EMPRESÁRIO RURAL

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FACILUZ / UNIESP
GRADUAÇÃO: BACHAREL EM DIREITO
ACADÊMICOS: Alekssander Xavier Conrado
 Joel Caetano Júnior
 José Carlos Machado
 Marcos Aurélio de Jesus
EMPRESÁRIO RURAL
Ilha Solteira/SP
12/09/2019
FACILUZ/UNIESP
GRADUAÇÃO: BACHAREL EM DIREITO
ACADÊMICOS: Alekssander Xavier Conrado
 Joel Caetano Júnior
 José Carlos Machado
 Marcos Aurélio de Jesus
EMPRESÁRIO RURAL
Trabalho apresentado na FACILUZ/UNIESP, na Cidade de Ilha Solteira/SP, no dia 12/09/2019, como requisito parcial para obtenção da nota de N1, na Matéria de Direito Empresarial, no Curso de Bacharel em Direito.
Professor: Anderson Paris
Ilha Solteira/SP
12/09/2019
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO	04
2. CONCEITOS	05
2. BREVE HISTÓRICO	07
2. REGISTRO EMPRESARIAL	11
2. O EMPRESÁRIO RURAL E SUAS ATIVIDADES	15
2. REGISTRO EMPRESARIAL	11
2. REGULAMENTAÇÃO NA LEI 5.889/73	11
4. REGULAMENTAÇÃO NO CÓDIGO CIVIL	19
4. REGULAMENTAÇÃO NA CLT	21
5. INFLUÊNCIA DO DIREITO ITALIANO	25
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	29
 REFERÊNCIAS	
INTRODUÇÃO
Na presente pesquisa, abordamos sobre o tema O EMPRESÁRIO RURAL, faremos referência a um breve histórico, os conceitos e citaremos nos termos do ordenamento jurídico brasileiro que, empreendedor rural e o pequeno produtor possuem características próprias e parcialmente semelhantes, as quais possibilitam algumas vantagens em uma comparação aos demais empresários, como por exemplo, a faculdade de seus registros na Junta Comercial.
Outrossim, será explanado sobre os regimentos jurídicos existentes no ramo comercial rural, dentre eles a Lei 5.889/73, a Lei 8.934/94, Código Civil vigente e a Consolidação das Leis Trabalhistas, abordando os principais tópicos sobre o assunto.
destacamos a interpretação quanto a pessoa do empresário rural sob diversas vertentes, pois trata-se de um tema com enorme importância para ramo empresarial principalmente, porque seu tratamento se difere dos demais empresários, como vemos citado no atual Código Civil em seus artigos 971 e 984 do empresário rural de uma forma privilegiada.
Nesse sentido, nosso estudo visa ainda questionar a positivação dos requisitos para que os agricultores familiares e os produtores rurais sejam finalmente equiparados à condição de empresários, haja vista o avanço contínuo da política de incentivos ao desenvolvimento cada vez mais especializado e profissional das atividades econômicas exercidas habitualmente pelos rurícolas, organizados em pequenas propriedades de agricultura familiar.
CONCEITOS
Empresário: Empresa é o exercício da atividade econômica organizada para a produção de bens e de serviços para o mercado. Empresa e mercados estão estreitamente ligados ao sistema capitalista, como referido por Asquini. Se a empresa organizada depende da dinâmica dos mercados, a função do empresário individual ou coletivo é criar riquezas. 
Produtor Rural: É a pessoa física ou natural que explora atividades agrícolas e pecuárias, a extração e a exploração vegetal e animal, a exploração da apicultura, da avicultura, da suinocultura, da sericicultura, da piscicultura (pesca artesanal de captura do pescado in natura) e outras criações de pequenos animais. Também está inserida nesse contexto a transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura.
Agricultor Familiar: Conforme a Lei nº 11.326/2006, é considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família, renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família.
Empresa Rural: Conforme o Estatuto da Terra (Lei 4.504/64) art. 4º, inciso VI: “Empresa Rural é o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento econômico [...]”
Empresário Rural: É empresário rural aquele que exerce profissionalmente determinada atividade econômica ligada ao uso, ao cultivo ou à exploração da terra, ou à produção de animais destinados ao abate e à comercialização da carne, tudo visando a colocação dos produtos ao mercado. O Código Civil conferiu tratamento sui generis àquele que exerce empresa agrária, facultando-se a inscrição no registro Público de Empresas Mercantis, no caso de ser empresário individual, nos termos do art. 971 do CC/2002
BREVE HISTÓRICO:
A atividade comercial acompanha a história da humanidade, tendo em vista que a própria Bíblia já mencionava alguns tipos de comércios em remotos tempos, e o principal comerciante sempre fora o homem do campo, certamente que ao analisarmos a figura do homem em sua evolução, a atividade rural fora seu primeiro lavoro.
