Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A problematização da separação silábica, dos encontros vocálicos e do processo de hiato De uma forma descomplicada, fique por dentro da separação silábica, dos encontros vocálicos e do processo de hiato. De fato nossa respiração, ao falarmos, precisa de tempo. Respeitar a nossa respiração com a quantidade correto de ar é fundamental no conceito, a priori, daquilo que chamamos de Separação Silábica. Como a respiração influência a separação silábica de uma palavra? Simples… Repare que a definição geral de dividirmos uma determinada palavra em partes, chamadas de sílabas, nada mais é que ‘a quantidade de fonemas (sons) que nosso corpo produz em uma respiração’. Desta forma, observamos que ‘respiramos em sílabas’: PA – LA – VRAS // CE – LU – LAR // CA – DEI – RA. Contudo, temos agora uma dicotomia fundamental: Tradicionalmente, a gramática de língua portuguesa teve por base antiga a escrita do livro ‘Os Lusíadas’ de Camões. Ainda hoje muitos gramáticos se baseiam em tal tradicionalidade, sem tanto teor científico, apenas cultural. Por este motivo separamos a sílaba de CARRO desta forma: CAR-RO, o mesmo acontece com “SS” dentre outras conjunturas. Porém, se observamos o conceito de sílaba dentro da linguística fonética, o correto seria: CA-RRO, afinal ao pronunciarmos a sílaba não colocamos o “R” na antecessora, mas somente na sílaba posterior. De fato, embora as duas formas estejam corretas, a de forma tradicional: “CAR-RO” ainda é mais utilizada. Quando há o encontro de vogal e semivogais em uma sílaba, tradicionalmente denominamos de ‘Encontros Vocálicos’ que pode ser Ditongo (Se forem Duas: PA – PAI // CÉU) ou Tritongo (Se forem Três: PA – RA – GUAI). Repito, contudo, que para acontecer os chamados de encontros vocálicos, tais junções têm que permanecer na mesma sílaba. Se, por ventura, na separação silábica tal junção se ‘Separar’, ele não é considerado Encontro, mas sim damos o nome de “Hiato”. Chamamos de Hiato quando há a presença de duas Vogais unidas que, por não poder ficar juntas (já que não há mais de uma vogal na sílaba) são obrigadas a se separar como, por exemplo: SAÍDA (SA – Í – DA) e SAÚDE (SA – Ú – DE). Observe que o Hiato é sempre tônico (forte). Quanto aos ditongos, dizemos que eles podem vir fundamentalmente de duas formas: Crescente ou Decrescente. Tal divisão está fundamentado no que, como já vimos, é as chamadas de semivogais. Por sua formação, as semivogais ora podem agir como vogais ora como complemento vocálico, afinal há uma pequena deficiência em sua formação como o “I” e o “U”. Desta forma, visto sua possível subordinação em referência às Vogais puras, dizemos que se na sílaba, por ordem existe uma Vogal seguida de semivogal, é um Ditongo Decrescente como em CÉU; Mas, se vier uma Semivogal seguida de uma Vogal, já dizemos que é um Ditongo Crescente, como em BIA; Fonte: http://www.portalesperafeliz.com.br/colunistas/wendel-damica/a- problematizacao-da-separacao-silabica-dos-encontros-vocalicos-e-do-processo-de- hiato/
Compartilhar