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O menino que descobriu o vento

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ANÁLISE DO FILME: O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO
O menino que descobriu o vento” é um filme britânico produzido pela Netflix em 2019, baseado em fatos reais, mais especificamente no livro de memórias de mesmo nome, escrito por William Kamkwamba (personagem principal dessa história, interpretado no filme por Maxwell Simba) e Bryan Mealer.
O filme é estrelado e dirigido por Chiwetel Ejiofor(conhecido pelo filme 12 anos de escravidão) e o elenco conta ainda com Aïssa Maïga, atriz que parece escolher a dedo os filmes que faz. Afinal, ela também estrela outros dois filmes que estão em nossa sessão de Filmes do Bem: “Ele até tem os seus olhos” e “Bem-vindo a Marly Gomont”.
Segundo Paulo Freire as contribuições de Calvino e de Williams no contexto da presente reflexão não tiveram outro propósito que o de trazer alguns pressupostos para destacar ainda mais a obra de Freire, que continua sendo um clássico porque abordou de modo profundo questões políticas, epistêmicas e pedagógicas que ultrapassaram o contexto imediato de suas formulações. Uma das grandes contribuições de Williams está em ressaltar a função provocativa dos desafios emergentes em cada contexto para interrogar os clássicos em busca de respostas adequadas. 
Paulo Freire é um clássico da educação, de modo particular, pelas suas contribuições epistêmicas, políticas e pedagógicas. As preocupações que transversalizam a sua obra colocam em pauta um conjunto de desafios que não apenas responderam às interrogações emergentes nos diferentes contextos em que atuou. Elas continuam provocando inquietações em educadores que partilham de uma concepção de educação humanizadora e emancipatória. 
Freire é um clássico da educação, não apenas no Brasil. O reconhecimento das suas reflexões vem crescendo em muitos países. É um clássico da educação e tem muito a contribuir para pensar os desafios emergentes na atualidade, tanto do contexto global, quanto da sociedade brasileira. Para fundamentar a tese que Freire é um clássico, buscam-se as contribuições de Ítalo Calvino, quando apresenta vários argumentos do porquê ler um clássico, bem como as contribuições de Raymond Williams para embasar a ideia de que um clássico mantém a sua vitalidade na medida em que consegue problematizar e responder aos desafios emergentes em diferentes contextos. Esses dois autores ajudam a fundamentar a tese que Paulo Freire é um clássico da educação, porque respondeu questões de seu tempo, mas as suas ideias continuam provocando reflexões relativas a problemas epistêmicos, políticos e educacionais emergentes no tempo presente.
 
 Na Pedagogia esse filme retrata bem que crianças com sonhos, esperança e livros podem fazer pequenos desejos se transformar em grandes mudanças.

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