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Os depoimentos contidos neste e-book foram utilizados com autorização e seus nomes originais foram substituídos por nomes fictícios. E-book gratuito. Foto de capa: Catherine McMahon em www.unsplash.com Abril/2019 www.instagram.com/anacarolderosa www.anaderosa.com.br Ana Derosa Farmacêutica formada pela Universidade da Região de Joinville – Univille. Mestre e doutora em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Testemunhos de 30 mulheres que largaram a pílula e foram transformadas Prólogo................................................................................................ 4 Feminilidade....................................................................................... 5 Fertilidade e saúde............................................................................. 5 Efeitos colaterais................................................................................. 8 Desejo sexual e humor...................................................................... 10 O ato conjugal.................................................................................... 13 Papel do esposo................................................................................. 15 Pornografia......................................................................................... 16 Mentalidade contraceptiva.............................................................. 17 Abertura a vida.................................................................................. 19 Castidade............................................................................................ 25 Abortos ocultos.................................................................................. 29 Epílogo................................................................................................ 32 Índice 3 Ao longo da minha experiência de compartilhar informações sobre métodos contraceptivos artificiais e métodos naturais no Instagram, recebi muitas mensagens de mulheres compartilhando suas experiências comigo. Então surgiu a ideia de recolher diversos testemunhos e compartilhar, através deste e- book, essas histórias reais de mulheres que sofreram consequências com o uso da pílula e que se redescobriram como mulher depois que largaram estes hormônios. Nesse sentido, abordo como os contraceptivos mascaram a feminilidade e possíveis alterações no ciclo ou doenças e aspectos dos relacionamentos e vivência matrimonial em sua plenitude. Agradeço imensamente às mulheres que compartilharam comigo o seu testemunho de vida, com o simples desejo de querer ajudar outras mulheres. Agradeço também à Luana Borges que contribuiu com as dicas de formatação e design. Prólogo 4 Feminilidade ♡ Filomena Olá... sou casada há 8 anos tenho 2 filhos. Desde que casei tomava pílula... depois de cada gravidez voltava a tomar a pílula novamente... Mas agora faz 3 meses que parei de tomar. Percebi várias mudanças em mim acho que estou me descobrindo como mulher agora por incrível que pareça, consigo identificar quando estou ovulando entre outros benefícios que estou vivendo só agora, não quero voltar a ter que usar a pílula! Fertilidade e saúde Desde muito novas, as mulheres são incentivadas a usarem a pílula. Causa estranheza a mulher que não usa, como se fosse mais normal usar hormônios artificiais do que viver sua feminilidade e fertilidade de maneira plena e completa. Quando as mulheres param de usar a pílula, enxergam-se diferentes, passam a identificar a sua fertilidade e verificam o quanto isso é bom e saudável. Veja o que uma mulher me falou sobre os benefícios de conhecer sua fertilidade: Quando a mulher ingere uma pílula todo dia (ou utiliza algum outro método contraceptivo hormonal), os hormônios artificiais desligam a sua produção hormonal natural. Assim, a pílula desliga algo que é natural e saudável na mulher - a sua fertilidade - e mascara as alterações que podem ocorrer no funcionamento normal do sistema reprodutor feminino. Muitas mulheres usam pílula por longos e longos anos, e quando param, percebem que seu ciclo não está funcionando adequadamente. Felizmente, mulheres que começam a monitorar a sua fertilidade 5 ♡ Rita Eu usei por 10 anos a pílula! Depois resolvi fazer o Método Billings já tem 2 anos. Demorou 7 ciclos para normalizar, depois verifiquei junto com a minha instrutora um problema de baixa progesterona o que estava dificultando eu conseguir engravidar ...Depois fiz exames e comprovou essa ausência do hormônio, fiz a reposição e hoje estou com 29 semanas esperando meu bebê Billings! ♡ Teresa Oi, Ana! Vou tentar resumir um pouco minha história. Eu comecei a tomar pílula por indicação de ginecologista bem novinha (uns 15 anos) pra "tratar" a anemia causada pelo fluxo menstrual. Usei por quase 10 anos! Quando noivamos uma amiga me deu o livro da dra Billings e parei com a pílula 6 meses antes de casarmos. Aproximadamente 1 ano depois eu fui diagnosticada com endometriose profunda; meu ovário esquerdo estava maior que o útero e deslocando o mesmo... dor incapacitante 24h por dia independente de estar menstruada ou não, e nenhum remédio tirava. O médico que me operou olhou os meus exames antigos e afirmou que a endometriose já existia há muito tempo (minha gineco não conseguiu identificar) e que o uso da pílula por tanto tempo só agravou o quadro porque mascarava a doença enquanto os através dos métodos naturais conseguem identificar alguns problemas e tratar pontualmente. Veja alguns testemunhos que recebi sobre isso: 6 focos aumentavam. A cirurgia durou 6h, ele tirou um