Mostra como serão seus clientes e que tipo de competição você 
enfrentará. Esboça sua estratégia de marketing e especifica o que lhe dará 
vantagem competitiva . 
7. Plano financeiro. Especifica todos os investimentos, Fluxo de caixa, Impostos, 
Projeções de receitas, Custos, Despesas, Depreciação, Margem de lucro . 
8. Plano gerencial. Identifica os participantes chave, os investidores ativos, a equipe 
gerencial, os diretores. Cita a competência e experiência que possuem. 
9. Plano jurídico. Mostra o tipo proposto de constituição jurídica da empresa, por 
exemplo: Empresa individual, Sociedade por quotas ou sociedade anônima, Aponta 
considerações jurídicas relevantes 
10. Anexos. São todos os anexos necessários: Planilhas, Fotos, Desenhos. 
 
Tantos outros autores apresentam suas propostas de plano de negócio. Você pode 
optar por qualquer um. O importante é reconhecer a necessidade de se ter um projeto 
bem estruturado quando se quer abrir um empreendimento. 
 
Oito Jogos 
 
Doze Livros 
 
 
 
Memorando 
- Verificação de 5 mitos que existem no Empreendedorismo; 
- As principais características do empreendedor: auto-confiança. Auto-motivação, 
criatividade, flexibilidade, energia, iniciativa, perseverança, resistência a frustração e 
assumir riscos; 
- Jogo do empreendedor; 
- Verificação de como planejar um negócio e seus principais pontos para deixá-lo de 
melhor forma e muito bem apresentável; 
- Estudo de caso vídeo: Cacau Show e Pipoqueiro Curitiba; 
- Dicas de brinquedos, livros e filmes que aumentam o grau de empreendedorismo. 
 
A importância da Pequena Empresa 
- A importância das pequenas empresas no Brasil é uma questão de desenvolvimento 
sustentável, pois estas unidades produtivas representam 98% das 5.1 milhões de 
empresas brasileiras (Sebrae/SP, 2004) e empregam cerca de 60% dos empregados de 
carteira assinada no nosso país. Todavia, outra pesquisa realizada pelo Sebrae (2004) 
revela que cerca de 60% das empresas pequenas desaparecem antes dos cinco anos de 
vida, devido à deficiência de gestão, problemas de competitividade e alta carga 
tributária. 
 
 
- A análise dos segmentos econômicos de pequeno porte de maior concentração 
(Gráfico 2), revela que o setor de maior densidade de empresas é o comércio com 56% 
das MPEs, seguidas de 30% do setor de serviços e 14% da indústria. 
 
 
- O setor mercadista, no cenário de pequenas empresas brasileiras do setor varejista, 
está na liderança junto com o setor de vestuário, compondo um percentual de 11% das 
MPE brasileiras(Tabela 1). 
 
 
- Observa-se na Tabela 2, que sinaliza a disposição das MPE no setor varejista, que o 
percentual de participação do segmento mercadista reduziu de 15,2% para 14,8%. 
Todavia, estas informações mostram a importância que este segmento tem no 
contexto econômico do país. 
- Em 2004, o Sebrae e a Fundação Universitária de Brasília - FUBRA publicaram a 
Pesquisa sobre os Fatores Condicionantes e Taxas de Mortalidade de Empresas no 
Brasil referente ao período 2000/2002. Esta pesquisa, sinalizou fatores que levama 
empresa de pequeno porte a sobreviver ou morrer em menos de cinco anos de 
existência. Vale salientar, que os critérios escolhidos para a classificação do porte de 
empresas foi o número de empregados, conforme conceito adotado pelo Sebrae: 
 
✓ Microempresa até 19 empregados na industria e até 9 no comércio e no serviço; 
✓ Pequenas Empresas são as que possuam, na indústria, de 20 a 99 empregados e, no 
comércio e serviços, de 10 a 49 empregados; 
✓ As médias empresas de 100 a 499 empregados na indústria e de 50 a 99 no comércio 
e serviços; 
✓ A grande empresa é a que possui 500 ou mais empregados na indústria e 100 ou mais 
no comércio. 
- O estudo revela que 49,4 % das empresas pesquisadas morreram com até 2 anos de 
existência, 56,4% com 3 anos de existência e 59,9% com 4 anos de existência. 
Confirmando que cerca de 60% das empresas que nascem, morrem antes de 
completar 5 anos de sua existência. Esta constatação é danosa para a economia do 
país, pois significa perda de capital de investimento, aumento das taxas de 
desemprego e aumento da inadimplência destas empresas junto a outras empresas 
privadas e ao governo. 
As principais causas das dificuldades e razões para o fechamento das empresas, 
constatadas pela pesquisa, por ordem de importância e por categoria são: 
✓ Falta de capital de giro (42%), problemas financeiros (21%), maus pagadores (16%), 
falta de crédito bancário(14%). Somadas são 93% das respostas dos empresários, 
demonstrando que as empresas possuíam deficiência grave na gestão financeira, 
como: gestão do fluxo de caixa, gestão de custos e formação de preço de venda, 
gestão de compras e estoques e outros. Outra hipótese, é a deficiência no apoio e 
orientação das entidades financeiras e de assistência as MPEs para resolução do 
endividamento dessas empresas. 
✓ Falta de clientes (25%), ponto/local inadequado (8%), falta de conhecimentos 
gerenciais (7%), falta de pessoal qualificado (5%) e instalações inadequadas (3%). 
Somadas representam 48% das repostas, demonstrando deficiências gerenciais e de 
marketing das empresas. Outra possibilidade é a existência de condições econômicas 
desfavoráveis, como: queda na demanda, alta taxas de juros, baixo poder aquisitivo 
dos clientes. 
✓ As causas econômicas, políticas e legais são 21% das respostas, representadas pela 
soma: recessão econômica no país (14%), problemas na fiscalização (6%) e carga 
tributária elevada (1%). Nesses fatores, o peso dos impostos aparece como um fator 
de pouca relevância nas respostas do empresário, resultado que não espelha a 
realidade do país hoje, com o excesso de carga tributária. 
 
