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TCC_Insuficiência Renal

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32
Escola Superior de Ciências da Saúde
Coordenação de Pós-Graduação e Extensão
 Programa de Residência Multiprofissional em Rede: Terapia Intensiva Trabalho de Conclusão de Curso
Marcus Vinicius Farias da Silva
Os Principais Fatores de Lesão Renal Aguda, Características e Desfechos Clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Revisão de Literatura
Brasília 
2019
Marcus Vinicius Farias da Silva
Os Principais Fatores de Lesão Renal Aguda, Características e Desfechos Clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Revisão de Literatura
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, ao Programa de Pós-Graduação, modalidade Residência da Escola Superior de Ciências da Saúde
Orientador (a) : Enfermeira Mestre Rayane Alves Moreira
Escola Superior de Ciências da Saúde
2019
CATALOGAÇÃO NA FONTE
ESCS/ BCE FEPECS
Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial deste
Trabalho de Conclusão de Curso, desde que citada a fonte.
________________________________ ______________________________
Assinatura
Data
Marcus Vinicius Farias da Silva
Os Principais Fatores de Lesão Renal Aguda, Características e Desfechos Clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Revisão de Literatura
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, ao Programa de Pós-Graduação, modalidade Residência em ( EM REDE: TERAPIA INTENSIVA), da Escola Superior de Ciências da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
Aprovada em_______________ de _________________de ______ 
Orientador (a) : Enfermeira Mestre Rayane Alves Moreira. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Banca Examinadora: ________________________________________________________ 
Enfermeira Mestre Rayane Alves Moreira (Orientadora) 
Escola Superior de Ciências da Saúde
 ________________________________________________________ 
Enfermeira 
Escola Superior de Ciências da Saúde
________________________________________________________ 
Enfermeiro 
Escola Superior de Ciências da Saúde 
Brasília
2020
RESUMO
SILVA, Marcus Vinicius Farias da. Os Principais Fatores de Lesão Renal Aguda, Características e Desfechos Clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI: Revisão de Literatura.2020. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, ao Programa de Pós-Graduação, modalidade Residência em Programa Multiprofissional em rede: Terapia intensiva adulto – Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília, 2020.
Objetivo: Caracterizar os fatores de lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva - UTI, em periódicos nacionais, para conhecer os avanços obtidos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com artigos em português, com recorte temporal do período de 2015 a 2019. Foram utilizadas as bases de dados da Scientific Electronic Library Online - SciELO, banco de dados de Enfermagem – BDENF, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE e cruzamento dos descritores “Unidade de Terapia Intensiva”, “Lesão Renal Aguda”, “Insuficiência Renal” e “Biomarcadores”. Resultados: 19 estudos foram selecionados. Discussão: a Insuficiência Renal Aguda - IRA na UTI geralmente apresenta etiologia multifatorial, sendo sepse grave ou choque séptico a principal causa em mais da metade desses pacientes. Ao considerar pacientes internados na UTI, 5% a 20% dos pacientes desenvolvem lesão renal aguda - LRA. Conclusão: A realização de pesquisas sobre lesão renal aguda em UTI é importante, pois poderá contribuir de forma significativa para melhor compreender suas causas e seu impacto na vida de pacientes em cuidados intensivos.
Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva , Lesão Renal Aguda, Insuficiência Renal, Biomarcadores.
ABSTRACT
SILVA, Marcus Vinicius Farias da. The Main Factors of Acute Kidney Injury, Characteristics and Clinical Outcomes in the Intensive Care Unit - ICU: Literature Review. 2020. 36 f. Course Conclusion Paper presented as a partial requirement to obtain the title of Specialist, to the Postgraduate Program, Residency in a Multiprofessional Networked Program: Adult Intensive Care - School of Health Sciences, Brasília, 2020.
Objective: To characterize the factors of acute kidney injury in the Intensive Care Unit - ICU, in national journals, to learn about the advances obtained. Method: This is an integrative literature review with articles in Portuguese, with a time frame from 2015 to 2019. The databases of the Scientific Electronic Library Online - SciELO, Nursing database - BDENF, Latin Literature were used. -American and Caribbean Health Sciences - LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online - MEDLINE and crossing of the descriptors “Intensive Care Unit”, “Acute Kidney Injury”, “Renal Insufficiency” and “Biomarkers”. Results: 19 studies were selected. Discussion: Acute Renal Insufficiency - AKI in the ICU usually has a multifactorial etiology, with severe sepsis or septic shock being the main cause in more than half of these patients. When considering ICU patients, 5% to 20% of patients develop acute kidney injury - AKI. Conclusion: Conducting research on acute kidney injury in the ICU is important, as it may contribute significantly to better understand its causes and its impact on the lives of patients in intensive care.
Keywords: Intensive Care Unit, Acute Kidney Injury, Renal Failure, Biomarkers.
LISTA DE TABELAS
Tabela nº 01 – Os artigos sobre fatores de lesão renal aguda em Unidades de Terapia Intensiva - UTI segundo título do artigo, autores, periódico (ano e volume) e o banco de dados. 
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico nº 01 – Relação da quantidade artigos e ano da publicação.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ASA 
Sociedade Americana de Anestesia
BDENF
Base de Dados de Enfermagem 
CRP 
Cirurgia Para Resseccão Pulmonar 
DE
Diagnóstico de Enfermagem 
DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
DRC
Doença Renal Crônica
DRCag 
Doença Renal Crônica Agudizada 
FMO
Falência de Múltiplos Órgãos 
IE
Intervenções de Enfermagem 
KDIGO
Kidney Disease: Improving Global Outcomes 
LILACS
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde
LRA
Lesão Renal Aguda 
LRAIC 
Lesão Renal Aguda Induzida por Contraste 
MBAC
Meningite Bacteriana Adquirida na Comunidade 
MEDLINE. 
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online 
NIC
Nefropatia Induzida por Contraste
PIM2
Pediatric Index of Mortality 2
pRIFLE
pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease 
PRISM2
Pediatric Risk of Mortality 2
RE
Resultados Esperados 
RFG
Taxa de Filtração Glomerular 
RNPT 
Avaliação Do Crescimento Do Recém-Nascido Pré-Termo
SciELO
Scientific Electronic Library Online 
TRS
Terapia Renal Substitutiva
TSRC
Terapia de Substituição Renal Contínua 
UTI 
Unidade de Terapia Intensiva
UTIN
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 
UTIP 
Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
VPM
Ventilação Pulmonar Mecânica
SUMÁRIO
121.INTRODUÇÃO
152.METODOLOGIA
163.RESULTADOS E DISCUSSÃO
324.CONCLUSÃO
335.REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é definida como o local onde se realiza o tratamento de pacientes em estado crítico, a qual dispõe de estrutura, tecnologia avançada e exames de alto custo. Além de ter uma equipe multiprofissional qualificada, composta de assistência ininterrupta de várias áreas, por exemplo, médica, enfermagem, fisioterapia, psicologia e etc., para promover uma assistência segura e continua com o objetivo de recuperar a capacidade vital do organismo no contexto de assistência à saúde de alta complexidade1,2.
