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A Limnologia do Rio Itajaí-Açu

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A LIMNOLOGIA DO RIO ITAJAÍ-AÇU
RESUMO
O presente trabalho teve o objetivo de avaliar enquadramento do curso de águas, do Rio Itajaí-açu, e seus principais afluentes, no município de Blumenau e Indaial. Foram mapeados, alguns pontos com amostragem do Rio Itajaí-açu, analisou-se e avaliou-se conforme os parâmetros físico-químico e biológicos, a qualidade da água, em cada ponto de coleta da amostragem. O Rio Itajaí-açu é um dos mais importantes do estado de Santa Catarina, e por sua vez é o principal manancial de água do município de Blumenau e Indaial. E inúmeras alterações ambientais têm ocorrido na área da bacia. Devido ao desenvolvimento industrial e ao acelerado processo de urbanização verifica-se uma crescente perda na qualidade e quantidade de água nestes ribeirões e Rios. Para tanto, realizou-se o monitoramento da qualidade da água nos meses de outubro e novembro de 2018. Os pontos de coletas foram escolhidos de acordo com o grau de interferência ambiental das atividades (industriais, rurais, comerciais e domésticos). Os parâmetros foram divididos físicos (cor, temperatura ambiente, temperatura da água e turbidez), químico (pH, cloretos, OD, DBO, DQO, condutividades, sólidos sedimentáveis, sólidos totais, nitrogênio total, e fósforo) e biológicos (coliformes totais, e coliformes fecais) adotou-se neste trabalho o índice de qualidade da água. 
PALAVRAS-CHAVE: Parâmetros físico-químico e biológicos, Manancial e Qualidade da água.
1.INTRODUÇÃO
 Os rios são fontes de um recurso natural indispensável aos seres vivos: a água, além disso tem também a importância cultural, social, econômica e histórica.
 O Rio Itajaí-Açu por ser um rio de grande porte, recebe águas de vários afluentes, fazendo com que ocorra significativo aumento de volume dessas águas, sendo assim esse rio desperta nas pessoas encanto e ao mesmo tempo medo, da rocha de onde brota de uma pequena parede pelo mato, formando um poço de água limpa, desce em corredeiras para encontrar-se com outros rios e ribeirões, até formar o gigante Rio Itajaí-Açu, sendo considerado 
a maior bacia hidrográfica de Santa Catarina, e também aonde tem a maior concentração de polos industriais.
 A região tem no rio Itajaí o seu principal rio e economicamente é o mais importante. A falta de saneamento, o uso inadequado de defensivos agrícolas, desmatamento, enxurradas e enchentes em curto espaço de tempo, são fatores que contribuem para a diminuição de qualidade e da capacidade de autodepuração do rio Itajaí. 
 Portanto esse trabalho tem como objetivo principal diagnosticar quimicamente e biologicamente a quantidade de água do rio Itajaí-Açú mapeando os pontos e analisando a amostra conforme os parâmetros físico-químico e biológicos.
 O monitoramento das águas foi feito entre as cidades de Indaial e Blumenau, utilizando métodos analíticos laboratoriais e em campo pelos próprios acadêmicos. Apesar da semelhança entre as coletas observou-se que ficou bastante diferente o resultado, este efeito pode ter sido causado pela movimentação de vários tipos de elementos que o rio recebe de vários pontos de cidades em que passa.
2.FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA
 O rio Itajaí-Açu é formado por três nascentes, e uma de suas mais importantes se localiza no centro de Papanduva a menos de 10 km do centro, no Planalto Norte, onde o único som é o gotejar da água que brota de uma parede escondida pelo mato, formando um poço raso de água limpa.
 Podemos destacar que o rio Itajaí-Açu percorre aproximadamente 200 km de distância da nascente principal até a foz, possui uma densidade de drenagem (KM/KM QUADRADOS) igual 1,61, a vazão (metros cúbicos por segundo) a média é de 205,0, a mínima de 50,0 e a máxima de 1.120 metros cúbicos por segundo Santa Catarina (1997). 
 Da nascente principal até a foz no Oceano Atlântico, o rio Itajaí-Açu possui vários afluentes, sendo os principais pela margem esquerda, os Rios Niesse, Warnow, Garcia, Encano, e Itajaí-Mirim e pela margem direita, os rios Benedito, dos Cedros, Texto, Itoupava do Norte, Luiz Alves.
 Forma-se no município de Rio do Sul, pela confluência do rio Itajaí do Sul com o rio Itajaí do Oeste. Seus maiores afluentes pela margem esquerda são o rio Itajaí Norte (na divisa de Lontras e Ibirama), o rio Benedito (em Indaial) e o rio Luís Alves (em Ilhota). No município de Itajaí 8 km antes de sua foz com o oceano Atlântico, e o rio Itajaí-Açu recebe as águas do principal afluente pela margem direita que é o rio Itajaí-mirim, daí passa a se chamar rio Itajaí.
 Principais Rios:
· Itajaí-Açu – nasce em Rio do Sul no encontro do Itajaí do Sul e Itajaí do Norte. Foz em Itajaí no encontro com o Itajaí-Mirim.
· Itajaí-Mirim- nascente mais distante em Vidal Ramos. Foz em Itajaí no encontro com o Itajaí-Açu.
