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Processo Legislativo: Conceito e Espécies Normativas

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Curso de Direito Constitucional de A a Z -2016 online 
101.01 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
PROCESSO LEGISLATIVO ................................................................................................. 2 
1. Conceito .................................................................................................................. 2 
2. Espécies Normativas ............................................................................................... 2 
3. Ato Normativo Primário .............................................................................................. 3 
4. Tipologia do Processo Legislativo ............................................................................... 3 
4.1. Quanto às formas de organização política........................................................... 3 
4.2. Quanto ao rito e aos prazos ................................................................................. 4 
5. Fases do Processo Legislativo Ordinário ..................................................................... 4 
6. Fase Introdutória ........................................................................................................ 4 
6.1 Iniciativa Geral....................................................................................................... 4 
6.2 Iniciativa Reservada, Privativa ou Exclusiva .......................................................... 4 
6.3 Iniciativa Concorrente ......................................................................................... 14 
6.4 Orçamento – PPA, LDO, LOA ............................................................................... 15 
6.5 Princípio da Irrepetibilidade ................................................................................ 15 
6.6 Iniciativa Popular de Leis ..................................................................................... 16 
7. Fase Constitutiva ....................................................................................................... 17 
7.1 Deliberação Legislativa ........................................................................................ 17 
7.2 Deliberação Executiva: Sanção ou Veto (Art. 66 da CRFB) ................................. 19 
8. Fase Complementar .................................................................................................. 21 
8.1 Promulgação ....................................................................................................... 21 
8.2 Publicação ........................................................................................................... 22 
9. Processo Sumário ou de Urgência (art. 64, §§ 1° ao 4°) ........................................... 22 
9.1. Pressupostos ...................................................................................................... 23 
9.2 Processo de Outorga ou Renovação de Concessão, Permissão e Autorização para 
Serviço de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens ......................................................... 23 
9.3. Previsão Regimental de Regime de Urgência .................................................... 23 
 
 Curso de Direito Constitucional de A a Z -2016 online 
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PROCESSO LEGISLATIVO 
1. Conceito 
É o conjunto de atos ordenados destinados à produção normativa pelo Poder 
Legislativo. 
 
2. Espécies Normativas 
CRFB, Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I - emendas à Constituição; 
II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e 
consolidação das leis. 
À exceção das emendas constitucionais, entre as demais espécies normativas não há 
hierarquia. 
 
2016 / TRF - 3ª REGIÃO / Juiz Federal Substituto 
Examine as seguintes proposições e indique a alternativa correta: 
II. A Constituição Federal não estabelece hierarquia entre lei complementar e lei 
ordinária, nem entre lei federal e lei estadual, tampouco prevê iniciativa popular para 
emendar a Carta Magna. 
Item Correto 
 
CRFB, Art. 59, Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, 
alteração e consolidação das leis. 
A lei complementar exigida no dispositivo constitucional supratranscrito é a LC 95/98 
(alterada pela LC 107/01) que, de um modo geral, não vem sendo cobrada em concursos 
público, salvo aqueles voltados para o Poder Legislativo. 
 
TRF 1ª Região – 2011 
QUESTÃO 3 - Com relação às cláusulas pétreas e às normas constitucionais que versam 
sobre o processo legislativo, assinale a opção correta. 
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A O processo legislativo envolve a elaboração de várias espécies normativas, entre as 
quais se incluem as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos. 
Item Errado 
O item está errado porque fala genericamente em decretos e regulamentos, quando o 
correto seria ter veiculado decretos legislativos e resoluções, já que decreto executivo e 
resoluções administrativas, por exemplo, não são espécies normativas que fazem parte do 
processo legislativo. 
 
3. Ato Normativo Primário 
É o ato normativo que cria direitos e obrigações, inovando na ordem jurídica. Nesse 
contexto, cumpre destacar que as espécies normativas previstas no art. 59 da CF são 
formalmente atos normativos primários. 
Fora das hipóteses do art. 59 da CF, também é possível encontrar ato normativo 
primário, como um decreto presidencial autônomo. Tal espécie normativa, diversamente do 
decreto executivo regulamentar, não se limita a regulamentar uma lei específica. Assim, por 
não constar no rol do art. 59, da CF, o decreto autônomo não é um ato normativo formalmente 
primário, mas é materialmente primário, visto que dotado de abstração (regulação de 
situações hipotéticas ou valorativas), generalidade (destinatários indeterminados), 
imperatividade (obrigatoriedade e aplicação de sanção em caso de não observância) e 
autonomia (vinculação da norma diretamente à Constituição Federal, ou seja, entre a norma 
e a constituição não há norma interposta). 
 
4. Tipologia do Processo Legislativo 
4.1. Quanto às formas de organização política 
(i) Autocrático: a produção legislativa é feita pelo governante sem a participação do 
povo ou dos seus representantes; 
(ii) Direto: a discussão e votação das leis são realizadas pelo próprio povo; 
(iii) Indireto ou Representativo: representantes do povo elaboram as leis; 
(iv) Semidireto ou participativo: as leis elaboradas pelos representantes são 
submetidas à consulta popular mediante referendo. 
Em regra, as normas são elaboradas de forma indireta. 
 
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4.2. Quanto ao rito e aos prazos 
(i) Processo Ordinário: Processo de elaboração da lei ordinária caracterizadopela 
inexistência de prazos rígidos para a conclusão das fases; 
(ii) Processo Sumário: Estruturalmente idêntico ao processo ordinário, mas sujeito a 
prazos definidos; 
(iii) Processos Especiais: Processos específicos de determinadas espécies normativas 
(exemplo, lei complementar, emenda à Constituição, medida provisória). 
 
5. Fases do Processo Legislativo Ordinário 
Fases do Processo Legislativo (3 fases) 
(i) Introdutória: iniciativa do projeto de lei, fase de apresentação; 
(ii) Constitutiva: parte central do processo em que haverá o debate. 
a. Deliberação Legislativa: discussão e votação pelo Legislativo e manifestação 
pelo Congresso Nacional sobre eventual veto; 
b. Deliberação Executiva: manifestação do chefe do Executivo (sanção ou veto). 
(iii) Complementar: promulgação e publicação da lei já aprovada. 
 
