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EXERCICIO DE FARMACOBOTANICA CORREGIDO EM PDF

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CÓDIGO: DISCIPLINA: Farmacobotânica 
 PERÍODO: 4º Período HABILITAÇÃO: Mestre em Ciências Biológicas 
 TURMA: FARMÁCIA PROFESSOR: Ricardo Rozette V. Gomes 
 ATIVIDADE AVALIATIVA 1º BIMESTRE NOTA:_________ 
 
Aluno (a): MARCIA DA SILVA RODRIGUES Data: 08/04/2020 
 
1. (0,5) Leia atentamente o texto e responda. 
 
“De Materia Medica” por Dioscórides 
 
 
Esse livro é um exemplo da transferência de conhecimento ao longo dos séculos. Durante o 
primeiro século, o médico e farmacêutico grego Dioscórides, considerado o pai da farmacologia, 
escreveu um documento muito importante sobre botânica e produtos farmacêuticos. No século X, 
durante os tempos de ʻAbdal-Rahman III (de 891 a 961), califa de Córdova, a obra foi traduzida 
para o árabe. Em 1518 na Escuela de Traductores de Toledo (Escola de Tradutores de Toledo), 
Antonio de Nebrija fez a primeira tradução da obra na Espanha para o latim. Em 1555, na cidade 
de Antuérpia (na atual Bélgica, na época governada pela Espanha), o editor Juan Lacio (por volta 
de 1524 a 1566) publicou uma tradução em espanhol traduzida do latim por Andrés Laguna, 
médico do Papa Julius III. Em suas frequentes viagens a Roma, Laguna consultou uma variedade 
de códices, bem como livros sobre plantas medicinais produzidas em Veneza pelo herborista 
Pietro Andrea Matthioli. Essa versão do livro continuou sendo editada e aperfeiçoada até meados 
do século XVIII, e no século XIX ganhou uma cópia fac-símile. Na edição apresentada aqui, 
Laguna incluiu suas próprias ilustrações, gravuras feitas em painéis de fibra de madeira. O livro 
contém um total de 600 imagens que descrevem plantas e animais, e os nomes de todas as 
espécies mostradas aparecem na página em vários idiomas. 
De acordo com o texto, o livro de Dioscórides deixou grandes contribuições ao estudo 
farmacológico. Na Farmacobotânica a maior contribuição certamente foi: 
 
a) a descrição das principais regras taxonômicas para se escrever um nome científico. 
 
b) uma identificação bioquímica de importantes substâncias de uso farmacológico, as quais até 
hoje são muito utilizadas na indústria farmacêutica. 
 
 
c) a publicação conjunta de uma obra denominada Herbarium, com informações precisas sobre 
algumas espécies de plantas e, dois séculos depois, o botânico sueco Carlos Lineupropôs a 
nomenclatura binomial para identificação, também, deste reino vivo. 
 
d) deixar a descrição de patologias graves encontradas em muitas plantas do hemisfério norte. 
 
 
e) deixar registrado o primeiro herbário ilustrado da história, o que contribuiu muito para os 
estudos comparativos da futura área científica, que ainda seria criada, a Taxonomia. 
 
 
 
 
 
 
2. (0,5)A imagem representa o processo de evolução das plantas e algumas de suas estruturas. 
Para o sucesso desse processo, a partir de um ancestral simples, os diferentes grupos vegetais 
desenvolveram estruturas adaptativas que lhes permitiram sobreviver em diferentes ambientes. 
 
 
 
 
 
 
Qual das estruturas adaptativas apresentadas contribuiu para uma maior diversidade genética? 
Justifique. 
 R: A diversidade genética é alcançada com a presença da polinização cruzada garantida pelo 
grão de pólen, pois permite haver uma maior variabilidade genética. 
 
 
 
3.(1,0) Durante sua evolução, as plantas apresentaram grande diversidade de características, as quais 
permitiram sua sobrevivência em diferentes ambientes. Na imagem, cinco dessas características estão 
indicadas por números 
 
Com relação aos processos evolutivos que permitiram a conquista do ambiente terrestre pelas 
plantas, responda: 
 
a) Que número da legenda indica a primeira importante mudança evolutiva para se conquistar 
definitivamente o ambiente terrestre? 
 
