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RELATORIO FINAL redes de agua e esgoto

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
REDES DE ÁGUA E ESGOTO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
RELATÓRIO DE VISITA AO LOCAL DO PROJETO
Alex Lemes
Denys Ribeiro
Jéssica Lana Correia
Renan Tiago Goettems
Tamires Alice dos Santos
São Leopoldo
2015
1. INTRODUÇÃO
No planejamento ou projeto de uma instalação de abastecimento de água, são tomadas inúmeras decisões. E a mais apropriada para o saneamento é aquela: higienicamente segura, técnica e cientificamente satisfatória, social e culturalmente aceitável e economicamente viável. 
São levados em consideração os aspectos de divisão territorial, densidade populacional e construtiva, altura das edificações, usos do solo, áreas ocupadas por população em risco social, economia urbana, expansão urbana, mobilidade urbana e cotas altimétricas.
A visita ao Bairro São João Batista, localizado em São Leopoldo, foi realizada no dia 21 de agosto de 2015, ás 16h horas. A finalidade da visita é identificar as características do local objeto de estudo, a fim de realizar um projeto para dimensionamento de redes de distribuição de água potável. 
2. CARACTERIZAÇÕES DA ÁREA
O bairro situa-se no loteamento 63, na macrozona urbana, no setor de ocupação prioritária, em uma área afastada do centro de São Leopoldo. A região é pouco adensada, com projeção de pouco crescimento durante os próximos anos, já que na divisa oeste e sul já existe área de interesse ambiental do município de Sapucaia do Sul. Ao leste faz divisa com a BR-116 e a área localizada no outro lado da Rodovia Federal já está ocupada por residências, principalmente. Já na divisa localizado ao norte, existe a possibilidade de algum crescimento, já que existe uma área destinada ao setor de qualificação, onde pode ocorrer adensamento populacional, espaços públicos, verdes e de lazer.
 O bairro faz divisa com os bairros Vicentina e Cristo Rei. E também faz divisa com uma área verde significativa, com arvores nativas, (Zoológico).
Figura 01 – Mapa Bairro São João Batista
A – Área proposta do trabalho
C – Condomínio Acapulco 
Figura 02 – Mapa divisão dos Bairros de São Leopoldo
2.1 CARACTERÍSTICAS TOPOGRAFICAS
A topografia local pode influenciar de várias formas a concepção do abastecimento, como nas características da adutora, necessidade de estações elevatórias e seu correspondente consumo de energia, ocorrência do golpe de aríete e seu controle e na geometria da rede.
A topografia da área é em algumas partes é composta por declives acentuados, em outas partes, suaves e planas. Porem, todas as áreas são adequadas para implantação de residências. 
2.2 CONDIÇÕES ECONÔMICAS
A área visitada, onde será implantada a adutora, há bastantes residências, aparentemente abrigam moradores de classe social média. Sendo a maioria, uma casa por terreno, com taxa de ocupação de 66%. No restante do bairro, há algumas residências maiores. As ruas possuem pavimentação (paralelepípedo/asfáltica). 
2.3 COLETA DE RESÍDUOS
Coleta domiciliar (restos de alimentos, pó de café, erva-mate, resíduos vegetais, orgânicos contaminados utilizados na higiene pessoal, etc): Coleta diurna, das 08h até as 19h, segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.								Coleta seletiva compartilhada (papéis, papelões, plásticos, metais e vidros): Coleta diurna, a partir das 08h, segunda-feira.
2.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O Serviço Municipal de Água e Esgotos (SEMAE) é uma autarquia Municipal de São Leopoldo, onde se localiza o Bairro São João Batista. O SEMAE, é responsável pela gestão dos serviços de captação, adução, produção, tratamento e distribuição de água potável, bem como a coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos, além das operações de micro e macrodrenagem.
O sistema de distribuição de água potável em São Leopoldo na atual configuração possui dois sistemas de abastecimentos. No caso do local em estudo, localizado no bairro São João Batista, o abastecimento é realizado pela ETA São José, denominada 1. 
	 A área em estudo está vinculada à bacia de contribuição B1 (Vincentina), que encontra-se com sistema de coleta e tratamento implantado, sendo o mesmo composto por 76 km de redes coletoras, elevatórias, emissários e estação de tratamento com capacidade de 100 l/s do tipo reator anaeróbico de leito fluidizado (RALF).
2.4 DRENAGEM URBANA 
A drenagem pluvial urbana é baseada em um sistema de coleta e remoção das águas pluviais precipitadas nas áreas urbanizadas onde as reconduz através de uma rede coletora a um local apropriada, podendo ser um rio, fundo de vale ou outra rede de maior capacidade, onde seu direcionamento não cause alguns problemas como: Erosão, desbarrancamentos, inundações ou quaisquer outros danos às áreas adjacentes.
