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atlas de anatomia dental

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ATLAS 
 
DE 
ANATOMIA DENTAL 
DE DENTES PERMANENTES 
RADMILO SOARES FALCÃO 
 
2 
 
Sumário 
ARCADA SUPERIOR ............................................................................................................ 3 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21) ................................................................. 3 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22) ................................................................ 6 
CANINO SUPERIOR (13 OU 23) ...................................................................................... 9 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24) ......................................................... 12 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25) ........................................................ 15 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26) ................................................................. 18 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27) ................................................................. 21 
ARCADA INFERIOR ..................................................................................................... 24 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41) ................................................................ 24 
INCIVO LATERAL INFERIOR (32 OU 42).................................................................... 27 
CANINO INFERIOR (33 OU 43) ..................................................................................... 29 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44) ......................................................... 33 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR (35 OU 45) ......................................................... 36 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR (36 OU 46) .................................................................. 39 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR (37 OU 47) .................................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
As descrições e ilustrações feitas a seguir são para dentes sem desgaste. O desgaste altera a forma, os 
dentes erupcionam com vértices agudas, mas logo se arredondam. 
 
 
ARCADA SUPERIOR 
 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21) 
 
 
 
Face vestibular 
Fig. 1 
Face vestibular 
Lóbulo distal 
 
 
Lóbulo central 
 
 
Lóbulo mesial 
incisal 
 
 
Fossa palatina 
 
 
Cíngulo 
 
 
Crista marginal 
Face mesial 
 
Face distal 
 
4 
 
Terço incisal 
Terço cervical 
Todo incisivo central superior tem o formato de 
cunha, a superfície vestibular do incisivo central é 
caracterizada dois sulcos formados pela junção de 
três lóbulos, lóbulo central, lóbulo mesial e lóbulo 
distal, deixando um formato de serrilhado na 
borda incisal conhecido também como flor-de-lis. 
(fig-1.1) Com o envelhecimento do indivíduo, 
ocorre o desgaste da borda incisal e o serrilhado, 
consequentemente some com o desgaste. 
 
 
Fig-1.1-Face vestibular - Na primeira imagem, 
temos a face vestibular do incisivo central superior, 
com setas indicando a borda serrilhada ocasionada 
pela junção dos três lóbulos, a borda mesial é mais 
angulada e já a borda distal é arrendondada. Na 
segunda imagem, temos o formato de cunha que é característica dos incisivos centrais superiores, a 
coroa é estreita no terço cervical e larga no terço incisal. 
 
 
 
 
 
 
Fig- 1.2- Face palatina- Terço 
cervical apresenta uma forma 
arredonda chamada de cíngulo. 
No terço médio e incisal, 
apresenta uma depressão: a fossa 
palatina. Nas laterias, temos as 
cristas marginais que vão 
afinando a medida que se 
aproxima da borda incisal. 
 
 
 
5 
 
 
6 
 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22)
 
Lóbulo mesial 
 
Lóbulo central 
 
Lóbulo distal 
Cristas marginais 
 
Cíngulo 
 
Fossas palatina 
Fossa palatina 
 
Borda incisal 
 
Face distal 
 
Face mesial 
Fig. 2 
Face oclusal 
Face vestibular Face palatina 
 
7 
 
 
Fig. 2.1 - Face vestibular: O ângulo mesial é agudo e ligeiramente arredondado 
(porém mais arredondado que a do incisivo central), já o ângulo distal costuma ser 
mais baixo e arredondado, assim criando uma inclinação incisal para a distal. Por 
ser mais estreito que a coroa do incisivo central, a coroa do incisivo lateral tem uma 
convexidade mais acentuada no sentido mésio distal. Os sulcos são mais rasos e 
lóbulos menos proeminentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2.2 - Face palatina: A fossa palatina costuma ser mais 
côncava que a do incisivo central, possui forame cego com 
maior frequência, e contém cristas marginais mais 
proeminentes. 
 