R: A conquista definitiva do ambiente terrestre está relacionada com o surgimento do tubo 
polínico, que permitiu a independência da água do ambiente para a fecundação nas 
gimnospermas e angiospermas. Logo, o número 3 indica esse processo 
 
 
 
b) Qual grupo vegetal pode ser considerado o primeiro com tecidos vegetais verdadeiros? 
 
R: (CRIPTOGAMAS) PTERIDOFITAS 
 
Podemos afirmar que o primeiro grupo de plantas com tecidos vegetais verdadeiros foram as 
Pteridófitos foram as primeiras plantas a possuírem tecidos condutores verdadeiros. 
Além dos tecidos condutores, uma das principais características existente nos pteridófitos trata-se 
da ausência de sementes. Logo, o número 2 indica esse processo. 
 
 
 
C). Quais grupos vegetais, mesmo sendo terrestres, ainda mantêm um vínculo ancestral aquático 
e que vínculo é este? 
 
R: Os grupos vegetais são das briófitas. As briófitas são plantas de pequeno porte que possuem 
entre seus representantes os musgos, as hepáticas e os antecoros. Pois não possuem vasos 
condutores de nutrientes 
As briófitas vivem em ambientes úmidos, e sombreados pois dependem da água para a 
fecundação. Elas necessitam do meio aquatico pois não possuem estruturas adaptadas para 
evitar a transpiração intensa e também porque na reprodução sexuada seus gametas masculinos 
são flagelados, deslocando-se apenas em meio aquático até atingir os gametas femininos, que 
são imóveis. 
Mantendo assim um vínculo, com os anterozoides que precisam de locomoção que só é possível 
no meio aquático e também porque elas não têm agentes polinizadores. 
Logo, o número 1 indica esse processo. 
 
 
 
 
D) Qual adaptação evolutiva permitiu que as Angiospermas dominassem todos os tipos de 
ecossistemas? 
 
 
R: A principal adaptação evolutiva das angiospermas é a eficiência da reprodução, que é 
independente de água e conta com estruturas especializadas como a produção de frutos, que 
podem ser comestíveis ou não. Logo, o número 5 indica esse processo
4. (0,5) A Tabela abaixo mostra a distribuição das 46.104 espécies nativas reconhecidas até o 
momento. 
 
Algas 4.747 
 
Angiospermas 32.813 
Briófitas 1.526 
Fungos 5.711 
Gimnospermas 30 
Samambaias e Licófitas 1.277 
 
Observe bem a tabela e dê o número de: 
 
a) Plantas com vasos condutores: 
32.813 + 30 + 1.277 = 34.120,00 
 Pteridófitos, gminosperma e angiosperma 
 
b) Plantas dependentes da água para fecundação: 
4.747+ 1.526,00 = 6.273,00 briofitas / algas 
 
c) Plantas fanerógamas: 
32.,813 +30= 32.843,00 angiospermas / gimnospermas 
 
d) Plantas criptogramas: 
 1.526,00 + 1.277,0= 2.803 briófitas / samambaias licofitas 
 
e) Plantas traqueófitas: 
32.813,00 + 30 +1.277,00= 3.4120,00 angiospermas /gimnospermas / samambaias licofitas 
 