· Itajaí norte- nascente mais distante em Papanduva. Foz em Itajaí-açú em Ibirama.
· Itajaí Oeste- nascente mais distante Rio do campo. Foz no encontro com o Itajaí do Sul e m Rio do sul.
· Itajaí do Sul – Nascente mais distante de Alfredo Wagner. Foz no encontro com o rio Itajaí do Oeste em rio do Sul.
· Benedito- nascente mais distante em Doutor Pedrinho. Foz no Rio Itajaí em Indaial
· Luís Alves- nascente mais distante em luís Alves. Foz no Itajaí em ilhota.
 
MUNICÍPIOS AS MARGENS DO RIO ITAJAÍ-AÇU
· Itajaí- margem direita
· Navegantes-margem esquerda
· Ilhota- ambas as margens
· Gaspar-ambas as margens
· Blumenau-ambas as margens
· Indaial- ambas as margens
· Ascurra- ambas as margens
· Apiúna- ambas as margens 
· Ibirama – ambas as margens
· Lontras- ambas as margens
· Rio-do-Sul- ambas as margens
· Aurora- ambas as margens
· Ituporanga-ambas as margens
Segundo SEPLAN/Florianópolis SC:
O curso do rio Itajaí –Açu está dividido em três partes: um trecho sinuoso e de pequena declividade que percorre 26 km aproximadamente, caracterizando o Alto Itajaí- Açu que compreende a confluência dos rios Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste, a montante. O sistema hidrológico da microrregião é de vertente Atlântica, sendo o principal rio componente o Itajaí-Açu, seguido do Itajaí-Mirim, Benedito e dos Cedros. Os afluentes ao Itajaí-Açu, mais significativos na região urbana de Blumenau são: os ribeirões Garcia e da Velha, na margem direita e na margem esquerda o ribeirão Itoupava, Fortaleza e Testo. 
Segundo A FATMA (1979, p.4) o rio Itajaí-Açu pertence a classe 2, conforme seus usos preponderantes.
Não se pode falar do rio Itajaí-Açu sem falar um pouco de sua história, seu nome é de origem Tupi e foram os índios que adotaram o nome Rio Itajaí-Açu, quando ocuparam a Praia de Cabeçudas, no município de Itajaí. Seu nome está ligado a formação de pedra conhecida atualmente como Bico de Papagaio. Na sua forma original, esta formação assemelhava-se a uma ave, o jaó. Na língua dos índios a palavra Itajaí-Açú significa: ita = pedra, jaí=pássaro, a ave, aço= grande, ou seja”, GRANDE RIO REPLETO DE PEDRAS”. O rio Itajaí-Açu é o mais importante da mesorregião do Vale do Itajaí.
 A qualidade das águas superficiais depende do clima e da litologia da região, da vegetação circundante, do ecossistema aquático e da influência antrópica. A influência do clima se dá através da distribuição da chuva, temperatura e ventos que ocorrem na região do alto vale. Todos os seres vivos presentes na água também alteram sua composição. Toda a cadeia alimentar presente no rio Itajaí-Açu é sustentada com base no teor de nutrientes presente e, consequentemente as concentrações regulam a produtividade do ecossistema.
Branco, 19991 a ação antropogênica sobre o meio aquático é talvez a responsável pelas maiores alterações na composição Conforme da água. Os rios vem sendo depositários de rejeitos por muitos anos, alterando profundamente o estado natural do aquático. Os esgotos urbanos lançam efluentes orgânicos, as indústrias uma série de compostossintéticos e metais pesados, a agricultura é responsável pela presença de pesticidas e excesso de fertilizantes na água. As alterações da qualidade da água representam uma das maiores evidências do impacto das atividades humanas sobre a biosfera.
 O monitoramento da qualidade exige que sejam estabelecidas formas de acompanhamento da variação de indicadores da qualidade da água, os critérios de qualidade especificam concentrações e limites de alguns parâmetros que interferem na manutenção do ecossistema aquático e na proteção da saúde humana.
 Coletar dados em campo não é suficiente, deve-se estabelecer formas de utilização desses dados coletados, todas as informações devem ser úteis ao gestor dos recursos hídricos e a sociedade, que resulte um passo a mais no processo intrínseco dos conhecimentos dos processos da natureza.
 Entre as partes componentes de monitoramento da qualidade da água destacam-se:
· Coletas de amostras;
· Fase laboratorial;
· Armazenamento de dados;
· Produção da informação
Os parâmetros de qualidade da água, podem ser representados através de diversos parâmetros, que traduzem as suas características físicas, químicas e biológicas.
PARÂMETROS FÍSICOS
 Para Mota (1998) estes parâmetros estão intrinsicamente relacionados aos aspectos estéticos enquanto para Pera (1974), a presença de alguns materiais orgânicos, inorgânicos ou biológicos comprometeria sanitariamente o uso da água quando se apresentassem em quantidade excessiva.
 Entre esses parâmetros destacam-se: cor, temperatura e turbidez.
