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Fichamento Tratado da Argumentação - Primeira parte

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Prefácio
Inicia discutindo a relevância da dialética.
“Posteriormente, o desprezo pelo “saber persuadir e convencer” parte do racionalismo, para qual a forma suficiente de conhecimento é a científica, capaz de explicar tudo e todos segundo padrões da racionalidade”.
Citar o ato de argumentar: por que é tão desprezado?
É em função do auditório que qualquer argumentação se desenvolve
Introdução
A evidência é concebida como a força que toda mente normal tem de ceder.
O livro tratará apenas de aspectos discursivos (linguagem verbal) e um discurso direcionado a uma plateia.
Cap. 1 - Demonstração e argumentação
Deve-se explicar a lógica por trás de seu argumento, de onde ele vêm, qual é seu sentido.
Cap. 2 - O contato dos espíritos
Deve-se valorizar o tempo e a disposição do público em te ouvir. Deve-se fazer contato com ele. Deve-se obter o seu consentimento para escutar. Deve-se preocupar com o ânimo do auditório. Quem aqui já teve uma experiência de estar no trabalho e chegou alguém para dar um seminário sobre algo que você nunca ouviu falar? Ou na universidade, já aconteceu? O orador precisa contextualizar, explicar o sentido do seu discurso ao seu público.
Cap. 3 - O orador e seu auditório
O orador deve entender o seu auditório e adequar-se a ele. Pode ser por meio de uma roupa, pode ser fazendo parte de determinado grupo, etc. Isso é importante previamente e para todo o desenvolvimento da argumentação. Auditório é o conjunto daqueles que o orador planeja influenciar com sua argumentação.
Auditório universal: é composta por toda mente dotada de razão e a finalidade é o convencimento.
Auditório particular: a finalidade é a persuasão, o que interessa é alcançar um resultado, um objetivo. 
Cap. 4 - O auditório como construção do orador
Em caso de um auditório heterogêneo, o orador deverá utilizar argumentos múltiplos. É o que caracteriza o grande orador. Para poder influenciar mais o auditório, pode-se condicioná-lo por meios diversos, como música, iluminação, peças teatrais, jogos, etc.
Cap. 5 - Adaptação do orador ao auditório
Deve-se adaptar o discurso ao auditório: certos argumentos e linguagens, apropriados em certos casos, podem parecer ridículos em outros.
Cap. 6 - Persuadir e convencer
Persuasiva é a argumentação que pretende valer só para determinado tipo de auditório e convincente é aquela que deveria obter a adesão de todo ser racional. O convencimento costuma usar argumentos sólidos, dados, informações. A persuasão usa todo tipo de argumento, não importa se é comprovável ou verdadeiro. 
Cap. 7 - O auditório universal
A argumentação dirigida a um auditório universal deve convencer o leitor do caráter coercitivas das razões fornecidas, de sua evidência, de sua validade intemporal e absoluta, independente das contingências locais ou históricas.
Cap. 8 - A argumentação perante um único ouvinte
Se o outro não está disposto a ouvir e atrapalha a sua argumentação, deve-se tomar muito cuidado pois assim a própria argumentação perde qualidade.
Cap. 9 - A deliberação consigo mesmo
No outro é encarnado um auditório particular. Com muita frequência, aliás, uma discussão com outrem não é mais que um meio que utilizamos para nos esclarecer melhor.
Cap. 10 - Os efeitos da argumentação
O objetivo de toda argumentação é provocar ou aumentar a adesão dos ouvintes às teses apresentadas. A argumentação eficaz consegue aumentar neles a intensidade de adesão ou pelo menos cria nele a disposição pra ação.
Cap. 12 - Educação e propaganda
Na educação, seja qual for seu objeto, supõe-se que o discurso do orador, se nem sempre expressa verdades, ou seja, teses aceitas por todos, pelo menos defende valores que não estão sujeitos à controvérsia.
Cap. 13 - Argumentação e violência
Mesmo quando a discussão no princípio é permitida, momentos há em que ela já não é mais tolerada, logo, o orador deve estar a atento à duração do discurso, ao seu curso, a maneira de concluir e as condições nas quais a discussão pode seguir. 
A argumentação é entendida como uma ação que tende a modificar um estado de coisas preexistente.
Enquanto a lógica formal visa verdades firmes e incontestáveis, na argumentação a intensidade de adesão é variável, pois temos interlocutores distintos em um mesmo auditório
A argumentação não estabelece verdade, ela apenas se molda de acordo com a vontade de quem faz aquela argumentação.
O objetivo de uma argumentação é obter a adesão do auditório.
Os elementos que constituem a argumentação de qualidade são: Orador, discurso e auditório.

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