pedaço do meu intestino e tive que fazer um tratamento que me deixou na menopausa por alguns meses. Por causa das aderências, engravidar naturalmente "era quase impossível" diziam os médicos. Muitos deles (fui em vários) queriam nos empurrar para a fertilização in vitro.. e o MOB nos ajudou muito para gerarmos nossos milagrinhos! ♡ Clara Olá! Usei anticoncepcional por 10 anos devido a descoberta de SOP (síndrome do ovário policístico) quando eu tinha 15 anos. Consultei com diversos ginecologistas e todos sempre me diziam que não havia outra forma de "tratar" a não ser com o uso de pílula. Foi então quando eu e o meu noivo decidimos casar e não queríamos fazer uso de nenhum contraceptivo, indiferente se iria voltar todos os sintomas ou se até mesmo jamais fosse engravidar como todos os ginecos me falavam. No ano de 2017 conhecemos o MOB através do nosso curso de noivos, começamos a utilizá-lo e em poucos meses nos tornamos instrutores. Fiz tratamento com Metformina para a SOP durante 06 meses e após 04 meses, fomos agraciados por Deus em poder participar da obra da criação, estamos com 12 semanas de gestação! ♡ Verônica Tenho 27 anos, usei anticoncepcional dos 15 aos 25 anos, por um “diagnóstico” de ovário policístico! Vivia incomodada por usar anticoncepcional, por saber dos malefícios e depois de muito pesquisar, propus ao meu médico tratar com outros métodos (alimentação, atividade 7 física), mas segundo ele a única alternativa era o anticoncepcional! Enfim, tomei a decisão de parar o uso por conta própria, no começo senti muitos efeitos (9 meses de amenorreia, espinhas, pele e cabelo horríveis etc). Nesse período conheci o MOB e então comecei a acompanhar meus ciclos, entender melhor meu corpo e descobrir alguns alimentos que poderiam me ajudar, além disso mudei totalmente minha alimentação. Em torno de 1 ano sem anticoncepcional as coisas começaram a normalizar, pele ótima, ciclos regulares, sem cólicas e sem dores nas pernas. Há 3 meses procurei outra ginecologista para realizar acompanhamentos de rotina, ela pediu diversos exames e disse que não tenho ovário policístico. Efeitos colaterais Não é novidade para ninguém que os métodos contraceptivos artificiais fazem muito mal para a saúde das mulheres, seja a curto, médio ou longo prazo. Veja o caso de algumas mulheres que sofreram consequências com o uso da pílula: ♡ Pâmela Já usei pílula anticoncepcional e, em decorrência disso,tive um sério problema de circulação nas pernas. Devido não poder usar pílula, recorri ao DIU mirena como método contraceptivo. Sentia cólicas recorrentes e a minha menstruação era fétida. Até que comecei a sentir vontade de me libertar desse pecado, pois estava desagradando imensamente ao meu Senhor. Num encontro da diocese sobre família, minha mãe sentiu em seu coração de me trazer folhetos sobre a abertura à vida e o método Billings. Era a confirmação que meu coração 8 necessitava. Confesso que não estava/estou no melhor momento financeiro para uma decisão tão radical, mas aprendi com Santa Teresinha de que "... Compreendi que meu amor não deveria se resumir apenas em palavras..." Tomei coragem e retirei o DIU nessa semana. Senti-me imensamente triste pelas vidas que impedi que nascessem com o uso de contraceptivos. Deus nos convida a sermos Santos e felizes são aqueles que escutam seu chamado e se abandonam na vontade dEle. Nossas seguranças humanas são vãs. Maior é a Providência Divina. Sua página me ajudou bastante. ♡ Fernanda O anticoncepcional, no princípio eu não sentia nenhuma diferença, ficava até duvidando do que já tinha escutado de outras pessoas reclamando, e como eu também já estudei sobre (fiz técnico em farmácia e faculdade de biologia) ficava duvidando dos efeitos adversos e etc. Mas com o tempo eu fui vendo como me prejudicou, principalmente nas minhas varizes, fiz um doppler no qual foi constatado dois trombos ainda pequenos nas minhas duas pernas, fiquei desesperada kkkkkk primeira coisa que o angiologista perguntou foi se eu utilizava anticoncepcional e pediu para se possível suspender, procurar meu ginecologista e etc. Fiz os procedimentos indicados, ficou tudo certo quanto a isto, meu humor é outro, a relação com meu esposo melhorou muito, meu ciclo também. Temos uma filha de 1 ano e 9 meses, usamos o método natural hoje em dia (ainda estou aprendendo direitinho). Sem contar na melhoria que fez para nossas almas, que é o principal! 9 Desejo sexual e humor ♡ Juliana O método natural mudou toda minha vida. Foi a melhor coisa que eu fiz, tomei anticoncepcional por 17 anos e meu esposo me apresentou o método Billings depois de se cansar dos meus "stress". Ele mesmo pesquisou o porquê de eu ser nervosa e ter diminuído a libido, aí conseguimos uma instrutora e estamos há 1 ano e 2 meses no método, vivemos bem mais felizes, desejamos mais um ao outro, estamos puros. Deixei de usar o MOB para espaçar [gravidez] depois que li o livro “O amor que dá vida”. ♡ Flávia Hoje não uso mais a pílula… quando usava, nunca usava certo e me sentia muito mal também...enjoos, tontura, e não sei porque nem sentia prazer em ter relação sexual. Tem 3 meses que não uso nada. Meu marido reclamava muito...porque ele sempre me procurava e eu dizia não...era muito esquisito a sensação que tinha...quando eu comecei a procurar ele, ele achou estranho kkkkk mas pedi muito a Deus também que Ele despertasse em mim o desejo pelo meu marido novamente... Tenho certeza que o método ajudou bastante. Mais uma evidência de que a pílula interfere com a feminilidade é o prejuízo que ela causa na libido. Além disso, estudos recentes mostram também os malefícios psicológicos causados pela pílula, como alterações de humor e até mesmo ansiedade e depressão. 