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PRINCIPIO DA MORALIDADE Gustavo Wohlfahrt Bohnenberger[footnoteRef:1] [1: Mestre orientador do curso de Direito do CEULJI/ULBRA. E-mail: gwm.dir@hotmail.com 2 Acadêmica do curso de Direito do CEULJI/ULBRA. E -mail: gabicristina99@hotmail.com 3 Acadêmica do curso de Direito do CEULJI/ULBRA. E-mail: izamaracarlos1998@gmail.com] Gabriela Cristina Moretto Alves2 Izamara de Oliveira Carlos3 Palavras-chave: Moralidade; Conduta; Ética; INTRODUÇÃO: O presente trabalho tem como objetivo analisar um pouco sobre um dos grandes princípios do Direito Administrativo, sendo o mesmo o Princípio da Moralidade. No desenvolver do resumo aprenderemos o que vem a ser o princípio, a quem, normalmente, se aplica e o que ele traz consigo. De grande importância, pois norteia a administração pública em um todo, sendo que o mesmo pode ser unido com qualquer outro princípio ou ‘área’ administrativa. OBJETIVO/S: Mostrar o quão importante se faz esse princípio para a administração pública, pois ela carrega a bagagem de uma honestidade nas atividades administrativas, caso contrário estará infringindo não só o princípio, mas um todo dentro da administração, pois o direito administrativo é o ramo que mais perto está do poder público, na verdade sendo o que está composto o próprio poder público, e sem uma moral administrativa muitos problemas trará para o país como um todo. METODOLOGIA: O método utilizado para obtenção das informações foi pesquisas em livros doutrinários e artigos disponibilizados na internet. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para início devemos ter em mente que a Constituição Federal Brasileira de 1988 elenca, explicitamente, alguns princípios do Direito Administrativo que podem ser encontrados nos artigos 5, inciso LXXIII, 37 e 85, inciso V, a mesma elegeu como um dos seus princípios fundamentais do direito administrativo o princípio da moralidade. Ele rege o direito administrativo brasileiro evitando o distanciamento da moral e obriga que a atividade administrativa seja só cobrada não só pela lei, mas também junto pela boa-fé, pela lealdade e pela probidade (pessoa honesta, de boa índole) nas práticas constantes da administração pública. Deve sempre ter em mente que essa moralidade administrativa é diferente da moralidade comum que conhecemos. É possível zelar pela moralidade administrativa por meio da correta utilização dos instrumentos para isso existentes na ordem jurídica, entre os quais merece posição de destaque exatamente o processo administrativo. Alcança os agentes públicos que devem sempre estar observando essa moralidade administrativa. Por ser um princípio que está alicerçado a moral dos agentes públicos a administração deve estar sempre fazendo uma supervisão sobre as atividades dos mesmos para que assim não apresentem irregularidades em seus atos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se verificar que é um princípio considerado essencial para a gerência de um órgão ou entidade administrativa. Apesar de ser um princípio positivado em nossa Carta Magna, é um princípio que acaba sendo interpretado de maneira subjetiva, pois só valerá da conduta do agente público, por esse fato é que deve se manter a supervisão de seus atos, pois dependerá de cada agente e de cada caso que estará sendo analisado. REFERÊNCIAS: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 26ª ed., São Paulo, 2013. MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, 2015. TADEU, Leonardo. Direito Administrativo e Atos administrativos. Disponível em <https://www.jurisway.org.br> Acesso em: 02/09/2018.
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