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Histologia Sistema Renal e Sistema Endócrino

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HISTOLOGIA: SIST. ENDÓCRINO 
− Células endócrinas se unem formando glândulas endócrinas, 
em que se organizam sob forma de cordões celulares ou 
folículos 
− As células endócrinas estão sempre muito próximas de 
capilares sanguíneos 
− Os tecidos e órgãos nos quais os hormônios atuam são 
chamados tecidos-alvo ou órgãos-alvo 
HIPÓFISE 
CORDONAL 
ORIGEM EMBRIONÁRIA 
− A porção de origem nervosa se desenvolve pelo crescimento 
do assoalho do diencéfalo em direção caudal e a porção 
ectodérmica da hipófise se desenvolve a partir de um trecho 
do ectoderma do teto da boca primitiva que cresce em 
direção cranial 
formando a bolsa de 
Rathke. 
− Uma constrição na 
base dessa bolsa 
acaba separando-a 
da cavidade bucal. Ao 
mesmo tempo, a 
parede anterior da 
bolsa de Rathke se 
espessa, diminuindo o 
tamanho da cavidade 
da bolsa, que se torna 
reduzida a uma 
pequena fissura. A 
porção originada do 
diencéfalo mantém 
continuidade com o 
sistema nervoso, 
constituindo o pedículo 
da glândula 
− A hipófise consiste em 
duas glândulas: a 
neuro-hipófise e a 
adeno-hipófise 
NEURO-HIPÓFISE 
− Tem uma porção 
volumosa - a pars 
nervosa -, e do seu 
pedículo de fixação - 
o infundíbulo -, que se 
continua com o 
hipotálamo 
 
 
ADENO-HIPÓFISE 
− Não tem conexão anatômica com o sistema nervoso. É 
subdividida em três porções 
• A primeira e mais volumosa é a pars distalis ou lobo 
anterior 
• A segunda é a porção cranial que abraça o 
infundíbulo, denominada pars tuberalis 
• A terceira, denominada pars intermedia, é uma 
região rudimentar na espécie humana, intermediária 
entre a neuro-hipófise e a pars distais, separada desta 
última pela fissura restante da cavidade da bolsa de 
Rathke 
− A glândula é revestida por uma 
cápsula de tecido conjuntivo, contínua com 
a rede de fibras reticulares que suporta as 
células do órgão 
VASCULARIZAÇÃO 
− É feito por dois grupos de artérias 
originadas das artérias carótidas internas: 
• A. hipofisárias superiores, direita e 
esquerda, irrigam a eminência mediana e 
o infundfüulo 
• A. hipofisárias inferiores, direita e 
esquerda, irrigam principalmente a neuro-hipófise, 
mas enviam alguns ramos para o pedículo da hipófise 
− No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um 
plexo capilar primário, cujas células endoteliais são 
fenestradas 
− Os capilares do plexo primário se reúnem para formar 
vênulas e pequenos vasos que se encaminham para a pars 
distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso 
plexo capilar secundário 
− Há, portanto, dois sistemas venosos em cascata, o que 
caracteriza um sistema porta, denominado sistema 
portahipofisário 
− O suprimento sanguíneo da pars dista/is é feito, portanto, 
de sangue vindo principalmente do infundíbulo através do 
sistema porta-hipofisário e em escala muito menor de alguns 
ramos das artérias hipofisárias inferiores 
− Através desse sistema vascular vários neuro-hormônios 
produzidos no hipotálamo são levados diretamente do 
infundíbulo à pars distalis, controlando a função de suas 
células 
− O sangue venoso desse sistema sai por diversas veias 
hipofisárias 
RELAÇÃO ENTRE O HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE 
− Há alguns hormônios liberados pelo hipotálamo que 
influenciam diretamente a liberação hormonal na hipófise, 
por exemplo: 
• Neurônios nos núcleos do hipotálamo (paraventricular 
e supraóptico) produzem hormônios no seu corpo 
celular que depois seguem pelo seu axônio até a 
neuro-hipófise e depois dela o hormônio segue para 
o restante do organismo 
• Peptídios produzidos por neurônios secretores dos 
núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular 
do hipotálamo e seguem pelos axônios até o 
infundíbulo, onde são armazenados. 
✓ Quando liberados os hormônios entram nos 
capilares e são transportados para a pars 
distalis, controlando as secreção de hormônios 
nela 
• Proteínas e glicoproteínas produzidas por células da 
pars distalis entram nos vasos que formam o segundo 
trecho do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar 
secundário 
✓ Deste plexo são transportados por veias e são 
distribuídos pela circulação sanguínea 
ADENO-HIPÓFISE 
PARS DISTALIS 
− Representa 75% 
− É formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides 
ou poligonais 
− Os hormônios ficam em grânulos de secreção 
− Há na pars distalis as células foliculoestelares que constituem 
cerca de 10% das células desta região e sua função ainda 
não é bem conhecida 
− Entre os cordões e ilhas há muitos capilares sanguíneos e 
estroma com fibras reticulares 
 