10 ♡ Patrícia Oi, eu usava pílula desde os 22 anos e parei há 6 meses. Tenho 7 anos de casada, duas filhas e eu e meu marido decidimos parar para fazermos o método Billings. Somos católicos, mas nunca tínhamos parado para pensar nisso, e como a pílula estava me fazendo mal (tirando a libido entre outras coisas), procuramos orientação na igreja e somos acompanhados pela instrutora do método. Estamos muito satisfeitos. Um abraço! ♡Dayane Olá Ana! Então, eu usei anticoncepcional Selene por quase dois anos. A partir de 1 ano e meio tive complicações que nunca havia tido antes... Tive duas crises de síndrome do Pânico terríveis na qual eu tinha a sensação de estar morrendo, tive depressão, tive crises de ansiedade... e até hoje me sinto com falta de ar e ansiosa, eufórica... E tudo isso por conta da minha baixa auto estima em relação ao meu rosto. Meu rosto era cheio de cistos... umas acnes bem doloridas... Sem nenhum tipo de exame. ...a dermatologista me indicou a pílula Selene como forma de controlar minhas acnes doloridas E supôs que eu tivesse SOP... Nos primeiros meses tive problemas com humor e alguns sintomas chatos. Depois de 6 meses de tratamento (que na verdade só estava mascarando o meu problema) obtive uma pele lisinha e sem espinhas... minha autoestima foi as alturas. Porém, com o decorrer dos meses fui sentindo essa mudança brusca que falei... Fui submetida a ir ao psiquiatra, por conta das síndromes do Pânico e crises de ansiedade... os remédios foram me 11 dando reações indesejadas. Fez eu me sentir dependente, com aquilo tudo eu ficava bem... e sem, eu só pensava na angústia de reviver um ataque de pânico no meio da rua de novo. Bem... Eu cheguei a ir ao ginecologista. "Esse anticoncepcional é um dos mais modernos e seguros, com ele você só tem benefícios. Não creio que tenha ele sido o causador disso tudo." Depois não voltei mais por receio. Eu senti que estava sendo ludibriada... E pra mim faz todo sentido SIM essa situação toda ter acontecido por conta dessa pílula... Posso estar sendo uma boba com esse meu achismo todo mesmo... não tenho conhecimento de nada. Eu só sinto mesmo... afinal, não vi nenhum outro fator que pudesse ter me traduzido essas coisas… talvez pudesse ser a vida adulta se aproximando, afinal comecei a tomar a pílula aos 17 anos... porém, sempre fui muito tranquila. Parei com a pílula aos 19 anos, hoje tenho 20, e fazem 1 ano e 2 meses que não faço uso do Selene e de nenhum outro tipo de anticoncepcional. Só que infelizmente eu ainda sofro um pouco com ansiedade... Porém, venho tratando de maneiras mais saudáveis... aos poucos estou recuperando a tranquilidade que eu tinha antes... mesmo com a autoestima baixa na época, eu era tranquila. Ainda tenho acnes, um pouco menos do que quando tinha 17 anos sim, só que hoje eu sei que posso ser muito mais tranquila. Aceitando a minha condição, e ir buscando métodos de melhora que não me prejudiquem de nenhuma forma. Esse foi um pequeno relato meu... Sei que algumas mulheres passaram e passam por coisas muito piores, devido a esta porcaria. E creio também que se eu tivesse insistido eu poderia ter acabado mil vezes com a minha saúde. O seu trabalho em espalhar conhecimento sobre esse assunto é maravilhoso! Queria 12 muito ter tido conhecimento disso tudo aos meus 17 anos de idade... Um super beijo! Que Deus continue a abençoando muitíssimo!❤ O ato conjugal Deus idealizou para nós um Plano através do qual Ele realiza Sua Obra Redentora. O matrimônio faz parte desse Plano e todos os casais são chamados a vivê-lo em plenitude. O Papa Paulo VI já dizia, na encíclica Humanae vitae, que uma das consequências do uso da pílula seria que os homens, habituando- se a essa prática, poderiam passar a enxergar as mulheres (mesmo sua esposa) como um simples instrumento de prazer egoísta. Além disso, os contraceptivos artificiais ferem os significados que Deus idealizou para o ato conjugal: unitivo e procriativo. Infelizmente os profissionais da saúde ainda incentivam muito o uso dos contraceptivos artificiais e desencorajam o uso dos métodos naturais, e isso confunde muitas mulheres. Porém, muitos casais relatam que o abandono dos métodos contraceptivos e a vivência dos métodos naturais transformaram suas vidas conjugais para melhor, por propiciar um maior diálogo e doação mútua. Veja alguns casos: ♡ Beatriz Eu usava DIU, e através de uma Comunidade de Vida conheci o Método Billings, eu achava que por não ter menstruação regulada não seria possível espaçar gravidez, que pra mim não ia dar certo. Já faz mais de um ano que sou usuária do método e posso dizer com toda certeza que depois que retirei o DIU foi um divisor de águas em meu casamento, o vínculo entre o casal é o outro,a afetividade, e o companheirismo mudam completamente. 