Com a necessidade do homem de associação, foram criadas as polis (cidades) e com elas a necessidade de trocas de mercadorias e de produtos, “nascendo” assim os comércios, como geralmente eram realizados os negócios dentro das cidades, no feudalismo europeu passou a ter uma grande separação entre a atividade comercial rural e urbana, os burgos que dominavam o comércio urbano e acabaram por ditar o Direito Comercial, ficando assim um Direito essencialmente burguês, que confrontava com a atividade rural, deixando o pecuarista e o agricultor que eram de origem feudal, fora de tal Direito e submetida ao Direito Civil da época.
Com o advento do “Códice Civile”, o Código Civil Italiano em 1942, trazendo pela primeira vez no ordenamento Jurídico a substituição do termo “comércio”, para “empresa” e intitulando o comerciante como empresário. Em 2002 tivemos a reforma do Código Civil Brasileiro, adotando a teoria Italiana sobre empresas, definindo o comerciante como empresário e em seu artigo 971 e 984, respectivamente, define Empresa Rural e Sociedade de Empresas Rurais.
Nos dias atuais os Produtores Rurais dispõem de talonário próprio para emissão de nota fiscal, esses talonários que são retirados nas prefeituras e ao final precisa ser devolvido e prestado contas das notas destacadas, essas notas que podem ser emitidas pelo CPF do produtor ou pelo CNPJ da propriedade já tem data prevista para acabar, pois a partir de outubro de 2019 serão substituídas por NFPe (Nota Fiscal de Produtor eletrônica), todos os produtores que tiverem acesso a um computador com internet, poderão emitir suas Notas Fiscais sem precisarem sair de suas propriedades, facilitando a vida do Produtor e vindo de encontro com o objetivo de diminuição de gastos.
As Empresas Rurais, portanto, tendo a faculdade de se inscrever ou não na Junta Comercial de seu respectivo Estado, o registro acaba sendo ato constitutivo, pois a partir do registro inicia-se a “vida” empresarial, e equiparam-se em direitos e obrigações com as empresas urbanas, que tem o registro como ato declarativo. As Empresas Rurais podem ser classificadas de três formas: EMPRESAS INDIVIDUAIS RURAIS, SOCIEDADES EMPRESARIAIS RURAIS E INDUSTRIAS RURAIS.
Portanto, empresário rural é aquele que exerce a atividade agrícola, pecuária ou extrativa. O art. 970 C.C. assegura ao empresário rural, desde que essa atividade constitua a sua profissão principal, tratamento favorecido, diferenciado e simplificado no que se refere à sua inscrição e aos efeitos dela decorrentes
Recepcionada com pouco entusiasmo pelos mais de 5 milhões de produtores rurais espalhados pelo Brasil (segundo o IBGE), tendo em vista, as pouquíssimas procuras Produtores Rurais para efetuarem o devido registro, os mesmos reclamam da burocracia e dos custos que poderão vir a ter se passarem a ter o registro e também pela falta de informação adequada sobre o assunto, o que vimos e percebemos em nossas pesquisas de campo é que muitos contadores, não tem a informação correta para passar aos pequenos produtores e os que acabam por efetuar o registro são produtores já de grande porte que acabam buscando informaçõesmais concretas e se aprofundam no assunto.
Nosso País já está entre os maiores do mundo em produção agrícola e pecuária, disputando uma grande fatia no mercado internacional e girando bilhões de dólares através desse mercado tão promissor e que não para de crescer e temos visto a crescente demanda no setor tecnológico e os investimentos em tecnologia e aperfeiçoamento das maquinas do setor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VADE MECUM, Saraiva, 2018; Consolidação das Leis do Trabalho; Código Civil; Lei 5.889/73 (Lei do Trabalho Rural); Lei 8.934/94 (Registro Público de Empresas); Lei 4.504/64 (Estatuto da Terra).
BARBOSA, Rodrigo Octavio Correia e BASTOS, Sérgio Luiz – A Empresa e o Novo Código Civil – Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul – Porto Alegre: CRCRS, 2003.
BERTOLDI, Marcelo M. – Curso Avançado de Direito Comercial – São Paulo – Revista dos Tribunais, 2002.
COZZA, Mário – Novo Código Civil – do Direito de Empresa (art 966 a 1.195) – Porto Alegre, síntese, 2002.
MARION, José Carlos – Contabilidade Rural – Editora Atlas - 14ª Edição
COMETTI, Marcelo Tadeu – Manual do Direito Empresarial – Editora JusPodivm – Volume Único
https://ww2.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/dout20anos/article/viewFile/3420/3544
file:///C:/Users/USER/Downloads/1248-4108-2-PB%20(3).pdf
https://www.portalsaofrancisco.com.br/calendario-comemorativo/dia-do-produtor-rural
http://genjuridico.com.br/2018/07/23/empresa-agraria-e-empresario-rural/
http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-familiar
https://maisamcosta.jusbrasil.com.br/artigos/318013942/o-perfil-do-empresario-rural-e-as-relacoes-civilistas
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