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Responsabilidade Civil do Estado e Agentes Públicos

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Professor: Robson Fachini
Turma: Policiais
Data: 11/04/2020 DIREITO ADMINISTRATIVO
MUDE SUA VIDA!
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
01 - A responsabilidade civil do Estado por ato comissivo 
é subjetiva e baseada na teoria do risco administrativo, 
devendo o particular, que foi a vítima, comprovar a 
culpa ou o dolo do agente público.
02 - De acordo com o Supremo Tribunal Federal, a 
responsabilidade civil das empresas públicas perante 
usuários de serviços públicos é objetiva. Todavia, 
perante terceiros não usuários, a sua responsabilidade é 
subjetiva, dado o caráter privado da entidade, o que 
atrai a aplicação da teoria geral civilista quanto à 
responsabilização.
03 - Pessoa jurídica de direito público será 
responsabilizada por danos que seus agentes causarem a 
terceiros, desde que seja comprovado o dolo ou a culpa 
de quem tiver causado o dano.
04 - A responsabilidade civil do Estado pela morte de 
detento sob sua custódia é objetiva, conforme a teoria 
do risco administrativo, em caso de inobservância do seu 
dever constitucional específico de proteção.
05 - O Estado terá o dever de indenizar no caso de dano 
provocado a terceiro de boa-fé por agente público 
necessário.
06 - A responsabilidade civil do Estado por atos 
comissivos abrange os danos morais e materiais.
07 - As empresas prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável exclusivamente no caso 
de dolo.
08 - Servidor público que, no exercício de suas 
atribuições, causar dano a terceiro será responsabilizado 
em ação regressiva.
09 - Agente público pode ser responsabilizado pelo dano 
que causar a terceiro na prestação de serviço público, 
após ação de regresso ajuizada pela respectiva pessoa 
jurídica de direito público.
10 - Na hipótese de prejuízo gerado por ato omissivo de 
servidor público, a responsabilidade deste será 
subjetiva.
11 - A apuração de eventual responsabilidade civil dos 
agentes dispensa a presença de conduta dolosa ou 
culposa.
12 - Uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro 
adota a teoria da responsabilidade objetiva do Estado, 
com base no risco administrativo, a mera ocorrência de 
ato lesivo causado pelo poder público à vítima gera o 
dever de indenização pelo dano pessoal e(ou) 
patrimonial sofrido, independentemente da 
caracterização de culpa dos agentes estatais ou da 
demonstração de falta do serviço público. Não obstante, 
em caso fortuito ou de força maior, a responsabilidade 
do Estado pode ser mitigada ou afastada.
13 - O Estado não é civilmente responsável por danos 
causados por seus agentes se existente causa excludente 
de ilicitude penal.
14 - Um município poderá ser condenado ao pagamento 
de indenização por danos causados por conduta de 
agentes de sua guarda municipal, ainda que tais danos 
tenham decorrido de conduta amparada por causa 
excludente de ilicitude penal expressamente 
reconhecida em sentença transitada em julgado.
15 - No contexto da responsabilidade civil do Estado, a 
culpa da vítima será considerada como critério para 
excluir ou para atenuar a responsabilização do ente 
público.
16 - É possível responsabilizar a administração pública 
por ato omissivo do poder público, desde que seja 
inequívoco o requisito da causalidade, em linha direta e 
imediata, ou seja, desde que exista o nexo de 
causalidade entre a ação omissiva atribuída ao poder 
público e o dano causado a terceiro.
17 - Em regra, os atos de multidão ensejam a 
responsabilidade objetiva do Estado, em razão do dever 
de vigilância permanente da administração pública.
18 - Excetuados os casos de dever específico de 
proteção, a responsabilidade civil do Estado por 
condutas omissivas é subjetiva, devendo ser 
comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e 
o nexo de causalidade.
19 -De acordo com a teoria da culpa do serviço, a 
responsabilidade do Estado depende da demonstração 
de culpa do agente público, aspecto esse que a distingue 
da teoria do risco administrativo.