- Entretanto, a pesquisa além de levantar os fatores determinantes da mortalidade das 
empresas, segundo os empresários pesquisados, revelou os fatores que explicam o 
sucesso das que sobreviveram. Esses fatores estão distribuídos em três categorias: 
Habilidade Gerencial, Capacidade Empreendedora e Logística Operacional. 
✓ Nas habilidades gerenciais sinalizadas como relevantes para sobrevivência das 
empresas, destacam-se: bom conhecimento do mercado onde atua com 49% das 
respostas dos empresários, e ter estratégias de vendas, apontadas, como ponto 
importante, por 48% dos empresários. Isso, reafirma a necessidade das empresas 
desenvolverem competências na gestão de marketing e vendas. 
✓ A Capacidade Empreendedora é uma feliz constatação dos empresários pesquisados, 
pois sem dúvida é, dos aspectos, o mais essencial, é a razão de ser das empresas, que 
através de competência geram riqueza e ocupação contribuindo para o 
desenvolvimento do país. Neste fator de sucesso destacam-se: 
✓ A criatividade empresarial apontada como fator importante para 31% dos 
empresários pesquisados; 
✓ Aproveitamento das oportunidades de negócios com 29% das respostas; 
✓ Perseverança do empresário aparece com 28% das respostas; 
✓ E a Capacidade de liderança com 25% das respostas. 
 
- Na Logística Operacional, o ultimo grupo de fatores condicionantes de sucessos, 
destacam-se: 
✓ A escolha de um bom administrador com 31%. Esse fator tem haver com a importância 
da competência de gestão; 
✓ Uso do capital próprio com 29%, representando o receio de endividamento precoce 
no início do negócio, que para montar é necessário ter um capital inicial; 
✓ Reinvestimento dos lucros na empresa (23%), revelando a importância de não desviar 
recursos essenciais para sobrevivência do negócio, para outras finalidades. Algumas 
vezes, as empresas morrem, mas o empresário está muito bem financeiramente, 
gerando prejuízo para a sociedade com desemprego e inadimplência junto a credores; 
✓ Acesso às novas tecnologias (17%), fator infelizmente ainda muito caro para as 
empresas, necessitando de apoio e assistência por parte do poder público, instituições 
de conhecimento e assistência. 
 
- Portanto, existem diversas soluções para minimizar a mortalidade das pequenas 
empresas, mas destacamos os três pilares de sustentação para a sobrevivência dos 
pequenos negócios: fomento a cultura empreendedora, para que as novas empresas 
que serão criadas no Brasil, nasçam pela oportunidade de negócio e não por 
necessidade de subsistência do empreendedor; a melhora da competência gerencial 
das empresas visando evitar erros gerenciais fatais para a sobrevivência do negócio; e 
por ultimo, apoio eficaz e competente das entidades públicas e privadas de fomento 
aos pequenos negócios, que lhes forneçam infra-estrutura básica para calçar seu 
desenvolvimento sustentável. 
 
Modelando 
 
1. TENHA CAPITAL PARA OS DOIS PRIMEIROS ANOS > É uma estimativa conservadora, 
mas fundamental para a perenidade de um novo negócio. Caso contrário, existe o risco 
de você ter de abandonar um empreendimento promissor no meio do caminho. 
2. SEPARE O DINHEIRO DA EMPRESA DO SEU > Estabeleça um pró-labore mensal 
mínimo para sua sobrevivência logo no começo da empresa e trate a si mesmo como 
um funcionário (com plano de saúde e previdência). 
3. ANALISE CADA DETALHE DO CONTRATO SOCIAL > Isso protege seu negócio e evita 
desentendimentos com os sócios. Estabeleça a distribuição de lucros, as condições 
para contrair empréstimo e até quem serão os herdeiros. 
4. TENHA MAIS DE UM FORNECEDOR > Empresas que importam ou que dependem de 
determinada matéria-prima devem ter mais de um fornecedor para o caso de o atual 
aumentar o preço ou o prazo de entrega na renovação do contrato. 
5. INCLUA MULTA NO CONTRATO DE LOCAÇÃO > “Já vi muito empreendedor quebrar 
por ter de devolver o ponto onde tinha estruturado seu negócio”, avisa Domingos. A 
dica é estabelecer uma multa em caso de devolução antecipada do imóvel. 
6. NÃO DESCONTE NOTAS COM ANTECEDÊNCIA > Não caia na tentação de começar a 
descontar notas a receber. “Você entra em um círculo vicioso e seu lucro vai para os 
juros bancários”, diz Domingos. 
7. MANTENHA O CAPITAL DE GIRO COM O VALOR DE DEZ FATURAMENTOS > Mesmo 
que o empreendimento não seja tão novo, mantenha capital de giro equivalente a dez 
vezes o valor do faturamento. “Não se pode demitir funcionários treinados ou deixar 
de atender a um cliente por falta de capital.” 
8. VINCULE EMPRÉSTIMO À PRODUTIVIDADE > Especialmente nos primeiros meses, 
em que o empreendimento é mais frágil economicamente, baseie-se em detalhadas 
análises de mercado antes de decidir se deve ou não procurar recursos externos. 
9. REVEJA AS DESPESAS E CORTE SUPÉRFLUOS > Corte despesas desnecessárias. 
Mantenha sua planilha atualizada e analise quanto gastou com cada item nos últimos 
três meses. Tenha um propósito definido para cada gasto. 
10. CONTRATE UMA BOA EMPRESA CONTÁBIL > Os contadores vão analisar em que 
regime sua empresa se encaixa e quando deverá mudar a forma de tributação. “Você 
pode até pagar um pouco mais caro, mas o dinheiro investido volta em forma de 
resultado.” 
 
