Buscar

Instituições Judiciárias e Ética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Instituições Judiciárias e Ética 
Conteúdo Programático: 
 Ética e Direito. 
 Direito e Justiça: antagonismo; parceria. Justiça respalda uma ordem positiva. 
Quando o direito está escrito em legislação (justificado) diz-se que ele está 
positivado. 
“Código de Ética da OAB” 
 
PODERES: 
- EXECUTIVO 
- LEGISLATIVO 
- JUDICIÁRIO: 
 Justiça comum: Estadual: competência residual. 
Critérios da subdivisão estadual: “Comarcas”: território onde o 
juiz irá exercer sua jurisdição. 1 ou mais municípios. 
1. N° de habitantes. 
2. N° de eleitores. 
3. Movimento forense. 
4. Extensão territorial. 
Comarca -> distrital 
São Paulo: 320 comarcas. 800 prédios. 43.000 funcionários. 
Colégio recursal em cada comarca. 
56 Circunscrições judiciais divididas em 10 Regiões. 
Comarcas são classificadas em “Entrâncias”. Lei Complementar Estadual 980/2005 
Entrâncias (administrativo): importância hierárquica da comarca na magistratura. 
 Inicial 
 Intermediária 
 Final 
 
Instâncias (judicial): grau de jurisdição. 
 1° Instância: Juiz de Direito de qualquer Comarca. 
 2° Instância: Desembargadores do TJ. 
 Só cabe recurso ao STJ e STF se houver afronta à Lei ou à CF/88. 
Fórum: espaço físico onde funciona o poder judiciário. 
Foro: divisão territorial onde os juízes exercem a jurisdição. 
“Forum”. Lat.: praça pública. 
Federal: 
 
 Justiça especial: Trabalho (Varas; TRT; TST) 
2 
 
Eleitoral (Varas; TRE; TSE) 
Militar (Varas; TM) 
 
Funções Essenciais da Justiça, CAPÍTULO IV, CF/88: 
- Ministério Público (seção I, arts. 128 a 130a.) 
- Da Advocacia Pública (seção II, arts. 131 e 132) 
- Defensoria Pública (seção III, arts. 134 e 135) 
- Advocacia (art. 133) 
Código de Ética da OAB: 
- Moral: Relativo aos costumes. Conjunto de regras adquiridas através da cultura, da 
educação, da tradição e do cotidiano e, ainda orientam o comportamento humano dentro 
de uma sociedade. 
- Ética: Atitude do Homem perante a sociedade e significa aquilo que pertence ao caráter. 
A ética determina o agir social, descreve como o homem deve se comportar. Inserido na 
norma ética, religiosa, moral, trato social e jurídica. 
No exercício de determinadas profissões, temos também o código de ética, que orienta o 
profissional no exercício da sua profissão, bem como o trato com o cliente sob pena de 
sanção, ou seja, penalidades aplicadas quando não observado, ou descumprido, o 
disposto no código de ética. 
- Deontologia: conjunto de deveres ligados ao exercício de uma profissão (regra, dever, 
obrigação). Parte da filosofia que estuda o comportamento do ser. 
- Direito: conjunto de regras que visa organizar a vida do homem em sociedade. 
 
Tribunal de Justiça 
Tribunal Pleno: representam os 360 desembargadores do Estado de SP. 
- Órgão Especial: 25 Desembargadores 
 12 mais antigos: obrigatório 
 12 eleitos: não obrigatório 
 1 Presidente 
- Mandato: 2 anos, podendo ser reeleito por mais 2 = 4 anos. 
- Tripartição de Poderes: 
 Legislativo 
 Judiciário 
 Executivo 
Aristóteles, “Política” 
Barão de Montesquieu ou Charles Louis Secondant. 1748, “O Espírito das Leis” 
Montesquieu conceitua a tripartição dos poderes. 
3 
 
“Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais ou dos 
nobres, ou do povo, exercessem esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as 
resoluções públicas, e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. ” 
 
Regimento Interno do Tribunal de Justiça: 
- T.J.: 
1. Função Jurisdicional: principal. Solucionar lide (conflito). Função de dizer o Direito, 
prestar tutela jurisdicional (proteção do direito da parte). 
2. Função Administrativa: Regra que rege o andamento dentro do Tribunal 
(Regimento Interno do T.J.) 
3. Função Secundária: Audiências de Conciliação; Audiências de Mediação. 
 