Em um âmbito geral, as causas de internação em uma UTI podem ser classificadas da seguinte forma: neurológica; respiratórias; gastrointestinais; sepse; renal; traumatismo crânioencefálico; pós-operatório; cardiovasculare causas não categorizadas em nenhum dos sistemas anteriormente citados3.
As estimativas da incidência de LRA variam de acordo com a população estudada e os parâmetros utilizados para o seu diagnóstico. Estudos epidemiológicos indicam a incidência de LRA no ambiente hospitalar entre 1,9% e 7%. Ao considerar pacientes internados na UTI, 5% a 20% dos pacientes desenvolvem LRA5.
Hoje, a disfunção renal em pacientes críticos se denomina lesão renal aguda – LRA. Essa condição faz parte do processo de falência de múltiplos órgãos – FMO em pacientes com inflamação sistêmica progressiva5.
A Insuficiência Renal Aguda - IRA na UTI geralmente apresenta etiologia multifatorial, sendo sepse grave ou choque séptico a principal causa em mais da metade desses pacientes, sendo o componente séptico o principal desses fatores, seguido de nefrotoxicidade do medicamento, nefropatia iodada e pós-operatória5. A LRA ocorre em 19% dos pacientes com sepse, em 23% daqueles com sepse grave e em 51% dos pacientes com choque séptico4,5,6.
O desenvolvimento de IRA intra-hospitalar leva a uma diminuição na sobrevida do paciente, pois é um fator independente de morte, ou seja, a IRA é a causa da morte e não apenas uma comorbidade associada. A mortalidade por LRA em pacientes sem falência de outros órgãos varia de 7% a 23%. Quando ocorre em pacientes críticos, está associado a taxas de mortalidade de 50% a 83%6.
A Insuficiência renal aguda - LRA corresponde à síndrome clínica marcada pela rápida perda da função excretora renal e consequente acúmulo de produtos do metabolismo nitrogenado, além de diminuição do débito urinário - nem sempre presente inicialmente - e distúrbios hidroeletrolíticos. Comumente encontrado em pacientes críticos, é considerado um fator independente para maior mortalidade, morbidade e aumento dos custos hospitalares4.
A proposta mais aceita atualmente, para a definição de IRA, é o consenso do Kidney Disease Improving Global Outcomes - KDIGO. De acordo com esta diretriz mais recente, a IRA é definida por um aumento nos valores séricos de creatinina de 0,3 mg / dL ou mais em 48 horas ou um aumento nos níveis séricos em pelo menos menos 50% do valor de referência da creatinina nos últimos 7 dias, ou um volume de urina menor que 0,5 mL / kg de peso por hora por 6 horas consecutivas5.
A creatinina sérica é o teste mais utilizado para avaliar a função renal. Na prática, uma definição amplamente usada para o diagnóstico de LRA é o aumento de 0,5 mg / dl na creatinina sérica para pacientes cujo valor basal é menor ou igual a 1,5 mg / dl e o aumento de 25% em seus valores para aqueles cuja creatinina sérica basal é superior a 1,5 mg / dl4.
A creatinina, apesar de suas limitações no diagnóstico de LRA, é um excelente parâmetro para o monitoramento da função renal, uma vez estabelecido esse diagnóstico. Existem até estudos mostrando que pequenos aumentos nos níveis séricos de creatinina têm uma correlação positiva com o aumento da mortalidade dos pacientes4.
O processo prolongado de isquemia renal, resultante de um evento séptico ou de outra etiologia, leva a uma lesão tubular e endotelial direta. Esse dano permite a passagem do ultrafiltrado tubular para o interstício renal, a ativação de mediadores inflamatórios e a amplificação da lesão celular, o que leva a uma fase de manutenção da lesão que dura de 1 a 2 semanas. Durante essa fase, devido à insuficiente taxa de filtração glomerular (RFG), existe a possibilidade de instalação de complicações metabólicas. Isto é seguido por um período de recuperação das células epiteliais tubulares e recuperação gradual da RFG 5.
Os sinais e sintomas associados à LRA são inespecíficos, pois podem ser devidos à doença subjacente ou a uma queda na taxa de filtração glomerular. A oligúria é um sinal frequente, mas não obrigatório4.
Pacientes com sinais de desidratação, hipovolemia, hipoperfusão ou sangramento têm maior risco de desenvolver IRA. Febre, erupção cutânea, envolvimento muscular ou articular apontam para imagens de lesão renal intrínseca, como nefrite intersticial aguda, vasculite ou glomerulonefrite. Por outro lado, a presença de retenção urinária, cólica nefrótica, lombalgia e hematúria macroscópica sugerem obstrução do trato urinário4.
As medições séricas revelam: uréia e creatinina elevadas, acidose metabólica, hipercalemia, hipo ou hipernatremia, hipo ou hipercalcemia. Dependendo do tempo de evolução, também podem ser encontradas hiperuricemia, hiperfosfatemia e anemia normocítica e normocrômica4.
O tratamento, em medidas gerais, a perfusão renal deve ser restabelecida, para fornecer uma relação adequada entre o suprimento e o consumo de oxigênio, criando as condições para a possível reversão do processo. Para isso, o volume sanguíneo deve ser adequado e a pressão arterial média acima de 80 mmHg. Hiperidratação deve ser evitado, especialmente em casos de IRA acompanhada de oligúria, o que resulta em um balanço hídrico excessivamente acumulado positivo, associado ao aumento da mortalidade4,5,6.
 Não há marcador clínico ou laboratorial que defina com precisão o momento ideal para iniciar a terapia renal substitutiva (hemodiálise intermitente, métodos contínuos ou diálise peritoneal). No entanto, atualmente existe uma tendência de não permitir que o paciente atinja uma condição urêmica franca, com alterações metabólicas e eletrolíticas com risco de vida, indicando terapia precoce. Para isso, é essencial a troca de informações e a colaboração entre as equipes de Nefrologia e UTI4,5.