Modelando 
"Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisãovalente."Peter 
Drucker 
"Sem um planejamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos 
globalizados."Michael Porter 
"O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las."Francis Bacon 
"Pessoas não são o ativo mais importante de uma empresa. As pessoas certas é que são." 
Jim Collins 
"Sempre enfatizei que o empreendedor é o homem que realiza coisas novas e não, 
necessariamente, aquele que inventa."Schumpeter 
"Um empreendedor é a pessoa que cria uma empresa próspera do nada."Mancuso 
"Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre."Henry Ford 
“Não há autonomia e motivação em uma empresa sem relações de confiança."Marco Tulio 
Zanini 
"Toda empresa precisa ter gente que erra, que não tem medo de errar e que aprende com o 
erro."Bill Gates 
"Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve, um dia, uma 
decisão corajosa."Peter Drucker 
Cidadania e Visão Empreendedora 
- As diversas mudanças sócio-econômicas vêm repercutindo na estabilidade dos 
empregos. Para lidar com o novo cenário do trabalho o profissional deve saber driblar 
as dificuldades e fazer delas suas aliadas procurando descobrir habilidades até então 
escondidas. 
- O empreendedorismo surge como uma ferramenta eficaz para este novo mundo 
possibilitando a geração de novos empregos e/ou novas formas de gestão 
empresarial.O empreendedorismo social, por sua vez, se apresenta como uma chave 
para formar profissionais para o novo mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, torná-
lo um cidadão participativo. 
- O faz a partir da provocação de uma mudança interior habilitando o aluno a conhecer 
suas próprias habilidades, antes ignoradas, capacitando-o a provocar as mudanças no 
externo – seja em corporações, ONGs, na comunidade etc. Embora o tema seja bem 
atual, poucas são as instituições de ensino superior (IES) que, ao formarem os seus 
profissionais, fortalecem também a formação com base na cidadania e 
empreendedorismo social. 
- O artigo aborda o estudo de caso de uma IES que tem trabalhado em seu 
planejamento pedagógico novos conceitos de formação de profissionais, e de forma 
interdisciplinar e transdiscilpinar tem trabalhado curricular e extracurricularmente a 
formação cidadã e o empreendedorismo social. 
Palavras chaves: empreendedorismo – ensino superior – interdisciplinaridade - 
transversalidade 
 - Segundo uma pesquisa (Revista Época, janeiro de 2003), o Brasil é o campeão 
mundial em “empreendedorismo por necessidade”, onde 55% dos novos 
empreendedores escolheram ser patrões não por vocação, mas por dificuldades de 
encontrar trabalho. A existência de indivíduos conhecidos como empreendedores é a 
condição básica para o surgimento de novos empreendimentos. Estes são os agentes 
responsáveis pelo desencadeamento e condução do processo de criação de unidades 
produtivas, pois através de suas ações inovam e desenvolvem o universo empresarial 
permitindo, que o fluxo e desenvolvimento da economia seja catalisado. 
- O termo empreendedorismo é definido, segundo o glossário editado pela 
ANPROTEC/SEBRAE como sendo a competência associada à criatividade, persistência, 
de assegurar a realização de objetivos, liderança, iniciativa, flexibilidade, habilidade 
para conduzir situação e organizar recursos. Jeffry Timmons (1995) afirma que o 
empreendedor é uma máquina de geração de oportunidades, por isso ele é tão 
importante para a sociedade. 
- O empreendedor deve atender a algumas competências: ser um indivíduo com 
conhecimento explícito, ter habilidade e experiência naquilo que se propõe a realizar, 
ter percepção individual e crítica da situação e, saber e entender a rede em que está 
inserido. Ter sentimento coletivo, saber articular, capacidade de criar, se comunicar e 
liderar, gerar confiança e saber quebrar paradigma também são necessidades que 
devem ser satisfeitas pelo empreendedor, para que este saiba, então, lidar com os 
riscos e desafios futuros. Porém existem correntes distintas a respeito da definição do 
termo empreendedorismo. Os economistas associam à inovação, enquanto os 
comportamentalistas tomam como referência os aspectos criativo e intuitivo. 
- É defendida a idéia de que o empreendedor possui uma visão de futuro para alcançar 
seus objetivos, e para que essa visão se desenvolva, o empreendedor deve aprender 
continuamente com o meio. 
- O empreendedorismo está intimamente ligado ao desenvolvimento econômico, 
tomando como partida as ações inovadoras (Shumpeter apud Souza, 1997). Levando 
em consideração que as constantes transformações do meio sócio-econômico 
derivadas, sobretudo, das inovações tecnológicas e da expansão do mercado mundial 
repercutem no dinamismo do mercado interno, motivando os empresários a um 
contínuo processo de adaptação, a fim de assegurarem sua sobrevivência. Assim, os 
empreendedores são descritos como os inovadores que dirigem o processo “criativo-
destrutivo” do capitalismo, ou seja, a função do empreendedor é reformar ou 
revolucionar o modelo de produção. 
- Estes empreendedores seriam os agentes de mudanças na economia, e possuiriam 
como característica fundamental a liderança, servindo a novos mercados ou criando 
novos meios para fazer as coisas, impulsionando a economia para a frente 
(Dees,1998). Portanto, os papéis centrais desses empreendedores passaram a se fixar 
em três bases: a inovação, o assumir riscos e a permanente exposição da economia ao 
estado de desequilíbrio, rompendo-se a cada momento paradigmas que se 
encontravam estabelecidos. 
- Na visão de Peter Drucker (1998) os empreendedores não causam mudanças, mas 
exploram as oportunidades que as mudanças criam (na tecnologia, na preferência dos 
consumidores, nas normas sociais etc). Desse modo o empreendedor busca as fontes 
de inovações e cria oportunidades. Cabe salientar que o sentido de “oportunidades” é 
o centro de muitas discussões das definições atuais de empreendedorismo, baseadas 
nas noções de Say (ano), movendo os recursos econômicos para áreas de grande 
retorno. 
- As idéias de Say, Shumpeter, Drucker e Stevenson (apud Dees, 1998) tornam-se 
atrativas porque elas podem ser facilmente aplicadas tanto no setor social como no 
setor de comércios, quando descrevem uma forma de pensar e um tipo de 
comportamento que pode se manifestar em qualquer lugar. 
- O papel desempenhado pelas empresas é fundamental para assegurar o 
desenvolvimento e a estabilidade da economia da maioria dos países. Porém, muitos 
estudos realizados sobre esse assunto confirmam que, o sucesso de um 
empreendimento está relacionado com atributos e comportamentos de seus 
empreendedores. Nas primeiras etapas do desenvolvimento de uma empresa, a 
debilidade e o vigor são também os do empreendedor e a personalidade do 
empreendedor configurará a imagem, os valores e comportamento social dessa 
empresa. 
- O neoliberalismo tem trazido algumas mudanças sociais, principalmente devido à 
isenção de certas ações, que antes eram do Estado, consideradas básicas, e hoje, cada 
vez mais cabíveis à população. Esse novo papel, muitas vezes, é tomado pelas ONGs ou 
pessoas que vivenciam ou participam de tais necessidades nas quais estão inseridas e 
transformam suas ações em responsabilidade social. Nasce assim o 
empreendedorismo social; cidadãos que necessitam mais do que uma boa idéia para 
fazerem transformações sociais. 
- A inserção de grupos que até então estão excluídos dos benefícios da sociedade 
requer total conhecimento dos motivos da não inserção, bem como de opções para 
que quando a inserção ocorra possa ser sustentável. 
- Essa responsabilidade tem gerado algumas ramificações devido a grupos e interesses 
cada vez mais diversificados no que diz respeito a querer inserir em seus objetivos de 
empresa particular ou até mesmo poder público a responsabilidade social, entretanto, 
esta responsabilidade seria, no fundo,sempre do indivíduo. 
- Em adição aos novos empreendimentos sem fins lucrativos, o empreendedorismo 
social pode incluir empreendedores de negócios de propósitos sociais, tais como 
bancos de desenvolvimento comunitário com fins de lucros e organizações híbridas, 
juntando elementos sem fins lucrativos com elementos com fins de lucro, tais como 
abrigos para sem-tetos que iniciam pequenos negócios para manter e empregar seus 
residentes. 
- Do mesmo modo, existem diferenças entre o empreendedorismo social e o 
empreendedorismo de negócios. Para os empreendedores sociais, a missão social é 
central e explícita e a riqueza é apenas um meio para um determinado fim enquanto 
que para os empreendedores de negócios, a geração de riquezas é uma maneira de 
mensurar a geração de valor. 
O empreendedorimo social surge como uma solução para promover a inserção dos 
grupos excluídos de uma sociedade com base capitalista, principalmente nas lacunas 
que o poder público não consegue preencher para suprir as demandas, cada vez mais 
elevadas. E ao inserir esses grupos na sociedade cada um faz o seu papel de cidadão: 
de um lado existe a inserção de novos cidadãos e de outro, a reinserção de cidadãos 
agora participativos e dispostos a gerarem mudanças sociais. Estes cidadãos, por sua 
vez, gerarão mudanças políticas locais na busca do desenvolvimento. Porém a geração 
do valor social é bastante difícil de ser mensurado. 
- Nos diversos níveis de organizações se verifica uma mudança lenta e silenciosa no 
sentido de gerar cidadania e cidadãos que modificarão a sociedade não a tornando 
mais justa, mas mais participativa e alerta as novas escolhas que poderão fazer para 
minimizar as diferenças das classes sociais existentes com qualidade de vida. 
 