6. Fase Introdutória 
6.1 Iniciativa Geral 
Chega-se à definição do que é iniciativa geral por exclusão, diante do que se define 
como a apresentação de propostas de lei sobre matérias sem legitimado específico previsto 
na Constituição Federal. 
2015 / TRT - 16ª REGIÃO (MA) / Juiz do Trabalho Substituto 
Sobre o processo legislativo, é CORRETO afirmar: 
I. A iniciativa do Presidente da República, parlamentares e cidadãos é geral (salvo a 
matéria de iniciativa reservada); as do Procurador Geral da República e do Poder 
Judiciário são restritas a determinadas matérias. 
 
Item Correto 
 
6.2 Iniciativa Reservada, Privativa ou Exclusiva 
Hipótese em que a própria Constituição determina quem deve apresentar um projeto 
de lei: 
(i) Chefe do Executivo – Art. 61, §1º : 
CRFB. Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
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I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; 
II - disponham sobre: 
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica 
ou aumento de sua remuneração; 
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços 
públicos e pessoal da administração dos Territórios; 
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, 
estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas 
gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios; 
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o 
disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, 
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 18, de 1998) 
Os temas dos incisos supra são, mutatis mutantis, de reprodução obrigatória no 
âmbito estadual, distrital e municipal. Entretanto, destaca-se o fato de que a parte que trata 
dos Territórios nas alíneas “b” e “d”, inc. II, §1 do art. 61 da CF não é norma de repetição 
obrigatória nas Constituições Estaduais porque nos Estados não há nada equivalente a 
Territorios. 
Ademais, salienta-se que projeto de lei sobre matéria tributária no âmbito da União 
não é de inciativa privativa do Presidente da República. 
 
2015 / CESPE / AGU / Advogado da União 
Acerca de aspectos diversos relacionados à atuação e às competências dos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário, do presidente da República e da AGU, julgue o item 
a seguir. 
Caso uma lei de iniciativa parlamentar afaste os efeitos de sanções disciplinares aplicadas 
a servidores públicos que participarem de movimento reivindicatório, tal norma padecerá 
de vício de iniciativa por estar essa matéria no âmbito da reserva de iniciativa do chefe do 
Poder Executivo. 
 
Gabarito: Certo 
 
 Processo Legislativo. Inconstitucionalidade. Vício de iniciativa. É inconstitucional lei de 
iniciativa parlamentar que conceda anistia a servidores públicos. Competência do Chefe 
do Poder Executivo. É inconstitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que conceda 
anistia a servidores públicos punidos em virtude de participação em movimentos 
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reivindicatórios. Existe um vício formal. Isso porque a CF/88 prevê que compete ao Chefe 
do Poder Executivo a iniciativa de lei que trate sobre os direitos e deveres dos servidores 
públicos (art. 61, § 1º, II, “c”, da CF/88). STF. Plenário. ADI 1440/SC, Rel. Min. Teori 
Zavascki, julgado em 15/10/2014 (Info 763). 
(ii) Judiciário: O Estatuto da Magistratura, Lei Complementar, é de iniciativa 
reservada ao STF, já o art 96, II da CF prescreve determinados temas cujo PL é 
de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores e Tribunais de 
Justiça, nos respectivos âmbitos; 
CRFB Art. 96. Compete privativamente: 
(...) 
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor 
ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: 
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; 
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos 
juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos 
juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; 
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; 
(iii) Tribunais de Contas: art. 73 estende aos TC’s, no que couber, as atribuições 
previstas no art. 96: 
CRFB. Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no 
Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, 
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. 
A criação e extinção de cargos, a remuneração e o subsídio são assuntos, por exemplo, 
cujo projeto de lei é de inciativa do Tribunal de Contas. Nesse sentido, segue a jurisprudência 
do STF: 
Ação direta de inconstitucionalidade. ATRICON. Lei estadual (TO) nº 2.351, de 11 de maio 
de 2010. Inconstitucionalidade formal. Vício de iniciativa. Violação às prerrogativas da 
autonomia e do autogoverno dos Tribunais de Contas. Inconstitucionalidade formal da Lei 
estadual, de origem parlamentar, que altera e revoga diversos dispositivos da Lei Orgânica 
do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. A Lei estadual nº 2.351/ 2010 dispôs sobre 
forma de atuação, competências, garantias, deveres e organização do Tribunal de Contas 
estadual. 2. Conforme reconhecido pela Constituição de 1988 e por esta Suprema Corte, 
gozam as Cortes de Contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o 
que inclui, essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que 
pretenda alterar sua organização e seu funcionamento, como resulta da interpretação 
sistemática dos artigos 73, 75 e 96, II, “d”, da Constituição Federal (cf. ADI 1.994/ES, 
Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 8/9/06; ADI nº 789/DF, Relator o Ministro Celso de 
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Mello, DJ de 19/12/94). 3. Deferido o pedido de medida cautelar para suspender a eficácia 
da Lei nº 2.351, de 11 de maio de 2010, do Estado do Tocantins, com efeitos ex tunc. (ADI 
4418) 
(iv) Câmara dos Deputados: 
CRFB. Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou 
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, // e a iniciativa de lei para 
fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
Todas as matérias veiculadas no art. 48 da CF devem ser disciplinadas ou por lei 
complementar ou por lei ordinária, uma vez que essas são as únicas espécies normativas que 
dependem de sanção do Presidente da República. Já as matérias elencadas nos arts. 48, 51 e 
52 da CF não precisam ser regulados por lei, tendo em vista que independem de sanção 
presidencial. 
CRFB. Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não 
exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de 
competência da União, especialmente sobre: 
Contudo, quando o art. 51, IV da CF prevê que cabe a Câmara dos Deputados a 
iniciativa de lei para a fixação da respectiva remuneração, fica evidente que essa hipótese 
específica depende da sanção presidencial, devendo ser utilizada aqui uma intepretação 
sistemática. Esse mesmo raciocínio também se aplica ao art. 52, XII da CF abaixo transcrito: 
(v) Senado Federal: 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou 
extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação 
da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias. 
(vi) Iniciativa do Governador de Estado: norma de reprodução obrigatória da 
iniciativa do Pres. da República 
ADI 1689/PE (DJU de 2.5.2003). 
ADI 1144/RS, rel. Min. Eros Grau, 16.8.2006. 
Ademais, salienta-se que emenda à Constituição Estadual de iniciativa Parlamentar 
não pode dispor sobre matéria de competência exclusiva do Governador que, por sua vez, 
poderia através de proposta de emenda à Constituição Estadual dispor sobre a referida 
matéria. Nesse sentido, segue o Informativo 436 do STF: 
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Constituição Estadual ou EC à Constituição Estadual de Iniciativa Parlamentar não pode 
versar sobre temas cuja iniciativa do PL é do chefe do Executivo. É inconstitucional o 
dispositivo de Constituição estadual que disponha sobre a revisão concomitante e 
automática de valores incorporados à remuneração de servidores públicos em razão do 
exercício de função ou mandato quando reajustada a remuneração atinente à função ou 
ao cargo paradigma, matéria cuja iniciativa de projeto é reservada ao Governador. Com 
base nesse entendimento, o Plenário julgou procedente pedido formulado em ação direta 
para declarar a inconstitucionalidade do art. 89, § 6o, da Constituição do Estado do Rio de 
Janeiro (“O valor incorporado a qualquer título pelo servidor ativo ou inativo, como direito 
pessoal, pelo exercício de funções de confiança ou de mandato, será́ revisto na mesma 
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração do cargo que lhe 
deu causa”). ADI 3848/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, 11.2.2015. 
(vii) No caso de iniciativa Parlamentar em matéria de iniciativa privativa do Pres. da 
República a sanção deste não convalida o vício - ADI 1.070-MC, Rel. Min. Celso 
de Mello, DJ 15/9/95. 
CESPE - 2013 - SERPRO - Analista – Advocacia 
Acerca dos Poderes Executivo e Legislativo, julgue os itens seguintes. 
Segundo entendimento do STF, se uma comissão da Câmara dos Deputados obtiver a 
aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional que seria de iniciativa privativa do 
presidente da República, a sanção presidencial do referido projeto não sanará o vício de 
iniciativa. 
 
