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Manualde Práticas da disciPlina de anatoMorfofisiologia do sisteMa teguMentar e locoMotor Acadêmico Copyright © UNIASSELVI Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor Indaial: Uniasselvi, 2019. Autora: Franciele Rambo Lauxen 1. Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Radiologia e Enfermagem I. Centro Universitário Leonardo da Vinci suMário PRÁTICA 1 – PLANOS E EIXOS ...................................................................................................... 1 PRÁTICA 2 - OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR – MACROSCOPIA ............... 5 PRÁTICA 3 - OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR – MICROSCOPIA ................ 9 PRÁTICA 4 - OBSERVAÇÃO DO ESQUELETO AXIAL: CRÂNIO, CAIXA TORÁCICA E COLUNA VERTEBRAL – MACROSCOPIA ........................................ 13 PRÁTICA 5 - OBSERVAÇÃO DE OSSOS DOS CÍNGULOS SUPERIOR E INFERIOR E ESQUELETO APENDICULAR – MACROSCOPIA ......................................... 19 PRÁTICA 6 – OBSERVAÇÃO DE OSSO COMPACTO E OSSO ESPONJOSO – MICROSCOPIA...................................................................................................... 31 PRÁTICA 7 - OBSERVAÇÕES DE CARTILAGENS – MICROSCOPIA ................................ 35 PRÁTICA 8 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS – MICROSCOPIA ...................................... 41 PRÁTICA 9 - OBSERVAÇÕES DOS PRINCIPAIS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO – MACORSCOPIA ............................................................................ 47 PRÁTICA 10 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO TRONCO E MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES – MACROSCOPIA ..................................................................... 53 NORMAS GERAIS 1 Superfícies de trabalho: deverão ser limpas e organizadas após o término do trabalho. 2 Ler os roteiros antes de começar a prática. 3 Quebra de material: notificar imediatamente o monitor ou o professor. 4 A limpeza, a organização, o rigor científico e o máximo grau de observação nos fenômenos que ocorrem são indispensáveis em todos os trabalhos de laboratório. 5 Por educação, não usar o celular no período da aula. 6 Evitar saídas desnecessárias da sala de aula, podendo acarretar em falta para o aluno. NORMAS DE SEGURANÇA 1 Uso obrigatório: jaleco de manga longa de comprimento até o joelho, calça, calçado fechado (durante a aula no laboratório). 2 Uso de luvas de procedimento: trabalhos em que haja contato casual ou previsto com sangue ou qualquer outro material biológico que ofereça risco de contaminação. 3 Terminantemente proibido: fumar, comer, beber no laboratório. 4 Terminantemente proibido: sapatos e roupas inadequados ao laboratório (chinelo de dedo, sandália aberta, bermudas e saias). 5 Uso de equipamentos: de acordo com o manual de instruções ou com o auxílio e informação do professor. Uma vez utilizado, deixá-lo em condições de ser utilizado por outra pessoa. 6 Ferimentos: por mais simples que pareçam, devem ser tratados no mesmo instante e comunicar imediatamente ao professor responsável pela aula. 7 Lavar as mãos após qualquer procedimento desenvolvido no laboratório. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 1 PRÁTICA 1 – PLANOS E EIXOS 1 INTRODUÇÃO Imagine que você precisa dizer para alguém onde fica a sua casa. Para isso, precisa ter algumas ferramentas para situar a outra pessoa em relação ao espaço (no bairro “k”, na rua “x”, em frente ao prédio “y”, perto da praça “z”) e precisa também que quem ouve sua descrição entenda a mensagem de forma simples, clara e objetiva, sem abertura para segundas interpretações. Para o estudo da anatomia do sistema tegumentar e locomotor, essa lógica também é válida. Porém, existem alguns diferentes pontos a serem reportados, a co- meçar pelo vocabulário que deve ser padronizado, pois este define posições, movi- mentos e planos de referência ditados pela chamada Anatomia Posicional. Na parte teórica deste módulo, aprenderemos o que significa “posição anatômica”. Tendo esse termo como base, se alguém perguntar onde fica o estômago, podemos utilizar os outros conceitos norteadores (planos, eixos) para responder a essa pergunta. Vamos exercitar um pouquinho nossos conhecimentos sobre esse assunto? 2 OBJETIVOS - Saber identificar os conceitos relacionados a posição, eixos e planos anatômicos. - Saber classificar quais são os eixos e planos anatômicos. - Descrever a posição de estruturas anatômicas, utilizando a nomenclatura padrão da anatomia de posição. 3 MATERIAIS - Papel pardo (tamanho de uma pessoa do grupo) – 1 para cada grupo de até 4 alunos. - Tesoura. - Canetas coloridas. - Peças ósseas que se apresentam selecionadas para estudo. - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, dentre outros). 