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Portfólio práticas pedagógicas (como montar um?)

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PORTFÓLIO DE 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS 
 
 
 
 
 
2 Portfólio Profissional 
Professor Educação Básica 
disciplina: Geografia 
 
 Thiago Lima Santana Duarte 
 
 
Este portfólio personalizado pretende, de forma mais aprazível, 
transmitir competências, habilidades e potencialidades, além de 
reunir de forma documental as vivências e práticas pedagógicas do 
docente em determinado período de tempo, que neste caso foi o ano 
letivo de 2017. Utiliza-se como metodologia o resumo das aulas e 
dos projetos realizados, bem como o uso de ilustrações (fotografias), 
sendo as descrições referenciadas. 
Conhecendo o profissional 
 
A prática pedagógica 
 
 
 
 
 
Nascido em Propriá, no 
interior sergipano, o educador 
graduou-se em 2008 no curso 
de Licenciatura em Geografia 
pela Universidade Federal de 
Sergipe (UFS). Obteve o 
título de especialista em 
Educação Ambiental com 
Ênfase em Espaços 
Educadores Sustentáveis 
(2016), bem como em Gestão 
de Políticas Públicas com 
Foco em Gênero e Raça 
(2013) pela mesma instituição 
acadêmica. Durante oito anos 
dedicou-se como tutor da 
Universidade Aberta do 
Brasil (UAB) pela UFS no 
curso de graduação em 
Geografia, na modalidade à 
distância. Foi professor da 
Universidade Vale do Acaraú, 
lecionando para turmas de 
Geografia e Biologia; também 
na rede particular, em turmas 
de ensino fundamental e 
médio. Atualmente, é docente 
da rede pública estadual e 
municipal do estado de 
Sergipe. Participa de projetos 
extracurriculares e estuda 
idiomas. Seu perfil é norteado 
num modelo de profissional 
flexível, sensível, criativo, 
equilibrado emocionalmente e 
com espírito empreendedor; 
um profissional com as 
competências e habilidades 
para lidar com as situações 
cada vez mais complexas, cujo 
compromisso é fortalecer um 
projeto sócio-político e 
educativo emancipatório, 
voltado ao Projeto de Vida do 
educando, sendo possível a ele 
responder aos contextos e 
desafios, com condições 
sólidas de atuar sobre a própria 
realidade. 
 
 
É no trabalho que o professor 
se define como um 
profissional. Mas o professor 
não nasce feito; ele está 
sempre se fazendo, se 
construindo, se reinventando. 
Ele é fruto da sua identidade 
profissional e das relações que 
estabelece com o mundo 
físico e social. Desta maneira, 
a prática pedagógica precisa 
estar articulada entre teoria e 
prática, entre ensino e 
pesquisa, entre escola e 
sociedade. Partindo-se desse 
pressuposto, é preciso 
aprender a ousar, romper 
com o hábito e a rotina; isto 
é um desafio constante, pois o 
ensino põe em relação sujeitos 
distintos e com propósitos 
diferentes, mas que precisam 
interagir para concretizar suas 
intenções. Sendo assim, o 
planejamento de uma aula tem 
que ter sua prática orientada 
não somente na aquisição de 
conhecimentos, mas 
sobretudo visar ao estímulo de 
comportamentos, à aquisição 
de valores, atitudes e 
habilidades de pensamento. 
Nesse sentido, formas 
diversificadas de estratégias 
de ensino contribuem para a 
consolidação do aprendizado 
e à formação de educandos 
livres, críticos e autônomos, 
preparados para a vida social. 
Este é um processo que 
ocorrerá como resultado de 
um esforço contínuo, 
solidário e paciente por parte 
de todos os agentes 
envolvidos no ambiente 
escolar. 
Conforme STEFANELLO 
(2009), “A questão é que 
muitas situações que surgem 
na escola são únicas e só 
aprendemos a lidar com elas 
vivenciando-as”. 
 