Face proximal: são menores que a do incisivo central e mais inclinadas, a mesial é 
mais plana e maior e a distal menos e inclinada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 2.2 
Fig. 2.1 
 
8 
 
 
 
 
 
 
9 
 
CANINO SUPERIOR (13 OU 23) 
 
Lóbulo mesial 
 
 
Lóbulo central 
 
Lóbulo distal 
 
Cíngulo 
 
Cristas marginais 
 
Fossas distais 
 
 
Fossas mesiais 
 
Face mesial 
 
Face distal 
 
Borda incisal 
Fig. 3 
Face oclusal 
Face vestibular Face palatina 
 
10 
 
É o mais longo dos dentes, a coroa tem o mesmo tamanho da do incisivo central, tendo um aspecto de 
força e robustez. 
 
 
Fig. 3.1 -Face vestibular: Visto pelo vestibular, possui uma coroa de contorno 
pentagonal, o lóbulo central é mais proeminente e robusto, o que divide a face 
vestibular em duas inclinações, ambas as partes mésio e disto incisal 
convergem para o colo. O angulo inciso-mesial é mais reta, já o distal é mais 
arredondado. A metade mesial é mais convexa, mais proeminente e projetada 
para a vestibular. 
 
 
 
Fig. 3.2 -Face palatina: Tem o mesmo contorno 
que a face vestibular, porém é menor devido a 
convergência para a palatina e para a cervical, 
contém um cíngulo robusto que as vezes pode ser 
uma cúspide palatina, e uma crista palatina que 
divide as fossas palatina em mesial e distal, mas a 
face palatina pode ser lisa em algumas ocasiões. Pode existir forame cego as 
vezes. 
 
Faces proximal: são triangulares, lisas e convexas no sentido vestíbulo 
palatina, a face mesial é maior e mais plana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3.2 
Fig. 3.1 
 
11 
 
 
 
 
12 
 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24) 
 
Lóbulo mesial 
 
Lóbulo central 
 
Lóbulo distal 
 
 
Cristas marginais 
 
Cúspide lingual 
 
Sulcos e fossa 
mesial 
 
Sulcos e fossas 
distais 
Face mesial Face distal 
Face oclusal 
Face vestibular Face palatina 
 
Fig. 4 
 
13 
 
 
 
 
Fig. 4.1 - Face vestibular: semelhante à do 
canino, porém é ¼ menor e tem seus sulcos e 
convexidades menos desenvolvidos. 
 
Fig. 4.2 - Face palatina: é convexa em todos os 
sentidos tanto mésio-distal como cérvico-oclusal, é 
mais curta e mais estreita, é bem semelhante a face 
vestibular, porém mais lisa, a ponta da cúspide 
costuma ser deslocada para a mesial. 
 
Face proximal: são alongadas nos sentidos 
vestíbulo-palatina, são quase paralelas, mas 
convergem para a oclusal, tem a presença 
constante do prolongamento do sulco principal da 
face oclusal, que cruza a crista marginal mesial, do 
lado distal é muito raro. 
 
Fig. 4.3 - Face oclusal: tem forma pentagonal, pode-se notar uma divisão 
na borda vestibular em mésio-vestibular e disto-vestibular, ambas as 
bordas convergem para a palatina, devido a face palatina ser menor que a 
vestibular. Cúspide vestibular mais robusta e mais alta que a palatina, nota-
se as cristas marginais, que podem ser interrompidas por um sulco, o 
deslocamento da cúspide palatina para a mesial é bem notado pela vista 
oclusal. Devido ao tamanho da cúspide vestibular o sulco principal se 
encontra ligeiramente para a palatina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4.1 
Fig. 4.2 
 
14 
 
 
 
 
 
 
15 
 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25) 
 
Lóbulo mesial 
 
Lóbulo central 
 
Lóbulo distal 
 
Cúspide palatina 
 
Cristas marginais 
 
Sulcos e fossa 
mesial 
Sulcos e fossas 
distais 
Face mesial Face distal 
Face palatina Face vestibular 
Face oclusal 
 
Fig. 5 
 
16Fig. 5.1 - Face vestibular: a coroa é similar a do primeiro pré-molar, porém é 
menor e menos convexa, com todos os elementos citados no primeiro pré-
molar menos marcados. 
 
