Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTOLOGIA: SIST. ENDÓCRINO − Células endócrinas se unem formando glândulas endócrinas, em que se organizam sob forma de cordões celulares ou folículos − As células endócrinas estão sempre muito próximas de capilares sanguíneos − Os tecidos e órgãos nos quais os hormônios atuam são chamados tecidos-alvo ou órgãos-alvo HIPÓFISE CORDONAL ORIGEM EMBRIONÁRIA − A porção de origem nervosa se desenvolve pelo crescimento do assoalho do diencéfalo em direção caudal e a porção ectodérmica da hipófise se desenvolve a partir de um trecho do ectoderma do teto da boca primitiva que cresce em direção cranial formando a bolsa de Rathke. − Uma constrição na base dessa bolsa acaba separando-a da cavidade bucal. Ao mesmo tempo, a parede anterior da bolsa de Rathke se espessa, diminuindo o tamanho da cavidade da bolsa, que se torna reduzida a uma pequena fissura. A porção originada do diencéfalo mantém continuidade com o sistema nervoso, constituindo o pedículo da glândula − A hipófise consiste em duas glândulas: a neuro-hipófise e a adeno-hipófise NEURO-HIPÓFISE − Tem uma porção volumosa - a pars nervosa -, e do seu pedículo de fixação - o infundíbulo -, que se continua com o hipotálamo ADENO-HIPÓFISE − Não tem conexão anatômica com o sistema nervoso. É subdividida em três porções • A primeira e mais volumosa é a pars distalis ou lobo anterior • A segunda é a porção cranial que abraça o infundíbulo, denominada pars tuberalis • A terceira, denominada pars intermedia, é uma região rudimentar na espécie humana, intermediária entre a neuro-hipófise e a pars distais, separada desta última pela fissura restante da cavidade da bolsa de Rathke − A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão VASCULARIZAÇÃO − É feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas internas: • A. hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana e o infundfüulo • A. hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo da hipófise − No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário, cujas células endoteliais são fenestradas − Os capilares do plexo primário se reúnem para formar vênulas e pequenos vasos que se encaminham para a pars distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso plexo capilar secundário − Há, portanto, dois sistemas venosos em cascata, o que caracteriza um sistema porta, denominado sistema portahipofisário − O suprimento sanguíneo da pars dista/is é feito, portanto, de sangue vindo principalmente do infundíbulo através do sistema porta-hipofisário e em escala muito menor de alguns ramos das artérias hipofisárias inferiores − Através desse sistema vascular vários neuro-hormônios produzidos no hipotálamo são levados diretamente do infundíbulo à pars distalis, controlando a função de suas células − O sangue venoso desse sistema sai por diversas veias hipofisárias RELAÇÃO ENTRE O HIPOTÁLAMO E HIPÓFISE − Há alguns hormônios liberados pelo hipotálamo que influenciam diretamente a liberação hormonal na hipófise, por exemplo: • Neurônios nos núcleos do hipotálamo (paraventricular e supraóptico) produzem hormônios no seu corpo celular que depois seguem pelo seu axônio até a neuro-hipófise e depois dela o hormônio segue para o restante do organismo • Peptídios produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo e seguem pelos axônios até o infundíbulo, onde são armazenados. ✓ Quando liberados os hormônios entram nos capilares e são transportados para a pars distalis, controlando as secreção de hormônios nela • Proteínas e glicoproteínas produzidas por células da pars distalis entram nos vasos que formam o segundo trecho do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar secundário ✓ Deste plexo