Memorando 
Verificação da Importância no Brasil da existência das pequenas empresas e os 
números que as mesmas apresentam no cenário atual; 
- Principais causas para o fechamento de uma pequena empresa; 
- Os 10 mandamentos para livrar o dinheiro do mal; 5 mitos que existem no 
Empreendedorismo; 
- Dinâmica com frases sobre o que é empreendedorismo; 
- Vídeo sobre empreendedorismo cidadão; 
- Texto sobre empreendedorismo e responsabilidade social; 
- Verificação no cenário atual da importância da responsabilidade social nas empresas; 
- Verificação das turmas para o Seminário; 
- Marcação da data da N2 (02/06/2012) - tarde; 
- Marcação do seminário para o dia (23/06/2012) – manhã e tarde. 
 
Contexto do Empreendedorismo - Motivação 
Pode ser algo tão deprimente, mas talvez você não saiba que sua equipe, seus colegas, 
seu chefe, seus amigos e familiares e principalmente você mesmo podem conquistar 
mais, e assim mesmo não conseguem. Quase sempre o que esta faltando é fazer com 
que a motivação prevaleça. 
Motivação é um daqueles termos que pode modificar muitas coisas diferentes 
dependendo da posição que você ocupe. De acordo com o dicionário, seu significado 
importa em dar motivação ou incentivo a outra pessoa, ou, se pintado com cores mais 
fortes, importa em levar à conclusão de algo. Se estou motivando outra pessoa, é fácil 
ver que é algo positivo o que pode ter ocorrido de errado em haver incentivo, como 
forcado a adotar um padrão de comportamento específico mediante imposição alheia. 
E em razão de estarmos lidando com o comportamento humano, esse assunto é 
particularmente delicado. 
 
