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RESENHA CRITICA EPIDEMIOLOGIA

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RESENHA CRÍTICA 
Fatores associados à perda de produtividade em pessoas envolvidas em acidentes de trânsito: um estudo prospectivo
Rutiléia Lima de Almeida
Universidade Faculdade de Tecnologia e Ciências – Feira de Santana - Ba
rutilimaalmeida@gmail.com
CARDOSO, Jefferson Paixão et al. Fatores associados à perda de produtividade em pessoas envolvidas em acidentes de trânsito: um estudo prospectivo. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, p. e200015, 2020.
Pesquisa feita na cidade de Jequié pelo departamento de Saúde pública, no período de 2013 a 2015 em comunidades da cidade.
Os métodos utilizados na pesquisa foram instrumento de coleta em forma de formulário com participantes que se envolviam em acidentes de transito, com acompanhamento a cada quatro meses e investigado, por meio de análise bivariada e multivariável, estudo de modo longitudinal,prospectivo, de base comunitária. Nesse periodo residiam, cerca de 109.206 (71,9%) pessoas com idade entre 14 e 69 anos, e 66.855 habitantes (47,9%) eram do sexo masculino. O estudo base foi a incidência cumulativa de 7,8% de AT do estudo de Magalhães17. Acrescentando aos cálculos uma precisão de 2,0%, alfa (α) de 5,0%, efeito de desenho de 2 e poder do estudo de 80%, obtendo-se amostra final de 1.406 domiciliares. O processo de amostragem foi por conglomerado em único estágio, sendo considerados 169 conglomerados urbanos ou setores censitários (SC). O periodo de coleta foi entre julho de 2013 e outubro de 2015. Os entrevistados poderiam ter sidos feridos ou não no AT. 
Para os cálculos desta pesquisa foi utilizados: Densidade de incidência (DI), número de casos de AT dividido pelo número de pessoas-meses de acompanhamento e multiplicado por 100, eobteve-se a razão de densidade de incidência (RDI). Na análise multivariável, para a constituição do modelo inicial, o valor de probabilidade do teste χ2 , menor ou igual a 20%, foi utilizado como critério de seleção das variáveis e do desfecho. Para o modelo final, implementou-se a técnica de backward, aplicando como critério de permanência no modelo o valor de probabilidade menor ou igual a 5% do teste de Wald e o menor valor do Akaike information criterion (AIC). A modelagem usada foi a regressão de Poisson, pois permite estimar as RDI nessa modalidade de estudo epidemiológico18. Para avaliação do modelo, recorreu-se ao teste de bondade de ajuste (good-of-fitness). Em todas as análises, foram utilizados intervalos de confiança ao nível de 95% (IC95%). O software estatístico Stata®, versão 12.0 foi utilizado para a análise. 
O estudo pode demonstrar que pessoas que são solteiras com uma idade intermediaria e do sexo masculino que possui um transporte de duas rodas são as que mais sofrem AT, e o mesmo usuários deste tipo de transporte são os mais afetados na produtividade em um evento pós-AT, pois foi analisado que pessoas que sofriam um acidente com esse meio possuía lesões mais graves.
O fator de pessoas hospitalizadas e não hospitalizadas, não fazerem parte da pesquisa, há uma falta de informações importantes, seria possível distinguir a gravidade com que esses eventos contribuem nos estados de perda de produtividade, contudo essa informação não foi avaliada neste estudo. Não não obteve informações de pessoas que utilizam o ônibus como meio de ida até o trabalho, e mesmo que raros, há acidentes que ocorrem com este meio de transporte, mas este de AT é mais comum em capitais. A cidade onde ocorreu a pesquisa é localizada no interior, ou seja o transito e acidentes são de formas e freqüências diferentes aos de uma capital, onde se concentra a busca por empregos e atividade rotineiras no transito. Há muitas pessoas do interior que vão para a capital em busca de melhoria de vida, essas mesmas ao conquistar seus bens materiais e sofrerem um AT, tendem a ter mais dificuldades na recuperação e na produtividade no pós-AT. Além disso, observou-se que a avaliação das lesões e das comorbidades foram autorrelatadas e não baseadas por registros em prontuários ou confirmadas diretamente por laudos periciais ou médicos, poucos detalhes explorados.
Pela falta de detalhes isso interfere nos resultados deixando a pesquisa com uma pobreza de detalhes, além da falta de outros meios que não seja o trasnporte próprio, não há informações de como essas pessoas são afetadas no âmbito de leito, ou seja pessoas hospitalizadas não foram entrevistadas no pós-AT.
A pesquisa não possui um nível de veracidade pois, a entrevista foi feita apenas com respostas de ´´sim´´ ou ´´não´´ e não houve um acomapanhamento de laudos médicos, nessas estáticas podem haver erros, pois não há uma comprovação médica de que os entrevistados de fato sofreram um acidente.
	
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