Item Correto 
 
(viii) Matéria Tributária. Com o julgado abaixo, ratifica-se a iniciativa parlamentar 
para apresentar proposta de lei sobre assunto tributário, salvo no que tange 
aos Territórios: 
Lei de iniciativa parlamentar. Ausência de vício formal. Não ofende o art. 61, § 1º, II, b da 
Constituição Federal - ADI 2.464, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 11-4-07, DJ de 25-
5-07 
 
2015 / FUNIVERSA / PC-DF / Delegado de Polícia 
No que se refere a processo legislativo, assinale a alternativa correta segundo previsão 
da CF. 
c) Suponha-se que um Senador tenha proposto projeto de lei, dispondo acerca da criação 
de uma nova taxa. Nesse caso, esse projeto será inconstitucional, visto que compete 
privativamente ao presidente da República a iniciativa de propor projeto de lei que 
disponha acerca de matéria tributária. 
 
Item Errado 
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(ix) Emenda Parlamentar em Projeto de Lei de Iniciativa do Poder Executivo ou do 
Poder Judiciário é possível desde que atenda aos seguintes pressupostos: 
a. Não haja aumento de despesa sem dotação orçamentária; e 
b. Guarde pertinência temática. 
Importa ressaltar que a CRFB (art. 63) exige apenas o primeiro pressuposto. 
CRFB, Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto 
no art. 166, § 3º e § 4º; 
II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, 
do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. 
Todavia, o STF, avançando, entende pela necessidade da pertinência temática: 
A iniciativa de competência privativa do Poder Executivo não impede a apresentação de 
emendas parlamentares, presente a identidade de matéria e acompanhada da estimativa 
de despesa e respectiva fonte de custeio. Com base nessa orientação, o Plenário julgou 
improcedente pedido formulado em ação direta em face do art. 2o da Lei 11.075/2004, 
que dispõe sobre a criação de 435 cargos em comissão do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas - FG. O Plenário enfatizou que a 
Lei 11.075/2004 resultaria da fusão de conteúdo de duas normas de iniciativas 
presidenciais que contaram com parecer de comissão mista parlamentar incumbida da 
apreciação da matéria. Asseverou que, no caso, a incorporação ou a fusão de um projeto 
de lei em outro — projeto de conversão de medida provisória em lei — por emenda 
parlamentar seria admissível, desde que ambos tivessem sido propostos pela mesma 
autoridade, em respeito à competência para iniciar o processo legislativo. Frisou que a 
emenda parlamentar não desvirtuara a proposta inicial e tampouco incorrera na vedação 
ao aumento da despesa originalmente prevista (CF, art. 63, I e II). Ademais, a eventual 
superação do limite estabelecido pela LC 101/2000 para despesas com pessoal, decorrente 
da criação de novos cargos em comissão e das funções gratificadas, não importaria em 
ofensa direta e imediata à Constituição, porque seu exame estaria restrito à verificação 
de sua legalidade. ADI 3942/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 5.2.2014.(Informativo 773 - 
2015) 
 