Motivação a Forca Energizante 
 
Existem dois tipos de motivação: A auto-motivacão e a motivação externa. Para vezes 
um existe sem o outro. A motivação envolve e interação das pessoas e seu ambiente e, 
conseqüentemente, quase sempre resulta de uma combinação de fatores internos e 
externos. 
Entretanto, a verdadeira motivação é basicamente interna. Embora em geral seja 
necessário um elemento externo para precipita-la, nenhum fator externo isolado pode 
ser exclusivamente responsável pela motivação.Todos nos somos impulsionado a 
tomara atitudes por forças internas poderosas, conhecidas como desejos, são 
responsáveis pela auto-motivação. De forma gradativa, o poder da auto-motivação 
torna-se obscurecido pelo impacto extremamente poderoso de forças externas ( como 
recompensas e ameaças ).As recompensas externas (inclusive o dinheiro, prêmios e 
elogios) começam a substituir as alegrias e as curiosidades simples e naturais da vida. 
Durante muito tempo acreditou-se (...) acreditou-se erroneamente que a motivação 
(...) podia ser estimulada externamente por meio de incentivos, conversas, disputas, 
reuniões e repreensões. 
3- Como Funciona a Motivação 
Na verdade quando falamos em motivação, estamos falando em liberação de energia. 
Todos os seres humanos são fabricas de energia. A energia é gerada de maneira 
continua e automática por meio de metabolismo dos alimentos que ingerimos. A 
energia derivada destes alimentos é então armazenada em centenas e bilhões de 
células que constituem o corpo humano. Todas essas células ficam repletas de energia, 
fornecendo a todas as pessoas um reservatório praticamente inesgotável, que apenas 
espera para ser usado. 
Infelizmente, a maior parte desta extraordinária energia permanece em nossas células 
sem utilidade alguma, pois nunca e liberada.Na verdade mais de 90 % da energia 
armazenada no corpo humano nunca e utilizada quando não é usada, a energia se 
dissipa e se perde para sempre .Essa perda e cara e desnecessária. 
A motivação de fato depende de emoções que liberem a energia armazenada no corpo 
humano. 
Todas as emoções começam co pensamentos qualquer situação pode ser vivenciada 
com opositiva ou negativa dependendo como cada pessoa interpreta.As emoções 
positivas incluem sentimentos como felicidade, alegria, interesse, desejo, esperança, e 
extinção. As emoções negativas abrangem tristeza, melancolia, raiva, ressentimento, 
desgosto, medo, ansiedade, frustração, culpa, arrependimento e vergonha. 
Há dois tipos de emoções positivas: o primeiro faz as pessoas se sentirem bem sem 
estimula-las. A felicidade e a alegria são exemplos dessas emoções. O segundo tipo 
além de positivo, é energizante as emoções positivas/energizante, incluem interesse, 
excitação e desejo. 
 
Desejo = A forca motriz da Automotivação 
O desejo é o que nos impulsiona é o desejo que libera a grande forca motivacional que 
todos os seres humanos possuem o desejo foi responsável por instigar todos os 
milagres humanos do mundo, todas as descobertas cientificas e todas as inovações 
comerciais.O desejo motivou todos os lideres visionários, a descobrir novos produtos 
desenvolver estratégias inovadoras, e abrir novos setores o desejo pode ser uma 
incrível forca criativa. 
O desejo difere da necessidade a necessidade e algo essencial para a sobrevivência, de 
um individuo. 
Os desejos são coisas que queremos ativamente, eles conseguem nos tornar mais 
felizes e mais eficazes quando desejamos alguma coisa co força suficiente, nos torna 
extremamente persistentes na busca de alcança-la uma vida plena exige a expressão 
dês desejos. 
Sem o desejo, ficaríamos paralisados; teríamos a sensação de plena satisfação. Os 
seres humanos são motivados pelo que buscam e não pelo que tem.As pessoas podem 
se acostumar com a mediocridade, mas jamais serão motivadas por elas. 
Exercite a automotivação 
Como líder, você deve ser capaz de motivar a si mesmo, além de ensinar aos outros 
essa habilidade crucial, a automotivação é o processo em que você mesmo cria as suas 
motivações. Em vez de esperar que os outros estabeleçam recompensas ou punições, 
dirijam, fixem metas e forneçam feedback, você deve aprender a usar esses 
instrumentos para administrar seu próprio comportamento. 
A automotivação é de extrema necessidade quando os funcionários ficam 
relativamente isolados. Também pode ser útil quando falta supervisão ou quando os 
empregados dirigem a si mesmos, como ocorre em cargos de prestígio e em grupos de 
trabalho autogeridos.A automotivação funciona. As primeiras provas disso vieram de ambientes clínicos, 
onde essas técnicas obtiveram muito sucesso em programas para lidar com perda de 
peso, abandono do cigarro e diminuição de fobias. Nos ambientes acadêmicos, as 
técnicas redundaram na melhora nos hábitos de estudo e no aperfeiçoamento do 
desempenho acadêmico. Nos ambientes empresariais, reduziram o número de faltas, 
aumentaram a satisfação com o trabalho, melhoraram o compromisso com a empresa 
e aperfeiçoaram o desempenho de tarefas. 
 
