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Resenha Crítica Documentário: Tempos Modernos Isadora Sousa Neves Resenha realizada a disciplina Teorias da Administração, integrada da Universidade UNIFEG de Guaxupé, sob a Orientação da professora Luciana Angelino Gonçalves Clemente em Ciências Contábeis O filme Tempos Modernos foi lançado em 1936, onde faz uma crítica a indústria de sua época. Período em que houve a quebra da bolsa Norte Americana, que faz referência também a Revolução Industrial. Nele podemos observar que em várias cenas ele se refere a alguns dos princípios básicos da Administração Cientifica de Taylor, assim como os problemas frequentes de um de seus princípios. Por exemplo, o estudo de Tempos e Movimentos, que é a maneira como os funcionários deveriam executar suas atividades industriais de maneira padronizada. No filme Chaplin reforça as disfunções do princípio, o desgaste físico e emocional dos funcionários provocados pela padronização das ações e os longos períodos de tempo as executando-as, como se todos os funcionários fossem maquinas, ocorrendo a desumanização brutal dos trabalhadores, uma característica do taylorismo. Vimos que inicialmente aparece um relógio, marcando o horário de entrada do trabalhador onde suas jornadas de trabalho começavam as seis da manhã e acabavam no final da tarde, que era fundamental para o aumento da produtividade e redução de custos. Os proprietários das fabricas exploravam seus funcionários, apenas visando a busca pelo lucro, sem pensar nos desgastes dos operários. Fazendo com que eles fizessem suas atividades muito mais rápidas para obter o produto final em menos tempo. No filme mostra que cada operário trabalha em uma linha de montagem, no qual ele era responsável apenas por uma atividade, fazendo uma única função sem saber onde era sua última etapa de criação, deveria executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local, onde representa traços do Fordismo. Em uma cena do filme onde mostra Carlitos, personagem do ator Charles Chaplin mesmo depois fora da indústria continua repetindo os movimentos como se estivesse apertando os parafusos da linha de montagem, como uma representação de como o trabalho era exaustivo. Em outra parte, mostra ele tendo confusões em seu setor, e vai parar nas engrenagens da máquina da fábrica, essa parte é uma grande crítica à comparação do homem sendo tratado como uma máquina pela forma de administração Taylorista e Fordista, onde logo depois ele sai doente e é descartado, logo depois mostra ele tentando lutar contra o próprio sistema que o adoece, onde é visto como louco por seus próprios colegas pelo fato de todo dependeram da indústria financeiramente. No filme, fica claro a visão do sistema Taylorista-Fordista, que é a questão da alienação física e ideológica causada por esses modelos de produção, onde podemos observar em “Tempos Modernos”, o filme é uma crítica ao sistema capitalista e ao modo de produção industrial.
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