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INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO JULIO CÉSAR RIBEIRO DE SOUZA ATIVIDADE COMPENSATÓRIA PARA O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL CONFORME DECRETO Nº 55.154 DE 1º DE ABRIL/2020 (Reitera a declaração de estado de calamidade pública em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo COVID-19 (novo Coronavírus), e dá outras providências.) ENSINO MÉDIO Ano: 2 ANO / Componente Curricular: Física Período: 13/04/2020 à 17/04/2020 Descrição da atividade Prezados alunos, esta semana estudaremos o terceiro conteúdo sobre dilatação térmica, a dilatação volumétrica. Leia atentamente o texto abaixo e responda as perguntas em seu caderno. Maiores dúvidas a respeito da matéria, continuo deixando links para auxilio a seguir. Links para auxílio: • http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/dilata.htm (material escrito com imagens, gifs e flash player para explicação) • https://www.youtube.com/playlist?list=PLNfWNKz4iEr_0etDBPiaVAwnazGgNvW5f (Vídeo aulas sobre dilatação – Ver vídeo aula 01 caso tenha tido dificuldades com dilatação linear, 04 para aula sobre dilatação superficial e aula 05 para dilatação volumétrica) Boa semana! DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA: Imagine que tenhamos um cubo metálico (maciço, por exemplo) que possui um Volume inicial (V0), a uma determinada Temperatura (Ti). Considere que esse cubo se encontra apoiado numa mesa. Se aumentarmos a temperatura desse cubo, ele irá sofrer dilatações em seu comprimento, em sua largura e em sua altura, logo, ocorrendo dilatações significativas em suas três dimensões, ou seja, nenhuma dessas três dimensões pode ser desconsiderada. http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/dilata.htm https://www.youtube.com/playlist?list=PLNfWNKz4iEr_0etDBPiaVAwnazGgNvW5f Considerando experimentalmente que as ideias relativas à Dilatação Linear também valem para a Dilatação volumétrica, desde que consideradas agora em três dimensões, podemos escrever matematicamente uma equação que permite calcular a variação do volume do corpo: 𝜟𝑽 = 𝑽𝟎. 𝜸. 𝜟𝑻 Onde: ΔV = Variação do Volume (m³); V0 = Volume inicial (m³); γ = Coeficiente de Dilatação Volumétrica do material (°C-1) ΔT = Variação de temperatura sofrida pelo sólido (°C) Considerando as definições já apresentadas de variação em Física, podemos escrever: 𝜟𝑽 = 𝑽𝒇 − 𝑽𝟎 Onde: ΔV = Variação do Volume (m³); Vf = Volume final (m³); V0 = Volume inicial (m³); 𝜟𝑻 = 𝑻𝒇 − 𝑻𝟎 Onde: ΔT = Variação da Temperatura (°C); Tf = Temperatura final (°C); T0 = Temperatura inicial (°C). ATENÇÃO: como na Dilatação Volumétrica ocorrem variações de tamanho em três dimensões (comprimento, largura e altura), existe uma relação entre o Coeficiente de Dilatação Linear (α) e o Coeficiente de Dilatação Volumétrica (γ), que é: 𝜸 = 𝟑 . 𝜶 Onde: γ = Coeficiente de Dilatação Volumétrico (°C-1); α = Coeficiente de Dilatação Linear (°C-1); Exemplos: 1) Um paralelepípedo de chumbo tem, a 0°C, o volume de 100 m³. Determine o volume desse paralelepípedo a uma temperatura de 200°C, sabendo que o coeficiente de dilatação linear do chumbo é de 29.10-6°C-1. DADOS: ΔV = ? Para podermos utilizar a equação da dilatação superficial faltam duas α = 29.10-6°C-1 informações que precisamos calcular previamente, a variação da V0 = 100 m³ temperatura e o coeficiente de dilatação superficial (veja que foi dado Vf = ???? apenas o linear!! ΔT = Tf - Ti γ = 3.α Ti = 0°C ΔT = 200 – 0 γ = 3.29.10-6 Tf = 200°C ΔT = 200°C γ= 87.10-6°C-1 Após termos todos os dados necessários, utilizamos a equação da dilatação volumétrica. ΔV = V0 . γ . ΔT ΔV = (100).(87.10-6).(200) ΔV = 1,74 m³ Mas atenção ΔV é a variação de tamanho e não o volume final!! ΔV = Vf – V0 1,74 = Vf – 100 Vf = 100 + 1,74 Vf = 101,74 m³ 2) Um cubo de chumbo tem volume de 20cm³ a 10°C. Determine o aumento de volume (ΔV, em cm³) experimentado pelo cubo quando a sua temperatura for elevada para 150 °C. O coeficiente de dilatação linear médio do chumbo é 29.10-6°C-1. DADOS: Para calcular o ΔV, precisamos antes encontrar o coeficiente de dilatação V0 = 20m³ volumétrico (γ), já que apenas nos foi passado o coeficiente de dilatação Ti = 10°C linear (α) ΔV = ? γ = 3α Tf = 150°C γ = 3.29.10-6 α = 29.10-6°C-1 γ = 87.10-6 °C-1 Agora precisamos calcular ΔT: ΔT = Tf - Ti ΔT = 150 - 10 ΔT = 140 °C Agora temos todas as variáveis necessárias para poder utilizar a equação da dilatação volumétrica ΔV = V0.γ.ΔT ΔV = 20.(87.10-6).140 ΔV = 0,2436 m³ Resposta: A variação do volume do cubo é de 0,2436m³. Exercícios: 1) Um recipiente de cobre tem 1000cm³ de capacidade a 0°C. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do cobre é de 17.10-6°C-1, calcule a capacidade do recipiente a 100°C. 2) Um bloco de ferro tem um volume de 50cm³ a 0°C. Determine até qual temperatura devemos aquece-lo a fim de que seu volume seja igual a 50,425cm³. Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro = 12.10-6°C-1. 3) Determine o coeficiente de dilatação volumétrica de um sólido que ocupa um volume de 40m³ a 0°C e 40,5m³ a 60°C. 4) Um tubo de ensaio apresenta, a 0°C, um volume interno de 20cm³. Determine o volume interno desse tubo, em cm³, a 50°C. O coeficiente de dilatação linear médio do vidro é de 9.10-6°C-1. 5) O Coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6°C-1. Calcule o valor do seu coeficiente de dilatação volumétrica. 6) Um cubo de cobre tem volume de 1m³ a 10°C. Determine o aumento do volume (ΔV, em m³) experimentado pelo cubo quando a sua temperatura for elevada para 1000°C. O coeficiente de dilatação linear médio do cobre é 17.10-6 °C-1. ATENÇÃO: Leia atentamente as perguntas, não confundir coeficiente de dilatação linear com o volumétrico e ver bem o que está sendo perguntado em cada questão!
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