 
CÉLULAS 
− Quanto a visualização na coloração, podem ser 
classificadas entre: 
• Cromófobas (pouco coradas) 
✓ Tem poucos ou nenhum granulo 
✓ Algumas delas podem ser células tronco 
• Cromófilas (muito coradas), divididas em: 
Acidófilas e basófilas 
 
 
 
 
− Quanto ao tipo celular e a secreção, são classificadas em: 
• SOMATOTRÓPICA: libera GH (hormônio do 
crescimento ou somatotropina) 
✓ Crescimento de ossos longos 
✓ Liberados quando o hipotálamo libera GHRH 
✓ São acidófilas 
• MAMOTRÓPICA/LACTRÓPICA: libera prolactina 
(PRL) 
✓ Desenvolvimento da gl mamária e secreção de 
leite 
✓ Liberados quando o hipotálamo libera 
✓ São acidófilas 
• GONADOTRÓPICA: libera FSH (hormônio 
foliculoestimulante) e LH (hormônio luteinizante) 
✓ Crescimento folicular, secreção de estrogênio, 
espermatogênese 
✓ Liberados quando o hipotálamo libera 
✓ São basófilas 
• TIREOTRÓPICA: libera TSH (hormônio 
tireoestimulante) 
✓ Síntese e secreção de T3 e T4 
✓ Liberados quando o hipotálamo libera 
✓ São basófilas 
• CORTICOTRÓPICA: libera 
✓ ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) que 
estimula o córtex da suprarrenal 
✓ ALFA-MSH (hormônio estimulante dos 
melanócitos) que estimula produção de melanina 
✓ Liberados quando o hipotálamo libera 
✓ São basófilas 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DA L IBERAÇÃO DE HORMÔNIOS DA PARS 
DISTALIS 
− Ocorre por 3 vias: 
AÇÃO DO HIPOTÁLAMO 
− O hipotálamo precisa liberar algum tipo de hormônio para 
agir sobre a hipófise e estimular a liberação hormonal dela 
• Esses hormônios são chamados hipofisiotrópicos ou 
hormônios liberadores hipotalâmicos 
• Ex: PRH, GnRH, TRH, CRH 
FEEDBACK NEGATIVO 
− Os níveis plasmáticos dos hormônios das glândulas 
endócrinas controlam a liberação de hormônios na hipófise 
− Quando os níveis plasmáticos são altos, entende-se que há 
hormônio suficiente para o organismo utilizar e assim, a 
hipófise reconhece esse alto nível sérico e diminui sua 
secreção 
AÇÃO DE OUTROS HORMÔNIOS 
− Como inibina, activina produzidos pelas gônadas 
PARS TUBERALIS 
− Região ao redor do infundíbulo da neurohipófise 
− É uma região importante em animais que mudam seus 
hábitos em função da estação do ano (p. ex., animais que 
hibernam) por meio do controle da produção de prolactina 
PARS INTERMEDIA 
− Em humanos adultos é uma região rudimentar composta de 
cordões e folículos de células fracamente basófilas que 
contêm pequenos grânulos de secreção 
NEURO-HIPÓFISE 
− Possui apenas Pars nervosa e infundíbulo 
− Tem células gliais que sofreram modificações e são 
chamadas pituicitos 
− Tem muitas fibras nervosas amielínicas que adevem dos 
neurônios secretores e corpos celulares situados nos núcleos 
supraóptico e paraventriculares 
• Os hormônios são produzidos por neurônios dos 
núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo e 
depois de produzidos seguem pelos axônios até sua 
extremidade que fica na neurohipófise, sendo então 
armazenados 
• Depois que os grânulos são exocitados dos axônios, 
entram nos capilares e seguem para o resto do 
organismo 
• Por isso não possui nenhum tipo de célula secretora, 
sendo uma das principais diferenças entre ela e a 
adenohipófise 
− Os grânulos armazenados se chamam corpos de herring 
− Apenas 2 hormônios são liberados na neurohipofise: 
• Ocitocina → paraventricular✓ Estimula a contração do musculo liso uterino 
durante o coito e o parto 
✓ A secreção de odtocina é estimulada por 
distensão da vagina, distensão da cérvice uterina 
e pela amamentação 
• ADH (hormônio antidiurético) ou vasopressina-
arginina → supraóptico 
✓ É secretada quando a pressão osmótica do 
sangue aumenta 
✓ Tem como efeito aumentar a permeabilidade dos 
túbulos coletores nos rins, para que mais agua 
saia de dentro dos túbulos e volte para a 
circulaçãoIsso ocorre 
porque quando a 
pressão osmótica 
aumenta, ativa 
osmorreceptores no 
hipotálamo e isso 
significa que o sangue 
tem uma concentração 
de sais muito além da 
recomendada. Assim para 
diminuir a pressão osmótica e 
diluir o sangue, ocorre maior 
reabsorção de água nos túbulos 
coletores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRENAIS 
CORDONAL 
− É uma glândula cordonal cercada por capilares sanguíneos 
− Dividido em 2 camadas: uma periférica amarelada (córtex) 
e outra interna acinzentada (medula) 
− Tem estroma de fibras reticulares e é envolta por uma 
capsula de tecido conjuntivo denso, que envia septos para o 
interior 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
− Recebem vários ramos que várias artérias, 
formando um plexo subcapsular, que forma se 
dividem em: 
• Artérias da capsula 
• Artérias do córtex que se ramificam e 
seguem até a medula 
• Artérias da medula 
− O endotélio capilar é fenestrado e muito delgado, havendo 
uma lâmina basal contínua abaixo do endotélio 
− Os capilares da medula, juntamente com vasos capilares 
que proveem o córtex, formam as veias medulares que se 
unem para constituir as veias adrenais ou suprarrenais 
− Essas veias em geral deságuam na veia cava inferior do 
lado direito ou na veia renal do lado esquerdo 
 
