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A Importância do Xadrez na Formação Escolar

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7
Cadernos PDE
II
 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED 
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ECUCACIONAL – PDE 
Av. Água Verde, 2410 – CEP 80240-900 – Curitiba - Paraná 
 
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO 
PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA 
TURMA – PDE/2014 
 
Título: A IMPORTÂNCIA E BENEFICIOS DO XADREZ NO PROCESSO DE FORMAÇÃO 
Autor Fernando José Sanglard Gessi 
Disciplina/Área (ingresso no 
PDE) 
Educação Física 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização 
Colégio Estadual Professor Teobaldo Leonaldo 
Kletemberg – Ensino Fundamental E Médio. 
Rua Maria Gasparim, 950 – Sitio Cercado. 
Município da Escola Curitiba 
Núcleo Regional de Educação Curitiba 
Professor Orientador Marcelo Silva da Silva 
Instituição de Ensino Superior Universidade Federal do Paraná 
Relação Interdisciplinar Matemática; Língua Portuguesa; 
Resumo A temática de estudo que fundamentará esta Unidade de 
Didática será o Xadrez e sobre a importância e benefícios 
desta modalidade no processo de formação com os 
alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, por meio dos 
seguintes conteúdos: História do xadrez; Definição de 
esporte; Apresentação do tabuleiro; Apresentação das 
peças; Movimentação das peças; Movimentos especiais; 
Xeque, xeque-mate e afogamento; Exibição de filme e 
jogos educativos. Destaca-se que o Xadrez está inserido 
nos conteúdos estruturantes dos “jogos” das Diretrizes 
Curriculares da Educação Básica, portanto, com essa 
modalidade esportiva acabamos contribuindo para o 
desenvolvimento do raciocínio lógico e contribui para o 
ensino aprendizagem das demais disciplinas. 
Palavras-chave (3 a 5) Xadrez; Raciocínio Lógico; Ensino e Aprendizagem. 
Formato do Material Didático Unidade Didática 
Público Alvo Alunos e Alunas Do 6º Ano Do Ensino Fundamental 
 
 
1 APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 
O xadrez a partir da analise de sua complexidade pode ser interpretados 
dos mais diferentes pontos de vista: como um desafio a ser conquistado, o qual 
requer uma certa dose de raciocínio e esforço pessoal, a maneira que a partida 
se desenrola com todos os seus detalhes e lances planejados com certa 
imaginação criando uma atmosfera de beleza impar semelhante a uma obra de 
arte (PIAGET, 1977). 
Segundo Silva1 (2014), pela visão da ciência o xadrez realmente é alvo 
de estudos, uma vez que oferece uma série de jogadas diferentes que só 
poderiam ser vislumbrados pela experimentação. A arte se apresenta pela 
originalidade imaginativa, gerando variações distintas a cada lance; aliado a 
tudo isso esta o fato de o xadrez ser um jogo. 
Neste aspecto o xadrez tem o objetivo educativo, recreativo, cognitivo e 
instiga à competitividade. Como forma de desenvolver essas habilidades nos 
estudantes. 
Atualmente o xadrez é considerado uma modalidade de esporte e 
tornou-se popular, sendo praticado por muitos adeptos. A idade dos 
participantes é diversificada, desde crianças, até adultos e terceira idade. 
 
O XADREZ é modalidade esportiva podendo ser comparada a 
qualquer outra modalidade como futebol, futsal, handball, voleibol, 
basquete, atletismo e tantas outras, por que tem todo um conjunto de 
técnicas, táticas, regras oficias da federação internacional e todo um 
valor pedagógico esportivo comprovado por muitos estudiosos no 
assunto. O professor de educação física terá que se adaptar ao 
xadrez como se adaptou a todas as outras modalidades, isto é, 
estudando, pesquisando, fazendo cursos básicos e de 
aperfeiçoamento, cursos de arbitragem e atuando na pratica em 
competições nos seus diversos níveis. É comum pensar que para 
ensinar xadrez é preciso ser um excelente jogador, um “crânio”, é 
puro engano, é o mesmo que pensar que para ser técnico no 
basquete tem que ser alto e jogar muito bem, conheço muito 
baixinhos que são excelentes técnicos de basquete e tem poucas 
habilidades, mas com sua vivencia, estudos e dedicação tornaram 
grandes técnicos, e isto pode também acontecer no xadrez, basta 
 
1 SILVA, William Pereira da. O JOGO DE XADREZ, OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS 
MODALIDADES ESPORTIVAS. PARTE I e II. Disponível em: 
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393. Acessado em 01.05.2014. 
 
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393
vivenciar, estudar e ter um pouco de dedicação a modalidade de 
xadrez. (SILVA, 2014)
2
. 
 
O jogo de xadrez desenvolve o raciocínio lógico e o nível de 
concentração dos estudantes, contribuindo para o aprendizado em sala de 
aula. 
O xadrez é importante na educação, pois, além de abordar um esporte 
saudável, acaba também despertando simpatia nos educandos e auxiliando em 
aspectos cotidianos. 
 O xadrez ajuda nas disciplinas, pois, desperta o raciocínio rápido, mas 
de maneira geral, é fundamental para poder jogar, saber as técnicas 
adequadas para aplicar na vida, ajudando a manter a atenção na atividade que 
está sendo feita, sem dispersar ou desviar o pensamento. 
 
 
2 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
Através das observações diárias nas aulas de Educação Física no 
Colégio Estadual Prof. Teobaldo Leonardo Kletemberg, notou-se que o 
Xadrez é tido como suporte para as atividades curriculares da escola, pelo fato 
que sua estrutura básica encontra-se diretamente ligada ao raciocínio lógico, o 
que torna possível uma significativa melhora no desenvolvimento cognitivo. 
Foi observado, também, na troca de informações com professores de 
outras disciplinas que existe uma dificuldade por parte dos estudantes em 
relação ao desenvolvimento de atividades que envolvam o raciocínio. 
Com esse desafio de aprendizado surge o xadrez, como forte ferramenta 
na busca de superar essas dificuldades, com seus princípios, regras, táticas e 
principalmente pelo raciocínio lógico. 
Acreditando que a criança está em sua plena capacidade de absorção 
de conhecimento surge o jogo que através de uma forma lúdica e indispensável 
para o desenvolvimento cognitivo no seu aprender diário. Neste contexto o 
xadrez proporcionando diversos benefícios, entre eles a facilidade no auxilio do 
aprendizado do conteúdo interdisciplinar, através de um raciocínio lógico e 
 
