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D Penal Trabalho P1

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1. Formas de interpretação da Lei Penal
Interpretação da lei Penal é o ato de absorver da Lei Penal o real alcance e significado adequado, buscando a interpretação majoritária da vontade da lei, não considerando quem a fez. 
O ato de interpretar é essencialmente feito por um sujeito que, aplicando determinado modo é conclusivo um resultado.
1.1. Interpretação quanto ao Sujeito (também chamada de origem): 
1.1.1. Interpretação autêntica (ou legislativa) é aquela fornecida pela própria lei, subdividindo-se em contextual (quando editada conjuntamente com o próprio texto interpretado) e posterior (quando a lei interpretada entra em vigor depois da interpretada).
1.1.2. Interpretação doutrinaria ou cientifica feita pelos estudiosos do direito.
1.2. Interpretação quanto ao Modo(meio):
1.2.1. Gramatical (filosófica/literal): empregados de forma literal, ou seja, levando-se em conta o sentido literal das palavras.
1.2.2. Lógica ou Teleológico: com foco na vontade da lei, atendendo-se aos seus fins e à sua posição dentro do ordenamento jurídico.
1.2.3. Sistemática: é a interpretação em conjunto com a legislação em vigor e com os princípios gerias do direito.
1.2.4. Progressiva (ou evolutiva): é aquela que busca o significado legal de acordo com o progresso da ciência, por exemplo a Lei Maria da Penha.
1.3. Interpretação quanto ao Resultado:
1.3.1. Declarativa: havendo perfeita correspondência entre a palavra da lei e a sua vontade, nada suprimindo, nada adicionando.
1.3.2. Restritiva: quando a letra escrita da lei foi além da sua vontade., assim a interpretação reduz o alcance das palavras da lei para corresponder a vontade do texto.
1.3.3. Extensiva: a letra escrita da lei ficou aquém da sua vontade.
2. Diferença entre Interpretação Extensiva da Analogia
Na Interpretação extensiva existe uma norma regulando a hipótese, de modo que não se aplica a norma do caso análogo; contudo tal norma não menciona expressamente essa eficácia, devendo o interprete aplicar seu significado além do que estiver expressão. Já a Analogia não há norma reguladora para a hipotética em análise.

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