O Plenário, por maioria, confirmou medida acauteladora e julgou procedente pedido 
formulado em ação direta para declarar a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 
10.385/1995 do Estado do Rio Grande do Sul. O artigo impugnado decorre de emenda 
parlamentar ao texto de iniciativa do Poder Judiciário. Considera, de efetivo exercício, 
“para todos os efeitos legais, os dias de paralisação dos servidores do Poder Judiciário, 
compreendidos no período de 13 de março de 1995 a 12 de abril de 1995, mediante 
compensação a ser definida pelo próprio Poder”. O Tribunal asseverou que a 
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jurisprudência do STF admitiria emendas parlamentares a projetos de lei de iniciativa 
privativa dos Poderes Executivo e Judiciário, desde que guardassem pertinência temática 
e não importassem em aumento de despesas. O cotejo entre o Projeto de Lei 54/1995, 
apresentado pelo Poder Judiciário gaúcho e a Proposta de Emenda Parlamentar 4/1995, 
que dera origem à norma ora impugnada evidenciaria que a emenda não guardaria 
pertinência temática com o projeto originário — reajuste de vencimentos dos servidores 
do Poder Judiciário gaúcho. Ao fundamento de que o preceito desrespeitaria os limites do 
poder de emenda, o Tribunal entendeu haver ofensa ao princípio da separação de Poderes 
(CF, art. 2º). Por se tratar de iniciativa de competência do Poder Judiciário, inviável à 
assembleia legislativa gaúcha propor emendas que afetassem a autonomia financeira e 
administrativa do Poder Judiciário, sob pena de exercer poder de iniciativa paralela. 
Vencido o Ministro Marco Aurélio, que julgava improcedente o pedido. Apontava que a 
Constituição, em seu art. 96, nada disporia sobre a iniciativa privativa de lei voltada à 
anistia. Dessa forma, o Poder Legislativo poderia atuar no sentido de implementar a 
anistia. ADI 1333/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, 29.10.2014. (Informativo 765 - 2014) 
 
É possível emenda parlamentar a projeto de lei de iniciativa reservada ao Chefe do Poder 
Executivo, desde que haja pertinência temática e não acarrete aumento de despesas. (...) 
No caso, a norma contestada resultara de processo legislativo desencadeado pela 
governadora do estado-membro que, com base no art. 37, § 12, da CF, encaminhara à 
assembleia legislativa proposta de alteração de um único artigo da Constituição Estadual 
(art. 26, XI), que passaria a prever o subsídio mensal, em espécie, dos desembargadores 
do tribunal de justiça, como teto para a remuneração de todos os servidores estaduais, à 
exceção dos deputados estaduais, conforme determinado pela Constituição Federal após 
a EC 41/2003. No curso de sua tramitação na casa legislativa, o projeto fora alterado pelos 
parlamentares para excluir, do referido teto, as verbas contidas no art. 31 do ADCT. O 
Tribunal afirmou que os traços básicos do processo legislativo estadual deveriam prestar 
reverência obrigatória ao modelo contemplado no texto da Constituição Federal, inclusive 
no tocante à reserva de iniciativa do processo legislativo. Sublinhou que, por força da 
prerrogativa instituída pelo art. 61, § 1º, II, a, da CF, somente o Chefe do Poder Executivo 
estadual teria autoridade para instaurar processo legislativo sobre o regime jurídico dos 
servidores estaduais, no que se incluiria a temática do teto remuneratório. Salientou que 
esta prerrogativa deveria ser observada mesmo quanto a iniciativas de propostas de 
emenda à Constituição Estadual. A Corte frisou que o dispositivo ora impugnado 
configuraria imoderação no exercício do poder parlamentar de emenda. Concluiu que, ao 
criar hipóteses de exceção à incidência do teto remuneratório do serviço público estadual 
e, consequentemente, exceder o prognóstico de despesas contemplado no texto original 
do projeto encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo estadual, a assembleia legislativa 
atuara em domínio temático sobre o qual não lhe seria permitido interferir, de modo a 
configurar abuso de poder legislativo. Vencido, em parte, o Ministro Marco Aurélio, que 
deferia a medida cautelar em menor extensão para suspender, por vício material e formal, 
os dispositivos que excluem do teto o adicional por tempo de serviço e, de uma forma 
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e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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genérica, outras vantagens pessoais percebidas até 31.12.2003. Pontuava que a 
Constituição Federal excluiria do teto as verbas recebidas a título de indenização, nelas 
incluída o abono de permanência (CF, art. 40, § 19). ADI 5087 MC/DF, rel. Min. Teori 
Zavascki, 27.8.2014. (Informativo 756 - 2014) 
 
 Plenário julgou improcedentes pedidos formulados em ações diretas de 
inconstitucionalidade, ajuizadas pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul, contra 
o art. 2º da Lei gaúcha 11.639/2001 e os artigos 6º, parágrafo único, 10, caput, e §§ 1º, 
3º e 4º, e 21, parágrafo único, da Lei gaúcha 11.770/2002, todos resultantes de emenda 
parlamentar. As normas questionadas dispõem sobre cadastro de contratações 
temporárias, bem como sobre alterações nos quadros de cargos de provimento efetivo, de 
cargos em comissão e de funções gratificadas do instituto-geral de perícias daquela 
unidade federativa, respectivamente. Assinalou-se que os projetos de lei seriam de 
iniciativa do Chefe do Poder Executivo estadual. Ademais, consignou-se que as emendas 
possuiriam pertinência temática com o projeto de lei originário e que delas não decorreria 
aumento da despesa global prevista. 
ADI 2583/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, 1º.8.2011. 
(ADI-2583) /ADI 2813/RS, rel. Min. Cármen Lúcia, 1º.8.2011. (Informativo 634 – 2011) 
(x) Decreto Regulamentar do Poder Executivo não convalida o vício, segundo o 
STF: 
 (...) o dispositivo pelo qual foi instituída a pensão, inserido em lei com manifesta ofensa 
ao princípio da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo estadual, então 
consagrado no art. 65 da EC 1/1969, vício que não pode ser considerado sanado pela 
superveniência de regulamento da referida vantagem por meio de decreto... (RE 290.776, 
voto do Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 2-3-2005, Plenário, DJ de 5-8-2005.) 
 
