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05 - ENCONTROS VOCÁLICOS

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A problematização da separação silábica, dos encontros 
vocálicos e do processo de hiato 
 
De uma forma descomplicada, fique por dentro da separação silábica, dos encontros 
vocálicos e do processo de hiato. 
De fato nossa respiração, ao falarmos, precisa de tempo. Respeitar a nossa respiração 
com a quantidade correto de ar é fundamental no conceito, a priori, daquilo que 
chamamos de Separação Silábica. Como a respiração influência a separação silábica de 
uma palavra? Simples… Repare que a definição geral de dividirmos uma determinada 
palavra em partes, chamadas de sílabas, nada mais é que ‘a quantidade de fonemas 
(sons) que nosso corpo produz em uma respiração’. Desta forma, observamos que 
‘respiramos em sílabas’: PA – LA – VRAS // CE – LU – LAR // CA – DEI – RA. 
 
 
 
Contudo, temos agora uma dicotomia fundamental: Tradicionalmente, a gramática de 
língua portuguesa teve por base antiga a escrita do livro ‘Os Lusíadas’ de Camões. Ainda 
hoje muitos gramáticos se baseiam em tal tradicionalidade, sem tanto teor científico, 
apenas cultural. Por este motivo separamos a sílaba de CARRO desta forma: CAR-RO, o 
mesmo acontece com “SS” dentre outras conjunturas. Porém, se observamos o 
conceito de sílaba dentro da linguística fonética, o correto seria: CA-RRO, afinal ao 
pronunciarmos a sílaba não colocamos o “R” na antecessora, mas somente na sílaba 
posterior. De fato, embora as duas formas estejam corretas, a de forma tradicional: 
“CAR-RO” ainda é mais utilizada. 
 
 
 
Quando há o encontro de vogal e semivogais em uma sílaba, tradicionalmente 
denominamos de ‘Encontros Vocálicos’ que pode ser Ditongo (Se forem Duas: PA – PAI 
// CÉU) ou Tritongo (Se forem Três: PA – RA – GUAI). Repito, contudo, que para 
acontecer os chamados de encontros vocálicos, tais junções têm que permanecer na 
mesma sílaba. Se, por ventura, na separação silábica tal junção se ‘Separar’, ele não é 
considerado Encontro, mas sim damos o nome de “Hiato”. 
Chamamos de Hiato quando há a presença de duas Vogais unidas que, por não poder 
ficar juntas (já que não há mais de uma vogal na sílaba) são obrigadas a se separar como, 
por exemplo: SAÍDA (SA – Í – DA) e SAÚDE (SA – Ú – DE). Observe que o Hiato é sempre 
tônico (forte). 
Quanto aos ditongos, dizemos que eles podem vir fundamentalmente de duas formas: 
Crescente ou Decrescente. Tal divisão está fundamentado no que, como já vimos, é as 
chamadas de semivogais. Por sua formação, as semivogais ora podem agir como vogais 
ora como complemento vocálico, afinal há uma pequena deficiência em sua formação 
como o “I” e o “U”. Desta forma, visto sua possível subordinação em referência às Vogais 
puras, dizemos que se na sílaba, por ordem existe uma Vogal seguida de semivogal, é 
um Ditongo Decrescente como em CÉU; Mas, se vier uma Semivogal seguida de uma 
Vogal, já dizemos que é um Ditongo Crescente, como em BIA; 
 
 
 
 
Fonte: http://www.portalesperafeliz.com.br/colunistas/wendel-damica/a-
problematizacao-da-separacao-silabica-dos-encontros-vocalicos-e-do-processo-de-
hiato/

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