20 - Como, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a 
responsabilidade do Estado é objetiva, é possível a 
caracterização de responsabilização estatal por atos de 
omissão, como a não prestação da assistência requerida 
para conter a multidão.
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GABARITO
Questão Resposta Questão Resposta
1 E 11 E
2 E 12 C
3 E 13 E
4 C 14 C
5 C 15 C
6 C 16 C
7 E 17 E
8 C 18 C
9 C 19 E
10 C 20 C
AGENTES PÚBLICOS E LEI 8.112/90
01 - Os empregados das empresas públicas submetem-
se ao regime celetista e, por isso, estão fora do rol de 
agentes públicos.
02 - Emprego público é aquele exercido por vínculo 
estatutário na administração pública por empregados 
temporários ou interinos.
03 - Em que pese ocuparem cargos eletivos, as pessoas 
físicas que compõem o Poder Legislativo são 
consideradas agentes públicos.
04 - Os cargos públicos podem ser providos somente 
mediante nomeação em concurso público.
05 - Para exercer função de confiança na administração 
pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.
06 - As funções de confiança, correspondentes a 
encargos de direção, chefia ou assessoramento, só 
podem ser exercidas por titulares de cargos efetivos.
07 - Em 2015, Sara era servidora pública estável de 
determinado órgão. No ano seguinte, ela foi aprovada 
em concurso público para cargo de provimento efetivo 
de outro órgão público, nomeada e empossada nesse 
último cargo, tendo iniciado efetivamente o exercício de 
suas funções nesse mesmo ano. Em 2018, Sara foi 
reprovada em avaliação de desempenho e, 
consequentemente, no estágio probatório.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à 
luz das disposições do Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União.Para ser investida em cargo 
público, Sara teve de preencher os seguintes requisitos 
básicos: ter nacionalidade brasileira, gozar de direitos 
políticos e estar quite com suas obrigações eleitorais, 
além de ter nível de escolaridade exigido para o cargo, 
idade mínima de dezoito anos e aptidão física e mental.
08 - Paulo participou de processo seletivo para ingresso 
em carreira pública federal. O edital do concurso 
apresentava o quantitativo de dezoito vagas, e Paulo foi 
aprovado na décima terceira posição. O prazo de 
validade da seleção foi prorrogado uma vez e ele ainda 
não foi empossado. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a 
seguir.Se Paulo não tiver nascido no Brasil, o órgão 
contratante não poderá dar-lhe posse, em virtude de 
impedimento de investidura a estrangeiros.
09 - Idade mínima de dezesseis anos e quitação das 
obrigações eleitorais são requisitos para a investidura 
em cargo público.
10 - A investidura em cargo público ocorre com a 
nomeação devidamente publicada em diário oficial.
11 - Provimento é o ato emanado da pessoa física 
designada para ocupar um cargo público, por meio do 
qual ela inicia o exercício da função a que fora nomeada.
12 - A promoção não constitui forma de provimento em 
cargo público.
13 - Servidor ocupante de cargo em comissão não 
poderá ser nomeado para outro cargo de confiança, nem 
mesmo interinamente.
14 - Sérgio foi reprovado em concurso público, mas, por 
força de decisão liminar obteve sua nomeação e tomou 
posse no cargo pretendido. Seis anos depois, a medida 
foi revogada por decisão judicial definitiva e Sérgio foi 
exonerado pela administração. Nessa situação, ao 
exonerar Sérgio a administração violou o princípio da 
proteção da confiança legítima.
15 - Com a posse, os aprovados serão investidos no 
cargo público, mas irão adquirir estabilidade somente 
após três anos de efetivo exercício.
16 - Após ser empossado, o servidor que não entrar em 
exercício no prazo legal será exonerado.
17 - O estágio probatório inicia-se na data da posse do 
agente público, findando-se com o término do prazo de 
três anos.