13 ♡ Gabriela Através de oração e lendo seus posts, Deus me mostrou as bênçãos do uso dos métodos naturais no casamento. Larguei o uso do preservativo pois entendi que o ato conjugal vai além da relação física. Passei a conhecer meu corpo, amar mais meu esposo por ver o zelo dele por mim, e outros benefícios. Pedi a Deus um coração disposto a obedecê-lo, e estou vivendo o melhor Dele no meu casamento. Vale a pena obedecer. Deus te abençoe Ana, obrigada! ♡ Thais Quando eu entrei na adolescência me levaram no ginecologista por que eu sofria muito com cólicas e fluxo intenso. Tomei anticoncepcional sem conhecer o meu corpo direito por quase 10 anos. Espinhas, me davam uma pílula; muitas cólicas, me receitavam outra; e assim foi. No total tomei 3 tipos diferentes. Quando cheguei perto dos 30 anos, assisti uma palestra sobre o método billings. E desisti de tomar o anticoncepcional. Me conheci melhor como mulher e aprendi a lidar com os sintomas. Ao mesmo tempo que isso foi acontecendo eu me aprofundei mais na minha fé. Conheci o meu marido que aceitou e até mesmo buscava por um namoro cristão. Nos casamos em agosto do ano passado com abertura a vida. Isso é o melhor do nosso casamento. Nossa vida íntima é ótima. Te peço orações para que eu consiga engravidar logo!! Não vejo a hora. Incrível o teu trabalho. Se eu tivesse tido acesso a esse tipo de informação mais nova, não teria exposto o meu corpo a tantas substâncias ruins. Obrigada por abrir este espaço. 14 ♡ Brenda Faz menos de uma semana que parei com a pílula. Há algum tempo caí na tentação da falsa tranquilidade que a pílula apresenta. Com o passar do tempo fui amadurecendo meus conhecimentos em relação à Santa Igreja e ao real objetivo do amor conjugal entre o casal, e ainda conversando com uma comadre que pratica o MOB, senti necessidade de conhecer mais. Mas em visita ao meu ginecologista, fui extremamente desestimulada a isso, por conta que (diz ele) a pílula é benéfica...... organiza o sistema reprodutor e a mulher chega melhor na menopausa. Pela preguiça de estudar mais sobre o assunto, acabei caindo no papo do meu médico, e não parei imediatamente. Aí veio Jesus no meu ouvido, tentando me mostrar novamente o porquê do matrimônio e o quanto nosso corpo é perfeito pra receber tanto hormônio não-natural. Conversei com minha comadre, eu e meu esposo começamos os estudos e agora resolvi parar. Estou ansiosa pra me reconhecer depois que passar a menstruação. Sentir novamente as coisas ao natural, sem interferência de hormônios, e aberta aos planos de Deus. Minha comadre, me ajudando a conhecer mais sobre isso, me indicou teu Insta e cá estou... Vi teus destaques sobre a pílula e tive mais certeza que este é o melhor caminho. Deus abençoe. Papel do esposo O esposo deve participar ativamente da fertilidade da mulher. No matrimônio, a fertilidade não é apenas da mulher, mas do casal. Isso porque o homem é sempre fértil, e a mulher possui apenas alguns dias de fertilidade durante um ciclo mens- 15 trual. Atualmente, são tantas as informações sobre os malefícios da pílula, que os homens devem especialmente refletir sobre permitir ou incentivar suas esposas a usarem esses métodos que fazem mal para a saúde delas. Veja um caso sobre isso: ♡ Cinthia Ana, no curso de noivos já senti um chamado forte para não usar o anticoncepcional. Porém meu noivo não aceitava nem entendi muito bem, foram seis meses de oração e muito estudo, até que finalmente eu deixei e dai descobri uma série de problemas relacionados ao anticoncepcional. Um deles o SOP. Meu esposo sentiu-se muito culpado, mas isso foi sendo retirado do coração dele e hoje graças a Deus somos um casal que pregamos o método natural para espaçar a gravidez quando motivo justo e abertura a vida sempre! Estávamos com sérios problemas de infertilidade, muito tempo tentando engravidar, hoje estou com meu milagre aqui na barriga! E te agradeço pois sei o dia da ovulação através de uma dúvida que você esclareceu, tive uma ovulação tardia, na verdade um milagre do Senhor! Pornografia Especialmente após a Revolução Sexual da década de 1960, o sexo ficou extremamente banalizado, ao ponto de vermos problemas gravíssimos de vivência matrimonial em decorrência do sexo livre e expansão da indústria pornográfica. O uso da pornografia cria no imaginário do homem ou da mulher que a consomem, fantasias e imagens de um “ideal” de vivência sexual deturpada. A busca por repetir as fantasias ou por ver na(o) companheira(o) as características vistas na pornografia leva facil- 16 mente à frustração, abuso, e em alguns casos, violência e traições. Veja abaixo como o método natural trouxe cura física e espiritual para um casal com problemas de libido e vício em pornografia. ♡ Cristina Sempre fui católica e conhecia o posicionamento da Igreja com relação ao uso de contraceptivos. Porém eu não conseguia enxergar a fundo o porquê da Igreja de posicionar desta forma bem como sobre a abertura a vida. Quem me convenceu foi o Espírito Santo através do Padre Paulo Ricardo. Seus vídeos sobre pílula, camisinha e abortos ocultos foram um divisor de águas na minha história. Usei pílulas por mais de 10 anos e meu esposo era viciado em pornografias. Nunca conseguimos ter uma relação sexual sem frustração. Eu com perda de libido e ele viciado em masturbação, apesar de ter ereção não ejaculava. Ou demorava muito e me machucava. Enfim o método de ovulação Billings foi um método de conversão para nós. Hoje somos instrutores formados pelo centro de formação famílias novas. Mentalidade contraceptiva Nos dias atuais, vivemos uma forte mentalidade contraceptiva. Se algumas décadas atrás a ideia de ter filhos era intrínseca ao matrimônio, hoje ela está dissociada. Há um forte estímulo ao mercado de trabalho, ao sucesso profissional, a aquisição de bens materiais, e até mesmo à ideia de que se deve “curtir o casamento” antes da chegada dos filhos. Tudo isso é invenção moderna que não sacia os corações, mas apenas preenche temporariamente e superficialmente os casais. Segue abaixo relatos nesse sentido: 17 ♡ Ana Quando ainda era noiva, coloquei o DIU. Nos casamos e queríamos curtir os primeiros anos do casamento, viajando e comprando coisas. Tínhamos uma boa vida financeira, profissional, viajávamos e éramos pais de pets. Ao longo do tempo, por estudar no site do