· Cor: a origem da cor da água pode ser mineral, vegetal ou pela concentração de resíduos orgânicos ou inorgânicos oriundos das indústrias. A cor da água também pode derivar da presença de íons metálicos, ferro e manganês, de plâncton, de algas, de húmus, de ligninas e produtos de sua composição (taninos, ácidos húmicos) e efluentes industriais. A cor da água depende do PH da mesma e aumenta com a elevação do PH. Dependendo da cor da água ela torna-se esteticamente inaceitável para uso doméstico, e também em alguns casos para uso industrial.
· Temperatura: as variações de temperatura são parte do regime climático normal da região, e os corpos de água naturais apresentam variações sazonais e diurnas, a temperatura da água também pode variar de acordo com a latitude, altitude, estação do de 0 a ano, período do dia, taxa de fluxo e profundidade e fatores como estratificação vertical.
A temperatura da água tem influência sobre muitas variáveis, como por exemplo, a solubilidade de gases, é de extrema importância para os sistemas aquáticos terrestres, altas temperaturas podem causar reações adversas nos indivíduos, como desnaturação de proteínas, enquanto baixas temperaturas aumentam a perda de calor do corpo para o meio externo, aumentando o gasto de calorias para a manutenção da temperatura corporal.
· Em organismos aquáticos que possuem a temperatura corpórea regulada pelo meio externo, a mudança de temperatura da água altera a velocidade das reações metabólicas, influindo nos mecanismos de respiração, nutrição, reprodução e movimentação.
 A temperatura tem um papel importantíssimo de controle no meio aquáticos, e gera uma série de influências nos parâmetros físico-químicos.
· É importante ressaltar que a medida que a temperatura aumenta, de 0 a 30 graus célsius, a viscosidade, tensão superficial, compressibilidade, calor específico, constante de ionização e calor latente de vaporização diminuem, enquanto que a condutividade térmica e a pressão de vapor aumentam a solubilidade com a elevação da temperatura.
· Turbidez: a presença de partículas sólidas em suspenção na água pode dificultar a transmissão de luz, e a realização da fotossíntese pode vir a ficar comprometida, e a vida nas águas do rio Itajaí-Açu se alterar.
 De acordo com a CETESB, 1978, a turbidez excessiva reduz a penetração da luz na água e com isso reduz a fotossíntese dos organismos de fitoplâncton, algas e vegetação submersa. Materiais que submergem, preenchem os espaços entre as pedras e pedregulhos do fundo, eliminando os locais de desovas de peixes e o habitat de muitos insetos aquáticos e outros invertebrados, afetando assim a produtividade de peixes.
PARÂMETROS QUÍMICOS
Os parâmetros químicos são importantes indicativos de elementos que reagem com a água, e se a concentração for alta pode influir nos organismos presentes na água.
 Vamos destacar neste trabalho alguns dos parâmetros químicos analisados: potencial hidrogeniônico, cloretos, dureza total GH, fósforo, amônia tóxica, dureza em carbonatos KH. Nitrito/nitrato.
POENCIAL HIDROGENEÔNICO-PH
 Os estados de acidez ou alcalinidade de solução aquosa estão relacionados a uma certa concentração de íons hidrogênio H+, carregados positivamente, interagindo sobre íons hidróxidos OH-, carregados negativamente. Através da verificação do potencial do íon hidrogênio, ou PH é possível se conhecer o estado da água em termos de acidez ou alcalinidade. O PH quantificado dentro de uma escala numérica que vai de 0 a 14, tendo o 7 como ponto neutro ou ponto de equilíbrio entre as cargas.
Silva (2004) determina que: PH (Potencial Hidrogênio) é o logaritmo decimal do inverso da concentração do íon hidrogênio
 O PH de uma substância pode variar de acordo com sua composição, concentração de sais, metais, ácidos, bases e substâncias orgânicas e da temperatura. Quanto maior a concentração de íons de hidrogênio e menor a concentração de OH negativo e vice-versa, é aí que estará determinado o nível de PH. A seguir uma tabela com os níveis de PH da água:
· 0 ao 6 ácido
· 7 neutros
· 8 ao 14 alcalino
DUREZA TOTAL-GH
 A concentração de íons metálicos, principalmente cálcio (CA+) e magnésio (MG+), confere a água o que se convencionou chamar de dureza da água ou dureza total. Outros íons metálicos como ferro, alumínio, manganês e zinco também podem influenciar os valores de dureza, mas normalmente ocorrem em concentrações insignificantes. Podemos dizer que a dureza total GH indica a quantidade de sais dissolvida na água.
 Se a água é rica em sais diz-se que é uma água dura ou muito mineralizada, e quanto mais dura a água for mais dificuldade temos para alterar o ph, e se a água for mole mais fácil será de alterar o ph da água.
 O GH inadequado para determinadas espécies de peixes faz com que altere seu metabolismo celular. Outro fator importante do GH é que na água mais dura, ela impede o peixe de absorver alguns nutrientes que tem na água, bem como influencia o transporte dos nutrientes e dos produtos de excreção através das membranas celulares e a fisiologia reprodutiva, influenciando o desenvolvimento dos embriões e a fertilidade. Inclusive o GH acima do recomendado pode ocasionar a calcificação dos ovários das fêmeas.