 
5. (1,0) A fenologia é uma ferramenta que auxilia na compreensão do período de algum processo 
vegetal e seu surgimento temporal no decorrer dos meses, sobretudo com associação ao clima e 
temperatura do ambiente, um exemplo comprovado é a floração e dispersão de sementes. Os 
estudos fenológicos promovem o conhecimento e colaboram na conservação das espécies, assim 
evitando a extinção de plantas nativas. Objetivou-se com o presente estudo determinar o 
desenvolvimento fenológico de espécies de angiospermas campestres, com o intuito de identificar 
os períodos de floração, frutificação e dispersão de sementes. O estudo foi realizado no Centro 
de Pesquisa Anacreonte Ávila de Araújo DDPA Forrageiras, no município de São Gabriel, RS. O 
acompanhamento fenológic foi realizado de maneira qualitativa durante o período de novembro 
de 2016 a outubro de 2017. As avaliações foram realizadas quinzenalmente utilizando o método 
de caminhamento modificado com a observação de três indivíduos de cada espécie. Foram 
avaliadas 71 espécies distribuídas em 23 famílias. A família mais representativa foi Asteraceae, 
seguida pelas famílias Poaceae e Fabaceae. Os resultados obtidos neste trabalho apresentaram 
fenofases reprodutivas (floração, fruto maduro e dispersão) predominantemente nas estações da 
primavera e verão, mas também, uma grande quantidade no outono, o mês de julho foi o único 
que não apresentou nenhuma fenofase reprodutiva. A maior proporção deespécies em floração 
foi observada nos meses de janeiro a junho e de agosto a dezembro, tendo fevereiro o maior pico 
de floração e julho, o menor, sem nenhuma espécie. A fenofase de frutificação foi observada de 
janeiro a junho e setembro a dezembro, ocorrendo seu pico em janeiro. Os meses de julho e 
agosto não apresentaram frutificação. Na maioria das espécies, esta fenofase apresentou padrão 
sobreposto à floração, onde também se iniciou em novembro, período do ano que as 
temperaturas começam a se elevar. As espécies estudadas apresentaram a fase de dispersão de 
sementes distribuídas de janeiro a junho e de setembro a dezembro. O maior registro de 
dispersão foi no mês de abril. Nos meses de julho e agosto não foi registrada esta fase. Foi 
observado um maior número de espécies em fenofases reprodutivas em períodos com 
temperaturas mais elevadas, assim como nos meses de baixas temperaturas, junho e julho, 
observou-se um declínio das mesmas. Pelos padrões fenológicos estudados, o período indicado 
para a coleta de sementes são os meses de setembro a junho, abrangendo as estações da 
primavera, verão e no outono, pois é o momento de frutificação e significativa dispersão para a 
maioria das espécies analisadas do Bioma Pampa. 
Leia o texto e responda: 
 
A). Qual o significado e importância principal dos estudos fenológicos? 
 
R: significa que na fenologia podem-se identificar os fenômenos de floração, frutificação, 
brotamento e queda de folhas sempre buscando o conhecimento do ciclo anual dos vegetais em 
estudo. 
 
 Os estudos fenológicos são de fundamental importância para avaliar os tipos de fruto, quando e 
em que quantidades estão disponíveis em determinada área. Os estudos fenológicos promovem o 
conhecimento e colaboram na conservação das espécies, assim evitando a extinção de plantas 
nativas. 
 
 
b) Quais foram as três famílias de Angiospermas mais observadas na pesquisa? Faça uma 
pesquisa, com imagens, sobre as características de cada família. 
 
R: A família Asteraceae, seguida pelas famílias Poaceae e Fabaceae. 
 
 Flores da família Asteraceaent 
 
A família Asteraceae é o grupo sistemático mais numeroso dentro 
das Angiospermas, compreendendo cerca de 1.100 gêneros e 
25.000 espécies. São plantas de aspecto extremamente variado, 
incluindo principalmente pequenas ervas ou arbustos e raramente 
árvores1. Cerca de 98% dos gêneros são constituídos por plantas 
de pequeno porte, e são encontradas em todos os tipos de habitats, mas principalmente nas 
regiões tropicais montanhosas na América do Sul2. Distribuídas em diferentes formações 
vegetacionais considerada como a família de maior importância entre as fanerógamas, 
representando dez por cento do total da flora de angiospermas as Asteraceae apresentam 
distribuição cosmopolita, encontrando-se disseminadas por todos os continentes, com exceção da 
Antártica, porém com representação mais ampla nas regiões temperadas e semi-áridas dos 
trópicos e subtrópicos. 
 
Familia poaceae 
 
Poaceae é uma família de plantas das angiospermas da classe 
Liliopsida (Monocotiledôneas), subclasse Commelinidae, também 
conhecidas como capins, gramas ou relvas. São plantas floríferas, 
frequentemente rizomáticas (ou não), anuais ou perenes, 
sublenhosas até lenhosas, com forma de vida em arbusto, árvore, 
bambu, erva, liana/volúvel/trepadeira ou subarbusto, vive sob 
substrato aquático, rupícula ou terrícula. 
 