Comarca: corresponde ao território em que o juiz de primeiro grau irá exercer sua 
jurisdição e pode abranger um ou mais municípios, dependendo do número de habitantes 
e de eleitores, do movimento forense e da extensão territorial dos municípios do estado, 
entre outros aspectos. 
Entrância: é critério de classificação das comarcas. As comarcas, que podem apresentar 
uma ou mais varas, podem ser classificadas, no estado de SP, como de entrância inicial, 
intermediária e final. A comarca de entrância inicial é aquela de menor porte, que pode ter 
apenas uma vara instalada. Já a comarca de entrância intermediária seria de tamanho 
intermediário, enquanto a comarca de entrância final seria aquela que possui diversas 
varas, geralmente especializadas, atendendo a uma população igual ou superior a 130 mil 
habitantes. Não há, no entanto, hierarquia entre as entrâncias. 
Instância: corresponde ao grau de jurisdição. Os juízes de órgãos de primeira instância 
são os que primeiro estabelecem contato com as partes, geralmente nas varas e juizados. 
É direito da parte discordar da sentença recebida em 1ª instância e recorrer à 2ª instância, 
ou 2° grau de jurisdição, onde seu processo será analisado em geral por 
desembargadores. 
360 desembargadores 
3 seções: 
1. Criminal: 16 câmaras, cada câmara composta por 5 desembargadores. 80 
desembargadores. Sorteio: sorteado + 2 por antiguidade 
2. Privado: 38 câmaras. 190 desembargadores 
 Direito privado I: 10 câmaras. Propriedade, família, sucessões. 
 Direito privado II: 16 câmaras. Execuções, integrações de posse. 
 Direito privado III: 12 câmaras. Cobrança de condomínio, trânsito. 
3. Público: 18 câmaras, cada câmara composta por 5 desembargadores. 90 
desembargadores. 
 
Processo: 
*Lide: Conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. 
4 
 
Conflito de interesses ocorre quando uma pessoa, pretendendo para si determinado bem, 
não pode obtê-lo ou porquê aquele que poderia satisfazer a pretensão reclamada não o 
faz, ou porquê o próprio direito proíbe a satisfação voluntária da pretensão. 
 Código Civil, art.1210, “caput”. 
O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, 
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo 
receio de ser molestado. 
§1º. O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por 
sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de 
desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição 
da posse. 
 
Pretensão é a exigência de subordinação do interesse alheio ao interesse próprio. 
Resistência é a não subordinação do interesse próprio ao interesse alheio, gerando o 
conflito de interesses. 
Lide = Litígio judicial. 
 
 
*Princípio da Inércia Oficial: Art. 2º, CPC: O processo começa por iniciativa da parte e 
se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
*Princípio da Disponibilidade do Exercício do Direito: é configurado pela possibilidade de 
apresentar ou não sua pretensão em juízo, bem como de apresenta-la da maneira que lhe 
aprouver de renunciar a ela quando possível, ou desistir da ação ou de certas situações 
processuais. 
Art. 5°, II, CF/88: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
(EC no 45/2004) 
*II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei; 
 
*Princípio da motivação das decisões judiciais: todas as decisões devem ser motivadas, 
fundamentadas; sob pena de nulidade. 
*Princípio da publicidade dos atos judiciais: os atos são públicos, deve-se justificar e 
fundamentar os casos em que tramitarão em segredo de justiça. 
 
Legislação
Direito Material "o quê?"
(Cód. Civil)
Processual "como?"
(Cód. Processo Civil)
5 
 
*Art. 93, IX, CF/88: 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sobpena de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou 
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; 
 
*Princípio da lealdade processual: Art. 6º e 5º do CPC: 
 
*Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se 
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. 
*Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de 
acordo com a boa-fé. 
A boa-fé é presumida. 
 