são transportados por veias e são distribuídos pela circulação sanguínea ADENO-HIPÓFISE PARS DISTALIS − Representa 75% − É formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou poligonais − Os hormônios ficam em grânulos de secreção − Há na pars distalis as células foliculoestelares que constituem cerca de 10% das células desta região e sua função ainda não é bem conhecida − Entre os cordões e ilhas há muitos capilares sanguíneos e estroma com fibras reticulares CÉLULAS − Quanto a visualização na coloração, podem ser classificadas entre: • Cromófobas (pouco coradas) ✓ Tem poucos ou nenhum granulo ✓ Algumas delas podem ser células tronco • Cromófilas (muito coradas), divididas em: Acidófilas e basófilas − Quanto ao tipo celular e a secreção, são classificadas em: • SOMATOTRÓPICA: libera GH (hormônio do crescimento ou somatotropina) ✓ Crescimento de ossos longos ✓ Liberados quando o hipotálamo libera GHRH ✓ São acidófilas • MAMOTRÓPICA/LACTRÓPICA: libera prolactina (PRL) ✓ Desenvolvimento da gl mamária e secreção de leite ✓ Liberados quando o hipotálamo libera ✓ São acidófilas • GONADOTRÓPICA: libera FSH (hormônio foliculoestimulante) e LH (hormônio luteinizante) ✓ Crescimento folicular, secreção de estrogênio, espermatogênese ✓ Liberados quando o hipotálamo libera ✓ São basófilas • TIREOTRÓPICA: libera TSH (hormônio tireoestimulante) ✓ Síntese e secreção de T3 e T4 ✓ Liberados quando o hipotálamo libera ✓ São basófilas • CORTICOTRÓPICA: libera ✓ ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) que estimula o córtex da suprarrenal ✓ ALFA-MSH (hormônio estimulante dos melanócitos) que estimula produção de melanina ✓ Liberados quando o hipotálamo libera ✓ São basófilas CONTROLE DA L IBERAÇÃO DE HORMÔNIOS DA PARS DISTALIS − Ocorre por 3 vias: AÇÃO DO HIPOTÁLAMO − O hipotálamo precisa liberar algum tipo de hormônio para agir sobre a hipófise e estimular a liberação hormonal dela • Esses hormônios são chamados hipofisiotrópicos ou hormônios liberadores hipotalâmicos • Ex: PRH, GnRH, TRH, CRH FEEDBACK NEGATIVO − Os níveis plasmáticos dos hormônios das glândulas endócrinas controlam a liberação de hormônios na hipófise − Quando os níveis plasmáticos são altos, entende-se que há hormônio suficiente para o organismo utilizar e assim, a hipófise reconhece esse alto nível sérico e diminui sua secreção AÇÃO DE OUTROS HORMÔNIOS − Como inibina, activina produzidos pelas gônadas PARS TUBERALIS − Região ao redor do infundíbulo da neurohipófise − É uma região importante em animais que mudam seus hábitos em função da estação do ano (p. ex., animais que hibernam) por meio do controle da produção de prolactina PARS INTERMEDIA − Em humanos adultos é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção NEURO-HIPÓFISE − Possui apenas Pars nervosa e infundíbulo − Tem células gliais que sofreram modificações e são chamadas pituicitos − Tem muitas fibras nervosas amielínicas que adevem dos neurônios secretores e corpos celulares situados nos núcleos supraóptico e paraventriculares • Os hormônios são produzidos por neurônios dos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo e depois de produzidos seguem pelos axônios até sua extremidade que fica na neurohipófise, sendo então armazenados • Depois que os grânulos são exocitados dos axônios, entram nos capilares e seguem para o resto do organismo • Por isso não possui nenhum tipo de célula secretora, sendo uma das principais diferenças entre ela e a adenohipófise − Os grânulos armazenados se chamam corpos de herring − Apenas 2 hormônios são liberados na neurohipofise: • Ocitocina → paraventricular✓ Estimula a contração do musculo liso uterino durante o coito e o parto ✓ A secreção de odtocina é estimulada por distensão da