Fig. 5.2 – Face palatina: pouco convexa, 
quase mesmo tamanho da face vestibular, 
porém é um pouco menor, não a tanto desvio 
do cume da cúspide palatina para mesial. 
 
Fig. 5.3 – face oclusal: contorno da face 
oclusal é oval ou circular, o sulco primário é 
retilíneo, central, não deslocado para palatina, 
e pode ser bem curto, ao ponto de se tornar 
uma fosseta central, o cume da cúspide é 
alinhado com o centro da coroa, cúspide 
vestibular e palatina de mesmo volume e 
altura. 
 
Face proximal: semelhante a face proximal do primeiro pré-molar, porém 
não invadidas por sulcos secundários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 5.1 
Fig. 5.2 
Fig. 5.3 
 
17 
 
 
 
 
 
 
18 
 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26)
 
Cúspide mésio-vestibular 
 
 
Cúspide disto-vestibular 
Cúspide disto-palatina 
 
 
Cúspide mésio-palatina 
C. disto-vestibular 
 
 
C. disto-palatina 
 
Ponte de esmalte 
 
 
C. mésio-palatina 
 
C. mésio-vestibular 
Fig. 6 
Face mesial Face distal 
Face vestibular Face lingual 
 
19 
 
A coroa do primeiro molar é de mesma altura das dos pré-molares, porém é duas vezes mais larga. 
 
 
 
Fig. 6.1 - Face vestibular: tem o contorno trapezoidal, é convexo no 
sentido mésio-distal e no sentido cérvico-oclusal, apresenta-se divido 
por um sulco, esse sulco termina no terço médio da face vestibular, 
numa fosseta ou forma imperceptível. 
 
Fig. 6.2 - Face palatina: é a mesma silhueta da 
vestibular, porém é maior, sendo mais larga que 
a vestibular. A cúspide mésio- palatina é maior 
e a disto- palatina menor, é dividida por um 
sulco que surge da continuação do sulco disto- 
palatina da face oclusal, não forma a fossa 
triangular. Na metade mesial, pode apresentar o 
tubérculo de Carabelli, podendo ser uma quinta 
cúspide. 
 
Fig. 6.3 - Face oclusal: tem o contorno em 
forma de losango, a cúspide mésio- palatina é a 
maior de todas, e a segunda maior é a mésio-
vestibular, a cúspide disto-palatina é 
arredondada, já as outras são tipo pirâmides de 
base quadrangular. A cúspide mésio- palatina é 
ligada a disto-vestibular por uma ponte de 
esmalte. a crista marginal mesial é mais longa 
e mais alta que a distal. O sulco principal tem 
uns arranjos irregulares em forma de H, as cúspides vestibulares são 
separadas por um sulco que vai até o terço médio da face vestibular. 
 
 
 
Fig. 6.4 - Face proximal: forma irregularmente retangular, com as 
faces mesial e distal convergindo para o colo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6.1 
Fig. 6.2 
Fig. 6.3 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27) 
 
Cúspide mésio-vestibular 
 
 
Cúspide disto-vestibular 
Cúspide mésio-palatina 
 
 
Cúspide disto-palatina 
Cúspide mésio-vestibular 
 
 
Cúspide disto-vestibular 
Cúspide mésio-palatina 
 
 
Cúspide disto-palatina 
Face mesial Face distal 
Face oclusal 
Face vestibular Face lingual 
Fig. 7 
 
22 
 
 
 
Fig. 7.1 - Face vestibular: sua morfologia é semelhante à do primeiro, 
porém é menor em todas as dimensões. 
 
Fig. 7.2 – Face palatina: menor que a 
vestibular, pode ter uma ou duas cúspides, 
se tiver duas cúspides, a mésio- palatina 
seria a maior, fazendo com que a disto-
palatina pareça um tubérculo bem 
desenvolvido. 
 