2 SILVA, William Pereira da. O JOGO DE XADREZ, OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS 
MODALIDADES ESPORTIVAS. PARTE I e II. Disponível em: 
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393. Acessado em 01.05.2014.=, p. 1-2. 
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393.%20Acessado%20em%2001.05.2014
abrangente das disciplinas curriculares através de suas associações 
sequenciais. 
No contexto escolar, é fácil os Professores notarem em alguns alunos 
dificuldades curriculares, como por exemplo, a Língua Portuguesa e a 
matemática, por não entender o que o enunciado do problema lhe diz. 
Portanto, o jogo de xadrez pode ajudar na busca da compreensão e a 
resoluções de problemas, estimulando a melhoria do raciocínio lógico e com 
isso levar o estudante a pensar, buscar soluções, encontrar o seu próprio 
sistema de ação e para isso tem-se que evitar sempre que possível às 
soluções mecanizadas. 
Este projeto visa à utilização de instrumento pedagógicos especialmente 
criados para a faixa etária em questão para fazer do xadrez na escola um 
instrumento no desenvolvimento nas atividades cotidianas de forma a 
desenvolver o intelectivo, sociabilização, respeito e principalmente o raciocínio 
lógico. Neste intuito propõe-se uma correlação com o cotidiano e a realidade 
escolar, para que os alunos sejam beneficiados no seu aprendizado em todas 
as disciplinas curriculares. 
O projeto visa desenvolver o ensino do xadrez de forma regular e 
contínuapara todos os estudantes contribuir um melhor aprendizado em todas 
as disciplinares curriculares, estimulando o raciocínio lógico, sociabilização e 
sócio-afetivo. 
Nesse sentido pretendemos: 
- Apresentar a modalidade esportiva do xadrez, conceituando e 
caracterizando todos os aspectos do jogo. 
- Explicar a origem e finalidade do jogo. 
- Estimular a concentração; 
- Estimular o raciocínio lógico e a memória; 
- Aprender a respeitar regras, limites do jogo e limites sociais, além do 
convívio social; 
- Adquirir responsabilidades e de tomar decisões isso é reforçado com a 
prática do xadrez, contribuindo assim para a formação do caráter da 
criança; 
- Oferecer mais uma modalidade esportiva aos alunos; 
 
3 CONTEÚDOS QUE SERÃO TRABALHADOS 
- História do xadrez 
- Definição de esporte 
- Apresentação do tabuleiro 
- Apresentação das peças 
- Movimentação das peças 
- Movimentos especiais 
- Xeque, xeque-mate e afogamento 
- Exibição de filme e jogos educativos 
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A humanidade se destaca dos outros seres vivos pela aquisição da 
capacidade de agir e pensar sobre a natureza, ou seja, o ser humano pode 
mudar, e pensar de forma lógica. Dentro desta conjuntura tem-se a 
implantação do xadrez como atividade essencial no âmbito escolar para o 
treinamento do raciocínio lógico. 
 
É do conhecimento de todos, que o xadrez vem a enriquecer não só o 
nível cultural do indivíduo, mas também várias outras capacidades 
como a memória, a agilidade no pensamento, a segurança na tomada 
de decisões, o aprendizado na vitória e na derrota, a capacidade de 
concentração, entre outros. O ensino e a prática do xadrez têm 
relevante importância pedagógica, na medida em que tal 
procedimento implica, entre outros, no exercício da sociabilidade, do 
raciocínio analítico e sintético, da memória, da autoconfiança e da 
organização metódica e estratégica do estudo. O jogador de xadrez é 
constantemente exposto a situações em que precisa efetivamente 
olhar, avaliar e entender a realidade pode mais facilmente, aprender a 
planejar adequada e equilibradamente, a aceitar pontos de vista 
diversos, a discutir questionários e compreender limites e valores 
estabelecidos e a vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade 
e reversibilidade de pensamentos e posturas. Em países como a 
França e a Holanda o xadrez já há muito tempo faz parte do currículo 
escolar como atividade extracurricular. Após sua implantação, 
perceberam-se um elevado nível de alunos com melhora no 
coeficiente escolar e uma queda no nível de atendimentos a alunos 
com dificuldades de concentração. Na Rússia, o xadrez está para 
eles como o futebol esta para nós, brasileiros. O governo russo 
apoiou intensivamente a difusão do xadrez, criando até universidades 
específicas para o melhor estudo do jogo; sendo que nas escolas, 
todos, sem exceções, praticam xadrez
3
. 
 
 
3 Academia de Xadreza. Disponível em: http://www.academiadexadrez.com.br/xadrez_escolar.htm. 
Acessado em 01.05.2014, p. 1-2. 
http://www.academiadexadrez.com.br/xadrez_escolar.htm.%20Acessado%20em%2001.05.2014
http://www.academiadexadrez.com.br/xadrez_escolar.htm.%20Acessado%20em%2001.05.2014
Já na concepção de GIUSTI: 
 
Em 1891, Binet foi o primeiro pesquisador que preocupou-se em criar 
testes de quociente da inteligência, sendo professor da Universidade 
da Sorbonne, em Paris, começou suas experiências científicas na 
área do xadrez relacionada ao desenvolvimento intelectual. Portanto, 
suas constatações foram a abordagem da memória, a imaginação, o 
autocontrole, a paciência e a concentração, serviram de 
embasamento teórico e prático para futuros trabalhos sobre o 
funcionamento do cérebro. Os psicólogos da Universidade de Moscou 
DIACOV, PETROVSKY e RUDIK (1926), foram encarregados pelo 
governo soviético de investigar o eventual valor educativo do xadrez. 
Eles verificaram que os enxadristas são muito superiores à população 
em geral quanto à memória, imaginação, atenção distribuída e ao 
pensamento lógico, passando então a recomendar este esporte como 
um método de autodesenvolvimento das capacidades intelectuais. 
(GIUSTI, 1999, p. 123) 
 
