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CLARETIANO FACULDADE – RIO CLARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
Iniciação Científica 
 
 
 
 
 
Influência da testosterona no processo de decomposição em ratos 
fêmeas castradas 
 
 
Inaê F. de Luccas M. Lima / 8064525 
 
 
 
2º Semestre 
 
 
 
Biomedicina 
 
 
 
 
ORIENTADOR: 
Tamires Dos Santos 
 
 
2019 
 2 
SUMÁRIO 
 
1. Resumo ............................................................................................................. 3 
2. Introdução .......................................................................................................... 3 
a. Problema da pesquisa ........................................................................... 4 
b. Objetivo ................................................................................................. 4 
c. Justificativa ........................................................................................... 4 
d. Metodologia .......................................................................................... 5 
3. Cronograma ....................................................................................................... 5 
4. Referências Bibliográficas .................................................................................. 6 
 
 3 
1. Resumo 
 
A toxicologia forense é uma ciência multidisciplinar, que identifica os efeitos prejudiciais 
de determinados agentes tóxicos, é capaz de solucionar crimes através de análises feitas 
no cadáver e até mesmo de substancias encontradas na cena do crime. Há milhares de 
agentes tóxicos que são capazes de alterar nosso metabolismo, através dessas 
informações o projeto em questão tem como principal objetivo identificar a influência que 
um esteroide sexual pode causar na fase de decomposição do cadáver, dificultando assim 
o trabalho do perito. Acredita-se que perfis hormonais podem interferir no processo de 
decomposição corporal, o que pode causar duvidas na determinação do tempo de morte e 
um atraso significativo na investigação. Sabemos que a decomposição entre ratos 
machos e mais acelerada em relação as fêmeas, mesmo estando expostos as mesmas 
condições ambientais e sepultados no mesmo lugar, o macho atinge esqueletização 
completa antes da fêmea. Com base nessas informações o desenvolvimento desse 
projeto tem como objetivo analisar a decomposição de ratos (Wistar) fêmeas, sob 
influência da testosterona em seu organismo. Será necessário utilizar trinta ratos fêmeas, 
onde apenas vinte serão submetidos a cirurgia de castração com 21 dias de idade e os 
outros dez faram a cirurgia sham. Os animais terão que ser divididos em grupos, Co- 
controle (cirurgia sham); Ca- castrados; Ct - castrados + testosterona, após completarem 
80 dias de idade serão mortos em câmara de CO2 e sepultados no mesmo local sob as 
mesmas condições, para analise dos resultados a exumação deverá ser realizada após 
120 dias do sepultamento. 
 
 
Palavras-chaves: Forense, testosterona, decomposição. 
 
 
 
2. Introdução 
 
Sabemos que muitos fatores podem interferir na decomposição corporal, há documentos da literatura 
cientifica que comprovam as variações que podem ocorrer na decomposição por conta da temperatura, 
umidade, condições do solo e até mesmo por conta de microrganismos, esses fatores podem destruir ou 
promover maior preservação do cadáver. Contudo observa-se uma carência na parte de estudos 
relacionados a decomposição corporal por conta de características biológicas como idade, sexo ou perfis 
endócrinos. A investigação da morte nas ciências forenses nem sempre são relacionadas a endocrinologia, 
exceto em alguns casos isolado quando o uso abusivo de hormônios pode estar relacionado com morte 
acidental, suicídio ou até mesmo homicídio. É muito provável que o processo de preservação de cadáver 
(tafonomia) que mais se encaixa nessa situação é a formação de adipocera, que é uma variação de 
putrefação, habitualmente encontrada em corpos imersos em água, em solos muito úmidos e quentes, em 
crianças no sexo feminino ou indivíduos que sofrem de obesidade, por conta da grande porcentagem de 
gordura encontrada nesses indivíduos esse feito pode prejudicar a identificação correta do intervalo pós-
morte. 
Foi desenvolvido um modelo experimental no Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina 
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), onde usaram ratos machos e fêmeas para 
descobrir se ambos fossem sepultados sob as mesmas condições de temperatura, umidade, entre outros, 
apresentariam o mesmo estágio de decomposição após determinado tempo. Conseguiram observar que o 
macho atingiu esqueletização completa antes das fêmeas, esses resultados são capazes de influenciar a 
 4 
ciência forense, pois para determinar o intervalo pós-morte será necessária levar em consideração o gênero 
(sexo) do corpo. Sabendo que os esteroides sexuais são responsáveis pela diferenciação de características 
sexuais, é importante pesquisar qual esteroide pode estar envolvido na diferença de decomposição entre 
machos e fêmeas. 
Para comprovar a influencia de esteroides na decomposição corporal o esteroide sexual escolhido foi a 
testosterona (C19 H28 O2), o principal hormônio sexual masculino e um esteroide anabolizante, nos indivíduos 
de sexo masculino a testosterona tem um papel fundamental no desenvolvimento de tecidos reprodutores 
como, testículos e próstata. Promove também características secundarias em relação ao aumento de massa 
muscular, maturação dos ossos e crescimento do cabelo corporal, além disse é responsável pela prevenção 
da osteoporose, podendo ser usada também como medicamentos para tratar certos tipos de câncer de 
mama. A medida em que o homem envelhece a testosterona tende a diminuir gradativamente em alguns 
casos a testosterona sintética pode ser prescrita pelo médico para neutralizar essa deficiência. Há uma 
relação entre testosterona e criminalidade, onde estudos apontam que esse esteroide pode ser responsável 
por comportamentos e traços de personalidade reversos ligados a criminalidade como por exemplos 
indivíduos antissociais, pesquisas foram feitas sobre a relação entre comportamento agressivo e a 
testosterona cerca de metade dos homens estudados apontou um resultado positivo. 
Então com base nessas informações esse projeto tem com intuito investiga se ratos do grupo Ct submetidos 
a ingestão de testosterona iram apresentar maior decomposição corporal em relação ao grupo Co e Ca. 
 