Padre Paulo Ricardo, começamos a repensar nossa vida sem filhos. Até que resolvi tirar o DIU. Hoje, queremos muito os nossos filhos, nos abrimos a vida e percebemos que nada pode ocupar o lugar dos filhos, nem dinheiro, nem viagens, nem emprego, nem pets. ♡ Bianca Oi Ana! Salve Maria! Vou tentar contar o meu testemunho de forma breve. Não nasci em um lar católico, então a minha criação foi bem isso que vemos hoje: ser independente, não engravidar sem ter estabilidade, achar um bom marido (leia-se: com dinheiro) e JAMAIS repetir a história das mulheres que vieram antes de mim - casadas e do lar. Comecei a tomar a pílula bem novinha, mais ou menos aos 13 por conta de uma SOP que não resolvia com remédios naturais. Quando fiquei mais velha e iniciei um namoro, decidi manter a pílula para que eu não engravidasse e tivesse todos aqueles "transtornos" que todo mundo fala de uma gravidez. Nessa época eu nem sonhava em me converter e tudo isso era muito normal discutido em casa e com as amigas. E eu que sempre fui muito esquecida tomava bastante esporro para tomar a pílula de forma certa. Até que mergulhada na lama até o último fio de cabelo, o Senhor fez brilhar pra mim a Sua luz. Caí do cavalo no melhor estilo São Paulo e 18 iniciei um processo de conversão profundo que fez com que tudo em mim mudasse. Até o meu olhar para o matrimônio. Largar a pílula foi fácil, eu já não gostava mesmo e sempre quis muito ser mãe. Difícil foi achar bons médicos que estudassem e quisessem sair desse ctrl+c e ctrl+v de consultório. Depois de ser ridicularizada no consultório de um endócrino que resolveu que eu deveria tomara pílula para não engravidar e ouvir de mim que eu não engravidaria pois vivia a castidade. Simplesmente tomei a decisão de procurar bons médicos. Hoje trato a SOP de forma natural, controlo os índices glicêmicos, faço exercícios e tenho bons profissionais que nem sequer cogitam a hipótese de me receitar anticoncepcional. É possível se livrar da mentalidade mundana, do egoísmo, do controle populacional, de profissionais ruins e dessa bomba que chamam de pílula. Basta ser firme na sua decisão - e estudar. Abertura à vida Uma das promessas matrimoniais feitas no dia do casamento é aceitar os filhos que Deus quiser os enviar. Infelizmente a mentalidade contraceptiva inserida nos nossos dias incentiva os casais do contrário, fazendo-os terem medo dos filhos e priorizar diversas outras coisas antes deles. Os métodos naturais auxiliam os casais nesse entendimento, principalmente porque a doação mútua e o maior diálogo que estes métodos propiciam favorece maior confiança e entrega entre os cônjuges, uma vez que o ato conjugal com possibilidade de procriação pressupõe um projeto de vida muito mais concreto e duradouro. ♡Maiara As pílulas anticoncepcionais (AC) chegaram para mim 19 aos 15 anos, quando fui à dermatologista pois tinha muita espinha no rosto e ela me receitou. Só fazia um ano que havia menstruado pela primeira vez, e hoje vejo que foi uma exposição TOTALMENTE desnecessária à essa droga. Depois detectei que tinha ovário micropolicístico, e achava que o tratamento existente era continuar com as pílulas. E assim permaneci usando-as por alguns anos. Os médicos te fazem crer que tomar tais pílulas é algo bom, não-maléfico, que faz teu corpo funcionar melhor. Tudo mentira. Várias vezes sentia enjoo, gasturas, cheguei a vomitar por conta de tal medicamento. Depois de um namoro de 8 anos em que vivemos a castidade, me vi a um mês de casar e nessa época a mentalidade mundana de ser fechada à vida dominava meu coração: achava que poderia decidir o dia e a hora que fôssemos ter um filho e me fechei totalmente à possibilidade de isso ser "logo" no início do casamento. Entrei no casamento tomando as pílulas, dessa vez por opção. Com alguns meses de casados, Deus nos convidou a maternidade/paternidade, e isso quase me tirou dos eixos, pois - repito - as pílulas me tinham cegado quanto à abertura à vida. O inimigo de Deus tem muitas artimanhas a fim de que não ouçamos/façamos aquilo que é vontade de Deus em nossas vidas. Respondi a Deus que não queria um filho naquele momento, mas que queria querer. E Deus, por seu infinito amor e paciência iniciou um processo longo de conversão em mim. Com poucos meses, decidi - com muito medo - migrar para o Método Billings. O medo vinha da "certeza" que engravidaria no meu primeiro ciclo. Viver o método me fez conhecer mais eu mesma, meu corpo, fortaleceu minha relação com meu marido, o amor entre nós. Muito embora eu evitasse ter relações nos dias que sabia que estava fértil. Foram 8 20 meses no método e... Parei de menstruar. Sem razões, sem porque, sem que tenha acontecido antes... Me tornei infértil por assim dizer. Começamos tratamento com médico especialista em reprodução, e nesse tempo Deus continuava a me converter, a mandar palavras... Com o passar dos meses me abria à vida! Depois de um ano de tratamento eu já desejava mais que tudo ser mãe, meu marido de ser pai. Desistimos de continuar o tratamento pois o próximo passo seria uma inseminação artificial ou fertilização in vitro. Já não cabia mais em nossos corações o grande desejo de nos tornamos pais. Mesmo fazendo tudo que o médico pedia, não chegava para nós a graça desejada de um filho. Entendemos que não somos nós quem decidimos quando ter um filho, mas sim Deus, o dono da vida, que envia tal graça na hora certa, na Sua hora. Antes de irmos para a fila de adoção, decidimos fazer a novena de Santa Teresinha. Recebemos uma rosa... e dias depois, a notícia de um teste de gravidez positivo. Nossa filha, tão desejada, está a