Vygotsky (1989), afirmou que embora no jogo de xadrez não haja uma 
substituição direta das relações da vida real, ele é sem duvida, um tipo de 
situação imaginária. Pode-se dizer que, conforme propõe este grande 
psicólogo, através da aprendizagem do xadrez, a criança estaria elaborando 
habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis, passando a internalizá-
los, propiciando a ela um comportamento além do habitual de sua idade. 
Os psicólogos da Universidade de Gand, CHRISTIAEN e 
VERHOFSTADT (1981), investigando a influência do xadrez no 
desenvolvimento cognitivo, observaram que alunos do grupo experimental ao 
nível de 5º série, que receberam aulas de xadrez durante dois anos, obtiveram 
resultados significativamente superiores em testes cognitivos do tipo proposto 
por PIAGET, do que os alunos do grupo controle que não as receberam. 
Piaget enfoca que o jogo de exercício, acrescentaríamos outros 
elementos. Não se pode negar ao lactente elementos de afetividade ou 
cognição, por exemplo. A expressão afetiva de uma criança, antes da 
linguagem, é o gesto corporal. Como é que se resolveriam os conflitos de 
ordem afetiva nessa criança ? Ficariam adiados para quando chegasse a fase 
dos símbolos? Ou será que, no espaço do jogo do exercício, as repetições 
motoras, aparentemente sem outras funções que não a de proporcionar prazer, 
não exerceriam papel semelhante ao descrito por Piaget no jogo simbólico? 
Além do mais, o próprio Piaget não desconsidera a afetividade da primeira 
forma de jogo, já que ser refere à questão do prazer, mesmo que funcional. 
Cremos que, assim como todas as formas de jogo aparecem, com maior ou 
menor predominância, em todos os períodos de vida, também as funções dos jogos 
são semelhantes em qualquer uma delas. De fato, o jogo de exercício já apresenta 
indícios do jogo simbólico, assim como ambos apresentam regularidades que marcam 
o nascimento das regras. 
 
Mas o jogo não representa apenas o vivido, também prepara o devir. É no 
espaço livre de pressões que as habilidades (no caso, para se viver em 
sociedade) são exercitadas, podendo assim servir de suporte a outras de 
nível mais alto, quando necessárias. A regra é uma regularidade imposta 
pelo grupo, e de tal sorte que a sua violação representa uma falta.” É 
como Piaget define a regra, característica principal das relações dos 
indivíduos em sociedade, os quais quando jogam, o fazem socialmente. 
(PIAGET, 1977, p. 30) 
 
 A aquisição de uma nova forma de jogo não exclui as anteriores. Assim é que 
a criança, quando se envolve com suas fantasias, não o faz puramente na imaginação; 
a fala e os gestos corporais acompanham a atividade mental, inclusive porque, sendo 
assim, mantém-se com o mundo das coisas concretas um vínculo permanente. 
Durante o jogo de regras, por mais que a atividade pareça “séria”, comprometendo 
profundamente seus praticantes com objetivos coletivos, não se escapa à fantasia, 
aos vôos da imaginação. Quanto à atividade sensório-motora de qualquer jogo de 
regras, não é necessário discuti-la, tal a evidência com que se apresenta. 
 
Temos tentado deixar claro que o jogo infantil não constitui uma 
forma pura de assimilação, descomprometida com a realidade. Se o 
jogo fosse pura assimilação, não levaria em consideração as 
características dos objetos. Mas no jogo existe o trabalho, atividade 
que leva em conta o meio ambiente, com os objetos físicos e sociais. 
No trabalho, as necessidades de adaptação estão sempre presentes, 
havendo um grande esforço, por parte do sujeito, de acomodação aos 
objetos, isto é, de se ajustar às características dos elementos com os 
quais ele se relaciona. (ROSAMILHA, 1979, p. 113) 
 
Para Piaget quandoa criança nasce, tem início um processo de 
interação entre o organismo e o meio, que significa que tudo que é construído a 
partir do nascimento já é fruto dessa troca com o meio . 
Muitas vezes, achamos que quando a criança brinca ela está imitando o 
adulto, pois vivemos numa sociedade em que o referencial é o adulto. Porém 
temos que admitir que há uma certa autonomia da criança em relação ao 
ambiente durante seu brincar . Logo quando a criança brinca ela possui uma 
autonomia própria. Não podemos pensar que a vida infantil é apenas uma 
preparação para a vida adulta. A criança, o jovem, tem que chegar a vida 
adulta preparado para assimilá-la . Mas para isso ele deve viver cada período 
de vida desde o nascimento. 
 
Segundo PIAGET: todo hábito entra na vida como brincadeira, e 
mesmo em suas formas mais enrijecidas sobrevive um restinho 
de jogo até o final "
3
. Através das brincadeiras podemos trabalhar 
atividades psicomotoras as quais poderão contribuir para o bom êxito 
da aprendizagem, levando-se em conta que grande contingente de 
criança adentram a série inicial da escolarização com sérias 
defasagens de lateralidade , noção de espaço , esquema corporal, 
etc , os quais são de extrema importância para atender ás 
necessidades do próprio processo de aquisição da leitura e escrita 
.(PIAGET, 1977, p. 34) 
 
Em relação a prática de Xadrez na Europa: 
 
Desde 1976, o Ministério da Educação da França patrocina as 
competições de xadrez escolares oficiais e sugere às autoridades 
acadêmicas que incentivem o ensino do xadrez como atividade sócio-
educativa, como atividade de estimulação cognitiva e como estudo 
dirigido. Neste país, inúmeras experiências, do jardim-de-infância à 
universidade estão sendo realizadas
4
. 
 
Na década de 1980, com os jogadores KARPOV e KASPAROV, o 
xadrez transformou-se no esporte número um da então União Soviética, e seus 
torneios escolares chegavam a receber um milhão de alunos, somando-se as 
diversas etapas. 
Nos últimos anos, o tema xadrez e educação têm estado presentes nos 
debates institucionais. Se em países desenvolvidos a utilização de jogos de 
estratégia em salas de aula já se encontra perfeitamente aceitável, o mesmo 
não se pode afirmar, salvo algumas exceções, quanto aos países em 
desenvolvimento, entretanto, no Brasil, a implantação do xadrez nas escolas já 
é vista como fundamental por pedagogos e coordenadores, e isto vem sendo 
feito, mais especificamente nos últimos quinze anos. 
No estado do Paraná o projeto encontra-se em fase bastante avançada, 
sobretudo pelos esforços do grande mestre Jaime Sunye Neto e de sua equipe 
de trabalho. Em Curitiba já existem torneios que mobilizam mais de oitocentas 
crianças em cada etapa, e em todo estado estima-se que o número de alunos 
envolvidos com o xadrez passe de quinhentos mil. 
 
