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UNIFASIPE
ARQUITETURA E URBANISMO 
PROFa. Ma. RAPHAELA REZZIERI
DISCIPLINA: ARQUITETURA E URBANISMO CONTEMPORÂNEO I
PERÍODO: NOTURNO TURMA: 5°
ACADEMICA: FABIANA LOPES RODRIGUES SERONNI
Texto de referência: BENEVOLO, Leonardo. O exórdio de Le Corbusier. In: História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 426-436. 
1. Qual foi o grande mérito de Le Corbusier? 
O grande mérito de. Le Corbusier foi o de empenhar seu incomparável talento no campo da razão e da comunicação geral. Ele nunca se contentou com o fato de que suas invenções fossem interessantes e sugestivas, mas sim úteis e aplicáveis universalmente, e não pretendeu impor, mas sim demonstrar suas teses. 
2. Elabore uma pequena biografia de Le Corbusier. 
Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier.
Considerado a figura mais importante da arquitetura moderna, estudou artes e ofícios em sua cidade natal, na Suíça, e depois estagiou por dois anos no estúdio parisiense de Auguste Perret, na França. Viajou para a Alemanha onde colaborou com nomes famosos da arquitetura naquele país, como Peter Behrens. Le Corbusier foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da Grécia antiga. Ficou impressionado com o uso da razão áurea pelos gregos clássicos. Escreveu o livro "Vers une Architecture", mostra uma arquitetura baseada em muitos edifícios antigos que incorporam a razão áurea, uma proporção matemática considerada harmônica e agradável à visão. Para o arquiteto, o tamanho padrão do homem era 1,83m. Baseado nisso, em números do matemático Fibonacci (1170-1250) e na razão áurea dos gregos antigos, criou uma série de medidas proporcionais, o Modulor, que dividia o corpo humano de forma harmônica e equilibrada. Baseava-se nisso para orientar os seus projetos e suas pinturas. Tinha 35 anos quando se associou a seu primo, o engenheiro Pierre Jeanneret, em Paris. Foi quando adotou de vez o pseudônimo profissional de Le Corbusier. Embora sua principal carreira tenha sido a de arquiteto, também foi competente na pintura e na teoria artística. Na revista francesa "L'Esprit Nouveau" (O espírito novo), publicou numerosos artigos com suas teorias arquitetônicas. Sua principal preocupação era a funcionalidade. As edificações eram projetadas para serem usadas. Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnífico dos volumes sob a luz, fundamentada na utilização dos novos materiais: concreto armado, vidro plano em grandes dimensões e outros produtos artificiais. Suas ideias tiveram grande repercussão no urbanismo do século 20. 
Aos 78 anos, Le Corbusier morreu afogado no mar Mediterrâneo. Oito anos antes, havia feito o projeto de seu túmulo, que foi construído imediatamente após a sua morte.
3. Que ideias Le Corbusier passa a publicar na revista L'Esprit Nouveau? 
O purismo estabelece, tal como o neoplasticismo, algumas regras formais - o uso das formas simples, a harmonia entre os processos da arte e os da natureza - que podem ser aplicadas indiferentemente na pintura, na escultura e na arquitetura; mas diversamente das regras neoplásticas que conduzem à negação da autonomia das artes figurativas e à sua absorção sem resíduos na arquitetura, as regras puristas constituem antes um sistema a priori, como o "projeto" na cultura humanista, do qual dependem as três artes maiores. Le Corbusier permanece fiel por toda a vida a esta norma e a esta pintura, escultura e arquitetura.
4. Quais são os temas do discurso que Le Corbusier faz a seus leitores? 
- A arquitetura deve ser submetida ao controle dos traçados geométricos reguladores; 
- Os elementos da nova arquitetura já podem ser reconhecidos nos produtos industriais: as naves, os aeroplanos, os automóveis; 
- Os meios da nova arquitetura são as relações que enobrecem os materiais rudes, o exterior como projeção do interior, a moda natural como pura criação espiritual;
 - A casa deve ser construída em série, como uma máquina;
 - As transformações nos pressupostos econômicos e técnicos comportam necessariamente uma revolução arquitetônica.
5. Explique o primeiro projeto da cidade ideal elaborado por Le Corbusier. 
O nome dado foi une ville contemporaine. 
Os edifícios são de três tipos: grandes arranha~céus cruciformes no centro, prédios de seis andares à rédents na zona intermediária e immeubles-villas na periferia. O plano é rigorosamente simétrico, com vias ortogonais e diagonais conforme o modelo acadêmico.