 
ORIGEM EMBRIOLÓGICA 
− O córtex tem origem no epitélio celomático, sendo, portanto, 
mesodérmico 
− A medula se origina de células da crista neural, isto é, tem 
origem neuroectodérmica 
CÓRTEX ADRENAL 
− Tem muito reticulo endoplasmático liso 
− Não armazenam em grânulos, pois geralmente os hormônios 
são secretados logo após serem produzidos 
− Os esteroides produzidos, por serem lipídicos, passam direto 
pela membrana 
− Libera hormônios esteroides, feitos com base no cortisol 
• A síntese de colesterol é feita principalmente a partir 
de acetil-coenzima A e ocorre no retículo 
endoplasmático liso em vários locais do corpo, 
especialmente no fígado 
• A maior parte do colesterol utilizado pelas células do 
córtex adrenal é originada do plasma e é convertida 
em uma molécula mais complexa, a pregnenolona 
− O córtex é dividido em 3 camadas: 
ZONA GLOMERULOSA 
− Abaixo da cápsula 
− Tem células piramidais ou colunares em forma de arco 
− Secreta ALDOSTERONA (Mineralocorticoide) 
 
ZONA FASCICULADA 
− Tem células poliédricas alinhadas em cordões 
− Tem muitas gotículas de lipídios no seu interior 
− Células também chamadas de espongiócitos 
− Secreta CORTISOL. (Glicocorticoide) (maior parte) 
 