 
Contatos Pessoais 
geologoufs@hotmail.com 
 
 
Dados Profissionais em 2017 
Professor efetivo, lotado no 
Colégio Estadual Senador 
Paulo Sarasate, SEED/SE 
CNPJ: 01.900.120/0001-08 
INEP: 28021215 
 
Professor efetivo, lotado na 
Escola Municipal Manoel de 
Paula Menezes Lima, 
SEMED/Lagarto/SE 
CNPJ: 01.940.674/0001-39 
INEP: 28011651 
 
 
 
 
Dados Acadêmicos 
Currículo Lattes: 
 
http://lattes.cnpq.br/037339
9705628699 
 
 
 
 
 
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=96B5303F71D37CF2949A3F2DB2ED6C0C
https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=96B5303F71D37CF2949A3F2DB2ED6C0C
 
3 
 
 
 
 
A Geografia no ambiente escolar 
 
A que se presta a escola? 
 
 
 
O ensino da Geografia na escola contemporânea 
 
 
 
 
 
Diante dos desafios propostos 
pela escola contemporânea, 
um dos principais tem sido 
aquele de que o conhecimento 
não se constrói sozinho. Para 
que a aprendizagem seja 
significante, é necessário 
atentar-se às dificuldades e 
potencialidades dos alunos e 
trabalhá-las de forma 
integrada. 
A Geografia visa à leitura do 
mundo, mediante elementos 
adquiridos ao longo dos anos 
escolares, por meio da 
alfabetização geográfica; 
permite ao aluno observar, 
compreender e interpretar as 
interações ocorridas no 
espaço geográfico. 
Entretanto, quando trabalhada 
de forma articulada, favorece 
uma leitura complexa do 
espaço, o reconhecimento do 
lugar e a construção de 
identidades. 
O professor de Geografia, 
como mediador da 
aprendizagem, sensibiliza os 
alunos a construírem, além 
do vínculo social que têm 
com a escola, um vínculo 
maior com o conhecimento. 
Pois, ao aprofundarem 
conhecimentos sobre si, seu 
lugar, sua cultura, 
desenvolvem a noção de 
pertencimento e constroem 
competências para ampliar 
suas oportunidades de 
participação social e efetivam 
sua condição de cidadão. 
Sendo assim, “faz-se 
necessário que os professores 
criem condições de trabalho 
que favoreçam as diferentes 
estratégias cognitivas e ritmos 
de aprendizagem, para que o 
aluno aprenda de forma ativa, 
participativa (...) e assumindo 
uma postura ética, de 
comprometimento coletivo.” 
(CASTROGIOVANNI, 2009) 
 
 
 
Cabe à escola a função de 
construir um mundo digno, 
seja nas quadras de esporte, 
nos pátios do recreio, nas 
salas de aula; é nesses lugares 
que são formados os 
pensamentos desta e das 
novas gerações. 
 
“A escola é um ambiente 
privilegiado de 
aprendizagem. Nela, o 
currículo, a formação de 
professores, a administração 
do tempo, o espaço, o material 
didático estão planejados para 
ajudar a constituir um 
ambiente de aprendizagem”. 
(ALMEIDA & JÚNIOR, 
2000, p. 60). 
 
Se o objetivo da comunidade 
escolar se centra em formar 
cidadãos críticos, é necessário 
acolher a diversidade, praticar 
e desenvolver a participação 
criativa, crítica e atuante nas 
próprias salas de aula como 
espaços de ação democrática, 
legitimando-se em sua função 
social e extrapolando os 
limites dos seus muros. Para 
que isso ocorra, a escola 
precisa conhecer as visões de 
mundo, os anseios, as 
curiosidades e as vivências 
sociais que os alunos trazem 
consigo. Ele tem que ser o 
protagonista da construção do 
Seu conhecimento.
 
 
 
4 
 
 
 
Estratégias de Ensino 
 
O que fazer para obter mais qualidade nos 
resultados? 
 