4 Compuland. Disponível em: http://www.compuland.com.br/cxp/xadeduc1.htm. Acessado em 
01.11.2014. 
http://www.compuland.com.br/cxp/xadeduc1.htm
Entender os benefícios que este esporte pode trazer ao aluno e a 
educação em geral é a maior barreira para os educadores, porém, como já é 
demonstrado, basta analisar os resultados obtidos e também aprofundar o 
estudo em relação aos verdadeiros benefícios do xadrez para saber como 
aplicá-lo, que a iniciativa será justificada. Os seres humanos se destacam dos 
outros seres vivos pela aquisição da capacidade de agir sobre a natureza, ou 
seja, mudar, pensar logicamente. Dentro deste contexto, tem-se a implantação 
do xadrez como atividade de suma importância para o treinamento deste 
raciocínio lógico. É do conhecimento de todos, que o xadrez vem a enriquecer 
não só o nível cultural do indivíduo, mas também várias outras capacidades 
como a memória, a agilidade no pensamento, a segurança na tomada de 
decisões, o aprendizado na vitória e na derrota, a capacidade de concentração, 
entre outros. O ensino e a prática do xadrez têm relevante importância 
pedagógica, na medida em que tal procedimento implica, entre outros, no 
exercício da sociabilidade, do raciocínio analítico e sintético, da memória, da 
autoconfiança e da organização metódica e estratégica do estudo. 
 
 
5. PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGOGICA 
 
Serão ministradas 32 aulas de Xadrez com os alunos do Colégio 
Estadual Prof. Teobaldo Leonardo Kletemberg com uma turma do 6º ano do 
Ensino Fundamental no período da tarde, com o objetivo de aplicar um teste 
inicial de raciocínio lógico e no término do processo de intervenção pedagógica 
na Escola será realizado um pós teste com os mesmos exercícios com a 
finalidade de concluir a progressão dos testes pedagógicos. 
As atividades e estratégias serão divididas em 32 aulas: sendo (2 aulas) 
História do xadrez e suas lendas. Uma das lendas mais conhecidas a Lenda de 
Sissa, (2 aulas ) Definição do jogo, (2 aulas) Tabuleiro de xadrez - conhecer e 
Identificar o posicionamento do tabuleiro e suas diferença entre fila, colunas e 
diagonais, (2 aulas) apresentação das peças.(2 aulas ) posicionamento das 
peças no tabuleiro, (4 aulas) movimentação das peças, (3 aulas) jogas 
especiais Roque, passant, promoção de peão. (3 aulas) xeque, (3 aulas) 
xeque mate, (2 aulas) afogamento, (2 aula) tipos de empates, (2 aulas) 
aberturas, (1 aulas) aberturas, (2 aulas) filmes e jogos educativos. 
Desta maneira será desenvolvido o projeto e intervenção na escola. 
Nessa aula o professor irá abordar o papel do jogo que está legitimado 
na educação matemática porque, vinculado ao conceito de atividade, que se 
coloca como elemento preponderante para suscitar no sujeito o motivo para 
executar certas ações, o jogo apresenta-se como estruturador da 
aprendizagem. 
Portanto, nessa aula o professor irá transportar o lúdico para a 
educação, o que significará favorecer a aprendizagem, o desenvolvimento 
pessoal, social e cultural, promover saúde mental, facilitar os processos de 
interação, expressão, comunicação e de construção do conhecimento. 
 
 
ATIVIDADE 1: 
Realização de um pré-teste de raciocínio lógico. Observe a figura abaixo 
e responda as questões. 
 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Na classe da tia suzy 
Numa outra dimensão, paralela à nossa, existem meninos e meninas 
que também vão à escola, assim como você. Mas eles têm formas diferentes, 
como na classe da tia Suzy, que você pode ver pelo desenho da outra página. 
Vamos descobrir as características de cada aluno? Então tente responder às 
perguntas abaixo, pela ordem em que são apresentadas. 
 
01. Quantos alunos têm a classe da tia Suzy? ( ) 
02. Em qual fila todos são meninas? ( ) 
03. Quantos meninos têm na sala de aula? ( ) 
04. Quantos alunos têm a mão levantada? ( ) 
05. Quantos são os que pensam realmente saber a resposta? ( ) 
06. Quem está se escondendo da professora? ( ) 
07. Quem é canhoto? ( ) 
08. Quem é o mais bagunceiro da sala? ( ) 
09. Quem tem os pés sobre a mesa? ( ) 
10. Quem resolveu tirar um cochilo? ( ) 
11. Quem se esqueceu de pentear o cabelo? ( ) 
12. Quais são os que estão conversando um com o outro? ( ) 
13. Quem está usando brinco? ( ) 
14. Quem se esqueceu de tirar o chapéu ( ) 
15. Quem veio de maria-chiquinha? ( ) 
16. Quem trouxe seu cachorrinho para a escola? ( ) 
17. Quem esta chorando? ( ) 
18. Quem são irmão e irmã? ( ) 
19. Quem está chupando pirulito? ( ) 
20. Quem usa aparelho nos dentes ( ) 
21. Quem faltou à aula hoje? ( ) 
22. Quem se esqueceu de lavar as mãos? ( ) 
23. Quem está usando um WALKMAN? ( ) 
24. Quem não está se sentindo bem? ( ) 
25. Quem tem sardinhas norosto? ( ) 
26. Quem perdeu os seus óculos? ( ) 
27. Quem achou que hoje iria chover? ( ) 
 
ATIVIDADE 2: 
 
História do xadrez e suas lendas 
Uma das lendas mais conhecidas a Lenda de Sissa, o professor relata o 
histórico do xadrez, evolução,, países que mais jogam o xadrez, popularização 
vinda do xadrez para o Brasil, e logo após conta a lenda. 
Nessa aula o professor fazendo o retrospecto evolutivo do esporte do 
xadrez, os alunos podem refletir e conhecer melhor essa modalidade esportiva. 
 