ZONA RETICULADA 
− Zona mais interna 
− Tem células com distribuição irregular 
− São células menores e com menos lipídios e muitos grânulos 
de lipofuscina (pigmento) 
− Secreta ANDRÓGENOS 
− Secreta pouco cortisol e mineralocorticoides em menor grau 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO 
− Controlado pela liberação de GRH – hormônio liberador de 
corticotropina – o qual estimula a liberação de hormonios 
do córtex da adrenal 
− A secreção de aldosterona depende muito da angiotensina 
2 
 
MEDULA ADRENAL 
− Tem células poliédricas/arredondadas distribuídas 
irregularmente 
− Estroma de fibras reticulares 
− Origem embrionária: crista neural 
− Secreta EPINEFRINA e NOREPINEFRINA (que são 
catecolaminas) que fica em grânulos citoplasmáticos dentro 
das células 
CONTROLE DA SECREÇÃO 
− Todas as células da medula são inervadas por neurônios 
simpáticos pré-ganglionares 
− Então quando há fortes reações emocionais, como susto e 
medo, libera-se muita epi e norepinefrina 
− Os níveis séricos desses hormônios não funcionam como 
reguladores da sua secreção 
PÂNCREAS ENDÓCRINO 
CORDONAL 
− São células poligonais/arredondadas dispostas em cordões 
envoltas por muitos vapilares sanguíneos fenestrados 
− Há fina camada de tec conj que envolve cada ilhota 
− Há 5 tipos de células nas ilhotas: 
• Alfa – glucagon 
✓ Aumenta glicose sanguínea, torna glicogênio e 
lipídeos disponíveis para serem quebrados e 
usados 
• Beta – insulina 
✓ Entrada de glicose nas células 
• Delta - somatostatina 
✓ Regula liberação de hormônios de outras células 
das ilhotas 
• PP – peptídeos pancreáticos 
✓ Não esclarecido, diminui apetite, aumenta suco 
gástrico 
• Épsilon – ghrelina 
✓ Estimula apetite e a produção de GH 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS ALFA E BETA PANCREÁTICAS 
 
TIREÓIDE 
FOLICULAR 
− Sintetiza e libera T4 e T3 
− Tem milhares de folículos tireoidianos 
− A parede dos folículos tem epitélio simples com tireócitos 
− O lúmen dos folículos tem uma substância gelatinosa 
chamada coloide 
− A glândula é revestida por uma capsula de tecido 
conjuntivo que envia septos para o interior 
− A morfologia das células varia entre pavimentosa e colunar. 
Quanto mais baixo o epitélio, mais hipoativa ela é 
− As células endoteliais dos capilares sanguíneos são 
fenestradas 
− Contém ainda células C ou parafoliculares, que ficam entre 
os folículos e produzem calcitonina, a qual inibe a 
reabsorção óssea. Sua secreção é ativada quando há altos 
níveis séricos de Ca++ 
 
 
 
PARATIREOIDES 
− São quatro pequenas glândulas 
− Estão nos polos superiores e inferiores da face dorsal da 
tireide 
• Mais raramente, podem situar-se no interior da 
tireoide ou no rnediastino, próximo ao timo 
− As células estão dispostas em cordões e são dos tipos: 
• CÉLULAS PRINCIPAIS: predominantes e secretam o 
hormônio das paratireoides, o paratormônio 
✓ O paratormônio se liga a receptores em 
osteoblastos., os quais produzem um fator 
estimulante de osteoclastos que aumenta o 
número e a atividade dessas células, promovendo 
assim a reabsorção de matriz óssea calcificada e 
a liberação de Ca2' no sangue. O PTH ainda 
reduz a concentração de fosfato no sangue 
• CÉLULAS OXÍFILAS aparecem por volta dos 7 anos 
de idade e a partir daí aumentam progressivamente 
de número e sua função é desconhecida 
GLÂNDULA PINEAL 
− Localiza-se na extremidade posterior do terceiro ventrículo, 
sobre o teto do diencéfalo 
− Revestida externamente pela pia-máter que envia septos 
de tec conjuntivo com vasos sanguíneos e fibras nervosas 
amielínicas 
− Tem 2 tipos de células: 
• Pinealócitos 
✓ Têm numerosas e longas ramificações com as 
extremidades dilatadas 
✓ Produzem melatonina e alguns peptídios 
• Astrócitos 
− AREIA CEREBRAL é o nome que se dá aos depósitos de 
fosfato e carbonato de cálcio encontrados frequentemente 
na pineal de adultos e que aumentam de quantidade com a 
idade 
• Essas concreções se localizam na matriz extracelular 
do tecido conjuntivo 
• A calcificação da pineal não impede sua atividade, 
porque, mesmo na idade avançada, quando o acúmulo 
de concreções é maior, a glândula funciona 
normalmente 
 