caminho. Deus converteu nosso coração e hoje estaremos aberto à Sua santa vontade até o fim de nossas vidas! Não mais tomarei pílulas AC, estaremos abertos à vida. Só Deus pode dar vida. Nele confiaremos nosso matrimônio, para que ele seja fecundo conforme Seu desejo (Crescei e multiplicai-vos, lá em Gênesis). Em nada nos adicionou o tempo que me tornei infértil "por opção" por tomar AC. Pelo contrário, tal pílula "esterelizou" espiritualmente nosso casamento, nos afastando da santa vontade de Deus. Esse processo de conversão culmina na certeza de que JAMAIS voltarei a tomar tais pílulas! Deus seja louvado pelo seu paciente amor para comigo. Vida SIM! 21 ♡ Karla Usei pílula durante 8 anos, aprofundando minha caminhada na igreja, indo a adorações semanais Deus inquietou meu coração, foram testemunhos de mães que esperavam a graça, de milagres gestados, até que um dia eu percebi que estava na contramão da felicidade, da vontade de Deus, achando que controlando a fertilidade em meu casamento eu controlava minha vida e meus planos, egoísmo apenas, quando me “libertei”, foi maravilhoso, vivo a maternidade e alegria do céu aqui na terra e muitos frutos disso. Não escrevi mais detalhes pq iria ficar muito longo, mas minha primeira gravidez foi no período que minha sogra aguardava transplante do coração e ela passou toda a espera fazendo coisas para o enxoval do 1 neto, depois de transplantada ele voltou a cidade e dois dias depois entrei em trabalho de parto, foi lindo perceber Deus em cada detalhe. Estou na 2ª gestação com uma espera mais difícil, pelos exames minha pequena não tem chance de vida, tem a síndrome de edwards, mas Deus é bom. Darei um novo testemunho do amor de Deus em minha vida. ♡ Carolina Usei anticoncepcional por uns 3 anos, como sempre ouvi falar que fazia mal, li algumas matéria sobre o assunto e tbm sentia mto desconforto nas relações sexuais e falta de libido, parei de tomar por conta própria pois nenhum ginecologista que fui aceitou o fato de eu querer parar com o remédio, depois de mais de 1 ano que parei de tomar remédio engravidei da minha primeira filha. Depois que ela nasceu pensei em colocar DIU pois tinha medo de engravidar novamente, mas fui procurar leituras para to- 22 mar minha decisão e mais uma vez me convenci que não deveria fazer isso, não usei nenhum método anticoncepcional e depois de 5 anos engravidei novamente, foi um período de muito crescimento pois perdi o medo de ter filho, não me importo com as pressões da sociedade, minha segunda filha está com 4 meses não tenho medo de ter outros filhos e não estamos usando nenhum método anticoncepcional. Agradeço a Deus e a alguns perfis como o da Deia, da Rayhanne, educando para o céu, minha porta estreita entre outros que me ajudam a cada dia no crescimento espiritual e na abertura a vida. ♡Helena Usei anticoncepcional por 4 anos do meu casamento até eu engravidar do primeiro filho. A partir da minha decisão de engravidar eu já havia colocado na cabeça que ia desistir de usá-los. E assim eu fiz. Já são 6 anos hoje sem métodos. Tenho um filho de 6 anos e tive uma filha em 2018 (mas faleceu), hoje faço MOB para espaçar ( motivos graves 😔), mas já conto nos dedos a hora de engravidar de novo. Já peço a Deus a graça de engravidar neste ano ainda novamente.Sou muito feliz por viver livre de qualquer método químico, mecânico ou por intervenção cirúrgica. O mais incrível é quando alguém pergunta se uso anticoncepcional, ou quando depois do parto falam “olha cuidado que pode engravidar logo” ou como ouvi na segunda gravidez "olha vc vai operar? É melhor né?". Infelizmente, ouvi isso até de pessoas que servem na igreja. Ainda quero ter mais filhos. Hoje minha única preocupação é a idade. Tenho 37 anos, mas tenho fé que ainda vou poder ter os filhos que Deus quer pra minha família. 23 ♡ Karen Usei anticoncepcional por dois anos até que comecei a cursar enfermagem e descobri os riscos a saúde, então passamos para o preservativo por cerca de um ano e meio nesse tempo fui conhecendo meu cicloe descobrindo os períodos férteis, comecei a estudar um pouco sobre a igreja principalmente o catecismo e soube que era pecado (até então eu não sabia) usar métodos contraceptivos. Então conversei com o marido sobre pararmos de evitar, e usar apenas método natural, ele aceitou. Aos poucos nos acostumamos, e hoje me sinto muito bem e livre. Nos adaptamos rápido, e somos bem felizes assim. Temos dois filhos e com a graça de Deus teremos mais. ♡ Luiza Sempre tomei pílula depois de 7 anos resolvi parar para poder engravidar, tive meu filho que hoje tem 7 anos. Foi uma gravidez muito difícil e de alto risco, passei toda gestação em cima da cama, tomava banho sentada, não podia fazer nada, não pude vivenciar a plenitude da gravidez , fiquei traumatizada. Logo após o nascimento do meu filho mais problemas de saúde com ele, emagreci muito, ficava madrugadas inteiras com ele no colo para ele não sufocar, pois ele teve refluxo severo. Jurei pra mim mesma que nunca mais seria mãe novamente. Já saí da maternidade tomando pílula, ela era minha segurança que nunca mais iria engravidar. Os anos passaram e meu marido e filho sempre demonstravam a intenção de um novo bebê, meu filho passou todos os dias a pedir um irmãozinho, mas isso nunca me tocou, pois já tinha decretado na minha vida, que não seria mãe novamente, me fechei totalmente e as pílulas era minhas aliadas. Hoje 24 passamos a fazer parte da Igreja há pouco tempo. Em novembro do ano passado depois de um encontro de mulheres na nossa igreja, eu fui curada de toda dor e trauma que tinha da maternidade. Foram