2015 / FCC / TRT - 15ª Região / Juiz do Trabalho Substituto 
Deputado Federal apresentou projeto de lei pelo qual a União deveria adotar as 
providências necessárias para que toda a população fosse vacinada contra determinada 
moléstia grave causadora de epidemia no País. Na Câmara dos Deputados, o projeto de 
lei sofreu emendas parlamentares, dentre as quais a que majorou a remuneração de 
servidores públicos federais da área da saúde pública, o que se deu em razão da greve 
realizada pelos mesmos servidores, que pleiteavam reajuste remuneratório. Aprovado 
em ambas as casas do Congresso Nacional, o projeto foi encaminhado ao Presidente da 
República, que 
a) poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos 
de lei que importem despesas para o Poder Executivo são de iniciativa privativa do 
Presidente da República, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias corridos. 
b) poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, uma vez que os projetos 
de lei que criam obrigações ao Poder Executivo e que importem majoração de 
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remuneração de servidores públicos são de iniciativa privativa do Presidente da 
República, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze dias corridos. 
c) poderá vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade formal, na parte que majorou a 
remuneração dos servidores públicos, uma vez que a iniciativa legislativa dessa matéria é 
privativa do Chefe do Poder Executivo, devendo o veto ser exercido no prazo de quinze 
dias úteis. 
d) não terá motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade formal, 
ainda que possa vetá-lo por entender contrário ao interesse público, devendo fazê-lo no 
prazo de quinze dias úteis. 
e) ainda que tenha motivos para vetar o projeto de lei por vício de inconstitucionalidade 
formal, poderá, no curso do prazo para a sanção ou veto presidencial, editar medida 
provisória com igual conteúdo ao do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, 
tendo em vista o princípio da separação de poderes. 
 
Gabarito: C 
 
TRF 1ª Região – 2011 
QUESTÃO 3 - Com relação às cláusulas pétreas e às normas constitucionais que versam 
sobre o processo legislativo, assinale a opção correta. 
C - Compete ao STF a iniciativa de proposição de lei complementar que disponha sobre o 
Estatuto da Magistratura. 
D - São de competência da União as leis que disponham sobre a organização 
administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal 
da administração do DF. 
 
Item C – Correto // Item D - Errado 
(xi) Iniciativa Reservada a Outro Poder e Emenda Parlamentar: não cabe aumento 
de despesa sem previsão orçamentária; 
CRFB. Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, 
do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. 
 
Processo legislativo da União: observância compulsória pelos Estados de seus princípios 
básicos, por sua implicação com o princípio fundamental da separação e independência 
dos poderes: jurisprudência do Supremo Tribunal. Processo legislativo: emenda de origem 
parlamentar a projeto de iniciativa reservada a outro poder: inconstitucionalidade, 
quando da alteração resulte aumento da despesa consequente ao projeto inicial (...). (ADI 
774, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 10-12 1998, Plenário, DJ de 26-2-1999.) 
 
CESPE - 2013 - TC-DF – Procurador 
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Com relação ao processo legislativo, julgue os próximos itens. 
Os projetos de lei de iniciativa reservada, como os que dispõem sobre a organização dos 
serviços administrativos dos tribunais federais e do MP, não admitem a apresentação de 
emenda parlamentar. 
 
Gabarito: Errado 
(xii) Tipos de Emenda Parlamentar: 
a. De acordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados: 
RICD. Art. 118. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, sendo a 
principal qualquer uma dentre as referidas nas alíneas a a e do inciso I do art. 138. 
 
§ 1º As emendas são supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou aditivas. 
 
§ 2º Emenda supressiva é a que manda erradicar qualquer parte de outra proposição. 
 
§ 3º Emenda aglutinativa é a que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o 
texto, por transação tendente à aproximação dos respectivos objetos. 
 
§ 4º Emenda substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, 
denominando-se "substitutivo" quando a alterar, substancial ou formalmente, em se 
conjunto; considera-se formal a alteração que vise exclusivamente ao aperfeiçoamento da 
técnica legislativa. 
 
§ 5º Emenda modificativa é a que altera a proposição sem a modificar substancialmente. 
 
§ 6º Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra proposição. 
 
§ 7º Denomina-se subemenda a emenda apresentada em Comissão a outra emenda e que 
pode ser, por sua vez, supressiva, substitutiva ou aditiva, desde que não incida, a 
supressiva, sobre emenda com a mesma finalidade. 
 
§ 8º Denomina-se emenda de redação a modificativa que visa a sanar vício de linguagem, 
incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto. 
b. Segundo o Regimento Interno do Senado Federal: 
RISF, Art. 246. As proposições serão numeradas de acordo com as seguintes normas: II – 
as emendas serão numeradas, em cada turno, pela ordem dos artigos da proposição 
emendada, guardada a sequência determinada pela sua natureza, a saber: supressivas, 
substitutivas, modificativas e aditivas 
 
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6.3 Iniciativa Concorrente 
A lei ordinária é uma lei geral que vale para o Ministério Público Federal e Estadual, 
cuja iniciativa de apresentação da proposta é do Presidente da República (Art. 61, § 1º da CF). 
Já a exigência de lei complementar (Art. 128, §5º da CF) é para cada MP, cuja iniciativa é 
concorrente do Chefe do Executivo e do Procurador-Geral. 
CRFB, Art. 61, § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
II - disponham sobre: 
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas 
gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios; 
Art. 128, §5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada 
aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o 
estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: 
(…) 
 