São Cristóvão: ontém e hoje 
 
 
 
O projeto trabalhado com os 
alunos dos sextos anos 
(matutino e vespertino) do 
ensino fundamental do Col. 
Est. Paulo Sarasate tencionou 
aproximar a população 
sancristovense do espaço 
geográfico em que constrói 
sua identidade, passando à 
valorização do patrimônio 
histórico material e imaterial. 
Foi realizado uma excursão 
pelos prédios públicos que 
revelam o processo de 
colonização do município. 
Conhecer a história e 
compreender o papel que cabe 
a cada indivíduo de 
transformar sua realidade foi o 
principal objetivo desse 
projeto. A forma de avaliação 
utilizada foram as anotações 
obtidas em entrevistas com 
moradores e historiadores; 
mostra de fotografias antigas 
obtidas em jornais e na internet 
comparando-as com 
fotografias atuais; exposiçãode maquetes; por último, foi 
feito um debate em sala de 
aula, para dirimir as últimas 
dúvidas. 
 
 
 
A aula configura-se como um 
lugar privilegiado para o 
processo de aprendizagem; é 
também espaço de relações, 
encontros e trocas. Segundo 
FARIAS (2011, et.al.), 
professor e alunos precisam 
relacionar-se, dialogar, 
interagir, de modo que 
produzam saberes reais, 
historicamente situados e 
necessários à sua formação 
plena. Por isso, a preocupação 
deste educador concentra-se 
em trabalhar de maneira 
criativa, contextualizada, 
fazendo uso da 
interdisciplinaridade e do 
grupo, sempre que possível. 
Trabalhar com projetos é um 
meio de facilitar a atividade, a 
participação do aluno no 
processo de produção do 
conhecimento. 
 “A maioria das atividades 
criativas com que nos 
deparamos hoje em dia nas 
escolas tem sido feita por 
meio de projetos. Esta é uma 
forma inovadora de romper 
com as prisões curriculares e 
de dar um formato mais ágil e 
participativo ao nosso 
trabalho de professores e 
educadores”. (ALMEIDA & 
JÚNIOR, 2000, p. 21) 
A seguir, serão descritos e 
visualizados alguns projetos 
(realizados por mim ou grupo 
de professores) trabalhados 
com alunos da rede estadual e 
municipal de Sergipe. 
“(...) poderíamos ver 
milhares de professores, 
que em meio às 
dificuldades de seu 
trabalho, conseguem 
inovar dia a dia. 
Despertam a curiosidade, 
mobilizam as energias 
dos jovens, trazem 
sorrisos de descobertas, 
despertam nos alunos o 
desejo de aprender e de 
participar da construção 
do próprio conhecimento. 
Eles são seres mágicos 
que sabem transformar 
grades em libertações 
curriculares”. 
(ALMEIDA & JÚNIOR, 
2000, p.15) 
 
 
5 
 
 
 
 
Sequência dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maquetes: pontos turísticos de Sergipe 
 
Espaço geográfico lagartense 
representado em maquetes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O município de Lagarto, 
localizado à região centro-
sul de Sergipe, é uma 
cidade-polo e, por isso, a 
sua importância. Destacar 
pontos da cidade é valorizar 
o espaço geográfico e as 
relações sócio-político-
econômicas ocorridas nele. 
O povo lagartense 
identifica-se em demasia 
com o seu território. 
Promover esse projeto é 
permitir ao aluno a 
valorização desse espaço e 
a construção da sua 
identidade. A avaliação 
desse projeto pautou-se no 
envolvimento do aluno ao 
escolher um espaço de afeto 
e convívio que mais lhe 
aprouvesse. Em seguida, 
uma mostra foi realizada em 
sala de aula. O projeto foi 
desenvolvido com as turmas 
de sexto ano do ensino 
fundamental na escola 
municipal Manuel de Paula 
Menezes Lima. 
 