feitas revelações, e uma em especial veio pra mim, que naquele momento Jesus estava rasgando aquele decreto que eu tinha feito na minha vida, que não seria mãe novamente. Fui curada e liberta, e desde aquele 11 de novembro nunca mais tomei pílula. Foram 14 anos tomando pílulas. Conheci o método Billings e desde o final de novembro, estamos praticando e estamos Adorando. Conversando com meu marido decidimos estar totalmente abertos a uma nova gravidez, e qdo for a vontade de Deus, ele virá!!! Estou aprendendo muito com vc, sempre leio tudo e tenho aprendido bastante. Deus os Abençoe Castidade A castidade é uma virtude há muito tempo esquecida. De algumas décadas para cá, incentivou-se a prática do sexo livre como sinal de liberdade e, principalmente, como uma conquista para as mulheres. A vivência do sexo sem compromisso, ou até mesmo dentro de um namoro, gera sérias consequências como transtornos psicológicos e feridas jamais esquecidas. A vivência da castidade é sinal e prova de amor, confiança e compromisso, e propicia o verdadeiro preparo do casal para o matrimônio. ♡ Isadora Oi Ana, tenho 33 anos e usei pílula desde meus 14 anos. Tive minha primeira filha com 21 anos, mas não me casei com o pai dela. Antes dela completar 2 anos conheci meu atual namorado e estou com ele até hoje, há 11 anos. 25 Tínhamos um namoro desregrado e com 5 anos de namoro fiquei grávida novamente, dessa vez de um menino que hoje está com 6 anos. No ano de 2017 ouvi falar sobre o método Billings e comecei estudar mais sobre o assunto! Sempre quis ter um namoro santo mas tinha dificuldade de propor isso pro meu namorado... até pq ele não frequentava muito a igreja... já tínhamos um filho e eu ficava com medo dele me achar uma louca! Rs então comecei a rezar e jejuar pela conversão dele e pra ele partilhar comigo desse desejo. Avisei pra ele q a partir de 2018 não usaria mais a pílula, e assim fiz. Em fevereiro fomos convidados pra ajudar em um acampamento de carnaval de uma comunidade de evangelização daqui da nossa cidade. A partir desse dia comecei observar o agir de Deus e as respostas às minhas orações! Chamei ele pra gente fazer o curso sobre o método Billings e ele foi sem reclamar (o que eu achava impossível de acontecer rsrsrs) dia 1 de maio de 2018 foi nossa última relação sexual... a partir daí decidimos começar do zero nosso relacionamento. Sinto como se a libertação da pílula tivesse me trazido várias graças que há muitos anos eu pedia! Hoje posso dizer que temos um namoro santo... sem sexo! Isso mesmo, temos 1 filho... 11 anos de namoro e há 8 meses vivemos de forma diferente... hoje estamos nos preparando para o matrimônio como deveria ter sido feito desde o início... na presença de Deus! O método Billings me trouxe esse desejo maior! Ainda queremos ter mais filhos.... de acordo com a vontade de Deus! Sei que pra muitos essa nossa escolha é coisa impossível... mas não é quando você opta pelo respeito um pelo outro como prova de amor! Lembrando que meus filhos são minha vida! Ana, espero poder encorajar outros casais a fazer a mesma escolha! 26 ♡ Letícia Quando começamos a namorar, tínhamos 15 anos, duas crianças se achando adultas; estamos juntos até hoje, a poucos meses de completar 6 anos juntos. Nosso namoro teve muitas fases. Assim que começamos a namorar eu comecei a tomar anticoncepcional e com o passar do tempo acabamos tendo nossa primeira vez e, desde então, passamos a ter uma vida sexualmente ativa. Ao mesmo tempo, frequentávamos um grupo da igreja que seguidamente falava sobre castidade, aquele assunto nos doía, a gente repensava mas não tomávamos a iniciativa de parar. O medo que eu tinha de ficar grávida era enorme, tinha dias que eu não fazia nada a não ser esperar, desesperada, a menstruação descer. A dependência que colocávamos no remédio era aterrorizante. Finalmente, eu vi o toque de Deus salvando o nosso namoro, estava prestes a comprar mais uma cartela do remédio e após ligar para três farmácias, sem sucesso, o recado era o mesmo “esse remédio está indisponível para venda”. Eu entrei em desespero, não sabia o que fazer, dentre todos os tipos de anticoncepcionais, justo o que eu tomava estaria com lote indisponível? Contei para meu namorado que não poderíamos ter nenhuma relação no próximo mês porque eu não tinha conseguido comprar o remédio. Depois de conversarmos muito, decidimos que eu marcaria uma nova consulta na ginecologista para conseguir a receita de outro remédio e continuarmos nossa vida sexual. Até o dia da consulta, não fizemos nada, passou-se mais ou menos 1 mês. Chegando na médica, contei do ocorrido, do bloqueio do meu remédio, e ela dizia não saber de nada mas prontamente me receitou outro remédio. Com a 27 receita na mão, eu novamente fui conversar com meu namorado e perguntar pra ele “então, eu compro ou não compro o remédio?” E ele me disse “o que tu acha melhor? É uma decisão tua. Achas que tens que continuar tomando?” E eu “se eu decidir não comprar, nós não teremos mais relação sexual nenhuma” e ele “tudo bem!” Aquilo, pra nós dois, foi um misto de susto com alívio. Passamos o resto do dia conversando sobre vícios, sobre castidade e sobre tudo o que já havíamos escutado nos retiros da igreja. Vivemos a castidade desde aquele janeiro de dois mil e quinze e não poderíamos ser mais felizes. Hoje eu conheço meu corpo e estou longe daquela bomba de hormônios artificiais que tomava. ♡ Elisa Aos 18 anos, quando ainda não tinha uma experiência com o amor de Deus, vivi minha primeira experiência de namoro, de forma desordenada e nada casta. Usávamos sempre camisinha, mas em uma