A dureza da água GH é medida em dGH, e é descrita através da seguinte ordem:
· Muito mole- de 0 a 4 dGH
· Mole (branda) - de 4 a 8 dGH
· Média dureza- de 8 a 12 dGh
CLORETOS
 Quando se tem altas concentrações de cloretos na água, pode vir a alterar o sabor da água, dando-lhe um gosto salgado.
 O despejo de resíduos feitos pelas indústrias e também os resíduos domésticos nos mananciais de água doce, inclusive no rio Itajaí-Açu, aumentam as concentrações de cloretos, resultando em poluição hídrica. Os cloretos também são usados como indicadores de poluição por esgotos.
FÓSFORO
 É encontrado na água nas formas de ortofosfato, polifosfato e fósforo orgânico. O fósforo é um nutriente vital para todos os organismos, e é um componente importante das estruturas celulares e é imprescindível para inúmeros processos metabólicos vitais, principalmente para o balanço energético intracelular.
Para AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION (1963, p.282); a DBO em águas contaminadas com despejos industriais e de esgoto em geral pode ser explicada pela presença de três tipos de materiais: orgânicos carbonosos, nitrogenados, oxidáveis e compostosquímicos redutores. Os primeiros são aproveitados como fonte de nutrientes pelos organismos aeróbicos e considerados os mais importantes para explicar a DBO na maior parte dos cursos de água e esgotos sanitários. Já os materiais nitrogenados oxidáveis servem de nutrientes a bactérias especificas. Estes compostos derivam de nitritos, amoníacos e nitrogênio orgânicos. Enfim, os compostos químicos redutores, como o ferro ferroso, sulfito e sulfeto são os que reagem com o oxigênio mulecularmente dissolvido.
 Cada vez mais os esgotos domésticos são ricos em fósforos, pois os detergentes sintéticos contêm fosfatos. O fósforo é indispensável para o crescimento dos organismos das águas superficiais, como microorganismos do plâncton, especialmente algas.
AMÔNIA TÓXICA
 A amônia no ambiente aquático pode apresentar-se de duas formas, ionizada (NH4+) e não ionizada (NH3). O balanço entre as duas formas, é determinado principalmente pelo PH, e em menor grau pela temperatura. Com o aumento do PH, este balanço muda no sentido da forma NH3, aumentando exponencialmente sua proporção. Somente a forma NH3 é importante em termos de toxidade.
 Segundo Arana (1997), a amônia quando dissolvida na água encontra-se em equilíbrio entre as formas ionizadas e não ionizada, sendo este equilíbrio influenciado pelo pH, temperatura e salinidade. Alterações destes parâmetros resultaram na variação da concentração das diversas formas de nitrogênio, que podem atingir concentrações tóxicas para os peixes. A amônia difunde-se facilmente através das membranas respiratórias, causando danos no epitélio braquial e, como consequência, dificulta as trocas gasosas entre os animais e a água, desestabilizando o sistema de osmorregulação. O nitrito em altas concentrações provoca a oxidação do átomo de ferro da molécula da hemoglobina do sangue, convertendo-a em meta-hemograma, molécula incapaz de transportar oxigênio, estabelecendo-se um quadro de hipóxia e cianose (DUBOROW et al.,1997).
 A amônia na água nada mais é que hidróxido de amônia, ou seja, é uma substância tóxica para os peixes, a amônia altera o PH do sangue dos peixes. O hidróxido de amônia surge na água através da decomposição da matéria orgânica que surge na água como restos de comida, fezes, urina, restos de plantas, enfim, tudo que se decompõe na água se torna amônia. Essa amônia por sua vez, vai ser absorvida pelas bactérias que convertem a amônia em nitrito e depois em nitrato. A seguir uma tabela para medir o teor de amônia da água.
DUREZA EM CARBONATOS KH
 Dureza em carbonatos ou concentração em carbonatos são sinônimos de alcalinidade (ou reserva alcalina). Alcalinidade é a capacidade da água em receber prótons (H+), que está relacionada, principalmente, à concentração das bases não ionizadas carbonatos (CO3) e bicarbonatos (HCO3) de cálcio (CA) e magnésio (MG). O teste de dureza em carbonatos funciona como um indicador da estabilidade do ph, ou seja, quanto maior o valor do KH, mais estável será o ph da água. O teste dureza em carbonatos KH tem duas funções importantes, que é medir a concentração de carbonatos da água, importante para verificar o poder tampão da água), e a concentração de dióxido de carbono. O KH é a capacidade de absorver ácidos na água, ou seja, o KH vai influenciar na alteração de ph, porque é o KH que vai determinar o quanto de ácido vai ou não vai absorver da água.
NITRITO-NITRATO
 A amônia (NH3-/NH4+), que é um composto tóxico aos habitantes dos rios, ocorre como resultado da digestão dos alimentos ingeridos pelos peixes ou pela ação das bactérias e fungos, sobre restos de comida, dejetos dos peixes, dejetos que são jogados nos rios pelo homem e plantas mortas. A decomposição continua, onde a amônia, por ação das bactérias do gênero Nitrosomonas, é oxidada a nitrito (NO2), também tóxico. Seguindo o ciclo, as bactérias do gênero nitrobacter oxidam o nitrito a nitrato (NO3), relativamente bem menos tóxico que seus precursores e que é utilizado como nutriente por algas e plantas, fechando o ciclo. O nitrito afeta o fluxo sanguíneo dos peixes e, vai interferir nas trocas químicas que vão ocorrer no sangue do peixe e também vai afetar além do sangue as brânquias do peixe. A escala de nitrito mede de 03 mg por litro.