Fig. 7.3 – face oclusal: devido a cúspide 
disto-palatina ser menor, a borda palatina é 
menor que a vestibular, e por isso as bordas 
mesial e distal convergem para a palatina, 
caso a cúspide disto-palatina não esteja 
presente, ela tem o contorno triangular. A 
ponte de esmalte não é tão elevada, e é 
cortada por um sulco profundo mésio-distal, 
nos dentes tetracuspidados o formato dos 
sulcos é de H, já nos tricuspidados o 
formato é de T. 
 
fig 7.4 - Face proximal: semelhante ao 
primeiro molar, porém frequentemente mais 
invadida pelo sulco principal. 
 
 
Fig. 7.1 
 
Fig. 7.2 
 
23 
 
 
 
 
 
24 
 
ARCADA INFERIOR 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41) 
 
Face vestibular 
 
Fossa lingual 
 
 
Crista marginal 
 
 
cíngulo 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Fig. 8 
Face vestibular 
 
Face lingual 
 
 
25 
 
É o menor e o mais simétrico dente da arcada dentária humana, por ser pequeno é o que menos evidencia 
sulcos e cristas, assume forma típica de cinzel ou cunha. 
 
 
 
Fig. 8.1 - Face vestibular: sua largura corresponde a dois terços da face 
vestibular do incisivo central superior, é convexa no terço cervical, porém 
no terço médio e incisal é plana. Bordas mesial e distal são poucos 
arredondas, quase planas, com áreas de contato próximo desse ângulo. 
 
Fig. 8.2 - Face lingual: é menor que a vestibular, pois converge para a 
lingual e para cervical. O cíngulo é baixo e as cristas marginais, na 
maioria dos casos não são perceptíveis, a fossa lingual é apenas uma 
pequena depressão. É concava na parte superior. 
 
Fig. 8.3 - Face próximas: as faces mesial e distal são triangulares, mais 
robusto na parte cervical e reduz sua espessura em convergência para 
incisal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 8.1 Fig. 8.2 
Fig. 8.3 
 
26 
 
 
 
 
27 
 
 
 
INCIVO LATERAL INFERIOR (32 OU 42) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9 
Fossa lingual 
 
 
incisal 
 
 
Crista marginal 
 
cíngulo 
Face vestibular 
 
 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Face vestibular 
 
Face lingual 
 
 
28 
 
São ligeiramente maiores que os incisivos centrais inferiores em todas as dimensões, mas em formas são 
muito semelhantes. 
 
 
 
 
Fig. 9.1 - Face vestibular: semelhante à do incisivo central 
inferior, porém as bordas mesial e distal convergem mais para 
cervical, o deixa um aspecto triangular. Bordas mesial e distal são 
poucos arredondadas, quase planas, com áreas de contato próximo 
desse ângulo. 
 
 
Fig. 9.2 - Face lingual: os detalhes são mais nítidos que no 
incisivo central inferior. É menor que a vestibular, pois converge 
para a lingual e para cervical. O cíngulo é baixo e as cristas 
marginais, na maioria dos casos não são perceptíveis. A fossa 
lingual é apenas uma pequena depressão e côncava na parte 
superior. 
 
 
Fig. 9.3 - Face proximal: são triangulares de lado e possui 
ângulos arredondados. 
 
 Fig. 9.4 - Face oclusal: não é retilínea, o ângulo mesial é agudo 
ou reto, enquanto o distal é arredondado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9.3 
Fig. 9.1 
Fig. 9.2 
Fig. 9.4 
 
29 
 
 
30 
 
CANINO INFERIOR (33 OU 43) 
Lóbulo mesial 
 
 
Lóbulo central 
 
 
Lóbulo distal 
 
Fossa lingual 
 
 
Cíngulo 
 
Cristas marginais e 
central 
 
Incisal 
Vista mesial 
 
 
Vista distal 
Fig. 10 
Face vestibular 
 Face lingual 
 
 
31 
 
Possui o volume menor que o canino superior, entretanto, ele tem a coroa pouco mais longa em alguns 
casos, além de ser estreita. 
 