HISTOLOGIA: RENAL 
− Contém cápsula de tecido conjuntivo denso, zona cortical e 
zona medular 
− Zona medular: 
• Tem 10-18 pirâmides medulares (Malpighi) 
• Entre as pirâmides tem as colunas renais 
• Os vértices das pirâmides desembocam nos cálices 
renais, que tem saliências chamadas de papilas 
• Cada papila é perfura por vários orifícios (área 
crivosa) 
• Da base de cada pirâmide partem os raios medulares 
que seguem para o córtex 
− Lobo renal 
• Formado por 1 pirâmide + córtex acima dela 
− Lóbulo renal 
• Raio medular + córtex acima e é delimitado pelas 
artérias interlobulares 
− O túbulo urinífero é onde se forma a urina e é composto por 
néfron + túbulo coletor 
• Cada túbulo é envolvido por lâmina basal + tecconjuntivo 
GLOMÉRULO RENAL 
− Formado por capilares sanguíneos e envolvido 
pela cápsula de Bowman (folheto 
interno/visceral + externo/parietal) 
• Entre os dois folhetos tem um espaço 
capsular que recebe o líquido filtrado 
através da parede dos capilares e do 
folheto visceral da cápsula 
• Folheto externo: ep simples 
pavimentoso + lam basal + fibras 
reticulares 
• Folheto interno: células com morfologia 
própria chamados de podócitos com 
corpo celular + prolongamentos 
primários e secundários 
✓ Os podócitos tem actina e seus 
prolongamentos secundários se 
enrolam nos capilares e ainda, eles 
tem alguns espaços entre os 
prolongamentos chamados de fendas de 
filtração 
✓ Essa fenda é fechada por uma membrana 
constituída de nefrina (proteina) 
− Capilares glomerulares 
• São fenestrados, com membrana basal entre os 
capilares e os podócitos 
• Essa membrana é espessa e funciona como uma 
barreira de filtração glomerular 
• Essa membrana é constituída por: 
✓ Lâmina interna em contato com endotélio 
✓ Lâmina densa – colágeno IV + laminina + 
proteoglicanos → esses componentes atuam como 
uma barreira física 
✓ Lâmina rara externa em contato com podócitos 
• Assim o filtrado glomerular tem apenas 
micromoléculas, pois as macro não atravessam a 
barreira de filtração 
− Em uma extremidade do corpúsculo (polo vascular) entra a 
arteríola aferente e sai a arteríola eferente 
− Na outra extremidade (polo urinário) inicia o túbulo 
contorcido 
 
CÉLULAS MESANGIAIS 
− Estão presentes nas partes em que a lamina basal não 
envolve o capilar e ficam entre as células endoteliais e a 
lamina basal 
− Elas são contráteis e tem: 
• Receptores para angiotensina 2 
✓ A ativação desses receptores reduz o fluxo 
sanguíneo capilar 
• Receptores para hormônio/fator natriurético 
produzido pelas células do átrio (é vasodilatador) 
• Garantem suporte estrutural ao glomérulo 
• Sintetizam a matriz extracelular 
• Fagocitam e digerem substâncias normais e 
patológicas 
• Produzem moléculas biologicamente ativas, como 
prostaglandinas e endotelinas 
✓ As endotelinas causam contração da musculatura 
lisa das arteríolas aferentes e eferentes do 
glomérulo 
 
TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL 
− No polo urinário do corpúsculo renal, o folheto parietal da 
cápsula de Bowman se continua com o EPITÉLIO CUBOIDE 
OU COLUNAR BAIXO do túbulo contorcido próxima 
− O citoplasma apical apresenta microvilos, que formam a 
orla em escova e ainda tem canalículos que partem da base 
dos microvilos e aumentam a capacidade de absorção de 
macromoléculas 
− Nos canalículos há vesículas de pinocitose que internalizam 
as macromoléculas que conseguem passar a barreira de 
filtração glomerular (principalmente proteínas) 
 