 
 
O estado de Sergipe, embora 
seja a menor unidade do 
território brasileiro, apresenta 
singularidades e 
expressividades, que se 
configuram como locais de 
encontro, lazer e cultura. 
Escolher pontos turísticos da 
terra Serigy e representá-los 
sob a forma de maquetes foi o 
trabalho desenvolvido pelos 
sextos anos do ensino 
fundamental do Col. Est. 
Paulo Sarasate. A atividade 
foi avaliada tomando como 
critérios a representação sob a 
forma de maquete e a 
exposição das mesmas nos 
corredores da escola, com o 
intuito de que os demais 
alunos tivessem acesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A entrada do aluno na 
escola estimula a criança 
a empreender vários tipos 
de construções e 
progressivamente chegar 
à construção da maquete 
da sala de aula, da casa, 
da escola, da rua, do 
bairro, do relevo. O aluno 
vai defrontar-se com 
questões referentes à 
variedade de tipos, ao 
tamanho e à 
proporcionalidade dos 
objetos (...) A construção 
da maquete na sala de 
aula merece alguns 
cuidados por parte do 
professor, no sentido de 
enfatizar e incentivar a 
criatividade na busca de 
material, no exercício do 
trabalho coletivo e nas 
representações dos 
objetos.” 
(PONTUSCHKA, Et al., 
2009) 
 
 
 
6 
 
 
Continuação dos projetos pedagógicos realizados 
Viajando pelo Sistema Solar e aterrissando na cultura da 
gente sergipana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leitura e 
interpretação 
de mapas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As aulas de campo são eventos pedagógicos que consolidam 
o aprendizado em classe. Para que sejam um sucesso é 
preciso saber integrar as saídas com o conteúdo curricular, 
realizando-as de maneira lúdica, dinâmica e vivencial. 
Fonte: https://www.nattrip.com.br/blog/passeios-escolares-
ajudam-alunos/ 
 
 De caráter interdisciplinar, este trabalho foi desenvolvido 
com as turmas dos sextos anos e orientado pelos professores 
de Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa que 
ministram na instituição de ensino Manuel de Paula, em 
Lagarto/SE. 
O objetivo do projeto é promover uma excursão ao Museu 
da Gente Sergipana, à CCTECA e ao Planetário da cidade de 
Aracaju. Como não há laboratórios para se aprender 
Astronomia, essa temática é sempre ensinada através de 
montagem de modelos ou vídeos. Estar em um planetário e 
poder vivenciar os fenômenos celestes permite aos alunos 
um vislumbre pelo funcionamento do universo. 
O Museu, inaugurado em 2011, foi criado para contar as tradições do 
povo sergipano de um jeito muito divertido, mediante um espaço 
multimídia interativo. Sendo assim, a excursão significará uma nova 
vivência para os alunos. 
A avaliação consistiu na escrita de um relatório, a partir das 
percepções obtidas na excursão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A interpretação de informações 
cartográficas sobre um lugar 
decorre do entendimento da 
leitura de mapas. 
 Castrogiovanni (2009) afirma 
que “os mapas oferecem uma 
visão da síntese das relações 
espaciais e da distribuição dos 
diferentes elementos que 
compõem o espaço”. 
Entretanto, essa é uma das 
grandes dificuldades por parte 
dos alunos. 
 Por conta disso, é oportuno 
que seja bem trabalhado este 
conhecimento da Geografia 
desde as etapas iniciais do 
ensino fundamental. 
Esse trabalho foi inciado nas 
turmas de sétimo ano da 
escola estadual Paulo 
Sarasate, em São 
Cristóvão/SE. Ao ler um 
mapa de forma competente, o 
aluno consegue se enxergar 
nele, consegue reconhecer a 
realidade do que está 
representado. 
A avaliação da atividade foi 
realizada mediante o uso dos 
seguintes critérios: 
lateralidade, espacialidade, 
organização, compreensão, 
interpretação e análise dos 
fenômenos representados nos 
mapas. 
 