 
a. Problema da pesquisa 
A diferença na decomposição entre homem e mulher já é algo comprovado, porém não há 
confirmações de que isso aconteça por influência dos esteroides masculinos. A 
testosterona é um esteroide sexual de exclusividade masculina, contudo sabemos que 
atualmente cresce o numero de transexuais no país, onde muitos tem a opção de realizar 
tratamentos utilizando hormônios masculinos para adequar seu corpo ao sexo 
psicológico. O Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de transexuais, o numero 
de mortos nos últimos oitos anos é algo assustador, foram ao menos 870 transexuais e 
travestis bruscamente assassinados. Levando em consideração essas informações, 
suponhamos que aconteça um homicídio contra um transexual, que optou por fazer um 
tratamento com esteroide masculino (testosterona), seria possível seu cadáver apresentar 
um avanço na decomposição por conta da ingestão continua de testosterona? 
 
 
b. Objetivo 
O principal objetivo é analisar os efeitos prejudicais que a testosterona pode causar na 
decomposição de um cadáver, avaliar se esse esteroide tem o poder de acelerar o 
processo de putrefação, podendo assim auxiliar a toxicologia forense a identificar o 
intervalo de morte do indivíduo com mais precisão. 
 
 
c. Justificativa 
Como sabemos a ciência forense é uma área interdisciplinar que é composta por um 
conjunto de conhecimentos científicos e técnicas que são usadas para solucionar crimes, 
com base nessas informaçõeso projeto em questão tem o intuito de promover um grande 
avanço na toxicologia forense, busco comprovar que um esteroide sexual, no caso a 
 5 
testosterona, tem a capacidade de interferir na decomposição corporal. Já foi 
comprovado que pessoas do sexo masculino tendem a se decompor mais rápido em 
relação ao sexo feminino, contudo se a vítima for uma mulher por exemplo que faz uso 
continuo de testosterona vier a óbito é possível que sua decomposição seja acelerada por 
conta do acumulo desse esteroide em seu organismo. Esse estudo será capaz de auxiliar 
a pericia criminal a identificar exatamente qual seria o intervalor pós-morte, dado que seja 
identificado testosterona no organismo da vítima. 
 
 
d. Metodologia 
Serão necessários trinta ratos Wistar fêmeas já desmamados, com 20 dias de vida 
aproximadamente e pesando 50 a 70g, deveram ser alimentados com comida comercial 
para roedores e água, e ser mantidos sob temperatura de 24ºC. Os animais passaram 
pela cirurgia de castração um dia após sua chegada, terão de ser anestesiados (Ketamina 
75mg/kg + Midazolam 5mg/kg), onde 20 vão ser castrados e 10 faram a cirurgia de sham, 
para servir de grupo controle. Após a cirurgia os animais deveram ser divididos em 
grupos: 
• Grupo Controle (Co): cirurgia sham e administração de 90µl de óleo de milho, a cada 
20 dias, totalizando três doses. 
• Grupo Castrado (Ca): castração e administração de 90µl de óleo de milho, a cada 20 
dias, totalizando três doses. 
• Grupo Castrado + Testosterona (Ct): castração e administração de 70µg de 
propionato de testosterona, diluído em 90µl de óleo de milho, a casa 20 dias, 
totalizando três doses. 
Após completarem 80 dias de vida, serão mortos em uma câmara saturada de CO2, 
depois da morte os animais serão envolvidos em uma camada de algodão e gaze, o que 
facilita a recuperação dos ossos na exumação, será necessário utilizar seis caixas de 
madeira com tampa, onde cada uma terá cinco repartições para que um animal não entre 
com contato com o outro, causando assim interferência nos resultados. Para que o 
cadáver não entre em contato direto com a madeira será necessário cobrir o fundo o caixa 
com papel alumio e papel filtro. As seis caixas de madeira deveram ser colocadas 
sobrepostas dentro de outra feita de cimento e com tampa, para que não haja 
interferência ambiental, a ultima caixa devera ser apoiada por tijolos para não ter contato 
direto com o chão evitando assim a umidade. Passado se 120 dias a sepultura devera ser 
aberta para análise dos resultados. 
 