O sistema de classificação APG II, de 2003, reconhece esta família 
incluindo-a na ordem Poales. A família é constituida por 668 gêneros 
com 10 035 espécies. O sistema de classificação APG, de 1998, 
reconhecia a família na ordem Poales com o nome de Gramineae 
(Juss.), com aproximadamente 700 gêneros e 12 000 espécies. 
 
 
 
 
Familia das Fabaceae 
 
Fabaceae (ou Leguminosae nom. cons.) é uma família 
monofilética de plantas com flor, com distribuição 
cosmopolita, que inclui as espécies vulgarmente conhecidas 
por leguminosas, entre as quais algumas das plantas 
cultivadas com maior importância económica a nível global. 
Sendo a terceira família de plantas terrestres em número de 
espécies (apenas ultrapassada por Orchidaceae e 
Asteraceae), agrupa cerca de 751 géneros com mais de 19 
000 espécies validamente descritas. Inclui árvores, arbustos e 
herbáceas perenes ou anuais, facilmente reconhecíveis pelo fruto em forma de vagem e pelas 
folhas compostas e estipuladas. Muitas das espécies desta família albergam nódulos radiculares o 
que confere ao grupo uma enorme importância ecológica global na fixação de azoto. 
 
 
C). Quais são as fases fenológicas da pesquisa? 
 
R: Os resultados obtidos neste trabalho apresentaram fenofases (reprodutivas florações, fruto 
maduro e dispersão de semente) predominantemente nas estações da primavera e verão, mas 
também, uma grande quantidade no outono, o mês de julho foi o único que não apresentou 
nenhuma fenofase reprodutiva. 
 
 
 
D). Para melhor conquistar o ambiente Pampa qual seria o período de meses de melhor 
desempenho destas plantas? Justifique. 
 
R: Os meses de maior desempenho das plantas são de setembro a junho, e o mês com maior 
dispersão de sementes foi abril. 
 
 Foi observado um maior número de espécies em fenofases reprodutivas em períodos com 
temperaturas mais elevadas, assim como nos meses de baixas temperaturas, junho e julho, 
observou-se um declínio das mesmas. Pelos padrões fenológicos estudados, o período indicado 
para a coleta de sementes são os meses de setembro a junho, abrangendo as estações da 
primavera, verão e no outono, pois é o momento de frutificação e significativa dispersão para a 
maioria das espécies analisadas do Bioma Pampa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. (0,5) TEXTO 1“[...] o ensino de botânica caracteriza-se como muito teórico, desestimulante 
para os alunos e subvalorizado dentro do ensino de ciências e biologia [...] as aulas ocorrem 
dentro de uma estrutura do saber acabado, sem contextualização histórica. O ensino é centrado 
na aprendizagem de nomenclaturas, definições, regras etc.” (KINOSHITA et al. 2006, p.162). 
 
TEXTO 2 “No processo de ensino - aprendizagem, a aproximação do indivíduo com o ambiente 
pode ser estimulada através da valorização dos saberes dos discentes, estabelecendo vínculos 
diretos entre o conhecimento disciplinar e sua realidade. Silva (2008) afirma que o conhecimento 
é elaborado mediante a interação da pessoa com o objeto em estudo e todo nomear é um ato de 
distinção realizado pelo observador, que destaca do todo um elemento especial. ” 
Os textos 1 e 2 trazem realidades específicas sobre a superficialidade do ensino básico e a 
importância da prática no ensino da Botânica. A Taxonomia é uma Ciência antiga, que utiliza 
muito o método de exsicatas e herbários. 
 
 Descreva os procedimentos para se montar uma exsicata e a principal importância deste 
tipo de trabalho para o processo de identificação. 
 
R: Exsicata é uma amostra de planta seca e prensada, há vários métodos de como fazer, após 
secar a planta, ou parte dela, a fixa em uma cartolina de tamanho padrão acompanhado de uma 
etiqueta com informações com: local e data da coleta, nome comum e nome científico, enfim, 
identificação da planta. 
 