O prognóstico da LRA, apesar da modernização das técnicas de substituição da função renal, da padronização das definições diagnósticas e do tratamento precoce, permanece ruim, com mortalidade atingindo 50% a 60% entre os pacientes críticos. Espera-se que os métodos de substituição renais com menor repercussão hemodinâmica combinem estudos que definem objetivamente o momento mais apropriado para iniciar a diálise e a intensidade do tratamento podem reduzir essas altas taxas4,5,6.
Considerando a importância de verificar os fatores de lesão renal em pacientes na assistência intensiva para uma melhor assistência em saúde e apreciando que a pesquisa científica tem participação importante na identificação e conhecimento desse processo patológico, este estudo de revisão de literatura com o objetivo de analisar os fatores de lesão renal aguda em Unidade de Terapia Intensiva-UTI, em periódicos nacionais, com a finalidade de conhecer os avanços obtidos. 
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, definida como uma metodologia de revisão específica que utiliza métodos criteriosos e sistematizados, com o objetivo de sintetizar evidências acerca de um determinado problema resultando assim em uma visão abrangente sobre determinado tema e que tenha utilidade para a prática. 7
A condução do presente estudo percorrera as seguintes etapas metodológicas: 1) preparação da questão de pesquisa; 2) busca dos estudos nas bases; 3) extração dos dados; 4) avaliação dos estudos encontrados; 5) análise e síntese dos resultados encontrados; 6) apresentação dos resultados.
Dessa forma, a pergunta norteadora para a condução da presente revisão integrativa foi: “Quais são os fatores de lesão renal aguda em Unidade de Terapia Intensiva-UTI?”.
A busca por estudos primários foi realizada nas bases de dados seguintes: Scientific Electronic Library Online – SciELO, Base de dados de enfermagem - BDENF e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online - MEDLINE. Essas bases foram escolhidas por serem amplamente utilizados no campo científico da saúde. 
Para a busca dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações na língua portuguesa: “Unidade de Terapia Intensiva”, “Lesão Renal Aguda”, “Insuficiência Renal” e “Biomarcadores”. Estes termos foram combinados com os booleanos AND e OR. Deste modo, a equação de busca foi: Unidade de Terapia Intensiva AND Lesão Renal Aguda AND InsuficiênciaRenal AND Biomarcadores Unidade de Terapia Intensiva OR Lesão Renal Aguda OR Insuficiência Renal OR Biomarcadores.
A pesquisa ocorreu no mês de novembro de 2019 e foi realizada com os artigos publicados entre 2015 e 2019, com textos completos disponíveis, destinados a unidades de terapia intensiva adulta e publicados em português. Após a seleção dos artigos, as listas de referências de todos os estudos foram revisadas para verificar se havia estudos adicionais e para localizar outros estudos de interesse da pesquisa. 
Foram incluídos os estudos relacionados aos fatores de lesão renal aguda em Unidade de Terapia Intensiva – UTI, estudos originais qualitativos e quantitativos em português.
Foram excluídos os estudos de revisões bibliográficas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na pesquisa foram obtidas 35 publicações, após a leitura do título e resumo, 29 deles foram selecionados por abordarem o assunto desta revisão. Destes 29 selecionados inicialmente, foram excluídos 10 por não atenderem aos critérios de inclusão, resultando em 19 estudos incluídos. No bando de dados da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE, não foram achados nenhum artigo dentro dos requisitos de inclusão.
Os artigos selecionados estão representados a seguir na tabela1.
A distribuição dos estudos por título, autores, o ano, e metodologia estão apresentada na Tabela nº 1.
	Nº
	Título
	Autores
	Ano 
	Metodologia 
	Principais Conclusões
	1
	Fatores associados para lesão renal aguda em recém-nascidos prematuros
	FELIPIN, Larissa Carolina Segantini et al ;
	2019
	Estudo quantitativo, Transversal e Retrospectivo.
	 - A prevalência de LRA foi mais presente em prematuros extremos;
- o uso de VPM e de antibióticos não nefrotóxicos são fatores que aumentam a chance do prematuro vir a ter LRA;
- Quanto mais dias o RNPT permanecia internado, menores eram as chances de desenvolver um quadro de LRA;
- RNPT com LRA fizeram uso de antibióticos, medicamentos que, sabidamente, causam efeitos tóxicos no rim, prejudicando ainda mais o rim imaturo.
	2
	Fatores de risco e mortalidade dos pacientes com sepse, lesão renal aguda séptica e não séptica na UTI
	Villarinho, Mariana Vieira; Padilha, Maria Itayra.
	2019
	Estudo prospectivo, coorte, observacional,
quantitativo.
	- 77% pacientes internados desenvolveram algum grau de lesão renal foram diagnosticados com sepse;
- Os pacientes com LRA foram significativamente menos acompanhados pelo nefrologista do que os pacientes com DRCag;
- Cada dia de permanência na UTI aumentou em 33% a chance de desenvolver LRAs;
	3
	Valor preditivo das citocinas plasmáticas para lesão renal aguda após cirurgia de ressecção pulmonar: estudo observacional prospectivo
	MONTESERIN MATESANZ, Cristina et al.
	2019
	Subestudo prospectivo, observacional e unicêntrico de um ensaio clínico
fase IV;
	- Os pacientes com LRA apresentaram níveis significativamente mais altos de diversas citocinas plasmáticas após a intervenção cirúrgica, comparado aos pacientes não LRA;
- A dosagem dos níveis plasmáticos de citocinas pode ser uma estratégia útil para identificar pessoas com risco de LRA pós-operatória em um estágio inicial;
- A IL-6 plasmático é um biomarcador sensível e preciso de
LRA após CRP.
	4
	Fatores prognósticos em pacientes graves com meningite bacteriana adquirida na comunidade e lesão renal aguda
	PARENTE FILHO, Sérgio Luiz Arruda et al.
	2018
	Estudo retrospectivo;
	- A comorbidade mais comum foi diabetes mellitus (22%), seguida por hipertensão arterial (14,6%) e hepatopatia (7,3%);
- Níveis elevados de hematócrito, ureia sérica e trombocitopenia se associaram com desfechos piores no ponto de vista hemodinâmico, ventilatório e renal, respectivamente;
- Em comparação aos níveis séricos de creatinina, níveis mais altos de ureia sérica foram preditores mais precoces de um pior desfecho renal.
	5
	Associação entre o escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease e mortalidade em unidade de terapia intensiva pediátrica: um estudo retrospectivo
	ALMEIDA, Jader Pereira; VALENTE, Ivan Ferraz; LORDELO, Marina da Rocha.