PARÂMETROS BIOLÓGICOS
Um dos objetivos ao longo desses dois meses de coletas de água foi analisar a poluição hídrica, os parâmetros químicos podem ser eficazes, pois indicam a quantidade de poluição. Neste caso devem ser considerados parâmetros bacteriológicos que são bons indicadores das condições atuais das águas do rio Itajaí-Açu.
 De acordo com CASTRO9(1997):
 A água superficial também é composta por organismos vivos como: “ impurezas, podendo ser encontrados em suspensão dependendo das condições físico-químicas do ambiente aquático”.
 A autora destaca que entre estes organismos vivos, estão presentes bactérias, vírus, e protozoários e dentes estes alguns são patogênicos.
 Também é muito importante reconhecer a presença de bactérias nas águas correntes, estas podem variar quantitativamente, e também podem diminuir ao longo do curso de água. Este fator se dá pelo fato do fenômeno de autopurificação das águas. A proliferação das bactérias ocorrerá por dois fatores: a quantidade de matéria orgânica e a temperatura, quanto maior forem, maior será a proliferação das bactérias.
 Asa bactérias são ótimos indicadores de poluição, sendo o grupo dos coliformes totais e coliformes fecais os mais usados.
COLIFORMES TOTAIS
 Os coliformes do gênero Escherichia e do gênero Aerobacter são mais amplamente utilizados para estudos dos esgotos cloacais que são despejados no rio Itajaí-Açu. 
 Os coliformes do gênero Escherichia, possui diversas espécies, sendo a Escherichia coli a mais importante para as análises biológicas porque constituem noventa e cinco por cento dos coliformes presentes nas fezes.
 Segundo Batalha e Parlatore (1997, p.152) a preferência em escolher a “ Escherichia coli na avaliação bacteriológica da água deve-se também pela sua resistência semelhante as demais bactérias patogênicas intestinais
COLIFORMES FECAIS
 O despejo de esgoto cloacal nos cursos dos rios, inclusive do rio Itajaí-açu, tem como consequência a constatação de coliformes fecais, estes por sua vez, são encontrados nos intestinos dos seres humanos e de animais que possuem sangue quente. 
 De acordo com a (CETESB, 1997):
 A OMS (Organização das Nações Unidas) apresenta uma definição mais completa segundo a qual são incluídos no grupo coliformes todos os bacilos Gran-negativos, aeróbicos facultativos, não fermentadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfície com propriedades similares de inibição de crescimento e que fermentam a lactose com formação de aldeído, ácido e gás a 35 graus célsius (24-28 horas).
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO ITAJAÍ-AÇU
 Pela resolução CONAMA número 20/86 define a classificação como qualificação das águas: águas doces, salobras e salinas com base nos usos preponderantes (sistema de qualidade). 
 A Resolução CONAMA número 20/86 considera como águas doces as águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 por cento, como águas salobras são consideradas as que tem salinidade variando entre 0,5 por cento e 30 por cento, as águas salinas são as que tem salinidade igual ou superior a 30 por cento. 
LOCALIZAÇÃO
O trabalho de monitoramento de água do rio Itajaí-Açu e seus principais afluentes, realizou-se nos municípios de Indaial SC, e Blumenau SC, de outubro de 2018 a novembro de 2018 e as coletas foram mensais em 2 pontos estratégicos ao longo do rio e seus ribeirões.
3.MATERIAIS E MÉTODOS
A qualidade da água foi monitorada no período de 15 de outubro a 15 de novembro, observando suas características físicas, químicas e biológicas. Utilizou-se de kit para medição da qualidade da água em campo e pelo método analítico com osmesmos parâmetros realizados em laboratório. A metodologia deu-se através do cruzamento de dados dos ensaios feitos em campo com o kit, e os ensaios realizados em laboratório.
RIO ITAJAÍ-AÇU INDAIAL SC
RIO ITAJAÍ-AÇU BLUMENAU SC
MEDIÇÃO DA ÁGUA FEITA COM O KIT EM CAMPO
	Coleta em 15/11/2018
	Temperatura
	PH
	Nitrito/Nitrato
	Dureza Total GH
	Amônia Tóxica
	Dureza em Carbonatos KH
	Bairro Tapajós Indaial SC
	26 graus
	7,0
	0,0 ppm
	Branda
	0,032
	11,80
	 Avenida Beira Rio Blumenau SC
	21 graus
	7,2
	0,05 ppm
	Muito branda
	0,07
	3,70
 
MÉTODO ANALÍTICO PARA PARÂMETROS LABORATORIAL 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme os dados das medições da qualidade da água em campo, constatou-se alterações preocupantes na qualidade da água do rio Itajaí-Açu. As alterações de dureza em carbonatos KH, mostram que os níveis de gás carbônico estão fora dos padrões aceitáveis, sendo que o gás carbônico é a principal fonte de carbono dos organismos fotossintetizantes, como algas e plantas aquáticas.