 As exsicatas são feitas para fins de estudos botânicos e são normalmente encontradas em 
herbários. 
 
1ª Fase – Coleta do Material 
 
 Coleta de no mínimo cinco exemplares de cada espécie observada. Esse procedimento é praxe 
entre os coletores, visando aos futuros passos da identificação botânica do material, onde uma 
das coletas fica no acervo do especialista que procede a identificação (instituição); 
 O material botânico das espécies arbóreas, arvoretas, arbustivas, ou herbáceas deve conter,sempre que possível, folhas, flores, frutos, esporos ou estróbilos, dependendo do organismo 
coletado. Este material fértil é indispensável para a identificação confiável das espécies é 
fundamental para compor o acervo do herbário. Para isso são usados o podão e a tesoura de 
poda, papelão, jornal, corda. 
Plantas como as pteridófitas, algumas epífitas, as herbáceas e rasteiras, além dos líquens, devem 
ser preferencialmente coletadas inteiras, com as raízes e/ou substrato no qual estão inseridas 
conforme a figura 1 abaixo. 
 
 Quando o material é maior que a cartolina, dobre a extremidade. Sempre 
fazer anotações sobre características gerais da planta assim como do local 
de coleta. No caso do local de coleta, deve-se anotar a data e local de 
coleta (localidade, município, estado e coordenadas geográficas). 
 Fig. 1. Exemplo de planta herbácea coletada com raiz. Manual de 
pratica de coleta e herborização de material botânico, o nome do coletor, e 
as características físicas do ambiente (como presença de encharca mento 
no solo, declividade, exposição, proximidade de cursos d’agua, etc.) 
 Já quando as características da planta e da coleta propriamente dita, 
deve - se anotar: hábito da planta (árvore, arbusto, herbácea, cipó, epífita), 
altura e DAP quando for o caso. Ainda deve-se escrever o tronco (ex. reto, 
tortuoso), características da casca (cor, aparência, desprendimento), ocorrência de raízes 
tabulares e de exsuados, cor e textura de folhas, flores e frutos. 
 
 
2ª Fase – Montagem da prensa 
 
 
 Para os trabalhos de campo, é suficiente e pratico levar prensas provisórias, constituídas de 
folhas de papelão, intercaladas com folhas de jornal e amarrado com barbante grosso, cordões 
ou cintas. São mais fáceis de transportar em campo e perfeitamente funcionais para a ocasião. 
Podem ser montadas com as laterais ou tampas de caixas de papelão 
 (Fig. 2). 
 
 
 
 
3ª Fase – Montagem das Exsicatas 
 
 No retorno do campo, o material coletado deve ser 
preparado para a secagem, onde adquirirá a forma 
definitiva de armazenamento. Por isso, nesta fase, deve-
se dar atenção para os procedimentos de manipulação 
do material com finalidade de melhorar o aspecto final, 
tais como: retirar do saco plástico (se for o caso), melhora 
o acondicionamento trocando as folhas de jornal 
inicialmente utilizadas em campo, arrumar as folhas da 
planta para evitar que fiquem dobradas, retirar o excesso 
de folhas, etiquetar com a identificação provisória 
adotada no campo. Os ramos coletados devem ser 
manipulados com cuidado, para que fiquem na posição 
mais natural possível, sem dobras ou quebraduras, para que possam ser observadas as suas 
formas e características próprias com melhor visibilidade. Pelo menos duas folhas dos ramos 
devem ter seu verso virado para cima, para que possam ser examinadas as características de 
pilosidade, presença ou ausência de glândulas, domásseis, pontuações, etc., sem a necessidade 
de vira-las. Isso facilita a observação do material que, depois de seco, corre o risco de quebrar 
(folha) ou cair do ramo. 
 