 
 
 
 
https://www.nattrip.com.br/blog/passeios-escolares-ajudam-alunos/
https://www.nattrip.com.br/blog/passeios-escolares-ajudam-alunos/
 
7 
 
Outros projetos educativos desenvolvidos 
 Vulcão em erupção 
 
Halloween 
 
Conhecendo o litoral aracajuano 
 
 
 
 
 
Muitos alunos do interior 
sergipano ainda não tiveram a 
oportunidade de conhecer a 
cidade de Aracaju e nem suas 
praias. Os alunos do sexto ano 
do colégio Manuel de Paula, 
em Lagarto, tiveram esse 
privilégio. Conheceram a orla 
de Atalaia e também 
estudaram a morfologia da 
praia, numa aula prática de 
Geografia. Uma vivência que 
proporcionou aprendizagem 
significativa. 
 
 
 
 
 
O Halloween é uma data 
típica dos países anglófilos 
(Reino Unido, Irlanda, 
Estados Unidos, Austrália). É 
celebrado no dia 31 de 
outubro e suas raízes culturais 
assemelham-se ao nosso Dia 
de Finados. Nesse evento, 
promovido na escola Paulo 
Sarasate, foi possível 
integrar as diversas 
disicplinas escolares e 
trabalhar temas difíceis de 
forma lúdica por oferecer um 
universo rico em cultura, 
espiritualdiadede e 
sentimentos, despertando o 
interesse e a curiosidadeda 
criança/jovem.
 
 
 
 
 
Os vulcões são responsáveis 
pela liberação de magma 
acima da superfície da crosta 
e funcionam como válvulas de 
escape desse magma e dos 
gases que existem na camadas 
mais internas da Terra. Com o 
objetivo de tornar esse 
conteúdo mais real e próximo 
aos alunos dos sextos anos das 
escolas Manuel de Paula e 
Paulo Sarasate, o professor 
solicitou a confecção de um 
vulcão de argila e, em sala de 
aula, orientou a fazer uso de 
materiais que promoveriam a 
reação química que se 
assemelha à atividade 
vulcânica real. 
 
 
 
8 
 
Continuação das atividades e projetos trabalhados 
 
São João na escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criança Feliz 
 
A população nordestina é 
conhecida por sua tradição e 
fortes raízes culturais. 
Entretanto, parte da 
população tende a 
desvalorizar suas 
manifestações folclóricas. Em 
busca desse resgate, a escola 
lagartense Manuel de Paula 
criou o projeto São João na 
escola. O projeto envolveu 
todas as turmas do ensino 
fundamental; foram 
distribuídas atividades para 
que cada uma delas 
desenvolvesse. A culminância 
ocorreu na antevéspera do dia 
de São João e os alunos foram 
avaliados com pontuação 
extra no bimestre, já que 
fizeram pesquisas sobre 
músicas, danças, comidas, 
vestuários, e também 
costumes da época. 
 
 
 
 
endereçamento de uma 
empresa. 
 
A criança tem o direito de ser 
feliz, de ser valorizada, 
respeitada e amada. Como ela 
passa a maior parte do tempo 
diário na escola, é objetivo 
desta desempenhar sua 
função social e proporcionar 
ao público infanto-juvenil um 
ambiente feliz e acolhedor. 
Por isso, durante a Semana da 
Criança, o colégio Manuel de 
Paula buscou oportunizar aos 
alunos momentos agradáveis 
de vivência intensa de sua 
infância, por intermédio de 
atividades lúdicas( em sala de 
aula e no pátio da escola), 
contemplando brincadeiras e 
distribuição de lembrancinhas 
infantis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
te da Web e publique-o. 
“Com frequência, alunos 
de classes sociais menos 
privilegiadas internalizam 
leituras de mundo 
distantes de suas 
realidades e necessidades. 
(...) Na escola, é preciso 
dar conta de que nosso 
papel é oferecer aos 
estudantes diferentes 
escolhas, caminhos ou 
olhares , que os levem à 
compreensão do mundo”. 
(COSTELLA & 
SCHÄFFER, 2012, p. 97) 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista minha pele 
 