18 - Em 2015,Sara era servidora pública estável de 
determinado órgão. No ano seguinte, ela foi aprovada 
em concurso público para cargo de provimento efetivo 
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de outro órgão público, nomeada e empossada nesse 
último cargo, tendo iniciado efetivamente o exercício de 
suas funções nesse mesmo ano. Em 2018, Sara foi 
reprovada em avaliação de desempenho e, 
consequentemente, no estágio probatório.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir à 
luz das disposições do Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União. Enquanto estava em estágio 
probatório no segundo órgão no qual trabalhou, Sara 
não poderia exercer funções de chefia, direção ou 
assessoramento.
19 - Com a reprovação no estágio probatório, Sara 
poderá ser reconduzida ao primeiro órgão no qual 
trabalhou para ocupar o antigo cargo, desde que ele 
esteja disponível.
20 - Em caso de licença por motivo de doença de 
enteado de servidor público em estágio probatório, este 
ficará suspenso, sendo retomado ao término do período 
da licença.
21 - A garantia constitucional de permanecer no cargo 
público após três anos de efetivo exercício denomina-se 
efetividade.
22 - A avaliação especial de desempenho, obrigatória 
para que servidor adquira a estabilidade, será realizada 
pelo superior direto do servidor: não há a necessidade 
de se instituir comissão específica para esse fim.
23 - Servidor público estável poderá perder o seu cargo 
em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou 
de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja 
assegurada ampla defesa.
24 - É vedado ao servidor público aposentado o retorno 
ao serviço público a pedido, somente sendo possível a 
reversão por insubsistência dos motivos da 
aposentadoria por invalidez.
25 - A readequação consiste no retorno do servidor 
estável ao cargo anteriormente ocupado.
26 - Se sofrer um acidente que o leve à incapacidade 
física, o servidor público federal poderá ser readaptado 
em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis 
com as suas limitações, ficando em disponibilidade até a 
vacância do cargo adequado.
27 - A reversão constitui a reinvestidura do servidor 
estável no cargo anteriormente ocupado, e ocorre 
quando é invalidada a demissão do servidor por decisão 
judicial ou administrativa. Nesse caso, o servidor deve 
ser ressarcido de todas as vantagens que deixou de 
perceber durante o período demissório.
28 - Situação hipotética: Sérgio, aprovado em concurso 
público, foi nomeado em vinte de outubro de 2015. Um 
ano e dois meses depois, após ter sido aprovado em 
outro concurso público, entrou em exercício no novo 
órgão público no dia quinze de janeiro de 2017. No 
entanto, durante o estágio probatório, ele se 
arrependeu da nova investidura e decidiu retornar ao 
cargo que havia ocupado anteriormente. Assertiva: 
Nessa situação, Sérgio terá direito a retornar ao cargo 
anteriormente ocupado em virtude do instituto da 
recondução.
29 - A legislação que dispõe sobre o regime estatutário 
prevê a possibilidade de o servidor público, em 
determinadas hipóteses, pedir remoção para outra 
localidade, independentemente do interesse da 
administração pública.
30 - José, servidor público federal estável, praticou, no 
ano de 2017, ato de improbidade administrativa no 
exercício das atribuições de seu cargo, tendo causado 
prejuízo ao erário. Por isso, ele respondeu a processo 
administrativo disciplinar, no qual teve assegurado o 
direito à ampla defesa e ao contraditório. Ao final do 
processo, José foi demitido e condenado ao 
ressarcimento integral do dano causado, nos termos da 
lei. Nessa situação hipotética, de acordo com os 
dispositivos do Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
Civis da União, da Lei n.º 8.429/1992 e os princípios e 
normas de ética do servidor público, com a demissão de 
José, ocorreu a vacância do cargo público que ele 
ocupava, sendo possível, por interesse da administração, 
a redistribuição do cargo vago para outro órgão do 
mesmo poder.