 
 
 
Em seguida, identifique as espécies 
conforme a ficha catalográfica contendo as 
referências conforme a figura ao lado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª Fase - Exsicatas Prontas 
 
 
 
 
 
7. (1,0). Qualquer ser vivo tem um nome pelo qual é conhecido. Mas este nome não lhe é 
atribuído aleatoriamente, mas sim respeitando um conjunto de normas e regras existente para 
cada grupo. No caso da Botânica este conjunto é conhecido por Código Internacional de 
Nomenclatura Botânica, ou simplesmente através da sigla ICBN. Esse código é responsável 
não por descrever, mas por determinar a nomenclatura de um táxon, cuidando para que não haja 
duplicidade nominal, e para com que seja aceito e reconhecido mundialmente. Uma curiosidade: 
plantas cultivadas recebem nomes de acordo com o Código Internacional de Plantas 
Cultivadas. 
 
 Para cada uma das Angiospermas abaixo encontre o máximo de informações possíveis 
sobre o REFICOFAGE e coloque uma foto para cada uma delas. 
 
- Acanto grego (acanthus mollis) 
 
Classificação científica 
 
Reino: Plantae 
Divisão: Magnoliophyta 
Classe: Magnoliopsida 
Ordem: Lamiales 
Família: Acanthaceae 
Género: Acanthus 
Espécie: A. mollis 
 
 
Nome binomial Acanthus mollis 
 
 
 
 
 
- Junto-vermelha (aphelandra longiflora) 
 
 
 Nome popular: JUNTA – VERMELHA 
Nome científico: Aphelandra longiflora 
Família: aphelandra 
Origem: Ásia, Ilhas do Pacífico. 
Ciclo de vida: Perene 
Folha: Folhas largas, brilhantes, de margens 
serrilhadas, plissadas, manchadas em tons de 
vermelho. 
Crescimento da planta: Arbusto semi-lenhoso, nativo 
das Ilhas do Pacífico, de 1,5-3,0 metros de altura. Por 
ter um crescimento rápido, em alguns casos pode ser 
necessária uma poda de redução. 
Altura das mudas: 80 cm 
 
 
 
 
- Camarão-coral (aphelandra tetrágona) 
 
 
 NOME CIENTÍFICO: Aphelandra tetragona. 
NOME POPULAR: Afelandra-vermelha, 
camarão-coral, espiga-coral, flor-do-fogo. 
FAMÍLIA: Acanthaceae. 
CICLO DE VIDA: Perene. 
ORIGEM: América do Sul, Antilhas. 
PORTE: Chega a 1,5 metros de altura 0,8 
metro de diâmetro. 
FOLHAS: Bastante vistosas de cor verde 
intenso. 
 
 
 
 
- RUÉLIA – PRATEADA ( VARLERIA ALBOSTELLATA) 
 
Nome Científico: varleria albostellta 
Nomes Populares: Ruélia- prateada 
Família: varleria 
Categoria: 
, Subtropical, Tropical 
Origem: América do Norte, América do 
Sul, Argentina, BFlores Perenes, Plantas 
Aquáticas, Plantas Palustres 
Clima: Equatorialrasil, México, Paraguai 
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros 
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Perene 
 
 
 
https://www.jardineiro.net/clima/subtropical
https://www.jardineiro.net/clima/tropical
https://www.jardineiro.net/origem/america-do-norte
https://www.jardineiro.net/origem/america-do-sul
https://www.jardineiro.net/origem/america-do-sul
https://www.jardineiro.net/origem/argentina
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/classe/plantas-palustres
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/origem/mexico
https://www.jardineiro.net/origem/paraguai
https://www.jardineiro.net/altura/0-4-a-0-6-metros
https://www.jardineiro.net/altura/0-6-a-0-9-metros
https://www.jardineiro.net/luminosidade/meia-sombra
https://www.jardineiro.net/luminosidade/sol-pleno
https://www.jardineiro.net/ciclo/perene
 
 
- crossandra ( crossandra infundibuliformis) 
 
 
 
 
 Nome Científico: Crossandra infundibuliformis 
Nomes Populares: Crossandra, Crossandra-laranja, Crossandra-
salmão 
Família: Acanthaceae 
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Flores Perenes 
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical 
Origem: Ásia, Índia, Sri Lanka 
Altura: 0.6 a 0.9 metros 
Luminosidade: Meia Sombra 
Ciclo de Vida: Perene 
 