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didático-teórico, você deverá identificar os planos e eixos, assim como termos de posição e direção nas peças anatômicas. Para isso, Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 2 manipule-as, organize-as conforme a posição anatômica e compare-as com as imagens disponíveis no material didático teórico e no atlas. Utilize a lista a seguir para auxiliar no seu estudo: LISTA COM NOME DE PLANOS, EIXOS DO CORPO HUMANO E TERMOS ANATÔMICOS: Planos: 1- Plano de Delimitação Anterior 2- Plano de Delimitação Posterior 3- Plano de Delimitação Lateral Direito 4- Plano de Delimitação Lateral Esquerdo 5- Plano de Delimitação Superior 6- Plano de Delimitação Inferior 7- Plano de Secção Sagital Mediano 8- Plano de Secção Sagital 9- Plano de Secção Frontal ou Coronal 10- Plano de Secção Transversal Eixos: 11- Eixo Látero-lateral 12- Eixo Súpero-inferior ou Longitudinal 13- Eixo Ântero-posterior 14- Termo de Posição: Mediano Terminologias posicionais: 15- Termo de Posição: Médio 16- Termo de Posição: Intermédio 17- Termo de Posição: Medial 18- Termo de Posição: Lateral 19- Termo de Posição: Anterior ou Ventral 20- Termo de Posição: Posterior ou Dorsal 21- Termo de Posição: Superior ou Cranial ou Cefálico 22- Termo de Posição: Inferior ou Podálico ou Caudal 23- Termo de Posição: Superficial 24- Termo de Posição: Profundo 25- Termo de Posição: Interno 26- Termo de Posição: Proximal 27- Termo de Posição: Distal 28- Linha Mediana 29- Posição Anatômica 30- Termos de Movimento: Flexão / Extensão 31- Termos de Movimento: Abdução / Adução 32- Termos de Movimento: Rotação medial / Rotação lateral 33- Termo de Movimento: Circundação 34- Termos de Movimento: Inversão / Eversão 35- Termo de Movimento: Inclinação Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 3 36- Termos de Movimento: Pronação / Supinação 37- Termos de Movimento: Protrusão ou Protração / Retrusão ou Retração 38- Termo de Movimento: Rotação / Translação 39- Termo de Movimento: Deslizamento 40- Termo de Movimento: Oponência - Os acadêmicos serão divididos em grupos com até quatro integrantes. Na sequência cada grupo ficará responsável por escolher um integrante que irá deitar sobre o papel pardo, para que os demais integrantes desenhem o contorno do seu corpo, preenchendo os possíveis planos e eixos de cada posição. - Pelo menos um indivíduo do grupo deve representar no papel pardo a posição anatômica. Os demais podem exemplificar os principais planos (sagital, frontal e transversal) e seus respectivos eixos (látero-lateral, ântero-posterior e longitudinal ou súpero-inferior). 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir: - Planos e eixos são descrições anatômicas e podem ser usadas para se referir tanto ao corpo humano no todo quanto aos órgãos. Sobre essas descrições, analise as questões a seguir e responda: a) Nos quadrados a seguir, preencha quais são os Planos de Secção a que cada um se refere e especifique quais os eixos indicados pelas letras X, Y e Z. Anatomorfofisiologiado Sistema Tegumentar e Locomotor 4 b) Qual é a diferença de um plano de secção e de um eixo? REFERÊNCIAS MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Guanabara Koogan 12. ed. 2010. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 5 PRÁTICA 2 - OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Conforme visto na aula teórica, a pele é o principal órgão do sistema tegumentar. Esse sistema recobre o corpo protegendo-o contra o atrito, a desidratação, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta, por exemplo. Além disso, converte moléculas precursoras em substratos úteis ao organismo (como a vitamina D) e tem um papel crucial na percepção do tato, na termorregulação, na excreção de substâncias, secreção de lipídios protetores e de leite materno. A pele, se divide basicamente em três camadas distintas: a epiderme, a derme e a hipoderme. A epiderme é a camada mais externa e possui uma camada queratinizada protegendo o organismo contra a penetração de micro-organismos do ambiente externo, desidratação, atrito, entre outros benefícios. A junção entre a epiderme e a derme é irregular devido à existência de projeções dérmicas, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrâncias da epiderme, chamadas cristas epidérmicas, e têm a finalidade de aumentar a coesão entre essas duas camadas. Abaixo delas e em continuidade com a derme encontra-se a hipoderme ou tecido celular subcutâneo. Ela não faz parte da pele e atua como conector desta com os órgãos subjacentes. A hipoderme, é um tecido conjuntivo frouxo que pode conter uma grande variedade de células, como as células adiposas. Vamos conhecer as camadas que compõem a pele e aprofundar os nossos conhecimentos sobre elas? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individual- mente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Identificar os órgãos componentes do sistema tegumentar no kit de anatomia. - Analisar as estruturas indicadas nas figuras fornecidas. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema tegumentar. - Lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 6 - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, entre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, entre outros). 