Os dispositivos de captação e direcionamento constituintes do sistema de drenagem pluvial urbana, vistos em São Leopoldo no bairro São Joao Batista são:
Galerias: Sistema cujo tem a função de coletar e conduzir as águas com detritos sólidos e líquidos da drenagem urbana, através de bocas de lobo.
Poços visita: Função de permitir a inspeção, limpeza e desobstrução da rede coletora. Executados onde há mudança de declividade, cruzamentos de ruas, a montante da rede e em trechos longos sem inspeção. 
Bocas de Lobo: Onde são dispositivos executados junto aos meios-fios com sarjeta, para captar as águas pluviais, conduzindo-as à rede coletora. 
Sarjetas: Um dos sistemas de drenagem, tendo como função básica transportar longitudinalmente a água através de dois pontos previstos, ou escoar a agua das ruas. 
Figura 04 – Sarjetas Rua Aurélio Reis
Figura 03 – Boca de lobo Rua Aurélio Reis
2.6 RECURSO HÍDRICO
O abastecimento em São Leopoldo é proveniente da Bacia Hidrográfica do Rio Dos Sinos que se dá por meio da estação elevatória de água bruta(EAB). A bacia em questão possui uma área total de 3.746,68 km², abrangendo, além de São Leopoldo, os municípios de Campo Bom, Canoas, Gramado, Igrejinha, Sapucaia do Sul, Taquara e Três Coroas. 
Os corpos de água englobados nesta Bacia são: Rio Rolante, Rio da Ilha, Rio Paranhana e, obviamente, o Rios Dos Sinos. 
3. DESENVOLVIMENTO DA VISITA
O acesso ao bairro foi feito pela Rua Acapulco, em aclive, que conduzia ao PCQ42 (Ponto de controle de qualidade de água-SEMAE). 
Em seguida, conversamos com a moradora da casa 288, Rua Acapulco para nos informar sobre a coleta de lixo. 
O caminhão de recolhimento de lixo passa três vezes por semana (segunda, quarta e sexta), já o caminhão “reciclável” passa apenas nas segundas-feiras. A moradora é responsável por arrecadar todo lixo reciclável do Bairro e destina-lo a reciclagem uma vez por semana.
Após, nos dirigimos as demais ruas, contando que todas possuíam pavimentação (paralelepípedo/asfáltica) a fim de analisar melhor a área de estudo. Constando os locais de comércios, empresas, escola e uma Sociedade “Bagu”.
Percebe-se a presença de postes de transmissão de energia elétrica, iluminação publica e telefonia/internet. A energia elétrica constitui um item essencial, principalmente para o bombeamento de água. 
As fotos ilustram esse trajeto e as características físicas do local:
Figura 06 – Caminhão de coleta de lixo reciclável 
Figura 05 – PCQ42 Rua Acapulco 727
Figura 07 – Sociedade Bangu
Figura 08 – Escola Municipal São João Batista
4. CONCLUSÃO
O diagnóstico urbano consiste na análise do problema urbano avaliando a forma urbana e seus elementos os processos de crescimento e transformação física e funcional da cidade, a função social urbana e os condicionantes legais com relação ao uso e ocupação do solo.
Nesta visita técnica, foi possível observar que a área analisada consiste basicamente em um espaço residencial com aspectos sócios econômicos destinados a uma classe social média, com cotas altimétricas a maior parte plana e lotes com empreendimentos unifamiliares sendo que tais informações serão de extrema importância
para futura elaboração do projeto.
O projeto certamente beneficiaria os moradores do bairro, tendo um saneamento básico, com finalidade de proteger e melhorar as condições de vida da região.
Porém, ao projetar uma adutora, é necessário que haja uma preocupação com fornecimento de água de qualidade, visando à proteção da saúde. 