Aqui estão alguns passos concretos que podem ser dados para mudar ou manter 
comportamentos: 
¨ Destaque o comportamento específico que você deseja modificar ou manter. Você 
pode fazê-lo por intermédio da auto-observação. Talvez perceba, por exemplo, que 
está trabalhando em tarefas que poderia delegar a outras pessoas, ou que está 
perdendo tempo demais batendo papo com gente que entra na sua sala. 
¨ Estabeleça objetivos específicos para as mudanças de comportamento. ¨Fique atento 
à freqüência, à duração e a qualquer outro ponto de interesse do comportamento – a 
exemplo do tempo e do local em que ele ocorre. Use diários, gráficos ou controles de 
cronograma quando se mostrarem necessários. Ás vezes, a própria automonitoração é 
suficiente para modificar o comportamento. Por exemplo: se você de fato descobre 
quanto tempo gasta assistindo à televisão, pode simplesmente assistir menos. 
¨Modifique as “deixas”. Muitas vezes o comportamento que queremos modificar é 
precedido de outros acontecimentos que servem de deixas para ele. Alterando ou 
controlando essas deixas, você poderá modificar o comportamento. Se você acha que 
não consegue fazer seu trabalho porque fica atendendo ao telefone constantemente, 
uma solução seria ligar a secretária eletrônica ou ter alguém para atender as 
chamadas. Outro meio de estimular comportamentos desejados é produzir lembretes 
na forma de listas de coisas a fazer. 
¨Modifique as conseqüências. Isso pode envolver auto-recompensa e/ou autopunição. 
Você pode, por exemplo, recompensar a si mesmo por deixar de fumar gastando o 
dinheiro economizado na compra de CDs. Ou pode resolver que não irá a um show se 
não atingir determinada meta. 
¨ Remaneje os comportamentos. Por vezes, realizamos tarefas relativamente 
agradáveis a fim de adiar outras com as quais não nos importamos. O resultado é que 
as coisas que adiamos talvez nunca sejam feitas, ou sejam malfeitas. Para evita-lo, faça 
que os comportamentos agradáveis dependam da execução das tarefas desagradáveis. 
Por exemplo: se você gosta de ler a correspondência, mas acha desagradável escrever 
relatórios, adie a leitura da correspondência até que tenha terminado os relatórios que 
tiver de fazer. 
¨Escreva um contrato para você mesmo. Nele, especifique o comportamento que irá 
modificar, a duração do contrato, como fará a monitoração do andamento, a 
recompensa e/ou punição que será usada, e assim por diante. Escreva o contrato com 
clareza e deixe-o em local bem visível. Peça para outras pessoas servirem de 
testemunhas, assinando o documento e ajudando a monitorar seus comportamentos. 
¨ Ensaie. Treine, física e mentalmente, as atividades antes de colocá-las realmente em 
prática. O ensaio pode mostrar que você talvez tenha de repensar seus objetivos. 
¨Verifique seu progresso com regularidade. Se você não está se saindo tão bem quanto 
gostaria, adote alguma ação corretiva – a exemplo de mudanças – ou defina 
recompensas. Ou certifique-se de que está recompensando pontualmente. 
¨Planeje as estratégias para manter uma mudança bem-sucedida. Caso contrário, você 
pode ter uma recaída e voltar a seus antigos hábitos. Mas não se apegue ao mesmo 
sistema de recompensas e punições em que confiava quando decidiu fazer a mudança. 
“Pense em algo como uma dieta de manutenção, ou dê a si mesmo um pouco mais de 
folga no que se refere às atividades de lazer. 
Aplique a automotivação a seus próprios comportamentos. Experimente, primeiro, 
com um comportamento em que possa observar facilmente onde terá resultados mais 
rápidos, como um horário de exercícios ou um programa para diminuir as distrações 
no trabalho. Depois, aplique-se a um objetivo de longo prazo, como aprender uma 
nova habilidade. Assim que você dominar essas técnicas, poderá usá-las como 
auxiliares em qualquer outra tarefa. 
 
O que é inovação? 
A inovação acontece no meio empresarial quando uma idéia, um método, uma 
novidade ou um mecanismo novo é agregado ao contexto vigente, promovendo uma 
melhoria. 
Uma das dificuldades encontradas para difundir o processo de inovação é a dificuldade 
natural do ser humano em correr riscos. 
A tendência em manter do jeito que está o que funciona bem, por medo de que 
qualquer alteração possa dar errada, é o fator bloqueador da inovação. 
O processo de inovação, para ser efeito, exige das pessoas uma constante observação, 
análise e crítica do que já existe e a crença de que “mesmo aquilo que é considerado 
com pode sempre ser melhorado”. 
 