 
 
 
 
 
Flor-do-bode (dyschoriste thumbergiflora) 
 
 
Trata-se de um belo arbusto nativo da África 
tropical que está sendo disponível no Brasil. 
Mesmo assim, não costuma ser encontrado em 
nossos jardins. Bem compacta e ramificada, 
a flor-de-bode pode chegar a 1,8 m de altura. 
Apresenta folhas redondas, verdes e dispostas por 
toda a ramagem. As flores surgem praticamente o 
ano todo e parecem pequenas trombetas lilases 
formadas por cinco divisões – uma delas com 
mancha roxo-escura que atrai beija-flores para o 
jardim. Mesmo indicada para sol pleno, a flor-de-
bode tolera meia-sombra, no cultivo precisa de 
solo rico em matéria orgânica sempre que estiver 
seco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.jardineiro.net/familia/acanthaceae
https://www.jardineiro.net/classe/arbustos
https://www.jardineiro.net/classe/arbustos-tropicais
https://www.jardineiro.net/classe/flores-perenes
https://www.jardineiro.net/clima/equatorial
https://www.jardineiro.net/clima/subtropicalhttps://www.jardineiro.net/clima/tropical
https://www.jardineiro.net/origem/asia
https://www.jardineiro.net/origem/india
https://www.jardineiro.net/origem/sri-lanka
https://www.jardineiro.net/altura/0-6-a-0-9-metros
https://www.jardineiro.net/luminosidade/meia-sombra
https://www.jardineiro.net/ciclo/perene
 
 
 
 
 
 
 
 
Salva-azul (eranthemum pulchellum) 
 
 Classificação científica 
 
 Nome científico: Eranthemum pulchellum Andrews 
 
Família: Acanthaceae 
 
Nomes populares: Camarão-azul, Salva-azul. 
 
Origem: Índia. 
 
Altura média: 1,2 a 1,8 m. 
 
Características morfológicas: É uma planta arbustiva com 
abundantes flores azuis. A ramagem é densa, com folhas 
de coloração verde escuro, de formato oval, com muitos 
pelos, as bordas são finamente serrilhadas e nervuras 
bem marcadas. As inflorescências são terminais e eretas. As brácteas possuem nervuras verdes 
e brancas e permanecem na planta mesmo após a queda das flores. As flores têm coloração 
azul-genciana. 
 
 
 
 
 
 
Planta-mosaico (fittonia albivenis) 
 
 
 Classificação científica 
 
Nome popular fonia 
Outros nomes planta-mosaico 
Categoria folhagens 
Ordem lameles 
Família Acantácea 
Subfamília Acanthoideae 
Tribo Justicieae 
Subtribo— 
Gênero Fittonia 
Espécie Fittonia albivenis 
Origem Peru Brasil e Colômbia 
Tamanho até 30 centímetros Propagação por muda Iluminação meia sombra Rega muita água 
Plantio outono 
Perfumada não 
Floração sem 
Frutos não comestíveis 
 
 
 
Hera-rocha (hemigraphis alternata) 
 Classificação científica 
 
 NOME CIENTÍFICO: Hemigraphis alternata. 
NOME POPULAR: Hera-roxa. 
SINONÍMIA: Hemigraphis colorata. 
FAMÍLIA: Acanthaceae. 
CICLO DE VIDA: Perene. 
ORIGEM: Ásia Tropical. 
PORTE: 15 a 30 cm de altura. 
FOLHAS: Brilhantes de coloração com variações verde-
acinzentada, roxo ou vermelho, nervuras bem definidas, 
bastante ornamentais. Existe variedade com folhas 
enrugadas. 
 