4 PROCEDIMENTOS Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referentes ao sistema tegumentar. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis abaixo junto ao material didático teórico e no atlas. Após isso, utilizar o material de texto a que tem acesso para nomear as estruturas indicadas nas imagens abaixo. FIGURA 1 - SISTEMA TEGUMENTAR: ESTRUTURA DA PELE FONTE: Adaptado de Marieb e Hoehn (2009) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Cite as principais funções da epiderme, da derme e da hipoderme. b) Complete o quadro a seguir com a função de cada um dos receptores nervosos existentes na derme: RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA Receptores de Krauser Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 7 Receptores de Ruffini Receptores de Paccini Receptores de Meissner Terminações nervosas livres REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 8 Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 9 PRÁTICA 3 - OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Como vimos na aula anterior, a pele é o órgão que recobre toda a superfí- cie externa do nosso corpo. Ela é constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica – a der- me. Dependendo da sua espessura, ela pode ser classificada como fina ou como grossa. A pele grossa ou espessa, também é conhecida como glabra, pois é for- mada por muitas camadas de células sobrepostas e sua epiderme conta com um grosso estrato córneo. Ela é encontrada na palma das mãos, na planta dos pés, nos cotovelos e nos joelhos, áreas de maior atrito ou pressão e que sofrem maior estresse mecânico. A derme desse tipo de pele, também é espessa. O motivo, po- rém, é que ela contém tecido conjuntivo e anexos, como as glândulas sudoríparas. Já a pele fina possui a epiderme com poucas camadas de células e o estrato córneo tênue. A sua derme também é pouco volumosa e possui tecido conjuntivo com glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas próximas a folículos pilosos. Vamos ver de perto cada um desses tipos de pele e aprender a distingui- -los histologicamente? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individual- mente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica do Sistema Tegumentar. - Analisar os tecidos que compõe a pele fina e a pele espessa. - Identificar as camadas e os principais tipos celulares presentes na pele. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de pele fina. - Lâmina histológica permanente de pele espessa. - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis/caneta. - Borracha. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 10 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE PELE FINA - Pegar a lâmina histológica de pele fina colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE PELE ESPESSA - Pegar a lâmina histológica de pele espessa colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Foque as estruturas elencadas a seguir no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de pele fina: 1- Epiderme 2- Derme a) Folículo piloso b) Glândula sudorípara c) Glândula sebácea d) Tecido conjuntivo Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 11 Lâmina de pele espessa: 1- Epiderme 2- Derme a) Tecido conjuntivo b) Glândula sudorípara Após a realização da prática, observe as imagens a seguir, elenque os nomes das estruturas e camadas apontadas: Figura 1: Lâmina de pele fina FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 12 Figura 2: Lâmina de pele espessa FONTE: Adaptado de ABRAHAMSOHN e FREITAS (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/. Acesso em: 15 jul. 2019. http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor13 PRÁTICA 4 - OBSERVAÇÃO DO ESQUELETO AXIAL: CRÂNIO, CAIXA TORÁCICA E COLUNA VERTEBRAL – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Sabemos que o sistema nervoso, o sistema cardiovascular e o sistema respiratório são vitais para a nossa sobrevivência por isso é importante que eles sejam muito bem protegidos e essa é uma das funções do esqueleto axial, o qual é composto pelos ossos do crânio, caixa torácica e coluna vertebral. O crânio, é composto por 22 ossos. Destes, 8 formam a calota craniana e 14 formam a face. Além de proteger e abrigar o sistema nervoso central, as funções acessórias são abrigar cavidades para partes dos sistemas digestório e respiratório, servir como suporte para dentes e auxiliar na mastigação. O suporte do crânio, é dado pela coluna vertebral. Ela é constituída por 33 vértebras classificadas em cervicais (7), torácicas (12), lombares (5), sacrais (5) e coccígeas (4). É importante salientar que durante o desenvolvimento as vértebras sacrais e as coccígeas são fundidas em duas peças, o sacro e o cóccix, peças fundamentais para a estabilidade e para a fixação dos músculos pélvicos e perineais. A organização delas, forma um pilar de sustentação resistente que ao mesmo tempo fornece a flexibilidade necessária à movimentação do tronco e protege a coluna espinal. As vértebras também têm articulações com as costelas (12) e, junto com elas, as cartilagens costais e o osso esterno, formam a parte óssea do segmento superior do tronco. Todas essas estruturas possuem como função, proteger os órgãos internos das forças externas, permitir a mecânica da respiração, proporcionar fixação para os membros superiores e sustentar seu peso e proporcionar a fixação de músculos do membro superior, abdome, pescoço e dorso. Após essa breve revisão, vamos praticar? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Identificar quais são os ossos que compõem o crânio, coluna vertebral e tórax. - Classificar os diferentes tipos de vértebras. - Correlacionar os diferentes ossos componentes do esqueleto axial. - Saber correlacionar a forma dos ossos do esqueleto axial com as suas funções. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 14 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema esquelético – esqueleto axial. - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, entre outros). 4 PROCEDIMENTOS Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as pe- ças anatômicas referentes ao sistema esquelético axial. Para isso, manipule-as, co- loque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis a seguir, utilizando o material didático teórico e atlas como recursos de apoio para poten- cializar seu aprendizado. Após isso, utilizar o material de apoio para nomear as estruturas indicadas nas imagens que seguem. Caso você queira, para possibilitar maior fixação do conteúdo, poderá colorir os ossos das imagens. Figura 1: Ossos do crânio Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 15 FONTE: Hansen (2015) Figura 2: Ossos da caixa torácica FONTE: Hansen (2015) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 16 Figura 3: Ossos da coluna vertebral: Vértebras cervicais e torácicas FONTE: Hansen (2015) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 17 Figura 4: Ossos da coluna vertebral: vértebras lombares, sacrais e coccígeas FONTE: Hansen (2015) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, responda aos questionamentos a seguir: a) Possuímos três tipos de costelas: as verdadeiras, as falsas e as flutuantes. Discorra sobre a localização (com quem se articula anterior e posterior), o número de cada tipo de costelas. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 18 b) Descreva as principais diferenças estruturais entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares. REFERÊNCIAS HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier (Medicina), 2015. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Guanabara Koogan 12. ed. 2010. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 19 PRÁTICA 5 - OBSERVAÇÃO DE OSSOS DOS CÍNGULOS SUPERIOR E INFERIOR E ESQUELETO APENDICULAR – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Como vimos na Prática 4, o esqueleto axial tem como principais funções a proteção dos nossos órgãos vitais e a sustentação do eixo corporal. Assim como o esqueleto apendicular também tem papel na proteção de elementos essenciais a nossa homeostase. Além disso, ele auxilia na locomoção e interações com o ambiente, é essencial para o crescimento longitudinal e abriga as células hematopoiéticas. Algo que é único do sistema esquelético, em especial dos ossos componentes do esqueleto apendicular, é a forma como ele se desenvolve (cresce). No nascimento, muitos dos nossos ossos possuem uma parte composta de cartilagem. Com o tempo, essa estrutura para de se dividir e começa a sofrer substituição por células ósseas. Ao fim desse processo, normalmente ao término da puberdade, o indivíduo para de crescer longitudinalmente. A união do esqueleto axial e do esqueleto apendicular dá-se pelos cíngulos superior e inferior. O primeiro, é composto pela escápula e pela clavícula, os quais se articulam com o úmero e com ossos da caixa torácica. Já o segundo, é formado pelos ossos da pelve (ílio, ísquio e púbis) e pelo sacro. Estes se articulam com a cabeça do fêmur e com a porção final da coluna vertebral. IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Identificar os ossos pertencentes ao esqueleto apendicular. - Correlacionar os diferentes ossos componentes do esqueleto apendicular e dos cíngulos. - Identificar os ossos do cíngulo superior e inferior. - Identificar os acidentes ósseos do esqueleto apendicular e cíngulos. - Ser capaz de correlacionar os acidentes ósseos do esqueleto apendicular e cíngulos com suas funções. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema esquelético – esqueleto apendicular e cíngulo superior e inferior. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 20 - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, dentre outros). 4 PROCEDIMENTOS Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referente ao esqueleto apendicular e cíngulos superior e inferior. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis a seguir, utilizando o material didático teórico e o atlas, como referência. Após isso, utilize o material de texto a que você tem acesso, para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Ossos do cíngulo superior: escápula FONTE: Sobotta (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 21 Figura 2: Ossos do cíngulo superior: clavícula FONTE: Sobotta (2000) Figura 3: Ossos do cíngulo inferior: osso da pelve FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 22 Figura 4: Ossos dos membros superiores: úmero (vista anterior e posterior) FONTE: Sobotta (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 23 FONTE: Netter (2000) Figura 5: Ossos dos membros superiores: rádio Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 24 Figura 6: Ossos dos membros superiores: ulna FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar eLocomotor 25 Figura 7: Ossos dos membros superiores: ossos do punho e da mão Vista anterior: FONTE: Netter (2000) Vista posterior: Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 26 Figura 8: Ossos dos membros inferiores: fêmur (vista anterior e vista posterior) Vista anterior: Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 27 Vista posterior: FONTE: Netter (2000) Figura 9: Ossos dos membros inferiores: patela – face anterior e posterior FONTE: Sobotta (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 28 Figura 10: Ossos dos membros inferiores: tíbia FONTE: Sobotta (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 29 Figura 11: Ossos dos membros inferiores: fíbula (vista lateral e medial) FONTE: Sobotta (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 30 Figura 12: Ossos dos membros inferiores: ossos do tornozelo e pé FONTE: Netter (2000) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, responda aos questionamentos a seguir: a) Cite 5 funções do esqueleto apendicular. b) Explique por que os ossos se tornam frágeis e suscetíveis a fraturas quando há falta de cálcio no organismo. REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 31 PRÁTICA 6 – OBSERVAÇÃO DE OSSO COMPACTO E OSSO ESPONJOSO – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Como você deve ter concluído na aula anterior, o tecido ósseo é formado por células e pela matriz óssea, um material extracelular calcificado. Uma das células que constitui esse tecido são os osteócitos. Eles são encontrados no interior da matriz óssea e ocupam as lacunas ósseas a partir das quais partem os canalículos. Como veremos a seguir, essas células são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Outro tipo de célula presente nessas estruturas são os osteoblastos. Eles localizam-se na periferia dos ossos e sintetizam a parte orgânica da matriz. São capazes de tal feito porque podem concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a ser chamado de osteócito. A matriz se deposita em torno do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos. Já os osteoclastos (células gigantes, móveis e multinucleadas) reabsorvem o tecido ósseo, realizando assim a remodelação dos ossos. Esse processo, é essen- cial tanto para o crescimento longitudinal quanto para a reparação de possíveis fraturas ósseas. Acerca da classificação, os ossos são formados por partes sem cavidades visíveis, então denominados como ossos compactos, e por partes com muitas ca- vidades intercomunicantes, identificado por isso como ossos esponjosos. As ca- vidades dos ossos esponjosos – também chamadas de trabéculas ou traves – e o canal medular da diáfise dos ossos longos são preenchidos pela medula óssea. Nos ossos compactos encontramos as lamelas, estruturas que podem se po- sicionar paralelamente umas às outras ou se dispor em camadas concêntricas em torno de canais com vasos. Esses arranjos são chamados de sistemas de Havers. Cada sistema de Havers pode ser formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. No centro desse cilindro ósseo estão vasos e nervos, responsáveis por nutrir e man- ter a homeostase dessas estruturas. Os canais de Havers, podem comunicar-se entre si, com a cavidade medular e/ou com a superfície externa de osso, por meio de canais transversais ou oblíquos chamados canais de Volkmann. Estes se distinguem dos canais de Havers, por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. Neste momento, vamos observar e sedimentar nosso conhecimento so- bre cada uma dessas estruturas, analisando tanto lâminas de ossos compactos e quanto de ossos esponjosos. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 32 IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica do sistema esquelético. - Analisar os tecidos que compõe os ossos esponjosos e compactos. - Identificar os principais tipos celulares presentes nesses tecidos. - Saber identificar os sistemas de Havers e Volkmann. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de osso compacto. - Lâmina histológica permanente de osso esponjoso; - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis de escrever/caneta. - Borracha. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE OSSO COMPACTO - Pegar a lâmina histológica de osso compacto, colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE OSSO ESPONJOSO - Pegar a lâmina histológica de osso esponjoso colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 33 - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Foque as estruturas elencadas a seguir no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de osso compacto 1- Canal de Havers 2- Canal de Volkmann 3- Lamelas concêntricas 4- Lacunas Lâmina de osso esponjoso 1- Trabécula óssea a) Osteócitos b) Osteoblastos 2- Osteoclastos Após a realização da prática, observe as imagens a seguir e elenque os nomes das estruturas apontadas: Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 34 Figura 1: Lâmina de osso compacto FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) Figura 2: Lâmina de osso esponjoso FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/. Acesso em: 28 jun. 2019. http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 35 PRÁTICA 7 - OBSERVAÇÕES DE CARTILAGENS – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Enquanto o tecido ósseo fornece resistência, o tecido cartilaginoso desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares (a fim de absorver o impacto entre elas) e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. Além disso, conforme já mencionado, as cartilagens são essenciais para a formação e o crescimento dos ossos longos, tanto durante a vida intrauterina e quanto depois do nascimento. Assim, como os demais tipos de tecido conjuntivo, o cartilaginoso contém células especializadas, os condrócitos e abundante material extracelular, que constitui a matriz. As cavidades desta última são ocupadas pelos condrócitos e são chamadas de lacunas, as quais podem conter apenas uma célula ou mais grupamentos delas. De acordo com as diversas necessidades funcionais do organismo, as cartilagens se diferenciam em três tipos: a cartilagemhialina, sendo a mais comum e cuja matriz contém delicadas fibras constituídas principalmente de colágeno tipo II; a cartilagem elástica, que contém menor volume de colágeno tipo II e é abundante em fibras elásticas; e a cartilagem fibrosa, que apresenta matriz constituída predominantemente por fibras de colágeno. Tendo tudo isso em vista, vamos conhecer um pouco mais sobre o tecido cartilaginoso? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica das cartilagens - Identificar as camadas e os principais tipos celulares presentes nos diferentes tipos de cartilagens. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de cartilagem hialina. - Lâmina histológica permanente de cartilagem elástica. - Lâmina histológica permanente de cartilagem fibrosa. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 36 - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis de escrever/caneta. - Borracha. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE CARTILAGEM HIALINA - Pegar a lâmina histológica de cartilagem hialina colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado abaixo, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 1.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE CARTILAGEM ELÁSTICA - Pegar a lâmina histológica de cartilagem elástica colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 1.3 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE CARTILAGEM FIBROSA - Pegar a lâmina histológica de cartilagem fibrosa colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 37 - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Focar as estruturas elencadas a seguir no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de cartilagem hialina: 1- Pericôndrio 2- Matriz cartilaginosa a) Condrócitos b) Condroblastos Lâmina de cartilagem elástica: 1- Pericôndrio 2- Matriz com fibras elásticas a) Condrócitos b) Condroblastos Lâmina de cartilagem fibrosa: 1- Feixes de fibras colágenas 2- Condrócitos Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 38 Após a realização da prática, observe as imagens abaixo e elenque os nomes das estruturas apontadas: Figura 1: Lâmina de Traqueia – Cartilagem hialina FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) Figura 2: Lâmina de epiglote – Cartilagem elástica FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 39 Figura 3: Lâmina de disco intervertebral – Cartilagem fibrosa FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/>. Acesso em: 15 de julho de 2019. http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 40 Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 41 PRÁTICA 8 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO As células musculares têm origem mesodérmica. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se em três tipos de tecido muscular: o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso. De acordo com a morfologia, o músculo estriado esquelético é formado por feixe de fibras com estrias transversas as quais possuem como função, dar maior resistência a esse tecido. O núcleo localiza-se na periferia das fibras. Já o músculo estriado cardíaco, é formado por feixes de fibras com estriações transversais, os núcleos são centralizados e as células possuem uma especialização de membrana do tipo desmossomo, chamada de disco intercalar. Este tem a função de unir a fibra, aumentando ainda mais a resistência e a força desse tecido. Por fim, o músculo liso é formado por células alongadas mononucleadas chamadas de fusiformes e não possui estrias. Em relação à funcionalidade desses músculos, o estriado esquelético possui contração forte, rápida, descontínua e voluntária e encontra-se no entorno do nosso esqueleto; o estriado cardíaco possui contração forte, rápida, continua e involuntária e encontra-se somente no coração; e o músculo liso possui contração fraca, lenta e involuntária, sendo encontrado nos nossos órgãos. Vamos analisar cada um desses tipos de músculos a partir de agora! IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica do Sistema muscular. - Analisar os tecidos que compõe o músculo estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. - Identificar as camadas e os principais tipos celulares presentes nesses tecidos. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de músculo estriado esquelético. - Lâmina histológica permanente de músculo estriado cardíaco. - Lâmina histológica permanente de músculo liso. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 42 - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis de escrever/caneta. - Borracha. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO - Pegar a lâmina histológica de músculo estriado esquelético colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO - Pegar a lâmina histológica de músculo estriado cardíaco colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.3 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO LISO - Pegar a lâminahistológica de músculo liso colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 43 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Focar as estruturas elencadas abaixo no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de músculo estriado esquelético 1- Feixes de fibras 2- Núcleo 3- Estrias Lâmina de músculo estriado cardíaco: 1- Feixes de fibras 2- Núcleo 3- Estrias 4- Discos intercalares Lâmina de músculo liso: 1- Células fusiformes 2- Núcleo Após a realização da prática, observe as imagens a seguir, elenque os nomes das estruturas apontadas: Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 44 Figura 1: Lâmina de músculo estriado esquelético FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) Figura 2: Lâmina de músculo estriado cardíaco FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 45 Figura 3: Lâmina de músculo liso FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/. Acesso em: 15 de jul. 2019. http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ http://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/ Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 46 Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 47 PRÁTICA 9 - OBSERVAÇÕES DOS PRINCIPAIS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO – MACORSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Já comentamos sobre o esqueleto e sobre as cartilagens, elementos essenciais para a composição do movimento. Agora iniciaremos a reflexão sobre a peça-chave para que esse fenômeno aconteça: os músculos. Algo que você pode não ter percebido é que até para dar risada ou chorar existe algo fazendo uma força ou exercendo alguma pressão para que isso aconteça. Iniciaremos nosso estudo falando dos músculos localizados na parte apical do nosso corpo, os músculos da cabeça e do pescoço. O nosso crânio é composto por músculos que precisam desempenhar diferentes funções, desde a mímica facial até a mastigação. Por isso, eles tendem a serem mais curtos, entretanto não é por esse motivo que são menos efetivos ou importantes. Se não fosse o masseter, não conseguiríamos fechar nossa boca, por exemplo. Ao mesmo tempo, se não fossem os músculos ligados à nossa boca (como o risório e o orbicular da boca), seria impossível que sorríssemos. Como esses movimentos são delicados e equilibrados (não podemos contraí-los demais ou de menos), a face e o crânio contêm um número maior de músculos e um maior número de interações possíveis entre eles. Já os músculos do pescoço desempenham papel crucial na sustentação e no equilíbrio da cabeça, auxiliando na sua movimentação e também permitindo que as adaptações necessárias sejam feitas de forma a manter a homeostase. Por exemplo, caso uma bola seja lançada em sua direção, em conjunto com os músculos do tronco, os músculos do pescoço são os responsáveis por desviar a cabeça do trajeto da bola. Tendo em vista o conteúdo estudado na parte teórica deste módulo e considerando os exemplos citados nesta introdução, vamos sedimentar nossos conhecimentos acerca desses músculos? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Ser capaz de identificar os músculos da cabeça e do pescoço. - Ser capaz de diferenciar os músculos da mímica facial e da mastigação. - Ser capaz de relacionar os diferentes músculos com os diferentes movimentos possíveis. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 48 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema muscular. - Lápis de cor/lápis/Caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referentes ao sistema muscular – cabeça e pescoço. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis abaixo, no material didático teórico e no atlas. Após, utilize o material de texto a que você possui acesso para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Músculos da cabeça relacionados a mímica FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 49 Figura 2: Músculos da cabeça relacionados a mastigação FONTE: Netter (2000) Figura 3: Músculos da cabeça e do pescoço (superficiais) FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 50 Figura 4: Músculos do pescoço FONTE: Netter (2000) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Diferencie músculos da mímica e músculos da mastigação. b) Identifique nas imagens a seguir os músculos envolvidos nas expressões faciais representadas. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 51 A – _________________________________________ B – _________________________________________ C – _________________________________________ D – _________________________________________ E – _________________________________________ F – _________________________________________ REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 52 Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 53 PRÁTICA 10 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO TRONCO E MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO É fato que o sistema esquelético se torna importantíssimo para a sustentação do nosso corpo, porém, sem o trabalho do sistema muscular tanto esquelético e tronco, não seria possível que nós nos locomovêssemos. É devido à capacidade dos músculos de contrair e relaxar, que podemos executar movimentos complexos como andar de forma ereta. Esse simples ato depende da coordenação dos músculos dos membros inferiores para que possa gerar uma força contra o solo, permitindo assim que nos movimentemos. A existência dessa potência, está relacionada à contração dos músculos agonistas – aqueles que irão se contrair, puxando o osso e, consequentemente, o corpo humano, e ainda, essa atividade conta com o relaxamento dos músculos antagonistas – aqueles que caso contraído, agiriam contra o movimento. Ao mesmo tempo, é necessário que os músculos do nosso tronco, utilizando a mesma lógica descrita acima, entrem em equilíbrio entre si para que tenhamos a sustentação do nosso corpo e da nossa postura enquanto busca a estabilidade novamente. Junto com a parte teórica, vamos explorar um pouco mais as partes desse sistema? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Saber identificar as estruturas componentes do sistema muscular referentes a tronco e membros superiores e inferiores. - Permitir traçar raciocínio lógico, acerca da ação desses músculos durante o movimento. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema muscular. - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 54 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didáticoteórico, você deverá identificar as peças anatômicas referentes ao sistema muscular – tronco, membros superiores e inferiores. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare- as com as imagens disponíveis a seguir, no material didático teórico e no atlas. Após isso, utilizar o material de texto a que tem acesso para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Músculos do tórax FONTE: Netter (2000) Figura 2: Músculos do abdômen FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 55 Figura 3: Músculos do dorso e ombro FONTE: Netter (2000) Figura 4: Músculos do dorso FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 56 Figura 5: Músculos do braço (vista anterior) FONTE: NETTER (2000) Figura 6: Músculos do braço (vista posterior) FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 57 Figura 7: Músculos do antebraço (vista anterior) FONTE: Netter (2000) Figura 8: Músculos do antebraço (vista posterior) FONTE: NETTER (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 58 Figura 9: Músculos da coxa (vista anterior superficial) FONTE: NETTER (2000) Figura 10: Músculos da coxa (vista anterior profunda) FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 59 Figura 11: Músculos da coxa e quadril (vista posterior superficial) FONTE: Netter (2000) Figura 12: Músculos da coxa e quadril (vista posterior profunda) FONTE: NETTER (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 60 Figura 13: Músculos da perna (vista anterior) FONTE: NETTER (2000) Figura 15: Músculos da perna (vista lateral) FONTE: Netter (2000) Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor 61 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Quais são os músculos que formam o quadríceps? b) Quais são os principais músculos responsáveis pelos movimentos de flexão do antebraço e de extensão da perna? c) Por que após exercício físico intenso sentimos dores musculares? REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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