2015 / ESAF / PGFN / Procurador da Fazenda Nacional 
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) atribui, em casos específicos, a iniciativa 
legislativa a determinada autoridade, órgão ou Poder. Sobre ela (iniciativa para 
deflagrar o processo legislativo, para formalmente apresentar proposta legislativa), é 
correto afirmar que: 
a) Compete privativamente ao Presidente da República e ao Procurador-Geral da 
República a iniciativa legislativa sobre a organização, estrutura e aumento salarial da 
Procuradoria-Geral da República. 
b) A Constituição Federal de 1988 estabelece que compete concomitantemente ao 
governador de Estado, juntamente com o Procurador-Geral de Justiça, a iniciativa 
legislativa sobre a Lei Orgânica do Ministério Público estadual. 
c) a Emenda Constitucional n. 45/04, entre outras modificações, alterou o Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) para autorizar a criação de Varas 
Municipais, nos municípios com população superior a 500 mil habitantes. 
d) sobre criação de Tribunais Regionais Federais, o Supremo Tribunal Federal (STF) 
decidiu, em 2013, em sede de medida cautelar em ADI, que sequer a utilização de 
emenda à Constituição pode atalhar a prerrogativa de iniciativa do Poder 
competente, de modo que a iniciativa para criar tribunais é do Poder Judiciário, via 
projeto de lei. 
e) sobre criação de Varas no âmbito da Justiça Estadual, o Supremo Tribunal Federal 
(STF) decidiu, em 2013, em sede de medida cautelar em ADI, que a Assembleia 
Legislativa do Estado pode propor a criação dessas Varas, desde que devidamente 
autorizada pela Constituição do Estado. 
Gabarito: DCurso de Direito Constitucional de A a Z -2016 online 
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MPE-SC - 2013 – Promotor de Justiça 
ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES 
ABAIXO E ASSINALE 
"CERTO" 
(C) OU "ERRADA" (E) 
A iniciativa de lei que disponha sobre organização ou normas gerais para organização do 
Ministério Público da União e dos Estados é privativa, respectivamente, do Procurador-
Geral da República e dos Procuradores-Gerais de Justiça. 
 
Gabarito: Errado 
 
6.4 Orçamento – PPA, LDO, LOA 
O STF já afirmou que as leis orçamentárias são de iniciativa exclusiva do Presidente da 
República- ADI 1759/98 
CRFB, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
 
6.5 Princípio da Irrepetibilidade 
CRFB, Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir 
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria 
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 
Aplica-se também às PEC’s (art. 60, §5º) e às MP’s (art. 62, § 10). No entanto, nesses 
casos não há exceção (ou seja, a irrepetibilidade é absoluta). 
 À exceção do art. 67 da CF não se aplica às matérias cujo PL é de iniciativa reservada, 
como matéria de iniciativa reservada do Presidente da República por exemplo. 
2015 / FUNIVERSA / PC-DF / Delegado de Polícia 
No que se refere a processo legislativo, assinale a alternativa correta segundo previsão 
da CF. 
b) Um projeto de lei que tratava da matéria X foi rejeitado. Nesse caso, essa mesma 
matéria X pode ser objeto de outro projeto de lei na mesma sessão legislativa, desde que 
proposta pela maioria absoluta dos membros de qualquer das casas do Congresso 
Nacional. 
 
Item Correto 
 
CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária 
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Acerca do processo legislativo e das comissões parlamentares de
inquérito, julgue os 
itens que se seguem. 
A matéria constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto 
de novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria absoluta 
dos membros de qualquer uma das Casas. 
 
Gabarito: Errado 
6.6 Iniciativa Popular de Leis 
CRFB, Art. 61, §2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos 
Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, 
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos 
eleitores de cada um deles. 
Requisitos: 
(i) 1% do Eleitorado Nacional; 
(ii) 0,3% do Eleitorado de, pelo menos, 5 Estados 
 Leis elaboradas por iniciativa popular: 
(i) Lei 8930/94 (Glória Perez) – tipifica certos crimes hediondos. 
(ii) Lei 9840/99 – contra captação de sufrágio (combate 
Lei 11.124/05 – cria Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social; 
(iii) LC 135/10 – Lei Ficha Limpa. 
Acerca da iniciativa popular de PEC, destaca-se que não há previsão constitucional . 
Outrossim, não cabe Iniciativa popular de matérias que apresentam iniciativa 
reservada. 
Acerca da iniciativa popular de Leis no âmbito estadual: 
CRFB, Art. 27, § 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 
Sobre a iniciativa popular de Leis no âmbito municipal: 
CRFB, Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o 
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara 
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na 
Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: 
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade 
ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado 
 
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7. Fase Constitutiva 
É o momento do processo legislativo em que ocorrer a discussão e a aprovação nas 
Casas Legislativas. 
7.1 Deliberação Legislativa 
(i) A discussão ocorrerá em Plenário ou Comissão Parlamentar. A regra é passar pelas 
Comissões Parlamentares, cujo número é determinado pelo Regimento interno, 
após a discussão vai para o plenário. O art. 58, §2°, I da CF veicula a possibilidade 
de dispensa da discussão pelo Plenário (processo legislativo abreviado) e atribui ao 
Regimento Interno de cada Casa legislativa a previsão dos casos específicos. 
CRFB. Art. 58, § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do 
Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa; 
Essa dispensa não é absoluta porque pode haver recurso para o próprio plenário. 
Exemplo: art. 54, I do Regimento Interno da Câmara dos Deputados: 
RICD. Art. 54. Será terminativo o parecer: 
I – da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, quanto à constitucionalidade ou 
juridicidade da matéria; 
A Presença Mínima para debater é Maioria Absoluta – art. 47 – que é a metade mais 
um, ou seja, se por exemplo houver 500 deputados, devem estar presentes 251. 
Pela Regra Geral, a aprovação de projeto de lei exige Maioria Simples (Relativa). 
Exemplo: 500 deputados. Se estiverem presentes 300 deputados, restará satisfeito o quórum 
de presença mínima. Por conseguinte, para a aprovação será necessário o voto de 151 
deputados. 
Nesse contexto, salienta-se que na ausência de quórum especial previsto na 
Constituição Federal, vale, como regra geral, o quórum supramencionado, qual seja presença 
mínima de maioria absoluta e aprovação por maioria simples. 
Em contrapartida, destaca-se que lei complementar e emenda constituição possuem 
regra específica. 
2016 / MPE-GO / Promotor de Justiça Substituto 
Assinale a alternativa incorreta: 
c) Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações da Câmara dos Deputados 
e do Senado Federal, inclusive de suas Comissões, serão tomadas por maioria dos votos, 
presente a maioria absoluta de seus membros. 
 