 LENDA DE SISSA 
 
"Certa vez um sultão que vivia extremamente aborrecido ordenou que se 
organizasse um concurso, em que seus súditos apresentariam inventos para 
tentar distraí-lo. 
O vencedor do concurso poderia fazer qualquer pedido ao sultão, certo 
de que seria atendido. Estava de passagem pelo reino um sábio de nome 
Sissa. Apresentou este ao sultão um jogo maravilhoso que acabara de 
inventar: o xadrez. Entusiasmado com o jogo, o sultão ofereceu ao sábio a 
escolha de sua própria recompensa. Que teus servos ponham um grão de trigo 
na primeira casa, disse Sissa, dois na segunda, quatro na terceira, oito na 
quarta, e assim sucessivamente, dobrando sempre o número de grãos de trigo 
até a sexagésima quarta casa do tabuleiro. 
O sultão concordou com o pedido, pensando que alguns sacos de trigo 
bastavam para o pagamento. 
Sua alegria, porém durou somente até que os matemáticos trouxeram os 
resultados de seus cálculos. O número de grãos de trigo era praticamente 
impronunciável. 
Para recompensar Sissa seriam necessários exatamente 
18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo. Observando a produção de trigo 
da época, seriam precisos 61.000 anos para o pagamento de Sissa. Incapaz de 
recompensar o sábio, o sultão nomeou Sissa Primeiro Ministro, 
Retirando-se em seguida para meditar, pois o xadrez ensinava a 
substituir o aborrecimento pela meditação.” (TIRADO; SILVA,1995, p. 15). 
 
Exercício A: 
Após a leitura e análise do texto o professor deverá sanar as duvidas 
dos alunos. que deveram realizar uma pesquisa do historio do xadrez e sua 
evolução no Brasil, e trazer um breve relado para discussão em sala de aula. 
 
Exercício B: 
O Aluno devera realizar uma pesquisa do histórico do xadrez e sua 
evolução no Brasil por escrito como tarefa de casa. 
 
Exercício C: 
Trazer duas perguntas para discussão em sala de aula sobre a pesquisa 
realizada sobre a história do xadrez e sua evolução no Brasil. 
 
ATIVIDADE 3: 
 
Tabuleiro de xadrez 
Objetivo: Conhecer e Identificar o posicionamento do tabuleiro e suas 
diferença entre fila, colunas e diagonais. 
É preciso ter presente que o objetivo de todo ensino, seja de Educação 
Física, matemática, seja de qualquer outra disciplina, é apresentar ideias, 
estimular o pensamento independente e a criatividade, para que o indivíduo 
possa participar ativa e criticamente na sociedade em que está inserido. As 
aulas de xadrez podem proporcionar uma criticidade e reflexão por meio de 
suas regras. 
O tabuleiro de xadrez é um quadrado formado por 64 casas do mesmo 
tamanho (quadradas), sendo 32 claras (brancas) e 32 escuras (negras), 
dispostas alternadamente. 
Existem 3 linhas no tabuleiro: FILA, COLUNA E DIAGONAL. 
∙ A disposição das casas na horizontal chama-se FILA. 
∙ A disposição das casas na vertical chama-se COLUNA. 
∙ A disposição das casas em linha reta da mesma cor (unidas pelos cantos) 
Chama-se DIAGONAL (Fig. 1). 
Estas linhas representam os caminhos por onde passam as peças no 
jogo de xadrez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Assim temos: 
∙ O lado de baixo como lado inferior, e o lado de cima como lado superior; 
 
∙ 8 filas ou fileiras, numeradas de 1 a 8 da parte inferior do tabuleiro para a 
superior em relação ao jogador de peças brancas; 
 
∙ 8 colunas, identificadas por letras minúsculas de a até h, da esquerda para a 
direita em relação ao jogador de peças brancas; 
 
∙ 13 diagonais brancas; 
 
∙ 13 diagonais pretas. 
 
Observação: é importante a posição do tabuleiro de xadrez para a colocação 
das peças. 
 
Por exigência da regra do jogo, o tabuleiro deverá ser sempre colocado de 
maneira que a primeira coluna à direita do jogador tenha na sua base uma 
casa branca. (Figura 2) 
 
Figura 1- Filas, colunas e diagonais. 
 
Figura 2 – Casa branca Figura 3 - Casa Branca 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
01- O professor deverá trazer para cada aluno em uma folha o desenho de um 
tabuleiro de xadrez para que o aluno identifique: 
Exercício A: 
Quantas casas existem dentro de um tabuleiro xadrez? 
Quantas casas brancas e pretas? 
Exercício B: 
Identificar as filas, colunas e diagonais. 
Exercício C: 
Como são representadas as linhas, colunas e diagonais. 
ATIVIDADE 4: 
 
Apresentação das peças 
 
Objetivo: Conhecer e identificar seus respectivos valores de cada peça. 
Os valores das peças no xadrez são relativos, ou seja, depende muito da 
função que esteja exercendo, de seu grau de mobilidade, etc. Os valores a 
seguir servem apenas para orientar o enxadrista, principalmente no momento 
de efetuar uma troca. 
O trabalho com jogos na escola fundamental no contexto atual, ainda 
apresenta-se, como possibilidade de investigação, ou seja, a forma como o 
aluno, realiza seu próprio processo de construção de conceituações 
matemáticas. Dessa forma, pode também contribuir para enfocar o aspecto 
cultural, já que na prática do jogo evidencia diferentes formas de 
matematização, como também cada grupo étnico apresentando e permitindo a 
integração do desenvolvimento da disciplina de ciência no conjunto de 
atividades humanas contextualizadas na dinâmica do jogo. No entanto, no 
âmbito da educação matemática, o professor de educação física ao propor um 
trabalho educativo com jogos, tem também a finalidade de desmistificar a 
disciplina de matemática enquanto uma matéria maçante, ou difícil, que 
envolve em si a memorização acrítica de formas, fórmulas, números e contas. 
 
Peão: representa a unidade, valor 1 
Cavalo: 3 
Bispo: 3 
Torre: 5 
Dama: 9 
Rei: É a única peça que tem valor absoluto, já que sua perda significa o 
final da partida. 
Consideramos os valores dos bispos e dos cavalos como 
Aproximadamente iguais, embora alguns autores considerem o bispo um 
pouco superior ao cavalo. Como dissemos acima, isso depende do grau de 
mobilidade. Como exemplo, em posições fechadas, geralmente o cavalo será 
superior, ao passo que em posições abertas o bispo terá preferência. 
 
Exercício A: 
Em uma partida de xadrez, seu adversário propõe uma troca de um peão por 
um cavalo, quem sai ganhando nesta troca o jogador que perdeu o cavalo ou o 
jogador que perdeu o peão? 
 