 
 
 
 
 
Mais propostas significativas de aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Historicamente, o Brasil teve 
uma postura ativa e 
permissiva diante da 
discriminação e do racismo 
que atinge a população afro-
descendente brasileira. 
Quando comparados os dados 
que apontam as desigualdades 
entre brancos e negros, 
constatou-se a necessidade de 
políticas específicas que 
revertam o atual quadro. No 
campo da educação, 
promover uma educação 
ética, voltada para o respeito e 
convívio harmônico com a 
diversidade deve-se partir de 
temáticas significativas, 
propiciando condições para 
que os alunos e alunas 
desenvolvam sua capacidade 
dialógica e tomem 
consciência de suas próprias 
raízes históricas. Desta forma, 
a Escola Municipal Manoel de 
Paula se propôs a desenvolver 
atividades entre todas as suas 
turmas, (desde o fundamental 
até a EJA) voltadas à 
valorização do ser humano 
bem como da identidade 
cultural da etnia negra, a fim 
de que mudanças reais na 
prática social sejam 
percebidas e seja efetivado o 
desenvolvimento da 
consciência negra entre a 
população. O processo 
avaliativo aconteceu de 
forma contínua e diagnóstica; 
estimulou os alunos a 
desenvolverem suas 
potencialidades em todas as 
atividades no decorrer do 
projeto. 
 
 “(...)refletir sobre 
situações de interação 
social e sobre fazer a 
diferença, mudar de 
atitude na relação com o 
outro é construir um 
mundo melhor (...)” 
(COSTELLA & 
SCHÄFFER, 2012, p. 88) 
 
 
 
10 
 
Mais atividades e projetos didáticos 
Passeio cultural em Lagarto 
 
 
O ensino da Geografia nos jogos 
 
 
 
No mês de abril se comemora o 
aniversário da cidade de 
Lagarto. Para festejar, a 
prefeitura instituiu o Encontro 
Cultural, visando à valorização 
das tradições da gente 
lagartense, assim como 
reflexões sobre a importância 
histórica e social de Lagarto no 
desenvolvimento do Estado de 
Sergipe. Nesse período, a escola 
Manuel de Paula pode 
privilegiar tendas temáticas, 
danças folclóricas e peças 
teatrais ao ar livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pouco aplicado em sala de 
aula, esse recurso tem elevado 
valor pedagógico por 
desenvolver habilidades 
cognitivas, de sociabilização, 
de coordenação motora, 
raciocínio lógico e em 
tomadas de decisões. 
Contribui, também, aos 
alunos um aprendizado lúdico 
e motivador. Os jogos 
pedagógicos são válidos 
numa variedade de contextos 
de aprendizagem e oferecem 
um contato simulado com a 
realidade. Os jogos podem ser 
adaptados para aplicação de 
conceitos trabalhados em sala 
de aula, podendo ser usado 
como reforço ou avaliação, 
colocando os alunos como 
sujeitos ativos no processo de 
ensino e aprendizagem. 
Para elaboração e posterior 
utilização de um jogo é 
necessário toda uma 
preocupação em relação ao 
material, conteúdo, ambiente, 
divisão da quantidade de 
pessoas por jogo ou por 
partida. 
Essa estratégia de ensino foi 
pensada para ser aplicada na 
turma de nono ano do Colégio 
Estadual Paulo Sarasate, mas 
pode ser aplicada a qualquer 
série/ano. 
 
 
“(...) torna-se 
fundamental repensar a 
relação dos professores 
com o saber , em sua 
maneira de mediar o 
processo (...), é 
necessário construir 
pedagogias diferenciadas, 
nas quais o papel dos 
professores decorra da 
consideração dos 
conhecimentos como 
recursos a serem 
mobilizados para 
problematizar situações 
do mundo .” 
(COSTELLA & 
SCHÄFFER, 2012, p. 25) 
 
“As características do 
jogo fazem com que ele 
mesmo seja um veículo 
de aprendizagem e 
comunicação ideal para o 
desenvolvimento da 
personalidade e da 
inteligência emocional da 
criança. Divertir-se 
enquanto aprende e 
envolver-se com a 
aprendizagem fazem com 
que a criança mude e 
participe do processo 
educativo. (MURCIA et 
al, 2005). 
 