 
 
 
 
Jacobina-vermelha (justicia brasiliana) 
 
 Classificação científica 
 
Reino: Plantae 
Divisão: Magnoliophyta 
Classe: Magnoliopsida 
Ordem: Lamiales 
Família: Acanthaceae 
Género: Justicia 
Espécie: J. brasiliana 
Nome binomial 
Justicia brasiliana 
Roth, 1821 
Sinónimos 
Jacobinia festiva Rizzini 
 
Esta espécie ocorre nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
 
8. (0,5)Para se desenvolverem, as plantas (exceto as carnívoras), precisam de sais minerais 
(presentes na água), luz do Sol e dióxido de carbono. Com estes elementos, os vegetais realizam 
o processo de fotossíntese para gerarem energia e realizarem seu desenvolvimento físico. Os 
nutrientes estão presentes no solo e são absorvidos pelas plantas através das raízes. Levando-se 
em consideração a importância dos principais macronutrientes e os processos fotossintéticos, 
marque com um X as frases que julgar verdadeiras. 
 
( ) A estrutura molecular da glicose tem como base os macronutrientes C e O, os quais são 
obtidos na atmosfera via estruturas celulares foliares. 
 
( ) Durante a etapa diurna do processo fotossintético ocorre a fotólise da molécula de água e 
como resultado há a formação do gás oxigênio atmosférico e transferência de hidrogênio à etapa 
noturna. 
 
(x) O nitrogênio é um nutriente fundamental às plantas, sendo encontrado em grande quantidade 
nas unidades proteicas chamadas de aminoácidos. 
 
(x) O potássio é fundamental no processo de formação e deslocamento de carboidratos pelo 
xilema após a produção dos mesmos pela fotossíntese. 
 
( ) O cálcio tem papel relevante na formação de novas células pois é atuante durante a fase final 
da mitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.(0,5). Os nutrientes minerais presentes no solo são absorvidos pelas raízes das plantas em 
solução aquosa, por meio dos pelos absorventes. Em plantas herbáceas, as regiões mais velhas 
das raízes também fazem absorção de água, o mesmo acontecendo em zonas parcialmente 
suberificadas das raízes de arbustos e árvores. Feita a absorção pela raiz, na zona pilífera ou 
não, as soluções com os solutos minerais seguem até o lenho, onde iniciam um deslocamento 
vertical para chegar à copa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com base nos textos e em seus conhecimentos, é correto afirmar que 
 
 
 
A) A seiva bruta é transportada nos vasos liberianos enquanto que a seiva elaborada nos vasos 
lenhosos. 
 
B) Osmose e difusão são fundamentais no transporte de seiva elaborada das raízes até as folhas. 
 
C) O transporte de substâncias entre os espaços intercelulares não é o ideal pois há menor 
processo de filtração e seleção de nutrientes. 
 
 
D) Absorção por pêlos é um mecanismo independente da transpiração. 
 
E) As soluções aquosas percorrem o caule até a copa das árvores devido à ação do processo de 
capilaridade, em que a água se desloca para cima ao passar pelos vasos bem finos formados por 
vasos liberianos (floema). 
 
10. (1,0) No reino vegetal, a solução de água e sais minerais constitui a seiva bruta, transportada 
pelo xilema. Essa solução penetra pelas extremidades das raízes, especialmente na região dos 
pelos absorventes, onde as paredes das células apresentam uma ampla permeabilidade. Após a 
passagem pela epiderme, a seiva bruta desloca-se para o centro da raiz e esse deslocamento 
pode ocorrer por apoplasto ou por simplasto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a figura e diga qual letra (A, B) representa cada um dos deslocamentos citados no texto 
E qual o significado dos mesmos. 
 
R: (LETRA A) O apoplasto consiste num sistema de absorção que abrange os espaços 
extracelular às membranas plasmáticas celulares, ou seja, uma rede de espaços existentes entre 
as paredes das células adjacentes. Nesse conjunto, o deslocamento da solução aquosa de 
nutrientes não passa por nenhuma membrana, se dá de forma contínua e não há gasto de 
energia, já que ocorre difusão simples. 
 
 
R: (LETRA - B). No simplasto compartimento está associado ao conteúdo intracelular. Nesse 
processo a seiva bruta se movimenta pelos interiores das células, através dos plasmodesmos, 
que são tubos citoplasmáticos responsáveis pelo contato direto entre os citoplasmas de células 
contíguas. Trata-se de um processo mais lento exatamente devido à passagem pelo conteúdo 
celular.

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