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Pontos Anatômicos Comuns de todos os Dentes Pontos Anatômicos de Interesse nos Dentes Permanentes Linha do Colo Nomenclatura das Faces Dentais Sentidos e Vistas (Orientação) Convergência das Faces Ângulo Coroa-Raiz Altura das Faces Proximais Bordas Ângulos Bossas Linha Equatorial Cristas Marginais Cìngulo, Fossa Lingual e Forame Cego Sulcos e Lobos de Desenvolvimento Crista Mediana Cúspide, Arestas e Vertentes Face Oclusal Anatômica Face Oclusal Funcional Suclos Principais e Secundários Fossa Central, Fóssulas ou Fossas Triangulares (Mesiais e Distais) e Fossetas Vestibulares e Linguais NOMENCLATURA DAS FACES DOS DENTES A classificação das estruturas e das faces deve ser e estar acompanhadas da VISTA e do SENTIDO. 1. FACES LIVRES – Faces que não se conectam com outros dentes. VESTIBULAR: Face voltada para o vestíbulo bucal. LINGUAL OU PALATINA: Face voltada para língua ou para o palato. 2. FACES PROXIMAIS – Faces que se conectam com dentes contíguos, ou seja, dentes vizinhos do mesmo arco. FACE MESIAL: Face voltada (que se aproxima) para o plano Sagital Mediano (PSM). FACE DISTAL: Face que se afasta do plano Sagital Mediano (PSM). 3. FACE OCLUSAL – Face voltada para o Arcoso Antogonista (Exclusiva dos dentes posteriores). 4. INCISAL – É uma BORDA e não uma FACE. Exclusiva dos dentes anteriores. 5. SENTIDOS E VISTAS A classificação das estruturas e das faces deve ser e estar acompanhadas da VISTA e do SENTIDO destas. CONVERGÊNCIA DAS FACES 1. Convergência das Faces Proximais (Vista Vestibular ou Vertical): As faces proximais numa vista vestibular ou vertical convergem para cervical; 2. Convergência das Faces Livres (Vista Oclusal ou Horizontal): Numa vista oclusal a convergência das faces livres é para DISTAL; 3. Convergência das Faces Livres (Vista Proximal ou Vertical): Numa vista proximal as faces livres convergem para o plano oclusal; 4. Convergência das Faces Proximais (Vista Oclusal ou Horizontal): As faces proximais numa vista oclusal convergem para LINGUAL com exceção do primeiro molar superior e alguns casos dos segundos premolares inferiores. ÂNGULO COROA-RAIZ É o ângulo da região de transição entre a Coroa dental e a Raiz. As faces mesiais são maiores (VL e OC), mais planas e mais obtusas que as distais. ALTURA DAS FACES PROXIMAIS As Faces Proximais, em suas respectivas vistas, possuem altura Ocluso-Cervical diferentes. A face MESIAL apresenta uma altura CO maior que a face DISTAL. BORDAS DENTAIS São segmentos de reta que delimitam as transições entre as faces dos dentes. BOSSAS Bossas são as maiores elevações de esmalte presente nas faces axiais (V,L,M,D) das coroas dos dentes. As Bossas Mesial, Distal e Vestibular possuem localização comum nos dentes. Bossa Vestibular: terço cervical; Bossa Mesial: terço incisal ou oclusal; Bossa Distal: terço incisal ou oclusal, porém numa localização mais cervical que a Bossa Mesial, tendendo para terço médio; Bossa Lingual: terço cervical dos dentes anteriores e terço médio dos dentes Posteriores. Quanto mais para posterior mais para oclusal/incisal se localizarão as bossas, numa vista vestibula e Lingual ou vertical. LINHA EQUATORIAL É a linha resultante da união de todas as bossas. Divide a coroa em porção retentiva cervicalmente a linha equatorial e porção expulsiva localizada oclusal ou incisalmente a ela. CÍNGULO, FOSSA LINGUAL, FORAME CEGO E CRISTA MEDIANA Cíngulo: É uma saliência de esmalteno 1/3 cervical da face Lingual ou palatina. Fossa Lingual: É uma depressão na face lingual delimitada pela borda incisal, pelas cristas marginais e pelo cíngulo. Forame Cego: Depressão puntiforme no esmalte na face lingual entre o cíngulo e a fossa lingual. Nem sempre está presente. Crista Mediana: É uma elevação do esmalte presente na face lingual dos caninos. Cúspide: È a unidade funcional da face oclusal, sendo uma elevação na superfície oclusal de um dente, terminando em forma cônica num dente jovem e arredondada, no dente adulto. É formada por VERTENTES e ARESTAS. Cada cúspide possui, na maioria das vezes 4 arestas e 4 vertentes, tendo também uma base quadrangular imaginária constituindo um sól ido piramidal de base quadrada. A Exceção é a cúspide MP do primeiro molar superior que possui 5 vertentes. VERTENTES são faces de uma cúspide. Pode ser classificada em interna e externa, mesial e distal. ARESTAS são segmentos de retas formadas pela união das VERTENTES de uma mesma cúspide ou de uma crista transversal (marginal). As ARESTAS podem ser classificadas em LONGITUDINAIS (quando separam as vertentes internas das externas), podem ser TRANSVERSAIS (quando separam duas vertentes internas e externas de mesma cúspide perpendiculares ao eixo MD da coroa) As arestas LONGITUDINAIS recebem a classificação de mesiais ou distais e as TRASNVERSAIS de internas ou triturantes e, externas ou lisas. SULCOS E LOBOS DE DESENVOLVIMENTO Sulcos de Desenvolvimento: São depressões lineares paralelas ao longo eixo, localizadas na vestibular dividindo-a em segmentos. Possuem freqüência e desenvolvimento variáveis Lobos de Desenvolvimento: São segmentos das faces vestibulares delimitados pelos sulcos de desenvolvimento. SULCO PRINCIPAL E SECUNDÁRIO Sulcos principais: São depressões que separam as cúspides. Podem ser paralelos ou transversais ao eixo MD. Sulcos secundários: São depressões que entalham as vertentes de uma mesma cúspide. Não separam estruturas. FACE OCLUSAL ANATÔMICA E FUNCIONAL Face Oclusal Anatômica: Entende-se por face oclusal anatômica a região contida entre as arestas longitudinais das cúspides e as arestas das cristas marginais transversais. Face Oclusal Funcional: Face oclusal funcional corresponde à face oclusal anatômica acrescida dos terços oclusais das faces linguais superiores e terços oclusais das faces vestibulares inferiores. FOSSA CENTRAL, FÓSSSULA E FOSSETA Fossa Central: Depressão resultante do encontro dos sulcos principais. Fòssula ou Fossa Triangular (Mesial e Distal): Depressão rasa de formato piramidal, resultado do encontro de 3 vertentes internas : da crista marginal, de uma cúspide vestibular e de uma cúspide lingual. Fosseta: Depressão em forma de ponta localizada nas superfícies V e L dos molares.
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