	2018
	Estudo de coorte retrospectivo; 
	- O escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease comprovou ser ferramenta útil para identificação precoce de crianças com lesão renal aguda grave;
- Observou-se que a forma como se utiliza os critérios do escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease para qualificação em pesquisas
pode impactar na taxa de mortalidade;
- Os pacientes com LRA tiveram associação com maior tempo de permanência na UTI pediátrica do que os pacientes sem LRA.
	6 
	Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem em pacientes com lesão renal aguda
	GRASSI, Mariana de Freitas et al.
	2017
	Estudo transversal, quantitativo;
	- O choque séptico esteve presente em 38 pacientes (37%), o qual contribuiu para o surgimento, evolução e gravidade da LRA;
- A classificação da LRA pré-renal esteve presente em (54%) pacientes, o que se relaciona com a hipovolemia e hipofluxo sanguíneo;
- Os principais DE, RE e IE estavam relacionados à perda da função renal e alterações na perfusão renal, na volemia, nos distúrbios hidroeletrolíticos e, consequentemente, expunham o paciente a procedimentos invasivos e a alto risco para infecção.
	7
	Fatores preditivos de mortalidade em pacientes pediátricos com lesão renal aguda associada à sepse
	RIYUZO, Marcia C. et al.
	2017
	Estudo retrospectivo observacional;
	- Na análise univariada, os fatores tempo de internação na UTIP, oligoanúria, ventilação mecânica invasiva, necessidade de diálise, critério de estágio 2 e 3 da LRA, hipoalbuminemia, bicarbonato sérico e trombocitopenia foram associados com mortalidade;
- A classificação da gravidade da lesão renal tem se associado com aumento do tempo de internação e aumento do risco relativo de mortalidade intra-hospitalar;
- os fatores associados à mortalidade destacam-se a presença de oligúria ou anúria, necessidade de diálise, necessidade de ventilação mecânica e a hipoalbuminemia.
	8
	Lesão renal aguda em pacientes obstétricas gravemente doentes: um estudo transversal em uma unidade de terapia intensiva do nordeste do Brasil
	SILVA JUNIOR, Geraldo Bezerra da et al.
	2017 
	Estudo transversal;
	- A maioria dos casos foi associada a distúrbios hipertensivos relacionados à gravidez, que são complicações que podem ser facilmente identificadas e tratadas durante opré-natal; 
- As principais causas de IRA em pacientes obstétricos são distúrbios hipertensivos, hemorragia e sepse;
- As causas obstétricas da IRA não são comuns nos países desenvolvidos, mas ainda são um importante problema de saúde pública no mundo em desenvolvimento, que reflete o precário cuidado pré-natal.
	9
	Lesão renal aguda induzida por contraste: importância dos critérios diagnósticos para estabelecer a prevalência e o prognóstico na unidade de terapia intensiva
	MOURA, Edmilson Leal Bastos de et al.
	2017
	Estudo retrospectivo;
	- Um número mais elevado de pacientes com lesão renal aguda foi identificado quando se utilizaram os critérios para nefropatia induzida por contraste;
- O diagnóstico de nefropatia induzida por contraste foi o critério mais sensível para necessidade de terapia de substituição renal e óbito, enquanto os critérios KDIGO mostraram maior especificidade;
- Não houve correlação entre o volume de contraste e a progressão para lesão renal induzida por contraste, nefropatia induzida por contraste, necessidade de terapia de substituição renal para suporte dialítico ou óbito;
	10
	Nursing Activities Score e a lesão renal aguda
	COELHO, Filipe Utuari de Andrade et al.
	2017
	Estudo de coorte retrospectivo com abordagem quantitativa;
	- A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) comprometeram, respectivamente, 57,1% e 35,7% dos pacientes que desenvolveram LRA;
- A carga de trabalho de enfermagem mensurada com o NAS foi maior para os pacientes com LRA (43,7%) do que para aqueles que não desenvolveram mLRA (40,7%);
- Destaque-se o uso intenso de medicamentos para suporte hemodinâmico em pacientes críticos, como aqueles para a manutenção da pressão arterial para evitar desvios que levem a hipoperfusão tecidual
	11
	Conhecimento do enfermeiro para identificação precoce da Injúria Renal Aguda
	NASCIMENTO, Roseli Aparecida Matheus do et al.
	2016
	Estudo transversal, descritivo, multicêntrico, quantitativo e prospectivo;
	- Neste estudo que o conhecimento de enfermeiros que trabalham em unidade de internação, emergência e terapia intensiva de hospitais públicos e privados, sobre diagnóstico, prevenção e sinais clínicos de IRA não é adequado;
- a possibilidade de deficiência curricular na formação dos enfermeiros, durante a graduação, falta de programas de educação continuada para os enfermeiros já graduados há mais tempo ou sobrecarga de trabalho com escassez de tempo dedicado à atualização e estudos.
- O nível de conhecimento dos enfermeiros foi semelhante, independentemente da instituição ser pública ou privada.
	12
	Fatores associados à morte materna em unidade de terapia intensiva
	SAINTRAIN, Suzanne Vieira et al.
	2016
	Estudo do tipo transversal,
	- As síndromes hipertensivas representaram a principal causa de internação, expondo as pacientes a complicações como lesão renal aguda, hipotensão/hemorragia e sepse;
- Aos óbitos foram atribuídas as seguintes causas: 28,6% choque hemorrágico, 28,6% falência múltipla de órgãos, 28,6% insuficiência respiratória e 14,3% sepse;
- Os principais diagnósticos de internação na UTI foram as doenças hipertensivas associadas à gestação (eclâmpsia, pré-eclâmpsia grave, síndrome HELLP -
Hemolysis, Elevated Liver enzymes e Low Platelets, doença hipertensiva específica da gravidez), sendo também frequentes as internações por choque hemorrágico, cardiopatias, insuficiência respiratória e sepse.
	13
	Níveis séricos de troponina predizem a necessidade de diálise em pacientes sépticos com injúria renal aguda renal na unidade de terapia intensiva
	THIENGO, Daniel da Almeida; LUGON, Jocemir Ronaldo; GRACIANO, Miguel Luis.
	2015
	Estudo prospectivo;
	- a medição da troponina I parece ser capaz de medir com precisão a presença de disfunção cardíaca em pacientes sépticos e predizer disfunção renal nesses mesmos pacientes;
- A função cardíaca prejudicada é frequente em pacientes sépticos e aumenta consideravelmente a taxa de mortalidade em pacientes na UTI;
	14
	Preditores de injúria renal aguda e de mortalidade em uma Unidade de Terapia Intensiva
	PERES, Luis Alberto Batista; WANDEUR, Vanessa; MATSUO, Tiemi. 