 
5. BIBLIOGRAFIAS
Livro: Abastecimento de água para consumo humano. Autor: Léo Heller Valter Lúcio
Plano Diretor do Município de São Leopoldo:
https://www.leismunicipais.com.br/plano-diretor-sao-leopoldo-rs
http://www.sapucaiadosul.rs.gov.br/secretaria-municipal-de-planejamento-urbano/
SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgotos: www.semae.rs.gov.br
IBGE Instituto brasileiro de geografia e estatística: www.cidades.ibge.gov.br
6. ANEXOS
Anexo 1 – Plano Diretor do Município de São Leopoldo
Anexo 2 – Dados do IBGE
Anexo 3 – Foto do grupo no local do projeto 
ANEXO 1 
Plano diretor de São Leopoldo – Leis Municipais:
Capítulo II 
 Art8
São princípios fundamentais do Plano Diretor:
I - O direito à cidade para todos, compreendendo os direitos à terra urbanizada, à moradia, ao ambiente saudável, ao trabalho, à cultura, ao lazer, ao saneamento, à infra-estrutura e aos serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e acessibilidade;
Art 9 DAS DIRETRIZES GERAIS:
XVI - Gestão integrada do saneamento ambiental por mecanismos de gestão que contemplem o abastecimento de água potável, a coleta e tratamento do esgoto sanitário, o manejo das águas pluviais, o manejo de resíduos e o controle de vetores, tendo-se como objetivos a melhoria das condições de saúde pública e o desenvolvimento sustentável do Município;
Art 11 DOS EIXOS ESTRATEGICOS 
O Plano Diretor incorpora o enfoque estratégico do planejamento para promoção da sustentabilidade ambiental, econômica, social e cultural do Município estabelecendo os seguintes eixos estratégicos:
IX - Política de saneamento, energia e comunicação;
CAPÍTULO V
Art 20 DA ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL
VI - Integrar as ações de governo na área ambiental com as ações de saneamento, recursos hídricos, saúde pública, habitação, desenvolvimento territorial, desenvolvimento econômico e inclusão social;
XI - Estimular o aumento da quantidade e a melhoria da qualidade da água, de forma a garantir a disponibilidade de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos aos usuários atuais e às gerações futuras;
XII - Estimular a adoção da prática do aproveitamento das águas pluviais e a reutilização das águas servidas.
CAPÍTULO VIII
Art32 DA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
São objetivos da política de saneamento:
I - Assegurar a qualidade e a regularidade plena no abastecimento de água para consumo humano e outros fins, capaz de atender as demandas geradas em seu território;
II - Despoluir e proteger os cursos d`água, especialmente os de interesse para a captação para o fornecimento de água potável a população;
III - Promover o desenvolvimento institucional do saneamento ambiental, estabelecendo meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes;
IV - Utilizar indicadores epidemiológicos e de salubridade ambiental no planejamento, implementação e avaliação da eficácia e efetividade das ações de saneamento ambiental;
V - Minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e ao desenvolvimento das ações, obras e serviços de saneamento e assegurar que sejam implementadas de acordo com as normas relativas à proteção ao ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde;
VI - Estruturar o Sistema Municipal de Saneamento e Gestão Socioambiental - SINGEA incluíndo os planos setoriais de Gestão Integrada de Saneamento Ambiental e de Gestão Integrada das Sub-bacias e recuperação das áreas degradadas.
Art33
O Serviço Municipal de Água e Esgoto - SEMAE promoverá a implantação gradual, em todo o território municipal, do sistema separador absoluto das redes de esgotamento sanitário e de manejo das águas pluviais, com a proibição de sua conexão.
SEÇÃO IV
Art116 DOS REQUISITOS AMBIENTAIS
A autoridade licenciadora poderá conceder autorização especial para a supressão e o transplante de árvores no licenciamento ambiental de projetos de parcelamento do solo, com impacto sobre a vegetação preexistente e determinando as compensações que se fizerem necessárias, conforme o regulamento.
TÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Art 143 O Município de São Leopoldo adotará os instrumentos previstos neste Plano Diretor, com o objetivo de ordenar o processo de planejamento, controle, gestão e desenvolvimento do território e viabilizar a implementação de seus princípios e diretrizes, buscando o bem coletivo, sem prejuízo da utilização de outros instrumentos previstos no ordenamento jurídico.
Art 144 Os instrumentos da gestão social da valorização imobiliária e intervenção no solo são:
I - Outorga onerosa do direito de construir;
II - Transferência do direito de construir;
III - Operações urbanas consorciadas;
IV - Direito de preempção;
V - Direito de superfície;
VI - Consórcio imobiliário;
VII - Fundo Municipal de Desenvolvimento Territorial;
VIII - Áreas de especial interesse.
ANEXO 2
Pesquisa Nacional de saneamento básico – 2008
Abastecimento de água- Número de economias abastecidas, de economias ativas abastecidas e de domicílios: 
São Leopoldo - 69.656
ANEXO 3
Denys Ribeiro
Alex Lemes
Jéssica Lana Correia
Tamires Alice dos Santos
Rua Acapulco 
Av. Tomás Edison 
Rua Aurélio Reis
Renan Tiago Goettems

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