De acordo com dado da tabela o GH mostrou-se alterado também, o GH inadequado faz com que determinadas espécies de peixes alterem seu metabolismo celular.
O teste de amônia tóxica mostrou a grande quantidade de poluição lançada no rio Itajaí-Açu, pois toda a matéria em decomposição é desdobrada em amônia por bactérias heterotróficas, em um processo chamado de amonificação.
Outro dado a ser considerado foi a alta concentração de nitritos, pois o nitrito em concentrações altas pode ser letal aos peixes, ou afetar severamente o crescimento dos peixes pela falta de ar, por serem obrigados a se movimentar demais.
A tabela a seguir mostra os resultados, com suas respectivas alterações:
	Coleta em 15/11/2018
	Temperatura
	PH
	Nitrito/Nitrato
	Dureza total GH
	Amônia tóxica
	Dureza em carbonatos KH
	Bairro Tapajós Indaial
	26 graus
	7,0
	0,0 ppm- concentração ideal
	Branda - aceitável
	0,032-alterado
	11,80 - alterado
	Avenida Beira Rio Blumenau
	21 graus
	7,2
	0,05 ppm - alterado
	Muito branda - alterado
	0,07 - alterado
	3,70 - aceitável
De acordo com o método analítico para os parâmetros laboratoriais os resultados mostraram diversas alterações nas amostragens de água do rio Itajaí-Açu, como a presença de metais pesados como: chumbo, alumínio, cianeto, sulfeto, ferro, fósforo, manganês entre outros.
O despejo descontrolado de metais pesados, agrotóxicos e fertilizantes nas águas dos rios e mananciais, pois muitos podem ser mutagênicos, cancerígenos ou teratogênicos. Os resultados podem ser analisados na tabela a seguir:
	Principais metais analisados 
	Bairro Tapajós Indaial 15/10/2018
	Bairro Tapajós Indaial 15/11/2018
	Avenida beira Rio Blumenau 15/10/2018
	Avenida Beira Rio Blumenau 15/11/2018
	Alumínio dissolvido
	0,091
	0,050
	0,115
	0,050
	Chumbo total
	0,005
	0,005
	0,005
	0,005
	Cloretos pelo método argentométrico
	< 5,0
	6,5
	< 5,0
	8,5
	Dureza total
	21,3
	25,1
	17,1
	24,0
	Ferro dissolvido
	0,136
	0,136
	0,204
	0,143
	Fluoreto pelo método colorimétrico
	< 0,09
	< 0,09
	< 0,09
	< 0,09
	Fósforo total
	0,178
	0,122
	0,199
	0,144
	Manganês total
	0,174
	0,090
	0,178
	0,049
	Mercúrio total
	<,0001
	<0,0001
	<0,0001
	<0,0001
	Nitrato pelo método de redução com cádmio
	2,2
	5,5
	4,5
	2,3
	Nitrito pelo método colorimétrico
	0,264
	0,0920
	0,374
	0,064
	Nitrogênio amoniacal pelo método colorimétrico com fenato
	0,87
	2,90
	0,99
	0,38
	Urânio total
	< 0,014
	< 0,014
	< 0,014
	< 0,014
	Cianeto livre
	0,015
	< 0,003
	0,022
	0,006
	Cloro residual total
Sulfeto (H2S não dissociado)
	0,15
0,162
	0,03
0,032
	0,15
0,097
	0,08
0,036
Também foram analisados pelo método analítico os parâmetros biológicos, no qual os resultados mostraram uma baixa concentração de fitoplâncton e zooplâncton, sendo que estes organismos estão na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos.
 A importância do fitoplâncton é muito grande, pois é responsável pela produção de noventa e oito por cento do oxigênio terrestre.
Um dos resultados mais preocupantes foi a ausência em alguns resultados de zooplâncton, o que mostra que a conservação das águas do nosso rio Itajaí-açu não se encontra nada boa. 
O zooplâncton é o segundo elo da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, estes organismos alimentam-se do fitoplâncton e do bacterioplâncton e são considerados consumidores primários.
O zooplâncton serve de alimento para animais maiores e se alimenta de algas e bactérias. Podemos concluir que o zooplâncton representa uma fonte alimentar essencial nos ambientes aquáticos. Os resultados dos parâmetros biológicos da contagem de fitoplâncton com rede e sem rede e de zooplâncton sem rede seguem a seguir nas tabelas abaixo:
	Grupo Fitoplanctônico
	Análise Qualitativa Táxon
	Bairro Tapajós 15/10/2018
	Bairro Tapajós Indaial 15/11/2018
	Avenida Beira Rio Blumenau 15/10/2018
	Avenida Beira Rio Blumenau 15/11/2018
	Bacillariophyta 
	Achnantes sp.
	8
	-
	10
	12
	Bacillariophyta
	Navicula sp.
	-
	-
	8
	-
	Bacillariophyta
	Amphora sp.
	-
	-
	--
	
	Bacillariophyta
	Achnanthídium minutíssimun
	10
	-
	18
	-
	Chlorophyceae
	Desmodesmus communis
	-
	-
	1
	1
	Bacillariophyta
	Meloseira varians
	10
	4
	-
	3
	Bacillariophyta
	Eunotia sp.