* 
 
*IMPORTANTE 
6 
 
Litigância de má-fé 
Art. 79 ao 81 do CPC. 
Art. 79 Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou 
interveniente. 
 
Art. 80 Considera-se litigante de má-fé aquele que: 
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 
II - alterar a verdade dos fatos; 
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
VI - provocar incidente manifestamente infundado; 
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 
 
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, 
que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da 
causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os 
honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. 
§ 1.º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na 
proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se 
coligaram para lesar a parte contrária. 
§ 2.º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em 
até 10 (dez) vezes o valor do salário mínimo. 
§ 3.º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, 
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos. 
 
Art. 96. O valor das sanções impostas ao litigante de má-fé reverterá em benefício da 
parte contrária, e o valor das sanções impostas aos serventuários pertencerá ao Estado 
ou à União. 
 
Multa: 
>1% 
<10% 
2 a 9% valor corrigido da causa. 
E indenizações. 
 
Ato Atentatório à dignidade da Justiça: 
Art. 77 do CPC. 
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus 
procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: 
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; 
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são 
destituídas de fundamento; 
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à 
defesa do direito; 
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não 
criar embaraços à sua efetivação; 
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial 
ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que 
ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; 
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso. 
7 
 
§ 1.º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas 
mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à 
dignidade da justiça. 
§ 2.º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da 
justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, 
aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a 
gravidade da conduta. 
§ 3.º Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2º será inscrita 
como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a 
fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos 
fundos previstos no art. 97. 
§ 4.º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente da incidência das 
previstas nos arts. 523, § 1º, e 536, § 1º. 
§ 5.º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2º poderá 
ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário mínimo. 
§ 6.º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do 
Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual 
responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, 
ao qual o juiz oficiará. 
§ 7.º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o 
restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até 
a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º. 
§ 8.º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu 
lugar. 
 
Art. 772 do CPC: 
Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo: 
I - ordenar o comparecimento das partes; 
II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da 
justiça; 
III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral 
relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu 
poder, assinando-lhes prazo razoável. 
 
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva 
do executado que: 
I - frauda a execução; 
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos; 
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; 
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais; 
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os 
respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão 
negativa de ônus. 
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não 
superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será 
revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem 
prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material. 
 
Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos: 
I - quando intempestivos; 
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido; 
III - manifestamente protelatórios. 
Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento 
de embargos manifestamente protelatórios. 
8 
 
 
Art. 903. Qualquer que seja a modalidade de leilão, assinado o auto pelo juiz, pelo 
arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação será considerada perfeita, acabada e 
irretratável, ainda que venham a ser julgados procedentes os embargos do executado ou 
a ação autônoma de que trata o § 4.º deste artigo, assegurada a possibilidade de 
reparação pelos prejuízos sofridos. 
§ 6.º Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça a suscitação infundada de vício 
com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante, devendo o suscitante ser 
condenado, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos, ao pagamento de 
multa, a ser fixada pelo juiz e devida ao exequente, em montante não superior a vinte por 
cento do valor atualizado do bem. 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de 
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de 
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com 
pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
§ 8.º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é 
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 
dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em 
favor da União ou do Estado. 
 
 
PGE: Procuradoria Geral do Estado 
Art. 134. A Defensoria Públicaé instituição permanente, essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, 
em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma 
integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta 
Constituição Federal. (EC no 45/2004, EC no 74/2013 e EC no 80/2014) 
 
Assistência Jurídica: art.134 CF/88 
 
- Orientação Jurídica 
- Direitos Humanos 
- Defesa Judicial e Extrajudicial 
*Aos necessitados* 
 
Lei complementar nº80/1994 
Defensoria Pública 
 
Hora certa = oficial de justiça marca data e horário e ‘presume-se’ que o réu tem 
conhecimento da citação. 
Edital = publica-se a citação do réu em edital por via da internet e jornais de grande 
circulação. 
 