Exercício B: 
Em uma partida de xadrez, seu adversário propõe uma troca entre o cavalo e 
um bispo quem sai ganhando nesta troca o jogador que perdeu o cavalo ou o 
jogador que perdeu o bispo? 
 
Exercício C: 
Em uma partida de xadrez, seu adversário propõe uma troca entre o torre e a 
dama quem sai ganhando nesta troca o jogador que perdeu a torre ou o 
jogador que perdeu o dama? 
 
 
ATIVIDADE 5: 
 
Movimentação das peças 
 
Objetivo: identificar o movimento de cada peça e suas particularidades permitir 
que o aluno conheça a movimentação e a capturas de cada uma delas. 
É importante ressaltar que isso não significa atribuir ao jogo o caráter de 
material didático ou de alternativa para preencher espaços ociosos. Em relação à 
competição envolvida nos jogos temos que esta é uma característica marcante nos 
mesmos, mas, ao trabalhar com jogos em sala de aula, consideramos muito mais 
importante o professor realçar seu valor enquanto um material que favorece a 
construçãodo conhecimento, do que a rivalidade. O professor pode estar observando 
a forma como cada aluno lida com a situação e atuar de maneira a propor atividades 
que impliquem em diferentes aproximações, umas mais competitivas, outras menos, 
alternadamente. Os jogos competitivos podem ser associados a atividades que 
envolvam a cooperação (construção de um jogo por todos os alunos da sala, uma 
brincadeira). Mas, é importante não ignorar o vencer e o perder propostos pelo jogo, 
desde que se tenha cautela para não reforçá-los, pois tal atitude pode resultar numa 
baixa auto-estima ou numa superestimação. 
 
Torre: 
A torre se movimenta para frente e para trás, para a direita e para a esquerda, 
quantas casas quiser, mas não pode pular nenhuma outra peça. 
 
Figura 4 - A Torre 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
Partida com as torres 
Regras: 
1- Joga-se em um tabuleiro de 64 casas (8x8). 
2- Cada jogador possui duas torres e oito peões, que se movem como no 
xadrez, e são arrumados conforme mostrado na figura abaixo. 
3- O jogador com as brancas inicia a partida evence aquele que eliminar as 
peças do adversário, ou atravessar o tabuleiro com um peão. 
 
 
Figura 5 – Peças branca 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Bispo: 
O bispo se movimenta na diagonal mantendo-se sempre nas casas de mesma cor 
que se encontrava no início do jogo, podendo ir para frente e para trás, quantas 
casas quiser, mas não pode pular nenhuma outra peça. 
 
 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. 
Figura 6 - Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
Bispos contra Peões 
Regras: 
1- Utiliza-se um tabuleiro de 25 casas (5x5). 
2- O jogador das brancas inicia com dois bispos e o jogador das negras com 
cinco peões, que são arrumados como na Figura abaixo. 
3- As brancas iniciam e os peões andam de uma em uma casa. 
4- O jogador das brancas vence se capturar os peões. 
5- A vitória será das pretas se um peão atravessar o tabuleiro. 
 
 
Figura 7 – Peças preta 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Cavalo 
O cavalo tem um movimento especial que parece a letra L. O cavalo se 
movimenta 2 casas para frente ou para trás e em seguida 1 casa para a direita ou 
para a esquerda, ou 2 casas para a direita ou para a esquerda e em seguida 1 
casa para frente ou para trás. O cavalo é a única peça do xadrez que pode pular 
outras peças. 
 
 
Figura 8 – O cavalo 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
Corrida do cavalo 
Regras: 
1- Utiliza-se um tabuleiro de 64 casas (8x8) e 1 cavalo, como na figura abaixo. 
2- Deve-se conduzir o cavalo, que está situado em a1, até a casa marcada com 
o número 1, depois até o número 2, a seguir ao número 3, e finalmente retornar 
ao ponto de partida. 
3- Todo o percurso deve ser feito em 20 lances. 
4- O jogador que ultrapassar o número de lances deverá refazer o trajeto. 
 
 
Figura 9 – Corrida do cavalo 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Dama: 
A Dama, também conhecida como Dama, é a peça mais poderosa do xadrez, ela 
pode ir para frente ou para trás, para direita ou para a esquerda, ou na diagonal, 
quantas casas quiser, mas não pode pular nenhuma outra peça. 
 
Figura 10 – A Dama 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
O Desafio das damas 
Regras: 
1- Joga-se em um tabuleiro de 64 casas (8x8). 
2- Deve-se colocar 7 damas sobre este tabuleiro de tal forma que as damas 
não estejam ameaçadas umas pelas outras.(Figura 1) 
3- Deve-se colocar 8 damas sobre este tabuleiro de tal forma que as damas 
não estejam ameaçadas umas pelas outras. 
 
 
Figura 11 - 8 Damas Figura 12 – 8 Damas 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Rei 
O Rei movimenta-se apenas 1 casa em qualquer direção. O Rei nunca pode se 
movimentar para uma casa que esteja sob ataque ou capturar uma peça que 
esteja defendida por uma peça adversária. No diagrama o rei preto só pode ir para 
cima, pois indo para a esquerda ou em diagonal estará sob ataque da torre 
branca. Quando estudarmos os movimentos especiais veremos que existe uma 
situação em que o rei pode 
 
Figura 13 - Rei 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
Duelo de Monarcas 
Regras: 
1- Utiliza-se um tabuleiro de 64 casas (8x8). 
2- Usam-se 2 reis que se movem como no xadrez e são arrumados como 
mostra a Figura . 
3- O jogador com o rei branco inicia o jogo e deve colocar seu rei na casa a8 
ou h8 para vencer a partida. 
4- O jogador com o rei negro, para vencer, deve impedir o rei branco de atingir 
o seu objetivo. 
5- Não se deve esquecer que um rei não pode ocupar uma casa contígua ao 
outro. 
 
 
Figura 14 – 2 Reis 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Peão 
O peão só se movimenta para frente, sendo a única peça que não se move para 
trás. No primeiro lance de cada peão ele pode avançar 1 ou 2 casas. À partir do 
segundo lance de cada peão ele irá movimenta-se apenas 1 casa. 
 