 
11 
 
 
 
 
 
Sequência dos projetos desenvolvidos em sala de aula 
Mini-IBGE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificando 
amostras de 
minerais e 
rochas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecer o perfil socioeconômico e demográfico dos moradores 
das comunidades as quais pertencem os alunos dos sétimos anos da 
escola Paulo Sarasate para possíveis intervenções é o objetivo 
primordial desta atividade interdisciplinar, que envolve as áreas de 
Geografia, História, Lingua Portuguesa e Matemática. 
Esta estratégia de ensino permite aos alunos a experiênccia didática 
de conhecer e valorizar o trabalho realizado pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE). Os discentes fizeram uso de 
entrevistas elaboradas pelo professor de Geografia, que continham 
quesitos quantitativos e qualitativos. Após esta etapa, outras se 
seguiram, a saber: organização dos dados em tabela, transformação 
dos dados em gráficos e análise crítica das informações. 
A finalização da atividade concretizou-se com a exposição de 
cartazes gráficos, tornando públicos os dados à comunidade escolar. 
O processo avaliativo foi gradual; os alunos foram avaliados em 
cada etapa do projeto e por todas as disciplinas envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atividade consistiu na 
manipulação de amostras 
de minerais e rochas pelos 
alunos dos sextos anos do 
colégio Paulo Sarasate. 
Desta forma, os discentes(entre 11 e 12 anos de 
idade) buscaram 
reconhecer as 
propriedades 
organolépticas e a 
construirem ideias sobre 
os materiais terrestres, 
bem como a utilidade 
deles à sociedade humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feira das Nações 
 
 
 
 
 
 
Mais propostas significativas de aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Feira das Nações é um 
projeto típico, desenvolvido 
desde 2009 na escola 
sancristovense Paulo Sarasate 
e engloba a 
interdisciplinaridade. No ano 
letivo 2017, deu ênfase ao 
continente europeu e teve o 
intuito de projetar vivências 
nos alunos dos sextos aos 
nonos anos, a partir do 
momento que conhecem as 
culturas do velho continente. 
 
Na aplicação do projeto, a 
avaliação assumiu proporções 
amplas, considerando todos 
os parâmetros do processo de 
aprendizagem, como a 
execução das tarefas intra e 
extraclasse; a satisfação em 
participar das atividades 
propostas; a cooperação em 
grupo, também a assiduidade 
e a responsabilidade. As 
dificuldades encontradas 
foram superadas com o 
auxílio dos professores-
orientadores. 
 
 
 
“Saber de si e dos outros 
é reconhecer na 
diversidade a 
possibilidade de refletir 
sobre situações muito 
diferenciadas do 
cotidiano e colocar-se no 
lugar do outro”. 
(COSTELLA & 
SCHÄFFER, 2012, p. 88) 
 
 
13 Reuniões, cursos e homenagens 
 Cursos 
 
Reuniões de planejamento 
 
Homenagens ao profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As reuniões são instrumentos 
eficazes na avaliação do 
processo educativo. ao longo de 
todo o ano letivo. Reuniões 
de planejamento 
escolar são essenciais para que 
a escola obtenha 
bons resultados de ensino. Já as 
reuniões com os pais, os 
aproximam da escola, 
contribuindo com professores e 
gestores na qualidade do 
rendimento na aprendizagem 
dos discentes. 
 