Item Correto 
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Via de regra, a discussão e votação de projeto de lei e de medida provisória tem início 
na Câmara dos Deputados (art. 64 e art. 62, §8º da CF). 
CRFB, Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da 
República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara 
dos Deputados. 
Art. 62 § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
A exceção ocorre quando o projeto de lei for de iniciativa do Senado, caso em que 
iniciará a discussão e a votação. 
2016 / MPE-SC / Promotor de Justiça 
A discussão evotação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do 
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal. 
 
Gabarito: Errado 
 
Casa Iniciadora Casa Revisora Consequência 
Aprovação Aprovação 
 
LO ou LC: Segue para veto ou 
sanção do Presidente 
Aprovação Rejeição Arquivamento 
Aprovação 
 
Modificação não 
Substancial 
Considerado aprovado 
 
Aprovação Modificação 
Substancial 
Retorno à Casa Iniciadora 
 
 
Retorno à Casa Iniciadora 
Aprovação da Alteração Remessa à Sanção (PL) ou Promulgação pelas Mesas (PEC) 
do Texto alterado. 
Rejeição da Alteração Remessa à Sanção (PL) ou Promulgação pelas Mesas (PEC) 
do Texto originário (primazia da Casa Iniciadora). 
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Se a Casa Revisora não rejeita e arquiva o projeto de lei, mas o altera e manda para a 
Casa Iniciadora, aquela está aceitando o risco de que esta pode não concordar com a alteração 
e mandar o texto originário para a sanção presidencial, se for projeto de lei, ou para 
promulgação, se for uma emenda constitucional. 
Acerca da do fenômeno da modificação não substancial pela Casa Revisora, segue a 
jurisprudência do STF: 
Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e 
Direitos de Natureza Financeira- CPMF (arts. 84 e 85, acrescentados ao ADCT pelo art. 3º 
da Emenda Constitucional nº 37, de 12 de junho de 2002. Proposta de emenda que, votada 
e aprovada na Câmara dos Deputados, sofreu alteração no Senado Federal, tendo sido 
promulgada sem que tivesse retornado à Casa iniciadora para nova votação quanto à 
parte objeto de modificação. Inexistência de ofensa ao art. 60, § 2º da Constituição Federal 
no tocante à supressão, no Senado Federal, da expressão 'observado o disposto no § 6º 
do art. 195 da Constituição Federal', que constava do texto aprovado pela Câmara dos 
Deputados em 2 (dois) turnos de votação, tendo em vista que essa alteração não importou 
em mudança substancial do sentido do texto (Precedente: ADC 3, Rel. Min. Nelson Jobim).” 
(ADI 2.666, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 06/12/02) 
 
7.2 Deliberação Executiva: Sanção ou Veto (Art. 66 da CRFB) 
(i) Sanção 
a. Expressa (Prazo: 15 dias úteis); ou 
b. Tácita. 
(ii) Veto: Características: 
a. Expresso e Formal (Prazo de 15 dias úteis); 
b. Motivado: podendo ser por motivação política, por contrariedade ao interesse 
público (art. 66, §1 da CF) ou por motivação jurídica, por inconstitucionalidade. 
(Comunicação das Razões em 48h ao Presidente do Senado Federal). O veto é 
sempre um ato de natureza política, a motivação é que pode ser jurídica ou 
política; 
c. Supressivo: Total ou Parcial (Princípio da Não Parcelaridade segundo o qual o 
veto parcial não pode incidir sobre palavras ou expressões); 
d. Irretratável; 
e. Relativo ou Superável: Controle Político do Congresso Nacional - Apreciação 
pelo Legislativo – 30 dias; 
f. Insuscetibilidade de Apreciação Judicial (ou Insindicabilidade ou 
Impossibilidade de Controle Judicial). O veto é ato de natureza política do 
Presidente da República: “senhor soberano do ato”. Já há Controle Político do 
Congresso Nacional (MS 24675 MC Rel. MIN. CEZAR PELUSO, DJ 18/03/2004). 
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Contra o veto não cabe ADPF: não há controle abstrato preventivo (ADPF 1-
QO, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 3-2-00, DJ de 7-11-03). 
 
2016 / VUNESP / IPSMI / Procurador 
No processo legislativo, 
a) a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de 
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído 
pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores 
de cada um deles. 
b) a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um quarto, no mínimo, dos 
membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. 
c) prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no 
prazo de cento e vinte dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada 
nas duas Casas do Congresso Nacional. 
d) decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará veto. 
 e) as leis complementares serão aprovadas por dois terços dos membros do Congresso 
Nacional. 
Gabarito.: A 
 
2015 / CESPE / AGU / Advogado da União 
Acerca de aspectos diversos relacionados à atuação e às competências dos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário, do presidente da República e da AGU, julgue o item 
a seguir. 
O veto do presidente da República a um projeto de lei ordinária insere-se no âmbito do 
processo legislativo, e as razões para o veto podem ser objeto de controle pelo Poder 
Judiciário. 
 