	4
	-
	2
	-
	Bacillariophyta
	Aulacoseira granulata
	-
	2
	1
	-
	Bacillariophyta
	Euglena acus.
	-
	-
	5
	-
	Bacillatiophyta
	Fragilaria capucina
	-
	4
	-
	6
	Bacillariophyta
	Fragilaria sp.
	5
	-
	-
	-
	Bacillariophita
	Coconeis placentula
	3
	-
	-
	-
	Bacillariophita
	Aulacoseira ambígua
	-
	-
	-
	2
	Bacillariophyta
	Gyrosigma
	3
	-
	-
	-
	Chlorophyceae
	Pediastrum duplex
	-
	-
	-
	1
	Chysophyceae
	Mallomonas sp.
	-
	-
	-
	-
	Bacillariophyta
	Nupela cymbelloidea
	-
	-
	-
	-
	Bacillariophyta
	Surirela tenera
	-
	-
	-
	1
	Bacillariophyta
	Surirella sp.
	-
	-
	-
	2
	Grupo Zooplanctônico
	Análise qualitativa da água
	Bairro Tapajós Indaial 15/10/2018
	Bairro Tapajós Indaial 15/11/2018
	Avenida Beira Rio Blumenau 15/10/2018
	Avenida Beira Rio Blumenau 15/11/2018
	Testáceos 
	Arcella discoides
	-
	-
	-
	9
	Testáceos
	Arcella vulgaris
	-
	-
	-
	2
	Rotíferos
	Notholca sp.
	-
	-
	-
	3
5.CONCLUSÃO
 Foram evidenciados resultados com alterações na última coleta (15/11/2018), tanto nos parâmetros químicos como biológicos. Essa alteração deu-se após um grande período de estiagem de chuvas na região onde foram realizadas as coletas desse dia. Esse trabalho faz parte de um projeto que está sendo desenvolvido a longo prazo, as análises continuam sendo realizadas mensalmente, tanto em campo, como em laboratório.
Estes primeiros resultados já mostraram a importância de se fazer um monitoramento das águas deste importante rio que abastece tantas cidades pelo Alto Vale do Itajaí, bem como preservar as matas ciliares e suas nascentes, para que este rio continue fornecendo água para todos os ecossistemas que abriga, para todos nós que necessitamos deste bem vital que é a água e para as futuras gerações continuarem usufruindo também deste recurso vital que é a água.
 
REFERÊNCIAS
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PARÂMETROS QUÍMICOS
Indaial 15/10/2018	alumíneo dissolvido	chumbo total	cloretos pelo método argentométrico	cor verdadeira pelo método espectrofométrico	dureza total	ferro dissolvido	fluoreto pelo método colorimétrico	fósforo total	manganês total	mercúrio total	nitrato pelo método de redução com cádmio	nitrito pelo método colorímetrico	nitrogênio amoniacal pelo método colorimétrico com fenato	turbidez pelo método nefelométrico	urânio total	9.0999999999999998E-2	5.0000000000000001E-	4	5	435	21.3	0.13600000000000001	0.09	0.17799999999999999	0.17399999999999999	1E-4	2.2000000000000002	0.26400000000000001	8.6999999999999994E-2	123	1.4E-2	Indaial 15/11/2018	alumíneo dissolvido	chumbo total	cloretos pelo método argentométrico	cor verdadeira pelo mé	todo espectrofométrico	dureza total	ferro dissolvido	fluoreto pelo método colorimétrico	fósforo total	manganês total	mercúrio total	nitrato pelo método de redução com cádmio	nitrito pelo método colorímetrico	nitrogênio amoniacal pelo método colorimétrico com fenato	turbidez pelo método nefelométrico	urânio total	0.05	5.0000000000000001E-4	6.5	129	25.1	0.161	0.09	0.122	0.09	1E-4	5.5	9.1999999999999998E-2	2.9	32.4	1.4E-2	Blumenau 15/10/2018	alumíneo dissolvido	chumbo total	cloretos pelo método argentométrico	cor verdadeira pelo método espectrofométrico	dureza total	ferro dissolvido	fluoreto pelo método colorimétrico	fósforo total	manganês total	mercúrio total	nitrato pelo método de redução com cádmio	nitrito pelo método colorímetrico	nitrogênio amoniacal pelo método colorimétrico com fenato	turbidez pelo método nefelométrico	urânio total	0.115	5.0000000000000001E-4	5	885	17.100000000000001	0.20399999999999999	0.09	0.19900000000000001	0.17799	999999999999	1E-4	4.5	0.374	0.99	170	1.4E-2	Blumenau 15/11/2018	alumíneo dissolvido	chumbo total	cloretos pelo método argentométrico	cor verdadeira pelo método espectrofométrico	dureza total	ferro dissolvido	fluoreto pelo método colorimétrico	fósforo total	manganês total	mercúrio total	nitrato pelo método de redução com cádmio	nitrito pelo método colorímetrico	nitrogênio amoniacal pelo método colorimétrico com fenato	turbidez pelo método nefelométrico	urânio total	0.05	5.0000000000000001E-4	8.5	92	24	0.14299999999999999	0.09	0.14399999999999999	4.9000000000000002E-2	1E-4	2.2999999999999998	6.4000000000000001E-2	0.38	17	