31 - Em casos excepcionais, o reajuste da remuneração 
de servidores públicos poderá ser fixado por meio de 
decreto do presidente da República.
32 - Embora possa autorizar consignação em folha de 
pagamento em favor de terceiro, servidor público 
federal está impedido de consignar parte de sua 
remuneração para amortizar despesas contraídas com o 
uso de cartão de crédito.
33 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor 
as seguintes vantagens: indenizações, gratificações e 
adicionais, incorporando-se as duas últimas ao 
vencimento ou provento, nas condições indicadas em 
lei.
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34 - O auxílio-moradia poderá ser concedido a servidor 
público que resida com outra pessoa que receba o 
mesmo benefício.
35 - Nos casos de falecimento, exoneração, colocação de 
imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição 
de imóvel pelo servidor, o auxílio-moradia será pago por 
ainda um mês.
36 - Segundo a Lei n.º 8.112/1990, o servidor público 
que deseje candidatar-se a um cargo eletivo terá direito 
a licença, com remuneração, durante o período entre a 
sua escolha em convenção partidária como candidato e 
a véspera do registro de sua candidatura perante a 
justiça eleitoral.
37 - Não há vedação para que servidor público que 
esteja em gozo de licença para tratar de interesse 
particular participe da gerência ou administração de 
sociedade privada.
38 - De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, é dever do 
servidor atender o público em geral com presteza, 
fornecendo as informações requeridas, salvo aquelas 
protegidas por sigilo.
39 - Havendo compatibilidade de horários, é possível a 
acumulação remunerada do cargo de delegado de 
polícia federal com um cargo público de professor.
40 - A proibição estabelecida na Constituição Federal de 
1988, acerca de acumulação remunerada de cargos 
públicos, não abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público.
41 - Servidor público poderá acumular o seu cargo 
público com emprego público remunerado vinculado a 
sociedade de economia mista
42 - O servidor responde apenas administrativamente 
pelo exercício irregular de suas atribuições, o qual pode 
ensejar a aplicação de penalidade disciplinar — até 
mesmo de demissão — , que deve, sempre, mencionar o 
fundamento legal e a causa da sanção.
43 - Apesar de as instâncias administrativa e penal 
serem independentes entre si, a eventual 
responsabilidade administrativa do servidor será 
afastada se, na esfera criminal, ele for beneficiado por 
absolvição que negue a existência do fato ou a sua 
autoria.
44 - A demissão será a penalidade disciplinar cabível 
para o servidor que se recusar a ser submetido a 
inspeção médica determinada pela autoridade 
competente.
45 - Será cassada a aposentadoria voluntária do servidor 
inativo que for condenado pela prática de ato de 
improbidade administrativa à época em que ainda 
estava na atividade.
46 - A destituição de servidor de cargo em comissão ou 
de função comissionada não pode ser aplicada como 
penalidade disciplinar.
47 - A ação disciplinar contra servidor que cometa ato 
ilícito punível com suspensão prescreverá em dois anos 
contados da data em que o fato se tornou conhecido; 
todavia, se tal ato ilícito também configurar crime, então 
se aplicará o prazo prescricional da lei penal para a ação 
disciplinar.
48 - Situação hipotética: Em 2015, Mateus, servidor 
público, na presença de vários outros servidores, 
insubordinou-se gravemente em 
serviço. Assertiva: Nessa situação, Mateus poderá ser 
demitido do serviço público e a ação disciplinar relativa a 
esse fato prescreverá em 2020; no entanto, a 
instauração de processo disciplinar interromperá a 
prescrição daquela ação até a decisão final a serproferida pela autoridade competente.
49 - Conforme jurisprudência do STJ, a instauração de 
processo administrativo disciplinar com base 
unicamente em denúncia anônima é viável, desde que 
tenha sido realizado previamente procedimento 
investigatório.