Defensoria Pública da União: 
www.dpu.def.br 
Defensoria Pública do Estado de São Paulo: 
www.defensoria.sp.def.br 
Lei Complementar Estadual nº 988 de 09/01/2006 
719 defensores públicos no Estado de SP 
 
Estatuto da OAB: Lei Federal 8.906/1994 
Honorários advocatícios: 
- Convencionados 
http://www.dpu.def.br/
http://www.defensoria.sp.def.br/
9 
 
- Fixados por arbitramento judicial 
- Sucumbência 
 
CPC: 
Honorários de sucumbência 
Mesmo que a parte for beneficiária da gratuidade, o juiz deve condenar a pagar as custas 
e despesas honorárias. A parte contrária tem até 5 anos para cobrar as custas. 
A partir do Art. 82: Despesas, Honorários Advocatícios, Multas: 
 
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes 
prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-
lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena 
satisfação do direito reconhecido no título. 
 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 
§ 1.º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, 
provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, 
cumulativamente. 
 
§ 2.º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento 
sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível 
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: 
I - O grau de zelo do profissional; 
II - O lugar de prestação do serviço; 
III - a natureza e a importância da causa; 
IV - O trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
 
§ 8.º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, 
quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por 
apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2.º. 
 
§ 3.º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará 
os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2.º e os seguintes percentuais: 
I - Mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do 
proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários mínimos; 
II - Mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito 
econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários mínimos até 2.000 (dois mil) salários 
Mínimos; 
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do 
proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários mínimos até 20.000 (vinte 
mil) salários mínimos; 
IV - Mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do 
proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários mínimos até 100.000 (cem 
mil) salários mínimos; 
V - Mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito 
econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários mínimos. 
§ 5.º Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício 
econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no 
inciso I do § 3.º, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, 
naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente. 
 
 
CPC: 
 
10 
 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 
§ 4.º Em qualquer das hipóteses do § 3.º: 
I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for 
líquida a sentença; 
II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos 
incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado; 
III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito 
econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da 
causa; 
IV - será considerado o salário mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o 
que estiver em vigor na data da decisão de liquidação. 
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando 
em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o 
disposto nos §§ 2.º a 6.º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de 
honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites 
estabelecidos nos §§ 2.º e 3.º para a fase de conhecimento. 
§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os 
mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a 
compensação em caso de sucumbência parcial. 
 
Art. 92. Quando, a requerimento do réu, o juiz proferir sentença sem resolver o mérito, o 
autor não poderá propor novamente a ação sem pagar ou depositar em cartório as 
despesas e os honorários a que foi condenado. 
 
Lei Federal 1060/1950 
CPC, 1072. Revoga alguns artigos do antigo código de processo civil. 
 
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de 
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios 
tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
§ 1.º A gratuidade da justiça compreende: 
I - as taxas ou as custas judiciais; 
II - os selos postais; 
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em 
outros meios; 
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do 
empregador salário integral, como se em serviço estivesse; 
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros 
exames considerados essenciais; 
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor 
nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua 
estrangeira; 
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração 
da execução; 
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação 
e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do 
contraditório; 
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de 
registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão 
judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido. 
§ 4.º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as 
multas processuais que lhe sejam impostas. 
 
11 
 
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na 
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
 
 
Justiça Federal: 
 
CF/88: 
 
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: 
I – Os Tribunais Regionais Federais; 
II – Os Juízes Federais. 
 
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da 
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
(EC no 45/2004) 
I – Um quinto dentre advogados com mais dedez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; (“quinto 
constitucional”) 
II – Os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de 
exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente. 
 
Tribunais Regionais Federais: 
 
2 tipos de competências: 
 
- Originária: é aquela cuja matéria é indagada diretamente no tribunal. Para isso é 
necessária previsão expressa na CF/88, art. 108. 
 