− Há ainda absorção de alguns ions por meio de bomba de 
Na+/K+ 
ALÇA DE HENLE 
− EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO 
TÚBULO CONTORCIDO DISTAL 
− EPITÉLIO CÚBICO SIMPLES 
− A diferença entre os túbulos contorcidos distais e os 
proximais é: 
• Suas células são menores (maior número de núcleos em 
cada corte transversal) 
• Não têm orla em escova e são menos acidófilas 
(contêm menor quantidade de mitocôndrias 
• As células dos túbulos distais têm invaginações da 
membrana basolateral nas quais se encontram 
mitocôndrias, características indicativas do transporte 
de íons 
− Próximo ao núcleo há a mácula densa, que é sensível as 
concentrações iônicas e ao volume de água no fluido tubular, 
produzindo moléculas sinalizadoras que promovem 
liberação de renina 
 
 
TÚBULOS E DUETOS COLETORES 
− A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os túbulos 
coletores, que desembocam em tubos mais calibrosos, os 
duetos coletores, que se dirigem para as papilas 
− Os túbulos coletores mais finos têm epitélio cúbico 
− À medida que se fundem e formam os túbulos mais 
calibrosos, tem células cilíndricas 
APARELHO JUSTAGLOMERULAR 
− Próximo ao corpúsculo renal, a arteríola aferente (às vezes 
também a eferente) não tem membrana elástica interna e 
suas células musculares apresentam-se modificadas 
− Essas células são chamadas justaglomerulares ou células JG 
e seu citoplasma tem muitos grânulos 
− A mácula densa do rúbulo distal geralmente se localiza 
próximo às células justaglomerulares, formando com elas um 
conjunto conhecido como aparelho justaglomerular 
− Também há células mesangiais extraglomerulares 
− As células justaglomerulares produzem a renina 
INTERSTÍCIO DOS RINS 
− Espaço entre os vasos sanguíneos, linfáticos e entre os 
néfrons 
− Tem pouco tec conj, fibras colágenas e muitos proteoglicanos 
− Tem células intersticiais, que tem gotículas lipídicas no 
citoplasma e produzem prostaglandinas e prostaciclinas 
− Essas células produzem 85% da eritropoetina do organismo 
(glicocorticoide que estimula produção de eritrócitos pelas 
células da medula óssea) 
• Fígado só produz 15% 
• Lesões renais podem levar a anemia por causa disso, 
o fígado não consegue suprir a produção sozinho 
BEXIGA 
− A mucosa é formada por: 
• Epitélio de transição 
• Lâmina própria de tecido conjuntivo que varia do 
frouxo ao denso 
− As células mais superficiais do epitélio de transição são 
responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os 
fluidos teciduais 
• Nestas células, a MP em contato com a urina é 
especializada e tem placas espessas separadas por 
faixas de membrana mais fina. 
• Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra 
e as placas espessas se invaginam e enrolam, 
formando vesículas na MP 
• Ao se encher novamente, sua parede se distende e as 
vesículas se transformam em faixas, aumentando a 
superfície das células 
• Principal componente da MP especializada: 
cerebrosídeos 
− Túnica muscular: 
• Faixa longitudinal interna e uma circular externa 
• Na camada inferior do ureter tem mais uma camada 
longitudinal externa 
− Túnica adventícia: 
− Fica externo as vias urinárias (a parte superior da bexiga 
não tem, pois é coberta por peritônio) 
 
URETRA 
MASCULINA 
− 3 porções 
• Prostática → epitélio de transição 
• Membranosa → epitélio pseudoestratificado colunar 
• Cavernosa (ou peniana) → epitélio 
pseudoestratificado colunar com áreas de epitélio 
estratificado pavimentoso 
− Feminina 
− Epitélio plano estratificado com áreas de epitélio 
pseudoestratificado colunar 
 
 
 
Bibliografia: Histologia básica - Junqueira

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