Os immeubles-villas (prédios-villas) contém o germe da futura unité d'habitajion; um complexo de 120 amplos alojamentos com terraço-jardim, provido com os serviços comuns: uma loja de alimentos cooperativa, onde- "os víveres chegam diretamente do interior para o lugar de consumo; uma pista de 1 000 metros onde se poderá correr ao ar livre e onde solarii permitirão que se continuem com os benefícios dos banhos de sol estivais; seis porteiros farão turnos de oito horas, dia e noite, vigiando o prédio, anunciando os visitantes por telefone e levando- os aos andares com os elevadores".
6. O que foi o plan Voisin? Aponte suas características fundamentais. 
Foi a primeira proposta urbanística concreta apresentada por Le Corbusier: o chamado plan Voisin para o centro de Paris.
As características foram a sobreposição, a rede viária tradicional, de um gigantesco sistema de autoestradas retilíneas: demolição de uma ampla zona da Rive Droite, colocando-se no lugar um sistema simétrico de arranha-céus em forma de cruz e edifícios lineares, conservando-se apenas os monumentos históricos como o Palais Royal, a Madeleine etc.
7. Em 1926, Le Corbusier e P. Jeanneret publicam um documento expondo de forma sistemática os cinco pontos de uma nova arquitetura. Descreva cada ponto.
1. Os "pilotis" Pesquisas assíduas e obstinadas levaram a resultados parciais que podem ser considerados como provas de laboratório. Estes resultados abrem novas perspectivas para a arquitetura, e estas se oferecem à urbanística, que ali pode encontrar os meios para resolver a grande doença das cidades atuais. A casa sobre pilotis! A casa se aprofundava no terreno: locais escuros e frequentemente úmidos. O concreto armado torna possível os pilotis. A casa fica no ar, longe do terreno; o jardim passa sob a casa, o jardim também está sobre a casa, no teto.
 2. Os tetos-jardim- Há séculos, um teto com vertentes tradicionais suporta normalmente o inverno com seu manto de neve, enquanto a casa é aquecida através das estufas. A partir do momento em que se instalou o sistema de aquecimento central, o teto tradicional não mais convém. O teto não deve apresentar vertentes, mas sim ser escavado. Deve recolher a água para o lado interno da casa, e não jogá- la para o exterior. Verdade incontestável: os climas frios impõem a supressão dos tetos vertentes e exigem a construção dos tetos-terraço escavados, com recolhimento para o interior da água. O concreto armado é o novo meio que permite a realização das coberturas homogêneas. O concreto armado dilata-se acentuadamente. A dilatação faz romper a estrutura em horas imprevistas. Ao invés de procurar evacuar rapidamente as águas pluviais, é necessário procurar, pelo contrário, manter uma umidade constante sobre o concreto do terraço, portanto uma temperatura regulada sobre o concreto armado. Medida particular de proteção: areia recoberta por lajes de concreto com juntas afastadas. Estas juntas são plantadas com grama. Areia e raízes não deixam que a água se infiltre rapidamente. Os jardins-terraço tornam-se opulentos: flores, arbustos e árvores. Razões técnicas, econômicas, funcionais e sentimentais levam à adoço do teto-terraço.
3. A planta livre- Até então: paredes -de sustentação: Partindo do sub1iolo, sobrepõem-se formando o andar térreo e os outros 4 anares, até o teto. A planta se torna escrava das paredes de sustentação. O concreto armado traz, para a casa, a planta livre. Os andares não precisam mais ser encaixados uns sobre os outros. Estão livres. Grande economia de volume construído, utilização rigorosa de cada centímetro. Grande economiade dinheiro. 
4. A "fenêtre en longueur'' - A janela é um dos elementos essenciais da casa. O progresso traz uma libertação. O concreto armado revoluciona a história da janela. As janelas podem correr de um lado a outro da fachada. A janela é o elemento mecânico, tipo da casa; para todos os nossos alojamentos unifamiliares, as nossas casas, nossas casas operárias, nossos edifícios de aluguel.
5. A fachada livre- As pilastras afastam-se em relação à fachada, na direção da parte interna da casa. O pavimento prossegue em falso, na direção do exterior. As fachadas são apenas frágeis membranas, de paredes isoladas ou de janelas. A fachada está livre; as janelas, sem se interromperem, podem correr de um lado a outro da fachada.

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