	2015
	Estudo retrospectivo;
	- Observa-se que no grupo com IRA a idade foi superior e tanto os diagnósticos clínicos de admissão como a sepse durante a internação foram mais prevalentes, bem como a prevalência elevada de hipertensão arterial sistêmica;
- Foi maior a necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) nos pacientes com IRA.
- O grupo com IRA dialítica as comorbidades, a sepse e oligúria foram mais frequentes.
	15
	Ventilação mecânica e a lesão renal aguda em pacientes na unidade de terapia intensiva.
	SANTOS, Luana Leonel dos; MAGRO, Marcia Cristina da Silva.
	2015
	Estudo de coorte, prospectivo, quantitativo;
	- predomínio do sexo masculino (59,3%), a média da idade foi de 50 anos e o índice de massa corporal de 26 kg/m2, entretanto 40,7% apresentaram sobrepeso;
- A maioria (66,7%) dos pacientes recebeu infusão contínua de drogas vasoativas, com predominância da noradrenalina (53,3%);
- o emprego da ventilação mecânica invasiva com pressão positiva no final da expiração em pacientes graves pode determinar prejuízos à função renal dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva
	16
	O cuidado ao recém-nascido submetido à diálise peritoneal: Desafios para a equipe de enfermagem
	CARVALHO, Karina Xavier; DA SILVA, Rosane Meire Munhak;ZILLY, Adriana; CARVALHO, Fernanda Ferreira de; DOS SANTOS, Marieta Fernandes.
	2015
	Estudo de
caso,
	- Fatores associados à mortalidade, incluem-se a falência de múltiplos órgãos, hipotensão, necessidade de vasoconstritores, instabilidade hemodinâmica e necessidade de ventilação mecânica e diálise.
- É necessário observar e acompanhar sua função renal, pressão arterial e exame de urina;
- A mortalidade e morbidade dos recém-nascidos com LRA são muito piores em recém-nascidos quando associadas à insuficiência de múltiplos órgãos;
	17
	Incidência e fatores predisponentes de insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva
	GUEDES, Jailza da Rocha; DA SILVA, Erisonval Saraiva; CARVALHO, Igho Leonardo do Nascimento; OLIVEIRA, Mohema 
Duarte DE.
	2017
	Estudo documental de caráter descritivo, com abordagem quantitativa;
	- O diagnóstico clínico de internação de doença respiratória apresenta associação significante com o desenvolvimento de IRA, sendo que este apresenta evolução para o óbito;
- O nível pressórico, o aspecto da urina, o estado de hidratação e o padrão de eliminação urinário, se alterados, são condições de saúde que apresentam associação significante com o desenvolvimento de IRA, constituindo fatores negativos, com respectiva intensidade crescente;
- O diagnóstico clínico de doença pulmonar, o uso de drogas vasoativas e a evolução para o óbito das pessoas internadas em UTI está também relacionada a pacientes que desenvolvem IRA.
	18
	Principais fatores de internação do paciente com insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva
	LIMA, Helena Maria Pena de; CASEIRO, Marcos Montani; GAGLIANI, Luiz Henrique;
	2017
	Estudo transversal, observacional, analítico e descritivo;
	- A alta incidência de insuficiência renal aguda em pacientes pós-operatórios sugere que sejam revistos os procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos, de médicos e de enfermagem, no que se refere a rastrear possíveis falhas no processo preventivo da insuficiência renal aguda;
- As causas de internação em UTI predominantes foram: distúrbio hidroeletrolítico (43%), insuficiência respiratória (27%) e pós-operatórios (9,5%);
- Medidas preventivas devem ser adotadas quanto a procedimentos de risco, uso de drogas nefrotóxicas, manutenção de pressão arterial média acima de 80 mmHg, hematócrito acima de 30%, oxigenação adequada e não utilização de diuréticos de alça.
- O tratamento clínico deve evitar hiper-hidratação e prevenir processos infecciosos, pesquisando cuidadosamente a presença de focos e evitando antibioticoterapia desnecessária.
	19
	Lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgias não cardíacas em pacientes com recuperação na unidade de terapia intensiva
	PEREIRA, Benedito Jorge et al.
	2016
	Estudo prospectivo observacional
	- Com relação às morbidades associadas: 74,1% eram hipertensos, 31% tinham neoplasia, 28,6% diabéticos e 22,4% com DRC.
- É importante destacar que 48,6% dos nossos pacientes que desenvolveram LRA apresentavam DRC prévia, que é o maior fator de risco do pré-operatório para evolução com LRA;
- Os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos e com risco anestésico ASA 3 (62,5%) evoluíram mais frequentemente com LRA.
	
Tabela nº 01 – Os artigos sobre fatores de lesão renal aguda em Unidades de Terapia Intensiva - UTI segundo título do artigo, autores, periódico (ano e volume) e o banco de dados. Brasília/DF, 2020.
A maioria dos artigos encontrados, utilizando os descritores mencionados na metodologia, foram encontrados na Scielo, que foram 15 (dezesseis) artigos, a BDENF, foram 2 (dois) artigos. Na LILACS foram encontrados 2 (quatro) artigos e no MEDLINE nenhum artigo foi encontrado.
Outro dado importante está relacionado ao ano de publicação, sendo o ano de 2017 com maior número de artigos publicados com essa temática e o ano de 2019 com a menor, como pode ser visto no gráfico nº 01
Gráfico nº 01 – Relação da quantidade artigos e ano da publicação - Brasília/DF, 2020.
Por meio da análise minuciosa das informações contidas nos artigos foi possível destacar as seguintes categorias: lra, cirurgias e procedimentos, lra e enfermagem, lra e exames , lra e utip e lra,patologias e uti.