 
 
 
 
Fig. 10.1 - Face vestibular: possui sulcos de 
desenvolvimentos bem nítidos, separado em três lóbulos, dos 
quais, entre eles, o central é mais desenvolvido. Sua face 
vestibular é mais convexa, mas não tem a crista cérvico 
incisal tão marcada. 
 
 A borda mesial é mais alta que a distal, além de ser mais 
retilínea. A borda distal é mais inclinada e curva. Como o 
dente é mais estreito, ele é menos convexo em relação ao 
canino superior, porém a apresenta a forma de um “V” mais 
fechado. Dividindo a face vestibular ao meio, nota-se que a 
parte mesial é mais robusta, já a face distal é mais larga e 
prolonga-se no sentido distal. 
 
Fig. 10.2 - Face lingual: pouco mais estreita que a 
vestibular, as cristas marginais e o cíngulo não são marcados 
como no superior, e possui uma fossa lingual pouco profunda. 
 
 
Fig. 10.3 - Face proximal: a vista mesial é muito convexo 
para a cervical e ligeiramente escavada junto ao colo. Avista distal é semelhante a mesial, porém com detalhes mais 
acentuados. 
 
 
Fig. 10.4 - Face oclusal: é dividida em duas porções, no qual a distal é maior e mais 
inclinada, e a mesial mais robusta e menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10.1 Fig. 10.2 
Fig. 10.3 
Fig. 10.4 
 
32 
 
 
 
33 
 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44) 
Lóbulo mesial 
 
 
Lóbulo central 
 
 
Lóbulo distal 
Cúspide palatina 
 
 
Ponte de esmalte 
 
 
Crista marginal 
 
Fossas mesial e distal 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Fig. 11 
Face vestibular 
 
Face lingual 
 
 
34 
 
 
Fig. 11.1 - Face vestibular: face vestibular lembra a do 
canino, porém é menor, tem o formato pentagonal, os dois 
lados são simétricos (mesial e distal), ou seja, as arestas são do 
mesmo tamanho, pode ocorrer assimetria, o lado mesial é um 
pouco menor e menos inclinado. Existe uma bossa na cervical 
bem proeminente, a partir dela inclinasse fortemente para a 
lingual. 
Os pontos de contatos estão no mesmo nível, entre o terço 
médio e oclusal, e abaixo do ponto de contato tem uma grande 
convergência para o colo. 
 
Fig. 11.2 - Face lingual: é menor que a vestibular, devido a 
cúspide lingual ter uma proporção reduzida e a acentuada 
convergência da mesial e distal em direção cervical. O único 
acidente anatômico que pode ocorrer é um sulco proveniente 
da fosseta mesial 
 
Fig. 11.3 - Face proximal: analisando o elemento pelas 
proximais, observa-se a acentuada inclinação para a lingual, 
já a face lingual é quase vertical. 
 
 
Fig. 11.4 - Face oclusal: a face vestibular é ovoide, com o 
maior polo para as vestibular, e convergem para a lingual, a cúspide 
vestibular ocupa a maior parte da face oclusal. A cúspide vestibular ocupar 
dois terços da face oclusal, e as duas cúspides são unidas pelas cristas marginais, são separadas 
pelo sulco principal ou mésio distal, e esse sulco pode ser interrompida por uma ponte de 
esmalte, esse sulco termina nas fossetas triangulares mesial e distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11.1 Fig. 11.2 
Fig. 11.3 
Fig. 11.4 
 
35 
 
 
 
 
36 
 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR (35 OU 45) 
 
 
 
 Fig. 12 
Lóbulo central 
 
 
Lóbulo central 
 
 
Lóbulo distal 
Cúspide mésio-lingual 
 
 
Cúspide vestibular 
 
 
Crista marginal 
 
Cúspide disto-lingual 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Face vestibular 
 
Face lingual 
 
 
37 
 
 
Fig. 12.1 - Face vestibular: semelhante ao primeiro 
pré-molar inferior, contêm cúspide vestibular menos 
pontiaguda que a do primeiro pré-molar inferior, as 
bordas mesial são menos convergentes para o colo, e 
como no primeiro molar a face vestibular inclina-se 
para a lingual. 
 
