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prova cultura e sociedade

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· Entrega 30 abr em 23:59
 
· Pontos 30
 
· Perguntas 10
 
· Disponível 16 mar em 0:00 - 30 abr em 23:59 aproximadamente 2 meses
 
· Limite de tempo 60 Minutos
 
· Tentativas permitidas 2
Instruções
A Prova Eletrônica tem peso 30 e é composta por:
· 10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 3 pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade avaliativa e as respostas corretas serão apresentadas um dia após a data encerramento da Prova Eletrônica.
Histórico de tentativas
	
	Tentativa
	Tempo
	Pontuação
	MANTIDO
	Tentativa 2
	41 minutos
	30 de 30
	MAIS RECENTE
	Tentativa 2
	41 minutos
	30 de 30
	
	Tentativa 1
	59 minutos
	27 de 30
 As respostas corretas estarão disponíveis em 30 abr em 0:00.
Pontuação desta tentativa: 30 de 30
Enviado 13 abr em 23:50
Esta tentativa levou 41 minutos.
 
Pergunta 1
3 / 3 pts
“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.”
Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas.
  
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social.
 
Pergunta 2
3 / 3 pts
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
  
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
  
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
  
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
  
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
  
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
 
Pergunta 3
3 / 3 pts
“Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.”
Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível afirmar que:
  
Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser apresentados de forma diferente.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a mesma precisão que os conceitos das Ciências naturais ou exatas, por isso mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas garantidoras de sua precisão.
  
Não há diferenças entre conceitos nas Ciências humanas e sociais, e nas Ciências naturais e exatas, visto estarem associados ao paradigma científico, que é universal.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas).
  
As Ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão.
 
Pergunta 4
3 / 3 pts
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:
  
Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.
 
  
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
 
  
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
 
  
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade.
 
  
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
 
 
Pergunta 5
3 / 3 pts
“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
  
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
  
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
  
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
  
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
  
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
 
Pergunta 6
3 / 3 pts
“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressarinequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
  
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
 
  
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
 
  
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
 
  
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
 
  
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
 
 
Pergunta 7
3 / 3 pts
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:
  
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
  
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
  
Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
  
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
  
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
 
Pergunta 8
3 / 3 pts
”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
Quando falamos em participação democrática:
  
Estamos falando apenas de votos e eleições.
  
Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
  
A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
  
Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua.
  
É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
 
Pergunta 9
3 / 3 pts
“Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.”
 Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que:
  
Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente.
  
apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na sociedade.
  
As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novos atores sociais.
  
Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas.
  
Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais.
 
Pergunta 10
3 / 3 pts
“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:
  
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
 
  
Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade.
 
  
De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
 
  
Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
 
  
Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.
 
Pontuação do teste: 30 de 30

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