 Lra, cirurgias e procedimentos
Verificou-se nos artigos que, de todos os casos de LRA durante a internação, 30 a 40% são observados após procedimentos cirúrgicos. É uma complicação grave após grandes procedimentos cirúrgicos com alto impacto na morbimortalidade. Pode ocorrer após a cirurgia torácica não cardíaca com taxas de incidência de 5% a 7% em cirurgia de ressecção pulmonar (PCR).8,9
Nos cuidados, ventilação mecânica tem sido um fator relevante para o desenvolvimento de lesão renal aguda. Certamente, há relação entre pulmões e rins é clinicamente importante no processo saúde-doença. Existem três mecanismos que determinam a lesão insuficiência renal induzida por ventilação mecânica, representada pelos efeitos dos gases arteriais, liberação sistêmica de agentes inflamatórios (biotrauma) e pela influência no fluxo sanguíneo sistêmico e renal.10
Constatou-se também, que a identificação de pacientes com risco potencial de LRA mesmo no pré-operatório é de grande importância e instituir medidas para impedir a evolução dessa condição.8 A resposta inflamatória após a cirurgia torácica pode ser considerada como outro gatilho para o desenvolvimento de LRA no pós-operatório. A inflamação sistêmica está associada ao aumento dos níveis plasmáticos de citocinas, que causam danos aos órgãos, incluindo disfunção renal. A liberação de citocinas inflamatórias na corrente sanguínea afeta as funções renais vasculares, tubulares e glomerulares.9
Entre os fatores de risco para LRA no pós-operatório estão: idoso, cirurgia emergência, cirrose, obesidade, doença vascular periférica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).8
Com relação à presença de morbidades associadas, o fato de ter uma disfunção renal prévia foi um fator de risco para agravamento níveis de creatinina no pós-operatório (48,6% vs. 7,9%).8
Os pacientes com complicações graves, como hipotensão, choque hipovolêmico, parada cardiorrespiratória, broncoespasmo, broncoaspiração durante a indução anestésica, foram os que mais desenvolveram LRA.8 
A mortalidade foi maior naqueles que desenvolveram LRA no pós-operatório.8
Pacientes submetidos à cirurgia de grande porte estão predispostos a desenvolver LRA no pós-operatório devido à resposta inflamatória desencadeada pelo procedimento cirúrgico, morbidades complicações associadas e intra e pós-operatórias, entre outros fatores.8
A identificação fatores de risco e agravantes é extremamente importante e pode intervir na evolução do paciente, incluindo protocolos de prevenção de lesão renal aguda no pós-operatório cirurgia de grande porte, principalmente em idosos.8
A medida dos níveis plasmáticos de citocinas pode ser uma estratégia útil para identificar as pessoas em risco de LRA no pós-operatório em um estágio inicial.9
Observou-se que o uso de ventilação mecânica invasivo com pressão positiva no final da expiração em pacientes críticos pode determinar danos à função renal de pacientes internados na unidade tratamento intensivo.10
Lra e enfermagem 
Em vista da alta mortalidade associada à presença de IRA, a possibilidade de detectar fatores de risco e implementação de medidas preventivas, é essencial atuação dos profissionais de saúde em sua identificação precoce. A falta de profissionais adequadamente treinados e ciente do problema pode atrasar a detecção e o encaminhamento para serviços especializados, além de determinar piores resultados. 11
A alta frequência de pacientes com LRA em UTIs, também como resultado da identificação precoce dessa síndrome, exige que os enfermeiros estejam preparados para fornecer assistência segura, de qualidade e sem danos. Esse cenário de complexidade também exige dimensionamento adequado da equipe de profissionais de enfermagem treinados para atender à grande demanda de atendimento de pacientes com LRA; entretanto, pouco se sabe sobre a quantificação do trabalho de enfermagem.12
É de grande importância a atuação do enfermeiro na equipe multidisciplinar de saúde com atenção aos fatores de risco e diagnóstico precoce, assim como no preparo da infraestrutura para realização segura e eficaz dos procedimentos hospitalares. 13
Estudos que relacionam a carga de trabalho de enfermagem, por meio do Nursing Activities Score - NAS nas UTIs, o IRA pode contribuir para a promoção da assistência de enfermagem de qualidade, favorecendo também o dimensionamento dos profissionais.15
Verificou-se neste estudo que o conhecimento de enfermeiros que atuam em unidades de internação, emergência e terapia intensiva em hospitais públicos e privados, em relação ao diagnóstico, prevenção e sinais clínicos de LRA não é adequado.13
Dentre os aspectos relacionados ao treinamento da equipe, destacam-se os investimentos na preparação para a identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de LRA, como idade avançada e existência de comorbidades, como mostrado neste estudo, bem como a reconhecimento de classificações e sinais e sintomas.13
Observou-se que o nível de conhecimento dos enfermeiros era semelhante, independentemente de a instituição ser pública ou privada. Em relação ao tempo de formação dos enfermeiros, não houve diferença significativa, pois apresentaram índice semelhante de respostas corretas.11
O estudo indica a possibilidade de deficiência curricular na formação de enfermeiros durante a graduação, falta de programas de educação continuada para enfermeiros que se formaram por mais tempo ou sobrecarga de trabalho com escassez de tempo dedicado à atualização e ao estudo.11
É extremamente importante que os gerentes e todos os envolvidos no treinamento e na educação continuada dos profissionais de enfermagem definam e desenvolvam estratégias para melhorar o treinamento e as habilidades desses profissionais.11
Os resultados mostraram que a maioria dos enfermeiros não possui conhecimento suficiente para a identificação precoce de IRA, exigindo o desenvolvimento e aplicação de programas de treinamento para desenvolver competências e habilidades para a prevenção e identificação precoce de IRA.11
O volume excessivo de líquidos no diagnóstico de enfermagem (DE) é frequente em pacientes em tratamento dialítico, crônicos e agudos, as características definidoras foram estudadas e verificadas em um estudo brasileiro, algumas são semelhantes aos achados desta pesquisa, como desequilíbrio eletrolítico, sons pulmonares adventícios, edema e ingestão superiores à eliminação.12
Com conhecimento técnico-científico e habilidades, ele é capaz de capacitar a equipe de enfermagem e promover a autonomia e o reconhecimento profissional.12
Os principais resultados esperados - ER encontrados em pacientes com LRA em diálise na UTI foram: gravidade da infecção, acesso à hemodiálise, perfusão de órgãos abdominais, função gastrointestinal, balanço hídrico, remoção de toxinas, função renal, balanço eletrolítico, balanço eletrolítico e ácido -base, gravidade da sobrecarga de água, estado respiratório, coagulação do sangue e cicatrização de feridas. Estes estão fortemente associados à diminuição da função renal e a numerosas alterações fisiológicas.12