Fig. 12.2 - Face lingual: mais baixa, é mais larga, 
pode ser tão larga quanto a vestibular, e mais convexa 
que a vestibular. A cúspide lingual é central ou pode 
ficar um pouco para mesial, ela pode ser muitas vezes 
dividas em duas partes, uma mesial maior e uma 
distal menor. 
 
Fig. 12.3 - Face proximal: a face mesial é mais alta e 
mais larga. Nota-se a inclinação da cúspide vestibular 
para a lingual. 
 
 
 
Fig. 12.4 - Face oclusal: pode ser bi ou tri 
cuspidados, quando bicuspidada predomina a forma 
triangular, se for tri cuspidada predomina a forma 
quadrilátera. 
Quando bi cuspidado ele apresenta um sulco central curvo, que termina em duas fóssulas 
triangulares. Se for tri cuspidado, além do sulco principal apresenta outro sulco perpendicular 
ao principal, dando um formato de “Y”, na união de ambos sulcos, surge uma fosseta central. 
A cúspide mais volumosa é a vestibular, seguida pela mésio-lingual e disto-lingual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 12.1 
Fig. 12.2 
Fig. 12.3 
Fig. 12.4 
 
 
38 
 
 
 
39 
 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR (36 OU 46) 
 
Fig. 13 
Cúspide mésio-
vestibular 
 
Cúspide médio-
vestibular 
 
Cúspide disto-
vestibular 
Cúspide disto-lingual 
 
Cúspide mésio-
lingual 
 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Face vestibular 
 Face lingual 
 
 
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Fig. 13.1 - Face vestibular: tem um 
contorno trapezoidal, com a base maior 
para oclusal e a base menor para cervical. A 
principal característica deste elemento é a 
visualização de três cúspides pela 
vestibular, a cúspide mésio-vestibular é a 
mais volumosa e mais alta, seguida pela 
médio-vestibular, e pela disto vestibular 
que é a menor. Com isso o lado mesial é 
mais alto, e ambos os lados convergem 
para a cervical. 
 
13.2 - Face lingual: tem o contorno da 
vestibular, porém é menor, pois as faces 
mesial e distal convergem para a lingual, 
ela contém duas cúspides, a mésio-lingual e 
a disto-lingual, sendo o mesial maior. 
 
 
 
Fig. 13.3 - Face proximal 13.3: tem o formato trapezoidal, reconhece a inclinação que a 
vestibular tem para a lingual 
 
Fig. 13.4 - Face oclusal 13.4: tem o formato trapezoidal, com grande base para a vestibular, é 
mais larga na mesial que na distal, ele apresenta cinco cúspides, três vestibulares e duas 
linguais, a maior cúspide é a mésio lingual, seguida mésio vestibular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 13.1 Fig. 13.2 
Fig. 13.3 
Fig. 13.4 
 
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SEGUNDO MOLAR INFERIOR (37 OU 47) 
 
 Fig. 14 
Cúspide disto-vestibular 
 
 
Cúspide mésio-vestibular 
Cúspide disto-lingual 
 
 
Cúspide mésio-lingual 
Face mesial 
 
 
Face distal 
Face vestibular 
 
Face lingual 
 
 
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Fig. 14.1 – Face vestibular: forma 
trapezoidal, de base maior para oclusal, 
convexa todos sentidos, é dividido em 
dois lobos pelo sulco vestibular, 
formando as cúspides mésio vestibular e 
disto vestibular. 
 
Fig. 14.2 – Face lingual: semelhante a 
vestibular, porem com sulco lingual 
menos evidente. 
 
 
Fig. 14.3 – Face proximal: convexo em 
todos os sentidos, sendo a mesial menos 
convexa e mais alta. 
 
Fig. 14.4 – Face oclusal: na maioria dos 
casos apresenta quatro cúspides, apresenta 
dois sulcos principais, um vestíbulo-lingual e outro médio-distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 14.4 
Fig. 14.1 
Fig. 14.2 
Fig. 14.3 
 
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