Figura 15 – O peão 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício A: 
Gato e rato: 
1- Utiliza-se um tabuleiro de 64 casas (8x8). 
2 - Peças de 4 gatos e 1 rato (figura 1). 
3 - Os gatos movem-se de uma casa pela diagonal a frente. 
4 - O rato move-se de uma em uma casa pela diagonal a frente e para trás. 
5 - Não há captura. 
6 – Os gatos vencem se bloquearem o rato como mostra a figura 2. 
7 – O rato vence se escapar do cerco dos gatos como mostra a figura 3. 
Comentário. 
 
 
Figura 16 – Gato e rato Figura 17 – Gato e rato Figura 18 – Gato e rato 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Exercício B: 
Batalha de Peões 
Regras: 
1. Joga-se em um tabuleiro de 64 casas (8×8). 
2. Cada jogador possui oito Peões que são arranjados como na Figura 16. 
3. O jogador com as brancas inicia o jogo sendo que o Peão pode se 
movimentar como o similar do xadrez, mas sem a captura En Passant. 
4. Ganha a partida àquele que fizer um Peão chegar do outro lado do tabuleiro, 
ou aquele que deixar o adversário sem movimento possível. 
Comentário: Este jogo visa exercitar o movimento do peão. Sua prática 
possibilita um melhor domínio do movimento, captura e promoção do peão. Se 
o professor achar necessário ele pode adaptar este jogo para um grau de 
dificuldade menor simplesmente retirando os peões das colunas a, b, g e h, 
ficando uma batalha com 4 peões em cada lado. 
 
 
Figura 19 - Peões Figura 20 - Peões 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
ATIVIDADE 6: 
Movimentos especiais: 
 
Objetivo: adquirir o conhecimento todos os movimentos e jogadas especiais 
para poder desenvolver a lógica do jogo. 
Ao propormos o trabalho com jogos como encaminhamento para a 
construção de conhecimento matemático ou de outra disciplina, solicitamos, 
muitas vezes, aos alunos que, em dupla, discuta as regras para posteriormente 
vivenciarem os jogos. Nessa proposta queremos desafiá-los a interagir e a 
assumirem a dificuldade de interpretar uma regra. Ao ter que ler e interpretar a 
regra do jogo com o colega surgem, geralmente, ideias contrárias que geram 
conflitos cognitivos e reformulação dos esquemas mentais. Essa interação se 
dá em meio a conversas tradicionalmente tratadas como “bagunça”. Essasconversas não são anárquicas, pelo contrário, caracterizam uma produção dos 
alunos, os quais passam a ter o direito de falar e pensar de forma autônoma, e 
não simplesmente ouvir e responder as questões colocadas pelo professor. 
 
Roque – é um movimento que envolve a torre e o rei. É o único movimento do 
xadrez em que você mexe duas peças ao mesmo tempo e que o rei anda duas 
casas. O objetivo do roque é tirar o rei do centro do tabuleiro e deixá-lo num 
canto que é mais protegido, ao mesmo tempo colocar a torre no centro do 
tabuleiro para facilitar seus ataques. 
 
Figura 21 - Roque Figura 22 - Roque 
No roque o rei anda duas casas em direção à torre e a torre pula o rei ficando 
ao seu lado. 
O roque pequeno é aquele em que o rei anda em direção à torre mais próxima. 
 
Figura 23 – roque pequeno Figura 24 – roque pequeno 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
O roque grande é aquele que o rei anda em direção à torre mais distante. 
Condições para fazer o roque: 
· O rei não pode ter se movimentado nenhuma vez; 
· A torre com quem se quer rocar não pode ter feito nenhum movimento; 
· Não pode haver peças entre o rei e a torre; 
· O rei não pode estar em xeque; 
· O rei não pode passar, nem terminar em casa que esteja sob o ataque de 
peça adversária 
 
Exercício A: 
Responda se o roque pode ou não ser feito e porquê. 
 
Figura 25 – o roque 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Roque pequeno das brancas: 
Roque grande das brancas: 
Roque pequeno das pretas: 
Roque grande das pretas: 
“en passant” ou “Ao passar” – é uma forma especial de captura que o peão 
faz quando esse está na 5ª fila (em relação ao jogador) e um peão adversário 
avança duas casas “passando” do seu lado. 
 
Figura 26 – ao passar 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Na posição do desenho o peão branco está na 5ª fila e o peão preto avança 
duas casas “passando ao seu lado”. 
 
Figura 27 – passando ao seu lado 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Para capturar o peão preto, o peão branco deve ocupar a casa por onde 
“passou” o peão preto. 
 
 
Figura 28 – capturar o peão preto 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
Essa é a posição após a captura do peão. 
 
Condições para capturar “en passant”: 
· O seu peão deve estar na 5ª fila; 
· O peão adversário deve avançar duas casas passando ao seu lado; 
· Somente no lance imediatamente após o avanço do peão adversário. 
 
Figura 29 – en passant 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Se você estiver jogando de pretas, observe que o peão preto está na 5ª fila em 
relação a você. 
 
Figura 30 – observação do peão preto 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
Quando o peão branco avançou duas casas “passando ao lado” do peão preto 
este pode, se quiser, capturar o peão branco. 
 
Figura 31 – avanço do peão branco 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
A captura tem que ser feita no próximo lance, e o peão preto passa a ocupar a 
casa por onde o peão branco “passou”. 
Promoção do Peão 
 
Figura 32 – Promoção do peão Figura 33 – Promoção do peão 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
Quando o peão chega do outro lado do tabuleiro ele é promovido e 
deve escolher tornar-se uma rainha ou torre ou bispo ou cavalo, 
sendo que normalmente ele escolhe tornar-se uma rainha, por ser a 
peça mais poderosa. Na teoria podemos ter até 9 rainhas da mesma 
cor em um jogo. 
 
 
ATIVIDADE 7: 
 
Xeque, xeque-mate e empates 
Objetivo: que o aluno entenda o método do jogo, enfocando 
que pode ser disputado por duas pessoas ou equipes, tendo com finalidade 
do jogo é dar o xeque-mate ao rei adversário, sabendo identificar a diferença 
entre xeque, xeque-mate e afogamento. 
Com a solicitação de que interpretem as regras para jogar, discutimos 
acerca da dificuldade que, muitas vezes, se manifesta na compreensão e 
interpretação de um texto. Na matemática, o aluno é convidado a relacionar 
uma linguagem cotidiana, na qual os problemas são apresentados, com uma 
linguagem matemática (não ambígua e objetiva). O professor deve estar atento 
para perceber alguma dificuldade na transposição dessas linguagens. Ao 
propor a leitura das regras do jogo estamos, ainda, oportunizando uma 
discussão acerca do fato de, ao lidar com a matemática, não excluirmos uma 
possível abordagem de outros campos do conhecimento, no caso a 
interpretação (diretamente relacionada ao português). 
 