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
I – Processar e julgar, originariamente: 
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça 
do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério 
Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da 
região; 
c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz 
federal; 
d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal; 
e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; 
- Ação rescisória: para desconstituir uma sentença. 
- Mandado de segurança: remédio constitucional utilizado quando se tem o direito líquido 
e certo atentado. 
- Habeas Data: assegura a liberdade de informação e acesso a determinados dados. 
 
 
- Recurso: Art. 108, inc. II 
 
II – Julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes 
estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 
 
Quando se divide competências se deve utilizar o critério residual. 
 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (EC no 45/2004) 
12 
 
I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem 
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de 
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do 
Trabalho; 
II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa 
domiciliada ou residente no País; 
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou 
organismo internacional; 
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços 
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas 
as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a 
execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou 
reciprocamente; 
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5o deste artigo; 
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da 
República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de 
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, 
perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, 
incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra 
o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 
VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o 
constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a 
outra jurisdição; 
VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, 
excetuados os casos de competência dos tribunais federais; 
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 
Justiça Militar; 
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta 
rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas 
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 
XI – a disputa sobre direitos indígenas. 
 
www.jfsp.jus.br 
 
Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que 
terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. 
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos 
juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei. 
 
 
 
 
 
 
Ministério Público Brasileiro: 
 
- Ministério Público da União: 
 
 Ministério Público Federal (MPF): www.mpf.mp.br 
O MPF atua na Justiça Federal, em causas nas quais a CF/88 considera haver 
interesse federal. A ação pode ser judicial como fiscal da lei, cível e criminal, mas 
http://www.jfsp.jus.br/
http://www.mpf.mp.br/
13 
 
também pode ser extrajudicial, quando atua por meio de recomendações e 
promove acordos por meio dos termos de ajuste de conduta (TAC) 
 
 Ministério Público Militar (MPM): 
O MPM atua na apuração dos crimes militares, no controle externo da atividade 
policial judiciária militar e na instauração do inquérito civil também para a proteção 
dos direitos constitucionais no âmbito na administração militar. 
 
 Ministério Público do Trabalho (MPT): 
O MPT busca dar proteção aos direitos fundamentais e sociais do cidadão diante 
de ilegalidades praticadas na seara trabalhista. 
 
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT): 
O MPDFT é o ramo do Ministério Público da União responsável por fiscalizar as 
leis e defender os interesses da sociedade do DF e dos territórios. 
 
O Ministério Público tem autonomia na estrutura do Estado. Não pode ser extinto ou 
ter suas atribuições repassadas à outra instituição. Os membros possuem as 
chamadas autonomia institucional em dependência funcional, ou seja, têm liberdade 
para atuar segundo suas convicções com base na lei. 
 
Procurador Geral da República (P.G.R.): chefe do MP, abrange também a justiça 
eleitoral. É escolhido pelo Presidente da república e deve ser aprovado pela maioria 
absoluta do Senado federal. 
 
Corregedoria do MPF: faz a correição (fiscalização) as atividades funcionais e a 
conduta dos membros do MPF. 
 
Ouvidoria: órgão responsável por receber sugestões, críticas, reclamações, 
representações e elogios dos servidores do MP. 
 
 
- Ministério Público dos Estados: 
 
- Ministério Público de São Paulo: 
 
Ministério Público Estadual (MPE) 
Procuradorias: Matérias 
- Cível 
- Criminal 
- HC 
- Interesses Difusos 
- Recursos Extraordinários 
- Câmara Especial: algumas situações de menores envolvidos em processos. 
 
 
 
Grupos de Atuação Especial: 
 
GAECO: Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. 
Criado em 1995. 
Função: prevenção e repreensão das atividades de organizações criminosas. 
 
GECEP: Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial 
14 
 
 
GAEMA: Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente 
 
GEDEC: Grupo Especial para Repressão de Delitos da Ordem Econômica 
 
GEDUC: Grupo Especial de Atuação de Educação 
 
GECAP: Grupo especial em combate aos crimes ambientais e aos crimes de 
parcelamento irregular do solo

Continue navegando