 
 
 
A velocidade das mudanças, 
propiciadas pela globalização, 
transforma o ambiente de 
trabalho e promove 
exigências na ampliação da 
formação de todos os 
profissionais. Cursos de 
extensão e atualização devem 
ser uma constante na carreira 
do magistério. Diante desse 
contexto. FARIAS (2011, p. 
154) acrescenta: “As 
experiências vividas pelos 
professores em seu processo 
de formação – quer incial quer 
continuada – interferem nos 
seus saberes pedagógicos e 
também nos seus sabers de 
experiência, fazendo-os apoiar 
ou refutar teorias e práticas. 
(…) situações de ensino e de 
aprendizagem nos espaços 
formativos concorrem para que 
esses sujeitos elejam 
determinadas referências para 
seu fazer pedagógico.” 
 
 
“O planejamento é um meio 
para se programar as ações 
docentes, mas também é um 
momento de pesquisa e 
reflexão (...)” LIBÂNEO 
(1994) 
 
 
 Ser professor é ser condutor 
de vidas na busca por novas 
possibilidades; ser professor é 
ser o caminho para crianças e 
jovens transformarem-se em 
pessoas melhores, sendo 
protagonistas de si e do 
mundo que os cercam. Ser 
professor é ser pai, é ser 
médico, é ser psicólogo, é ser 
ator, é exercer multitarefas 
pela busca na qualidade do 
aprendizado do aluno. Desta 
forma, professores brasileiros 
deveriam ser vistos como 
heróis, dignos de aplausos 
pelos tantos feitos que fazem. 
Mesmo assim, a sociedade 
brasileira, via de regra, 
desmerece ou não prioriza 
efetivamente a profissão de 
professor. Poucos que sejam, 
existem ainda aqueles que 
dignificam, valorizam e 
reconhecem a importância do 
profissional da educação. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
Últimas considerações 
 
Informações adicionais sobre o profissional 
 
 
 
 
 
 Referências 
 
 
Como seres humanos atuantes, 
exercemos múltiplos papéis no 
dia-a-dia: marido, filho, tio, 
irmão, amigo, vizinho, dirigente 
de igreja, tesoureiro, 
missionário voluntário na 
África, desbravador do mundo e 
tantos outros. O interessante é 
que essa pluralidade faz parte de 
um mesmo ser que constrói suas 
relações sociais a partir de suas 
vivências, 
de sua cultura, de suas intenções 
e visões de mundo, o que reflete 
na prática docente: um 
professor dinâmico que alcança 
metas, que conquista objetivos e 
vence desafios; um educador 
capaz de lidar com pessoas e 
situações, promovendo 
motivação, comunicação, 
respeito, confiança, bem-estar, 
cooperação, empatia, 
proatividade e, 
 
principalmente, aprendizagem. 
Porque ser professor é refletir 
amor naquilo que faz, é 
encontrar satisfação com os 
resultados obtidos, é viver a 
empolgação com o aprendizado 
do outro. Desde a infância 
houve dedicação para se 
alcançar este sonho. E ele não 
para por aqui. Novos horizontes 
serão desbravados! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALMEIDA, F, J. de & JÚNIOR, F. M. F. Proinfo: Projetos e ambientes inovadores. Secretaria 
 de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000. 
 
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. (Org). Ensino da Gegrafia: práticas e textualizações 
 no cotidiano. 7ª edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009. 
 
COSTELLA, Roselane Z. & SCHÄFFER, Neiva O. A Geografia em projetos curriculares: ler o 
 lugar e compreender o mundo. Coleção Entre Nós – Anos finais do ensino fundamental, 
 v. 4. Erecchim: Edelbra, 2012. 
 
FARIAS, Isabel M. S. de [et al]. Didática e docência: apreendendo a profissão. 3º edição, nova 
 ortografia. Brasília: Liber Livro, 2011. 
 
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 
 
MURCIA, J. A. M. [et al]. Aprendizagem através de jogos. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
 
PONTUSCHKA, Nídia Nacib. [et al]. Para ensinar e aprender Geografia. 3ª edição. São Paulo: 
 Cortez Editora, 2009. 
 
STEFANELLO, Ana Clarissa. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino da 
 Geografia. 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.

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