determinada vez ele acabou tirando o preservativo sem que eu percebesse e depois me incentivou a fazer uso da pílula do dia seguinte, no entanto a pílula não fez o efeito desejado e logo descobri uma gravidez ectópica (gravidez nas trompas) que resultou em uma cirurgia de urgência e a perda da minha tuba uterina direita. Dá pra imaginar a imensa dor que carreguei na alma durante anos, né? Até ter uma experiência concreta com a pessoa de Jesus e o seu amor misericordioso. Hoje luto pra viver a castidade e peço a Deus a graça de encontrar alguém que deseje lutar e vencer comigo. Comecei a aprofundar meus estudos sobre os métodos naturais, pois com a graça de Deus, não farei uso de outros e como forma de reparação desejo e 28 peço ao Senhor a graça de, além dos filhos que Ele me conceder de forma biológica, também poder adotaruma criança. Alguns artigos que li falam da relação entre o uso da pílula do dia seguinte e a gravidez ectópica. ♡Daniela Depois da homilia de Sexta-feira Santa em que meu pároco comparava cada pecado às chagas de Jesus, entendi (e meu namorado também) que devia viver a castidade, não queria mais ferir Jesus que morreu por mim. Desde então não uso mais método contraceptivo porque entendi que sexo tem o poder unitivo e procriativo dentro do matrimônio, não cabe no meu estado de solteira. Minha vida é outra, meu humor é outro e me reconheço muito mais como mulher sem o anticoncepcional. Abortos ocultos Algo que você jamais ouvirá falar nas mídias tradicionais é que os contraceptivos causam abortos. Eles são ditos “ocultos” porque quando ocorrem a mulher não fica sabendo. Isso porque estes métodos atuam, além de inibir a ovulação, impedindo também a implantação do embrião recém concebido no útero. Não se sabe em quais taxas esse efeito ocorre, porém, se sabe que a falha da inibição da ovulação é real e atestada por artigos científicos. A descrição do efeito de impedir a implantação vem sendo retirada das bulas. Existe uma estratégia de modificação da definição do conceito de gravidez, atestando-se que esta começa na implantação; e que por isso o impedimento da implantação pela pílula não configuraria um aborto. Porém, a embriologia é clara ao atestar que a vida humana começa na concepção, e que neste exato momento este novo ser já é dotado de alma e toda a carga genética que o faz ser humano, e qualquer 29 ato que impeça o seu desenvolvimento configura a sua morte, configura um aborto. Veja como o casal abaixo se chocou com essa descoberta e mudou de vida: ♡ Fabiane Eu fazia uso de anticoncepcionais, desde logo após ter me casado. À época éramos protestantes. Meu esposo é aluno do Olavo de Carvalho e sempre assistia às aulas, cursos e pensava “como pode ele ser católico?” Mas seguia sob sua inteligência, ouvindo atentamente sempre. E então nós tínhamos decidido que eu iria parar de tomar a pílula pq queríamos tentar ter um filho. Ok. Parei. Engravidei após 5 meses de ter dado uma pausa na pílula. Ok. Estava grávida, que felicidade! E então, após 3 meses eu sofri um aborto espontâneo. Foi um caos. Nossa vida virou do avesso. Então ele chegou e me disse “acho que estou virando católico” meu Deus, que horrível, já não bastava ter perdido um filho agora vou perder um marido? Ele ficou cerca de 1 ano estudando sobre o catolicismo escondido, após influência direta do Olavo. E então ele foi pra missa, após um tempo da notícia. E eu indo no protestantismo sozinha. Em um belo dia ele me diz “amor, anticoncepcionais são abortivos, isso é coisa do demônio” eu olhei e ri, “você está louco” então ele disse o motivo e eu não acreditei e ele me disse “não teremos relações até que você pare de tomar isso” e então eu parei kkkk, não por ser abortivo (pq eu não acreditava) conversei com um ginecologista “católico” e ele disse que não era. Então eu falei “olha, eu prefiro acreditar no médico.” Então ele ficou chateado. Mas não desistiu de tentar me mostrar a verdade. Até que por fim eu vi a verdade, e me abismei com a crueldade dessas pílulas 30 que os médicos e boa parte dessa turma de OMS, cientificistas e afins tentam fazer através da pílula, um plano claro de controle populacional à custa de assassinatos de bebês. E então foi através disso que me tornei católica, por a Igreja ser a única realmente pró vida. Isso faz cerca de 1 ano desde a minha conversão e hoje já estou com um pacotinho nos braços. Hoje entendo que aquele meu primeiro filho, aquele aborto, foi pra ter levado a mim e meu esposo para a Igreja verdadeira. Por mais doloroso que seja, mas foi para poder proporcionar a minha família a salvação, uma vida verdadeiramente vivida segundo a vontade de Deus. 31 Epílogo 32 Todos os testemunhos contidos nesse e-book vieram de mulheres que quiseram compartilhar suas experiências motivadas por um forte desejo de ajudar e incentivar outras mulheres de diversas formas: largando a pílula por causa de sua saúde, ou para viver o matrimônio em plenitude, ou para compreenderem a abertura a vida. Eu, particularmente, desejo que todas as mulheres se livrem das amarras contraceptivas, do medo da maternidade, da insegurança em doar suas vidas para as suas famílias. Agradeço novamente a todas as mulheres que me enviaram seus testemunhos e permitiram que eles fossem publicados aqui. Juntamente com elas, desejo que todas as mulheres sejam uma mulher segundo a Vontade de Deus. “Tua mulher será em teu lar como uma vinha fecunda. Teus filhos em torno à tua mesa serão como brotos de oliveira.” (Sl 127, 3). Ana Derosa www.instagram.com/anacarolderosa www.anaderosa.com.br
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