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Teorias feministas sobre o corpo e a imagem

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Teorias feministas sobre o corpo e a imagem
As teorias feministas sobre o corpo e a imagem são diversas e abordam questões cruciais relacionadas à representação, identidade e poder. Algumas abordagens notáveis incluem:
Feminismo da Diferença: Destaca a diversidade de experiências femininas. Luce Irigaray critica a linguagem patriarcal, propondo uma linguagem que represente mais fielmente as experiências das mulheres.
Feminismo do Corpo: Enfatiza a autonomia do corpo feminino. Naomi Wolf, em "The Beauty Myth", argumenta que padrões de beleza são usados para manter as mulheres insatisfeitas, desviando a atenção de questões mais amplas de igualdade.
Ecofeminismo: Explora a interconexão entre a opressão das mulheres e a destruição ambiental. Vandana Shiva destaca como a exploração do corpo da mulher e a exploração da terra estão interligados em sistemas de poder dominantes.
Feminismo Pós-Colonial: Examina as experiências de mulheres em contextos pós-coloniais. bell hooks, em "Black Looks", critica como imagens estereotipadas perpetuam opressões interseccionais, especialmente para mulheres negras.
Teoria Queer: Desafia as normas de gênero, argumentando que a identidade de gênero é uma performance. Judith Butler, em "Gender Trouble", influencia o entendimento de como o corpo é socialmente construído e como a expressão de gênero escapa de categorias fixas.
Feminismo Materialista: Examina como o corpo das mulheres é central na produção e reprodução capitalista. Silvia Federici, em "O Patriarcado do Salário", analisa a exploração do trabalho reprodutivo não remunerado e sua conexão com o controle sobre o corpo feminino.
Essas teorias oferecem perspectivas abrangentes sobre as complexas interseções entre corpo, gênero e poder na análise feminista contemporânea.

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