Existem evidências de que uma equipe treinada reduz o tempo de internação hospitalar, diminui as interrupções no circuito extracorpóreo, menos troca indevida de filtro, consequentemente, aumenta a dose de diálise oferecida de acordo com a prescrição médica.12
Uma equipe de enfermagem treinada para trabalhar com pacientes com LRA em Terapia de Substituição Renal Contínua - TSRC na UTI está associada a uma diminuição da mortalidade desses pacientes, uma vez que esses enfermeiros são capazes de resolver problemas no equipamento, há um melhor gerenciamento da terapia, consequentemente melhores efeitos clínicos.12
O NAS dos pacientes com LRA foi maior quando comparado aos indivíduos que não desenvolveram LRA. O NAS aumentou com a piora da LRA de acordo com os critérios do KDIGO, confirmando uma maior necessidade de cuidados de enfermagem entre esses pacientes.13
Lra e exames
A lesão renal aguda induzida por contraste (LRAIC) é uma causa importantede insuficiência renal adquirida no hospital, superada apenas por doenças que causam hipoperfusão renal e uso de drogas nefrotóxicas. Essa entidade tem outros nomes e a forma mais conhecida é Nefropatia Induzida por Contraste (NIC).14
A importância da LRAIC na unidade de terapia intensiva é inegável e sua prevalência é confirmada pelos resultados do estudo.14
O uso de protocolos voltados à detecção precoce de pacientes críticos que correm maior risco são igualmente importantes.14
As principais diretrizes, baseadas em ensaios clínicos, sugeriram uma oferta média de 1,5 g / kg / dia, definida como o nível de consumo associado à menor taxa de catabolismo. Muitos estudos observacionais sugerem que essas recomendações demonstram resultados positivos nos resultados.15
Os autores concluíram que a nutrição considerada ideal em pacientes críticos, definida por objetivos de energia e proteína, está associada a uma queda de cerca de 50% na mortalidade em 28 dias, enquanto a ingestão calórica satisfatória por si só não está associada a uma redução na mortalidade.15
Com base nessa lógica e em estudos observacionais, um maior suprimento de proteínas foi recomendado pelas principais diretrizes, apesar de não ter sido alcançado na prática na maioria dos estudos e serviços. Persistem dúvidas quanto ao alvo da proteína, principalmente na primeira semana e em subgrupos como sépticos, aqueles com lesão renal aguda e extremos de peso.15
Os resultados do estudo confirmam a relação entre altos níveis de troponina e o desenvolvimento de disfunção função miocárdica em pacientes sépticos. A disfunção miocárdica associada à sepse parece ser relacionados ao desenvolvimento de lesão renal nesses pacientes.16
Independentemente dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos, Os resultados aqui apresentados podem ter uma implicação clínica importante e prática, uma vez que a troponina I pode ser usada como um biomarcador de IRA na sepse.16
O mais importante, que não pode ser subestimado, é que a troponina I não apenas prediz resultados “abstratos”, mas também elevações mais baixas nos níveis séricos de creatinina, mas também prediz os resultados mais concretos, como a necessidade de diálise e até a morte. O fato de esse resultado ter sido observado em uma doença tão complexa quanto a sepse o torna ainda mais atraente.16
Conclui-se que a medida da troponina I parece ser capaz de medir com precisão a presença de disfunção cardíaca em pacientes sépticos e predizer disfunção renal nesses mesmos pacientes.16
LRA E UTIP
Entre as complicações do parto prematuro, destaca-se a lesão renal aguda (LRA), acentuada pela imaturidade anatômico-fisiológica do rim prematuro.18
A LRA é uma patologia de origem multifatorial, cuja origem recém-nascido prematuro (RNPT) está relacionado a inúmeras fatores de risco, incluindo baixo peso ao nascer (<2.500g), baixo índice de Apgar, intubação ao nascer, síndrome dificuldade respiratória, congestão cardíaca, anomalias congênitas, administração de certos medicamentos, persistência de canal arterial, sepse neonatal, choque, hiperbilirrubinemia, intervenções cirúrgicas, malformações renais, entre outros.18
Estudos mostram que a LRA se desenvolve em aproximadamente 8 a 24% de todos os neonatos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), e as taxas de mortalidade podem atingir entre 14 e 73% dos casos.18
Observou-se que a prevalência de LRA esteve mais presente em prematuros extremos, ou seja, com menos de 28 semanas de idade gestacional e em prematuros com menos de 1.500 gramas.18
São necessárias equipes de enfermagem e multiprofissionais para discutir e revisar protocolos e rotinas, como administração de antibióticos e monitoramento do suporte ventilatório, dada a sua associação com maior risco para o desenvolvimento desta doença.18
Nesse estudo, os pacientes que desenvolveram LRA, classificados de acordo com o pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease - pRIFLE, apresentaram risco 3,74 vezes maior de morrer do que os pacientes sem LRA.17
Comparando a classificação pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease - pRIFLE com os escores de mortalidade comumente utilizados quando os pacientes são admitidos na UTI pediátrica, nossos resultados não mostraram associação entre os diferentes estágios da LRA e Pediatric Index of Mortality 2 - PIM2, embora tenha sido detectada uma associação com o Pediatric Risk of Mortality 2 - PRISM2.17
Quando o pRIFLE é utilizado na admissão de pacientes na UTI pediátrica, estudos mostram que a LRA ocorre precocemente.17
Neste estudo, o escore pediátrico de Risco, Lesão, Falha, Perda e Doença Renal em Estágio Final mostrou-se uma ferramenta útil para a identificação precoce de crianças com lesão renal aguda grave. Esse escore mostra uma associação com a mortalidade, principalmente quando atende aos critérios de "lesão" e "insuficiência renal".17
Entre os fatores associados à mortalidade, presença de oligúria ou anúria, necessidade de diálise, necessidade de ventilação mecânica e hipoalbuminemia.19
A taxa de mortalidade é alta em pacientes com sepse e LRA; fatores preditivos relacionados à mortalidade foram fáceis de aplicar, bem como a classificação da LRA por estágios ou pRIFLE, e refletiram a evolução dos pacientes com sepse e LRA.19
Cabe ressaltar que a diálise peritoneal é uma forma eficaz de terapia renal substitutiva no período neonatal; no entanto, morbidade e infelizmente, a mortalidade dessa população permanece alta.20
A assistência de enfermagem a esses pacientes complexos requer conhecimentos teóricos e práticos específicos dos profissionais para que possam atender com segurança os pacientes, evitando a incidência de ocorrências iatrogênicas e consequências indesejáveis ​​durante o tratamento.20
LRA, PATOLOGIAS E UTI
A necessidade de hemodiálise para essa condição aguda, que determina um desfecho desfavorável em pacientes críticos, está diretamente relacionada a longas internações e aumento da mortalidade.21