 
3. Cronograma 
O cronograma mostra uma estimativa de tempo que será necessária para realização do 
projeto. 
 
Mês 01 02 03 04 05 06 07 
Chegada dos 
animais 
X 
Cirurgia 
Sham e 
castração 
X 
 6 
Tratamento 
dos animais 
X X 
Sacrifício dos 
animais 
 X 
Sepultamento X 
Exumação X 
Analise dos 
resultados 
 X 
 
 
 
 
4. Referências bibliográficas. 
 
1. Andersen ML et al. Princípios éticos e práticos do uso de animais de 
experimentação. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo; 2004. 
2. ANDRADE, A., PINTO, SC., and OLIVEIRA, RS., orgs. Animais de Laboratório: 
criação e experimentação [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p. ISBN: 85-
7541-015-6. Available from SciELO Books < http://books.scielo.org/>. 
3. BYDLOWSKI, S, P. Fisiologia da diferenciação sexual – puberdade, In: DOUGLAS, C, 
R. (Editor). Tratado de fisiologia aplicada à saúde. 5ª ed. São Paulo: Robe Editorial, 2002ª. 
Cap. 80, p. 1291-1300. 
4. CHASIN, Alice Aparecida da Matta. Parâmetros de confiança analítica e 
irrefutabilidade do laudo pericial em toxicologia Forense. Revista Brasileira de Toxicologia, 
v. 14, n. 1, p. 40-46, 2001. 
5. Colégio Brasileiro de experimentação animal (COBEA). Disponível em 
http://www.cobea.org.br/etica.htm#3. Acessado em 2005 24 Mar. 
6. Diretriz Brasileira para o cuidado e a utilização de animais para fins científicos e 
didáticos, DBCA, 2016. 
7. DOREA, Luiz Eduardo Carvalho, Victor Paulo Stumvoll, Visctor Quintela. 
Criminalística. 4a Ed. Campinas, São Paulo. Millenium Editora. 2010. 
8. ESPÍNDULA, Alberi. Perícia Criminal e Cível: uma visão geral para peritos e 
usuários da perícia. 3a Ed. Campinas, São Paulo. Millenium Editora, 2009. 
9. FERRARI, A.; SOARES, A.; GUIMARÃES, M.; THYSSEN, P. Efeito da testosterona 
no desenvolvimento de Chrysomya albiceps (Wiedemann) (Diptera: 
Calliphoridae). Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 41, n. 1, p. 30-34, 30 mar. 2008. 
http://books.scielo.org/
 7 
10. FRANÇA, G, V. Medicina legal. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1995. 
538p. 
11. Goldman D, Lappalainen J, Ozaki N. Direct analysis of candidate genes in impulsive 
disorders. In: Bock G, Goode J, eds. Genetics of Criminal and Antisocial Behaviour. Ciba 
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12. Guimarães MA, Rocha FS, Purkyt MEG, Martin CCS. Decomposição corporal 
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13. LANGFORD, D.J. et al. Coding of facial expressions of pain in the laboratory 
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14. Luetjens CM, Weinbauer GF (2012). «Chapter 2: Testosterone: Biosynthesis, 
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15. MOREAU, Regina Lúcia de Moraes; SIQUEIRA, Maria Elisa Pereira Bastos de. 
Toxicologia Analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 318 p. 
16. Rocha FS, Guimarães MA, Martin CCS. Tempo do processo de esqueletização de 
ratos Wistar em diferentes tipos de sepultamento [resumos]. Anais da XV Reunião Anual 
da Federação de Sociedade de Biologia Experimental (FESBE), Caxambu-MG, Brasil; 2000. p. 
234. 
17.SOTOCINAL, S.G. et al. The Rat Grimace Scale: A partially automated method for 
quantifying pain in the laboratory rat via facial expressions. Molecular Pain, v. 7, n. 55, p.1-
10. 
 
 
https://books.google.com/books?id=MkrAPaQ4wJkC&pg=PA15&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false
https://books.google.com/books?id=MkrAPaQ4wJkC&pg=PA15&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false
https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/978-1-107-01290-5

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