Gabarito: Errado 
 
2015 / MPDFT / Promotor de Justiça Adjunto 
Relativamente à disciplina constitucional da sanção e do veto, decorrido o prazo de 
quinze dias úteis, o silêncio do Presidente da República importa 
a) veto total, que ainda será apreciado em sessão conjunta das Casas do Congresso 
Nacional 
b) veto total, que ainda será apreciado em sessão separada, pelo plenário de cada uma 
das Casas do Congresso Nacional. 
c) sanção tácita, o que exclui a possibilidade de o Chefe do Poder Executivo ajuizar ação 
direta de inconstitucionalidade contra a lei. 
d) sanção tácita, o que convalida eventual vício de iniciativa, ainda que da lei decorra 
aumento de despesa. 
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e) sanção tácita, o que não exclui a possibilidade de o Chefe do Poder Executivo promulgar 
a lei. 
Resp.: E 
 
MPE-SC - 2013 - Promotor de Justiça 
ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES 
ABAIXO E ASSINALE "CERTO" (C) 
OU "ERRADA" (E) 
Em vetando parcialmente algum projeto de lei, a Presidência da República não poderá, 
ainda que fundamentadamente, limitar seu ato a alguma expressão ou conjunto de 
palavras, devendo fazer com que abranja, ao menos, texto integral de artigo, de 
parágrafo, de inciso ou de alínea. 
 
Gabarito: Correto 
 
TRF 2ª Região / Juiz Federal / 7º Concurso 
5ª Questão: É admissível a argüição de descumprimento de preceito fundamental tendo 
por escopo questionar a constitucionalidade de veto a projeto de lei aposto por Chefe do 
Poder Executivo? Justifique a resposta de acordo com a jurisprudência recente do 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Cespe – TJ/ Bahia – Juiz Substituto 
Acerca do controle de constitucionalidade, julgue os itens a seguir. 
6. A argüição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) caracteriza-se por 
levar ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) determinados atos do poder 
público que não são passíveis de controle de constitucionalidade por outras vias 
processuais. Nessa perspectiva, é juridicamente admissível o ajuizamento de ADPF para 
que o STF declare a constitucionalidade de veto do presidente da República a projeto de 
lei regularmente aprovado pelo Congresso Nacional. 
 
Gabarito: errado 
 
8. Fase Complementar 
 8.1 Promulgação 
(i)Ato solene de constatação da existência da norma, declara a sua eficácia (ou seja, 
a sua aptidão para produzir efeitos). Há uma controvérsia sobre o momento em 
que o projeto de lei transforma-se em lei, existindo duas correntes, uma no sentido 
de que o projeto de lei torna-se lei com a sanção (corrente majoritária, 
considerando que a promulgação apenas promulga uma lei já existente) e a outra 
no sentido de que o projeto de lei converte-se em lei com a promulgação; 
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(ii) Atribuição: em regra, Presidente da República (mesmo no caso de rejeição do veto 
pelo Congresso Nacional); 
(iii) Prazo: 48h; 
(iv) Omissão do Presidente: atribuição do Presidente do Senado em Promulgar (na sua 
falta, do Vice-Presidente). 
 
2015 / FGV / TJ-PI / Analista Judiciário - Oficial de Justiça e Avaliador 
O processo legislativo brasileiro contempla institutos como a iniciativa legislativa, a 
sanção, o veto e a promulgação, os quais possuem uma funcionalidade extremamente 
importante no surgimento das normas de conduta. À luz da sistemática constitucional, 
é correto afirmar que: 
a) todas as espécies legislativas estão sujeitas à sanção e ao veto; 
b) a sanção aposta ao projeto de lei supre eventual vício de iniciativa; 
c) o veto tácito será apreciado, pelo Congresso Nacional, da mesma forma que o veto 
expresso; 
d) a promulgação não é ato privativo do Presidente da República; 
e) somente é constitucional a sanção expressa, não a sanção tácita. 
 
Gabarito: D 
 
8.2 Publicação 
Ato para dar ciência da existência da norma. 
CESPE - 2013 - MPU - Analista – Direito 
Acerca do processo legislativo, julgue os seguintes itens.
 
Promulgação é ato que incide sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando 
a inovação do ordenamento jurídico 
Gabarito: Errado 
 
9. Processo Sumário ou de Urgência (art. 64, §§ 1° ao 4°) 
CRFB. Art. 64 § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de 
projetos de sua iniciativa. 
 
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem 
sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-
se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que 
tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
 
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§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á 
no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior. 
 
§ 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se 
aplicam aos projetos de código. 
9.1. Pressupostos 
(i) Iniciativa do Projeto de Lei Ordinária pelo Presidente da República. Não é 
necessário que seja iniciativa privativa; 
(ii) Solicitação de Urgência pelo Presidente; 
(iii) Prazos: 
a. 45 dias para a Câmara; 
b. 45 dias para o Senado; 
c. 10 dias, se for o caso de retorno à Câmara. 
(iv) Em caso de violação do prazo, ocorrerá o sobrestamento das demais deliberações 
legislativas, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado 
(exemplo, Medidas Provisórias); 
(v) Os prazos não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional. Há, 
portanto, uma suspensão, e não interrupção do prazo; 
(vi) Projeto de Códigos: impossibilidade de regime de urgência constitucional. 
 
9.2 Processo de Outorga ou Renovação de Concessão, Permissão e Autorização para 
Serviço de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens 
Ainda que não se cuide de processo legislativo, salienta-se que a CRFB, no art. 223, §1°, 
determina que o Congresso Nacional apreciará o ato do Poder Executivo de outorga e 
renovação de concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de 
sons e imagens no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem. 
 
9.3. Previsão Regimental de Regime de Urgência 
Os regimentos internos podem prever regime de urgência para certas matérias. 
2015 / CESPE / TCU / Procurador do Ministério Público 
Com relação aos mecanismos de freios e contrapesos admitidos pela CF, assinale a opção 
correta. 
c) Não observado o prazo para deliberação congressual de projeto de lei apresentado pelo 
presidente da República com pedido de urgência, a proposta estará automaticamente 
aprovada. 
 
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Item errado 
 
CESPE - 2013 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária 
Considerando as disposições constitucionais a respeito do Poder 
 Executivo, julgue os 
itens seguintes. 
O presidente da República pode solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua 
iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados e o 
Senado Federal terão, sucessivamente, quarenta e cinco dias para se manifestar sobre a 
proposição, sob pena de trancamento da pauta, salvo no que diz respeito às deliberações 
com prazo constitucional determinado. 
 
Gabarito: Correto

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