Dentre os principais distúrbios renais encontrados nesta revisão em pacientes internados em UTI, eles estavam relacionados à LRA, como sepse, choque séptico, ITU, doenças respiratórias e cardiovasculares.21
Estudos indicam que as gestantes que ingressam nas unidades de saúde cuidados intensivos (UTI) têm predominantemente diagnósticos relacionados a distúrbios da pressão arterial e não tiveram pré-natal adequado.22
A LRA foi a complicação mais frequente dos pacientes obstétricos admitidos na UTI e um importante fator de risco para óbito. A maioria das lesões renais agudas nos pacientes obstétricos gravemente enfermos nos casos esteve associada a distúrbios hipertensivos relacionados à gravidez, complicações que podem ser facilmente identificadas e tratadas durante o pré-natal.26
A LRA é uma das complicações frequentes e potencialmente fatais em pacientes obstétricos nos países em desenvolvimento, cujas causas estão predominantemente associadas a distúrbios hipertensivos.22
Sepse foi o principal fator associado à incidência de LRA neste estudo.23
 A LRA associada à sepse tem pior prognóstico. A sepse também piora o prognóstico nos pacientes.23
 A falta o acompanhamento nefrologista está fortemente associado à morte. O nefrologista ainda não é chamado nos estágios iniciais do LRA, mostrando que a cultura de chamar o nefrologista nos estágios iniciais do LRA precisa ser intensificada.23
A LRA é uma complicação ainda pouco estudada em pacientes com Meningite bacteriana adquirida na comunidade - MBAC e, no presente estudo, foi associada a alta mortalidade - ainda maior que a descrita na literatura.24
Mortalidade em pacientes críticos com meningite A infecção bacteriana adquirida na comunidade, complicada por lesão renal aguda, é muito alta e, para melhorar o atendimento, o médico deve ser particularmente cuidadoso com os fatores prognósticos.24
Níveis elevados de hematócrito, uréia sérica e trombocitopenia foram associados a piores resultados do ponto de vista hemodinâmico, ventilatório e renal, respectivamente.24Níveis baixos de sódio no momento do diagnóstico de lesão renal aguda também podem ser um importante fator prognóstico nesse grupo. de pacientes. Em comparação com os níveis séricos de creatinina, níveis mais altos de uréia sérica foram preditores anteriores de pior resultado renal.24
A maior incidência do desenvolvimento de LRA no sexo masculino coincide com os achados de outros estudos.25
 A idade não mostrou uma relação significativa com o desenvolvimento de LRA, no entanto, pesquisas descrevem que mais de 50% dos indivíduos acima de 60 anos IRA desenvolvido durante a internação.25
 A idade média foi de 63,43 anos em pacientes com insuficiência renal. A idade avançada é reconhecida como preditor independente para o desenvolvimento de LRA.25
Quanto ao consumo de tabaco e álcool, esses fatores apresentaram baixa incidência e não foram relacionados ao desenvolvimento de LRA, embora a pesquisa apresente tabagismo como fator de risco, sendo ainda mais evidente em uma carga anual de mais de 15 embalagens.25
 O fumo interfere no ganho de peso corporal e na deposição retroabdominal de gordura.25
O desenvolvimento de LRA em pacientes internados na UTI está associado a alterações da pressão arterial, estado de hidratação, padrão de eliminação, aspecto urinário e níveis séricos de uréia. e creatinina. 25
O diagnóstico clínico de doença pulmonar, o uso de drogas vasoativas e a evolução para óbito de pessoas internadas em UTI também estão relacionados aos pacientes que desenvolvem LRA. 25
O critério RIFLE pode ser entendido como uma ferramenta importante para a detecção precoce de disfunção renal e deve ser incorporado ao acompanhamento de pacientes internados na UTI.25
A incidência e mortalidade de IRA são altas em nosso país e os fatores de risco para esse grave problema de saúde pública são reconhecidos.27
A alta incidência de insuficiência renal aguda em pacientes do pré e pós-operatório sugere que os procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos, de médicos e de enfermagem, sejam revistos, no que se refere ao rastreamento de possíveis falhas no processo preventivo de insuficiência renal aguda.28
 A alta taxa de permanência identificada em pacientes com insuficiência renal aguda, quando os leitos da unidade de terapia intensiva são escassos e extremamente disputados, evidencia um problema de saúde pública a ser considerado.28
 As patologias subjacentes predominantes neste estudo, como diabetes, neoplasias e cardiopatias, permitem investigações preventivas, que podem ser identificadas na Atenção Básica, evitando sobrecarga no setor terciário.28
A taxa de mortalidade extremamente alta encontrada sugere que os procedimentos preventivos médicos e de enfermagem devem ser revistos, a fim de minimizar esse resultado.28
 A maior incidência de insuficiência renal aguda em pacientes brancos, homens e idosos sugere que, talvez, haja necessidade de mais campanhas de conscientização pública para essa população. 28
Houve predomínio de oligúria nos pacientes estudados, sendo a anúria mais associada a óbitos. 28
As principais razões As internações identificadas foram desequilíbrio hidroeletrolítico, insuficiência respiratória e estados pós-operatórios.28
Qualidade de vida relacionada à saúde a longo prazo comprometido em sobreviventes de hospitalização na unidade de terapia intensiva em comparação com a população geral correspondente. 29
Entretanto, isso não é afetado significativamente pela presença de sepse, delírio e lesão renal aguda durante a internação na unidade de terapia intensiva, quando comparado aos grupos controle de pacientes críticos.29
Estudos de alta qualidade são necessários para quantificar a qualidade de vida relacionada à saúde em sobreviventes de unidades de terapia intensiva.29
4. CONCLUSÃO
Na produção científica sobre os principais fatores de lesão renal aguda, características e desfechos clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI, constatou-se que o período temporal de maior número de publicações sobre a temática ocorreu em 2017, principalmente no Scielo brasil. 
Percebeu-se que a maioria dos artigos encontrados foram sobre a LRA em UTI relacionados patologias pré-existentes, que totalizaram 9 (nove) artigos.
A continuidade bem como a realização de pesquisas mais ampliadas sobre os principais fatores de lesão renal aguda, características e desfechos clínicos em Unidade de Terapia Intensiva - UTI é de extrema importância, pois poderá contribuir de forma significativa para a melhor entender esse quadro clínico patológico, compreende-se que estudos desta natureza servem como fonte de informações para que profissionais de saúde, empregadores e administradores desenvolvam maior seriedade na melhoria das condições de diagnóstico, tratamento e trabalho para os profissionais de UTI.
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