50 - Situação hipotética: Luiz, servidor público federal 
aposentado, desviou recurso público quando foi gestor 
de uma fundação de natureza privada de apoio a 
instituição federal de ensino superior. Assertiva: Nesse 
caso, de acordo com o Superior Tribunal de Justiça, será 
legal a instauração de procedimento disciplinar, assim 
como a punição de Luiz, nos moldes do regime jurídico 
dos servidores públicos da União.
51 - No caso de acumulação ilegal de cargos públicos, o 
servidor será notificado para apresentar opção e, se ele 
permanecer omisso, será instaurado procedimento 
administrativo disciplinar sumário conduzido por 
comissão composta por dois servidores estáveis.
52 - No caso de processo disciplinar, a autoridade 
julgadora deverá proferir sua decisão a respeito da 
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responsabilidade de servidor no prazo de vinte dias, 
contados do recebimento do processo.
GABARITO
Questão Resposta Questão Resposta
1 E 27 E
2 E 28 E
3 C 29 C
4 E 30 C
5 C 31 E
6 C 32 E
7 C 33 C
8 E 34 E
9 E 35 C
10 E 36 E
11 E 37 C
12 E 38 C
13 E 39 C
14 E 40 E
15 C 41 C
16 C 42 E
17 E 43 C
18 E 44 E
19 C 45 C
20 C 46 E
21 E 47 C
22 E 48 C
23 C 49 C
24 E 50 C
25 E 51 C
26 E 52 C
LICITAÇÃO
01 - Embora a Constituição Federal de 1988 preveja que 
o princípio da obrigatoriedade de licitação tem alcance 
amplo, os municípios com população inferior a dez mil 
habitantes não estão sujeitos a tal princípio, tendo os 
prefeitos dessas localidades o poder discricionário de 
analisar a conveniência e a oportunidade da realização 
de certame licitatório.
02 - As fundações públicas não são sujeitas aos 
procedimentos licitatórios comuns aos demais entes da 
administração indireta.
03 - Nos processos licitatórios de materiais de escritório 
para órgãos públicos, é possível a exigência de que o 
fornecedor entregue produtos de determinadas marcas 
e modelos, desde que estejam especificados no edital.
04 - O objetivo da licitação é selecionar, para a 
administração pública, a proposta de menor valor, em 
observância ao princípio da isonomia.
05 - A garantia da observância do princípio da isonomia, 
a seleção da proposta mais vantajosa para a 
administração pública e a promoção do 
desenvolvimento nacional sustentável são objetivos da 
licitação.
06 - Embora vise garantir a observância do princípio 
constitucional da isonomia, o processo licitatório 
poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que 
promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, 
em detrimento da proposta mais vantajosa.
07 - A Lei de Licitações e Contratos da administração 
pública estabelece que a licitação seja processada e 
julgada em conformidade com os princípios da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade e da publicidade.
08 - Em razão do princípio da isonomia, é vedada 
qualquer diferenciação entre particulares para a 
contratação com a administração pública.
09 - Na administração pública, as normas de licitações 
devem privilegiar as empresas de pequeno porte.
10 - No âmbito das licitações públicas, é permitido os 
editais estabelecerem normas que restrinjam a 
participação de concorrentes, de modo que se consiga a 
contratação de empresa específica.
11 - Se, em determinado processo licitatório, houver 
empate e igualdade de condições entre concorrentes, 
deverá ser dada preferência à concorrente que produzir 
bens e serviços no Brasil em detrimento da empresa que 
o fizer em país estrangeiro.
12 - Qualquer cidadão poderá requerer à administração 
municipal informação sobre os valores referentes à obra 
realizada pela empresa A, em observância ao princípio 
da publicidade.
13 - Em regra, a licitação será sigilosa, exceto quanto ao 
conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
14 - A administração não está obrigada a cumprir o 
princípio da vinculação em edital.
15 - O princípio do julgamento objetivo visa afastar o 
caráter discricionário quando da escolha de propostas 
em processo licitatório, obrigando os julgadores a se 
ater aos critérios prefixados pela administração pública, 
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o que reduz e delimita a margem de valoração subjetiva 
no certame.