Essa visão é mais facilmente percebida pelas mentes criativas que perseguem os cinco 
princípios básicos da inovação: 
1º - Disposição mental. 
O principal aspecto da inovação que precisa ser trabalhado urgentemente é a 
superação do medo de errar. 
A maioria das empresas investe muito superficialmente em mudanças. Dedicam 
poucos recursos para a investigação de novos produtos ou serviços e, quando o fazem, 
os resultados são tímidos. Quando se quer maximizar e ampliar o campo de 
influências, é necessário mudar a cultura, as mentes que gerenciam os processos. As 
mentes criativas são curiosas, não têm medo de desafios, são inconformadas com o 
que já existe e sempre estão à procura de algo que pode ser transformado. As mentes 
criativas pensam de forma sistêmica e conseguem enxergar as “árvores” e a “floresta”. 
2º - Crença de que a inovação é elemento-chave para a vantagem competitiva. 
As empresas que conseguem oferecer versões melhoradas de seus produtos e 
agregam valor ao que já existe têm maiores chances de dominar o mercado. 
Consideram os novos produtos/serviços como a parte central de suas estratégias de 
negócio e não simplesmente um exercício complementar. Trabalham a inovação, estão 
comprometidos com ela, investem maciçamente para se destacar dos concorrentes. 
3º - Percepção da inovação como fator estratégico de visibilidade. 
As mentes criativas conseguem perceber que a inovação bem direcionada, gerenciada 
por profissionais comprometidos com o negócio, certamente traz como retorno a 
simpatia, a adesão do mercado e a visibilidade tão procurada pelas empresas. 
4º - Patrocínio à inovação. 
Por patrocínio entenda-se estímulo, disponibilidade de recursos, incentivos e apoio às 
atitudes inovadoras. É muito comum verificar que o discurso do líder muitas vezes 
difere da prática quando se trata de assumir responsabilidades por possíveis erros ou 
resultados inesperados. 
5º - Ações de apoio à inovação. 
Faz parte da função de liderança estimular e dar apoio as iniciativas de suas equipes. O 
líder é o grande patrocinador das melhorias e, assumindo tal papel, colherá, junto com 
seus colaboradores, os resultados plantados. 
Thomas D. Kuczmarski sugere uma série de questionamentos para os líderes. 
Responda às perguntas para identificar sua forma de lidar com essa competência. 
¨ Aceita o fracasso como parte intrínseca da inovação? 
¨ Desenvolve estratégias de novos produtos/serviços? 
¨ Estabelece equipes multifuncionais, integradas por pessoas comprometidas e 
dedicadas? 
¨ Consegue visualizar os benefícios empresariais que a inovação proporciona? 
¨ Acompanha e valoriza os resultados dos esforços de sua equipe? 
¨ Identifica os problemas e as necessidades dos clientes antes de gerar idéias para 
novos produtos/serviços? 
¨ Leva em consideração os valores e as normas das equipes de inovação para orientar 
suas comunicações?Emocional x Racional 
Devemos decidir racionalmente para viver emocionalmente quando tomamos decisões 
puramente emocionais, quase sempre temos que agir depois racionalmente para 
corrigir erros. 
Entender essa seqüência e muito importante, pois nos permiti entender por que, às 
vezes, não estamos motivados para realizar determinados trabalhos. Em um processo 
de auto-analise, quando não estamos motivados vale a pena fazer a nós mesmos 
perguntas como estas: 
• Estes trabalhos estão de acordo com os objetos principais de minha vida? 
• O que estou realizando aqui tem real para mim ou para outras pessoas? 
• Estou sendo reconhecido por meus esforços? 
• Estou sendo conveniente recompensando, inclusive financeiramente, por meu 
trabalho? 
• O ambiente em que desenvolvo o meu trabalho é estimulante e me respeita como 
pessoa e como profissional? 
• Estou com minha subsistência garantida, sinto-me seguro, fui aceito com igual e 
conquistei o afeto de meus colegas? 
• O que estou fazendo hoje terá repercussões no futuro, inclusive permitindo meu 
desenvolvimento pessoal e profissional? 
Questões como essas podem parecer umas simplificações, mas se nos dispusermos a 
respondê-las com franqueza, e também a nos formular novas questões, vamos 
descobrir não apenas um rumo para nossas trajetórias profissionais como também um 
prumo para nossa vida respondê-las é um “sofrimento” que vale a pena. E não vamos 
perder de vista que ir alem da competência depende de um motivação que deve 
pertencer a nós, e não aos outros. 
 
Como Alcançar os Seus Objetivos 
E sábio que as pessoas que tem mais sucessos naquilo que fazem são as que 
claramente seus objetivos. 
Uma conhecida e antiga lenda sobre a Esfinge conta que cada viajante que por ela 
passava tinha que parar e decifrar um enigma.Se ele não fosse capaz de responder 
certo, seria devorado. 
Do mesmo modo, cada um de nós e um viajante e nos deparamos com problemas e 
dilemas a serem resolvidos. São como enigmas da Esfinge, e sofremos quando 
deixamos de dar a resposta certa. 
O viajante bem sucedido sempre compreende as perguntas que lhe são feitas.O 
viajante infeliz muitas vezes encinta o fim não porque o enigma esteja alem de sua 
capacidade, mas porque não chegar se quer a ouvir a pergunta. Ao se deparar com a 
Esfinge, sua mente é dominada pelo medo, e ele fica então impossibilitado de começar 
a pensar. 
Pergunte-me o que realmente quer da vida. Você quer um casamento amoroso, ou 
respeito de seus filhos? Quer muito dinheiro, carros importados, um negócio muito 
bem estruturado ou uma mansão? Quer viajar pelo mundo inteiro, visitar lugares 
exóticos? Quer o respeito das pessoas ou trabalhar com organizações especializadas 
em salvar milhares de pessoas da fome? 
Independentemente do que queira, você deve perguntar-se :’Para que eu quero isso? 
”Ou” O que isto vai trazer de bom para mim? ”Você quer um carro importado pelo 
prestigio que você acredita que isto pode lhe proporcionar? Talvez porque você creia 
que isto pode lhe trazer emoções e sentimentos de respeito, carinho, amor, de ter 
realizado algo? Você quer ajudar e contribuir para melhorar o mundo porque você 
acredita que podem achar que você faz diferença?”. 
Em resumo, não e verdade que o que você realmente quer é simplesmente mudar a 
maneira como você realmente quer é simplesmente mudar a maneira como você 
sente? Tudo o que você quer é um meio jeito de experimentar sentimentos ou 
emoções diferentes. A maneira como nos sentimos é que faz toda a diferença. A 
diferença entre sucesso e fracasso não depende de nossa capacidade, mas do estado 
mental e físico que vivenciamos em determinado momento. 
Você pode ser dotado da determinação de Amir Klink, da graça e elegância de Fred 
Astaire, da forca e energia de um Gandhi e da inteligência de um Einstein; mas se 
insistir em se manter num estado negativo, você nunca ira utilizar estes potenciais de 
excelência. Se você souber acessar os estados que lhe proporcionam recursos, você 
estará realizando as maravilhas com que sempre sonhou. Saiba que seu 
comportamento não e o resultado da sua capacidade em si, mas do estado emocional e 
físico que você experimenta em dado momento. Isto leva à conclusão de que , para 
mudar suas capacidades, você deve mudar o seu estado interior.Seu estado muitas 
vezes pode impedi-lo de perceber a situação à sua volta. 
Assim, muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque suas emoções 
nunca lhes permitiram saber do que se tratava e muito menos de perceber em que 
situação se encontravam. 
E isto sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: 
”Onde estou?” 
Onde Estou? Depois de comer o fruto proibido e, com isto, franquear ao homem o 
mundo dos problemas, Adão escondeu-se, amedrontado. Segundo o Gênese, Deus 
chamou-o, dizendo: ”Adão, onde estas?” Os estudiosos têm indagado porque Deus 
sabia onde Adão estava, mas queria que ele próprio também o soubesse. Esta é uma 
bela interpretação, não acham? 
A pergunta “Onde estou?” deve ser feita com muito cuidado. Ela simboliza uma 
avaliação calma de todos as pontos de vista possíveis da situação, o mais isenta 
possível de rótulos ou julgamentos. Em outras palavras, é preciso usar toda a acuidade 
sensorial para obter com precisão todas as informações necessárias. 
Para definir de modo eficiente o que e problema, é importante ter em mente o 
significado desta palavra.O professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis 
pesquisas sobre a psicologia da solução dos problemas, apresenta sua conclusão com 
as seguintes palavras: ”O problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas 
não sabe como alcançá-lo”. 
Baseado na definição de Duncker, o problema é a distancia entre o ponto em que nos 
encontramos (estado atual) e aquele onde desejamos estar (estado desejado), quando 
não existe aparentemente nenhum meio de transporte à vista. Mas por incrível que 
pareça, quase sempre o elemento que falta é o segundo, o estado desejado. 
 