XEQUE E XEQUE-MATE 
O rei está em xeque sempre que é atacado por uma peça adversária. Ele não 
pode permanecer em xeque. 
O xeque deve ser defendido através da melhor das opções abaixo: 
- Capturar a peça que dá o xeque; 
- Fugir com o rei para uma casa que não esteja sendo atacada por peça 
adversária; ou 
- Interpor ema peça própria entre o rei e a peça que dá o xeque. 
Se nenhuma das alternativas for possível, o rei estará em posição de xeque-
mate. 
Neste caso, a partida estará terminada, com a vitória do enxadrista que deu o 
mate. O xeque mate é o objetivo do xadrez. 
 
 
 
Figura 34 - Rei em xeque 
 
Figura 35 - Captura da peça 
atacante 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
 
 
 
Figura 36 - Fuga do rei 
 
Figura 37 - Interposição 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
 
 
 
Figura 38 - Xeque-mate 
 
Figura 39 - Xeque-mate 
A dama preta dá xeque no rei 
branco, protegida pelo bispo. 
O cavalo branco dá xeque no rei 
preto. Observe que não há saída 
para o rei. 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
EMPATE 
Existem cinco situações de empate: 
- Quando o jogador não pode mover qualquer peça e o seu rei não se 
encontra em xeque, a partida está empatada. Esta situação é denominada 
Pate. No Brasil, o Pate também é conhecido como empate por rei afogado. 
-Quando uma mesma posição se apresenta pela terceira vez no tabuleiro, o 
interessado pode reclamar o empate. A situação conhecida como xeque 
perpétuo é o caso mais comum de empate por repetição de posição. 
- Quando um jogador, durante a partida, propõe empate e seu adversário 
aceita, ocorre o empate por comum acordo. 
- Quando a partida ficar reduzida aos seguintes finais: Rei contra rei Rei e 
cavalo contra rei Rei e bispo contra rei Nestas situações o mate não será 
mais possível. Ocorre, então, o empate por insuficiência de peças. 
- Quando ficar provado que, durante 50 lances de cada lado, não houve 
captura de peças nem movimento de peão. Este é o empate por falta de 
iniciativa. 
Nos casos abaixo, este número passa para 75 lances: 
- Rei, torre e bispo contra rei e torre; 
- Rei e dois cavalos contra rei e peão; 
- Rei, dama e um peão, a uma casa da promoção, contra rei e dama; 
- Rei e dama contra rei e dois cavalos 
- Rei e dama contra rei e dois bispos 
- Rei e dois bispos contra rei e cavalo. 
 
 
 
 
Figura 40 - Pate Figura 41 - Repetição 
 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
Na figura acima, as brancas devem jogar, mas não podem fazer nenhum 
movimento legal e não estão em xeque. Este é um caso de "afogado". 
Na animação acima, as brancas não podem evitar o mate da dama 
apoiada pelo peão. Para salvar a partida, dispõem do xeque perpétuo, 
repetindo posição. 
 
Exercício A: 
Cheque mate em 1 LanceFigura 42 – Cheque mate em 1 lance Figura 43 – cheque mate 
FONTE: SILVA, Wilson da. Curso de Xadrez. Metodologias de Ensino, 2014. 
 
ATIVIDADE 8: 
 
Exibição de filme e jogos educativos 
 
Objetivo: Será exibido o filme Xadrez das Cores onde será trabalhado a 
valorização do ser humano, seus preconceitos e oportunidades. 
O jogo é importante, pois, acaba integrando as várias dimensões da 
personalidade: como a afetiva, motora e cognitiva. Dessa forma, torna-se 
como atividade física e mental que acaba mobilizando as funções e operações. 
Em suma, o jogo é importante como didática de aprendizagem, acionando as 
esferas motoras e cognitivas, no entanto, à medida que gera envolvimento 
emocional, apela também para a esfera afetiva. Nesta particularidade, o jogo 
se assemelha também à atividade artística, como um elemento que integra os 
vários aspectos da personalidade. Na dinâmica do jogo, o ser que brinca e joga 
é, também, o ser humano das emoções, que age, sente, pensa, aprende, e se 
desenvolve. 
 
ATIVIDADE 9: 
 
Realização de um pós-teste de raciocínio lógico para verificar o 
desenvolvimento do ensino-aprendizado observando os resultados obtidos no 
pré-teste comparando com o pós-teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Academia de Xadreza. Disponível em: 
http://www.academiadexadrez.com.br/xadrez_escolar.htm. Acessado em 
01.05.2014. 
 
CHRISTOFOLETTI, D.F.A. ; SCHWARTZ, G. M. . A ética no jogo de xadrez. In: 
Encontro Nacional De Recreação E Lazer, 17., 2005, Campo Grande. Caderno 
de resumos - XVII Encontro Nacional De Recreação E Lazer. Campo Grande. 
Caderno de Resumos... Campo Grande: UCDB, v. 1. p. 67-68. 
 
GIUSTI, Paulo. Xadrez da Escola aos Primeiros Torneios – vol I. São 
Bernardo do Campo: Barcarola Editora, 1999. 
 
 
OLIVEIRA, Martha Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um 
processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no 
Magistério) 
 
PIAGET, Jean. A formação do Símbolo na Criança. São Paulo: EDUSP, 
1977. 
 
ROSAMILHA , Nelson . Psicologia do Jogo e Aprendizagem Infantil . São 
Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais , 1979. 
 
SILVA, William Pereira da. O JOGO DE XADREZ, OS PROFESSORES DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA E AS MODALIDADES ESPORTIVAS. PARTE I e II. 
Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393. Acessado 
em 01.05.2014. 
 
VASCONCELOS, F. Apontamentos para uma História do Xadrez e 125 
Partidas Brilhantes. Brasília: Editora Santa Casa, 1991. 
 
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 
1989. 
http://www.academiadexadrez.com.br/xadrez_escolar.htm
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1233393

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