16 - Dado o princípio da adjudicação compulsória, a 
administração não pode, concluída a licitação, atribuir o 
objeto desse procedimento a outrem que não o 
vencedor.
17 - Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, 
leilão e pregão são modalidades de licitação.
18 - A modalidade de licitação denominada pregão está 
prevista na lei geral que institui normas para licitações e 
contratos da administração pública (Lei n.º 8.666/1993); 
todavia, sua regulamentação somente ocorreu por meio 
de decreto.
19 - Concorrência, tomada de preços, convite, concurso 
e leilão são modalidades de licitação, sendo vedada a 
combinação entre elas ou a criação de outras 
modalidades.
20 - Concorrência é a modalidade de licitação cabível no 
caso de alienação de bem imóvel de propriedade da 
administração pública, independentemente de seu valor.
21 - A modalidade licitatória de concorrência admite que 
se estabeleça uma etapa de pré-qualificação para 
licitantes interessados.
22 - Uma licitação para registro de preços poderá ser 
realizada utilizando-se a modalidade tomada de preços.
23 - A realização de licitação internacional por tomada 
de preços é possível se o órgão responsável pela 
licitação dispuser de cadastro internacional de 
fornecedores.
24 - Para a promoção de atividades de natureza artística, 
técnica ou científica, a modalidade licitatória apropriada 
é o convite.
25 - O convite é a única modalidade de licitação que 
dispensa publicação de edital.
26 - Convite é a modalidade de licitação entre 
interessados devidamente cadastrados ou que 
atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do 
recebimento das propostas, observada a necessária 
qualificação.
27 - Concurso é a modalidade de licitação entre 
quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, 
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios 
ou remuneração aos vencedores.
28 - Para a aquisição de bens, a universidade pode optar 
pelo leilão, modalidade de licitação que permite acelerar 
o processo de aquisição.
29 - Bens imóveis da administração pública adquiridos 
em função de procedimentos judiciais ou de dação em 
pagamento poderão, por ato da autoridade competente, 
ser alienados mediante procedimento licitatório na 
modalidade leilão.
30 - O leilão é a modalidade de licitação para a aquisição 
de bens e serviços comuns, independentemente do valor 
estimado da contratação. Nessa modalidade, a disputa 
entre os licitantes é realizada mediante propostas e 
lances em sessão pública.
31 - A existência de fornecedor exclusivo de 
determinado produto é hipótese de inexigibilidade de 
licitação.
32 - Em razão do caráter emergencial, deve ser realizada 
contratação direta por inexigibilidade de licitação.
33 - A contratação direta por notória especialização é 
caso especial de inexigibilidade de licitação.
34 - No caso de merenda escolar para determinada 
escola municipal, enquanto o processo licitatório para 
aquisição de hortifrutigranjeiros estiver em andamento, 
será permitida a compra de verduras, com dispensa de 
licitação diretamente com base no preço do dia.
35 - Configura hipótese de dispensa de licitação a 
contratação de profissional de qualquer setor artístico, 
diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, 
desde que o profissional seja consagrado pela crítica 
especializada ou pela opinião pública.
36 - Caracteriza hipótese de dispensa de licitaçãoa 
necessidade de contratação de serviços técnicos, de 
natureza singular, com profissionais ou empresas de 
notória especialização, para restauração de obra de arte, 
com valor histórico, de determinado museu municipal.
GABARITO
Questão Resposta Questão Resposta
1 E 19 C
2 E 20 C
3 E 21 C
4 E 22 E
5 C 23 C
6 E 24 E
7 C 25 C
8 E 26 E
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7
9 C 27 C
10 E 28 E
11 C 29 C
12 C 30 E
13 E 31 C
14 E 32 E
15 C 33 C
16 C 34 C
17 C 35 E
18 E 36 E

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