Aonde eu quero ir ? 
“Uma das coisas importantes na vida não é saber onde estamos, mas que direção 
estamos indo” Oliver Wendell Holmes 
Mas muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguem 
realizá-los. Isto porque os objetivos que estabelecem são inespecíficos e muito 
generalizados, do tipo “Quero ser rico”, ”Quero ser feliz”, “Quero ficar em paz” etc.Ou 
são formulados de modo negativo , como “Não quero mais sofrer”,”Nunca mais quero 
me sentir assim”,”Não vou acabar deste jeito” etc.Ou seus objetivos dependem da 
iniciativa e controle dos outros, como “Só vou ter tranqüilidade se fulano parar de 
fazer isto “,”Quero que sicrano me faca feliz”, “Quando beltrano mudar, vou poder ser 
o que quero” etc. 
Muitos ainda têm os objetivos em mente e a “intelectualização” das soluções. São 
verdadeiras enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações, porem 
fracassam em atingir os resultados desejados por faltar-lhes algo muito importante- 
AÇÃO. 
Aposte em Você 
Apostas são feitas todos os dias em casas lotéricas, bingos, jóqueis ou corridas de 
fórmula- 1. 
Todos nós gostamos de apostar, afinal, a aposta é algo estimulante que envolve riscos 
de maior ou menor escala, e a sensação de ser o vencedor é algo que não tem valor. 
Apostar é algo comum e saudável. O problema é sempre apostar no outro. Quantas 
vezes você apostou em você ? 
Sim, em você, no seu potencial, em suas idéias e capacidade de realização? Quantas 
vezes você apostou na sua capacidade empreendedora, na sua criatividade, nos seus 
sonhos? 
Há pessoas que parecem estar sempre perdidas num nevoeiro de confusão. 
Vão para um lado, depois para o outro. 
Tentam uma coisa, então mudam para outra. 
Andam por um caminho e, de repente, voltam em direção contrária. 
 
O problema delas é simples: não sabem o que querem. Você não pode atingir um 
alvo se não souber qual é. O queé preciso fazer é sonhar..... 
Acomode-se num lugar onde se sinta confortável e planeje passar uma hora 
aprendendo o que espera ser, fazer, compartilhar, ver e criar. Essa poderá ser a hora 
de decidir metas e determinar efeitos. Nesse período você fará um mapa das 
estradas que quer percorrer na vida; planejará para onde quer ir e como espera 
chegar lá... 
Pra começar, não ponha qualquer limite no que é possível... 
Metas limitadas criam vidas limitadas. Portanto, ao determinar suas metas vá o mais 
longe que quiser. Você precisa decidir o que quer, porque essa é a única maneira 
possível de consegui-lo. 
 
Siga alguns passos para formular seus objetivos: 
 
• Exprima seu desejo em termos positivos; 
• Diga o que deseja que aconteça; 
• Seja o mais específico possível; 
• Use todos os sentidos para descrever os resultados que quer; 
• Esteja no controle; 
• Seu objetivo deve ser iniciado e mantido por você; 
• Não deve depender de mudanças de outras pessoas para que você seja feliz. 
 
Todos nós temos algumas idéias das coisas que queremos. 
Mas, algumas são vagas - mais amor, mais dinheiro, mais tempo para aproveitar a vida. 
No entanto, para dar força aos nossos bio computadores para que criem um resultado, 
é preciso tornar nossos sonhos mais específicos... 
Lembre-se: 
 o cérebro precisa de sinais nítidos e diretos do que realizar. Sua mente tem o poder de 
lhe dar tudo que queira, mas só pode fazê-lo se estiver recebendo sinais nítidos, 
brilhantes, intensos e focados. 
“O futuro não é o lugar para onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando”, 
“O caminho para ele não é encontrado, mas construído, e o ato de fazê-lo muda tanto 
o realizador quanto o destino.”

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