PARÂMETROS QUÍMICOS
Indaial15/10/2018	cianeto livre	cloro residual total	ph p/potenciometria	salinidade	sulfeto (h2s não dissolvido)	1.4999999999999999E-2	0.15	6.86	0.1	0.16200000000000001	Indaial 15/11/2018	cianeto livre	cloro residual total	ph p/potenciometria	salinidade	sulfeto (h2s não dissolvido)	3.0000000000000001E-3	0.03	7.02	0.1	3.2000000000000001E-2	Blumenau 15/10/2018	cianeto livre	cloro residual total	ph p/potenciometria	salinidade	sulfeto (h2s não dissolvido)	2.1999999999999999E-2	0.15	6.77	0.1	9.7000000000000003E-2	Blumenau 15/11/2018	cianeto livre	cloro residual total	ph p/potenciometria	salinidade	sulfeto (h2s não dissolvido)	6.0000000000000001E-3	0.08	7.09	10	3.5999999999999997E-2	
PARÂMETROS BIOLÓGICOS
Indaial15/10/2018	contagem de fitoplâncton sem rede	contagem de zooplâncton	densidade de cianobactérias	Bacillaariophyta: Fragilaria sp.	Bacillariophyta: Achnanthidium minutíssimum	Bacillariophita: Achnanthes sp.	Bacillariophita: Gyrosigma sp.	Bacillariophita: Eunotia sp.	Bacillariophita: melosira varians	Bacillariophita: coconeis placentula	Bacillariophita: Surirella tenera	Bacillariophita: Fragilaria capucina	Bacillariophita: Nupela sp.	Bacillariophita: Aulacoseira granulata	Bacillariophita: navicula sp.	Bacillariophita: Euglena acus.	Chlorophyceae: Pediastrum duplex	Chlorophyceae: Desmodesmus communis	Bacillariophita: Aulacoseira ambigua	Bacillariophita: Surirella sp.	Bacillariophita: achnanthes sp.	43	0	1	5	10	8	3	4	10	3	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	Indaial 15/11/2018	contagem de fitoplâncton sem rede	contagem de zooplâncton	densidade de cianobactérias	Bacillaariophyta: Fragilaria sp.	Bacillariophyta: Achnanthidium minutíssimum	Bacillariophita: Achnanthes sp.	Bacillariophita: Gyrosigma sp.	Bacillariophita: Eunotia sp.	Bacillariophita: melosira varians	Bacillariophita: coconeis placentula	Bacillariophita: Surirella tenera	Bacillariophita: Fragilaria capucina	Bacillariophita: Nupela sp.	Bacillariophita: Aulacoseira granulata	Bacillariophita: navicula sp.	Bacillariophita: Euglena acus.	Chlorophyceae: Pediastrum duplex	Chlorophyceae: Desmodesmus communis	Bacillariophita: Aulacoseira ambigua	Bacillariophita: Surirella sp.	Bacillariophita: achnanthes sp.	13	0	1	0	0	0	0	0	4	0	0	4	3	2	0	0	0	0	0	0	0	Blumenau 15/10/2018	contagem de fitoplâncton sem rede	contagem de zooplâncton	densidade de cianobactérias	Bacillaariophyta: Fragilaria sp.	Bacillariophyta: Achnanthidium minutí	ssimum	Bacillariophita: Achnanthes sp.	Bacillariophita: Gyrosigma sp.	Bacillariophita: Eunotia sp.	Bacillariophita: melosira varians	Bacillariophita: coconeis placentula	Bacillariophita: Surirella tenera	Bacillariophita: Fragilaria capucina	Bacillariophita: Nupela sp.	Bacillariophita: Aulacoseira granulata	Bacillariophita: navicula sp.	Bacillariophita: Euglena acus.	Chlorophyceae: Pediastrum duplex	Chlorophyceae: Desmodesmus communis	Bacillariophita: Aulacoseira ambigua	Bacillariophita: Surirella sp.	Bacillariophita: achnanthes sp.	137	0	92	5	18	10	0	0	0	0	0	0	0	1	8	5	0	0	0	0	0	Blumenau 15/11/2018	contagem de fitoplâncton sem rede	contagem de zooplâncton	densidade de cianobactérias	Bacillaariophyta: Fragilaria sp.	Bacillariophyta: Achnanthidium minutíssimum	Bacillariophita: Achnanthes sp.	Bacillariophita: Gyrosigma sp.	Bacillariophita: Eunotia sp.	Bacillariophita: melosira varians	Bacillariophita: coconeis placentula	Bacillariophita: Surirella tenera	Bacillariophita: Fragilaria capucina	Bacillariophita: Nupela sp.	Bacillariophita: Aulacoseira granulata	Bacillariophita: navicula sp.Bacillariophita: Euglena acus.	Chlorophyceae: Pediastrum duplex	Chlorophyceae: Desmodesmus communis	Bacillariophita: Aulacoseira ambigua	Bacillariophita: Surirella sp.	Bacillariophita: achnanthes sp.	28	16	88	0	0	12	0	0	3	0	1	6	0	0	0	0	1	1	2	2	12

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