vagina, distensão da cérvice uterina e pela amamentação • ADH (hormônio antidiurético) ou vasopressina- arginina → supraóptico ✓ É secretada quando a pressão osmótica do sangue aumenta ✓ Tem como efeito aumentar a permeabilidade dos túbulos coletores nos rins, para que mais agua saia de dentro dos túbulos e volte para a circulaçãoIsso ocorre porque quando a pressão osmótica aumenta, ativa osmorreceptores no hipotálamo e isso significa que o sangue tem uma concentração de sais muito além da recomendada. Assim para diminuir a pressão osmótica e diluir o sangue, ocorre maior reabsorção de água nos túbulos coletores ADRENAIS CORDONAL − É uma glândula cordonal cercada por capilares sanguíneos − Dividido em 2 camadas: uma periférica amarelada (córtex) e outra interna acinzentada (medula) − Tem estroma de fibras reticulares e é envolta por uma capsula de tecido conjuntivo denso, que envia septos para o interior VASCULARIZAÇÃO − Recebem vários ramos que várias artérias, formando um plexo subcapsular, que forma se dividem em: • Artérias da capsula • Artérias do córtex que se ramificam e seguem até a medula • Artérias da medula − O endotélio capilar é fenestrado e muito delgado, havendo uma lâmina basal contínua abaixo do endotélio − Os capilares da medula, juntamente com vasos capilares que proveem o córtex, formam as veias medulares que se unem para constituir as veias adrenais ou suprarrenais − Essas veias em geral deságuam na veia cava inferior do lado direito ou na veia renal do lado esquerdo ORIGEM EMBRIOLÓGICA − O córtex tem origem no epitélio celomático, sendo, portanto, mesodérmico − A medula se origina de células da crista neural, isto é, tem origem neuroectodérmica CÓRTEX ADRENAL − Tem muito reticulo endoplasmático liso − Não armazenam em grânulos, pois geralmente os hormônios são secretados logo após serem produzidos − Os esteroides produzidos, por serem lipídicos, passam direto pela membrana − Libera hormônios esteroides, feitos com base no cortisol • A síntese de colesterol é feita principalmente a partir de acetil-coenzima A e ocorre no retículo endoplasmático liso em vários locais do corpo, especialmente no fígado • A maior parte do colesterol utilizado pelas células do córtex adrenal é originada do plasma e é convertida em uma molécula mais complexa, a pregnenolona − O córtex é dividido em 3 camadas: ZONA GLOMERULOSA − Abaixo da cápsula − Tem células piramidais ou colunares em forma de arco − Secreta ALDOSTERONA (Mineralocorticoide) ZONA FASCICULADA − Tem células poliédricas alinhadas em cordões − Tem muitas gotículas de lipídios no seu interior − Células também chamadas de espongiócitos − Secreta CORTISOL. (Glicocorticoide) (maior parte) ZONA RETICULADA − Zona mais interna − Tem células com distribuição irregular − São células menores e com menos lipídios e muitos grânulos de lipofuscina (pigmento) − Secreta ANDRÓGENOS − Secreta pouco cortisol e mineralocorticoides em menor grau CONTROLE DA SECREÇÃO − Controlado pela liberação de GRH – hormônio liberador de corticotropina – o qual estimula a liberação de hormonios do córtex da adrenal − A secreção de aldosterona depende muito da angiotensina 2 MEDULA ADRENAL − Tem células poliédricas/arredondadas distribuídas irregularmente − Estroma de fibras reticulares − Origem embrionária: crista neural − Secreta EPINEFRINA e NOREPINEFRINA (que são catecolaminas) que fica em grânulos citoplasmáticos dentro das células CONTROLE DA SECREÇÃO − Todas as células da medula são inervadas por neurônios simpáticos pré-ganglionares − Então quando há fortes reações emocionais, como susto e medo, libera-se muita epi e norepinefrina − Os níveis séricos desses hormônios não funcionam como reguladores da sua secreção PÂNCREAS ENDÓCRINO CORDONAL − São células poligonais/arredondadas dispostas em cordões envoltas por muitos vapilares sanguíneos fenestrados − Há fina camada de tec conj que envolve cada ilhota − Há 5 tipos de células nas ilhotas: • Alfa – glucagon ✓ Aumenta glicose sanguínea, torna glicogênio e lipídeos disponíveis para serem quebrados e usados • Beta – insulina ✓ Entrada de glicose nas células • Delta - somatostatina ✓ Regula liberação de hormônios de outras células das ilhotas • PP – peptídeos pancreáticos ✓ Não esclarecido, diminui apetite, aumenta suco gástrico • Épsilon – ghrelina ✓ Estimula apetite e a produção de GH CÉLULAS ALFA E BETA PANCREÁTICAS TIREÓIDE FOLICULAR − Sintetiza e libera T4 e T3 − Tem milhares de folículos tireoidianos − A parede dos folículos tem epitélio simples com tireócitos − O lúmen dos folículos tem uma substância gelatinosa chamada coloide − A glândula é revestida por uma capsula de tecido conjuntivo que envia septos para o interior − A morfologia das células varia entre pavimentosa e colunar. Quanto mais baixo o epitélio, mais hipoativa ela é − As células endoteliais dos capilares sanguíneos são fenestradas − Contém ainda células C ou parafoliculares, que ficam entre os folículos e produzem calcitonina, a qual inibe a reabsorção óssea. Sua secreção é ativada quando há altos níveis séricos de Ca++ PARATIREOIDES − São quatro pequenas glândulas − Estão nos polos superiores e inferiores da face dorsal da tireide • Mais raramente, podem situar-se no interior da tireoide ou no rnediastino, próximo ao timo − As células estão dispostas em cordões e são dos tipos: • CÉLULAS PRINCIPAIS: predominantes e secretam o hormônio das paratireoides, o paratormônio ✓ O paratormônio se liga a receptores em osteoblastos., os quais produzem um fator estimulante de osteoclastos que aumenta o número e a atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção de matriz óssea calcificada e a liberação de Ca2' no sangue. O PTH ainda reduz a concentração de fosfato no sangue • CÉLULAS OXÍFILAS aparecem por volta dos 7 anos de idade e a partir daí aumentam progressivamente de número e sua função é desconhecida GLÂNDULA PINEAL − Localiza-se na extremidade posterior do terceiro ventrículo, sobre o teto do diencéfalo − Revestida externamente pela pia-máter que envia septos de tec conjuntivo com vasos sanguíneos e fibras nervosas amielínicas − Tem 2 tipos de células: • Pinealócitos ✓ Têm numerosas e longas ramificações com as extremidades dilatadas ✓ Produzem melatonina e alguns peptídios • Astrócitos − AREIA CEREBRAL é o nome que se dá aos depósitos de fosfato e carbonato de cálcio encontrados frequentemente na pineal de adultos e que aumentam de quantidade com a idade • Essas concreções se localizam na matriz extracelular do tecido conjuntivo • A calcificação da pineal não impede sua atividade, porque, mesmo na idade avançada, quando o acúmulo de concreções é maior, a glândula funciona normalmente HISTOLOGIA: RENAL − Contém cápsula de tecido conjuntivo denso, zona cortical e zona medular − Zona medular: • Tem 10-18 pirâmides medulares (Malpighi) • Entre as pirâmides tem as colunas renais • Os vértices das pirâmides desembocam nos cálices renais, que tem saliências chamadas de papilas • Cada papila é perfura por vários orifícios (área crivosa) • Da base de cada pirâmide partem os raios medulares que seguem para o córtex − Lobo renal • Formado por 1 pirâmide + córtex acima dela − Lóbulo renal • Raio medular + córtex acima e é delimitado pelas artérias interlobulares − O túbulo urinífero é onde se forma a urina e é composto por néfron + túbulo coletor • Cada túbulo é envolvido por lâmina basal + tecconjuntivo GLOMÉRULO RENAL − Formado por capilares sanguíneos e envolvido pela cápsula de Bowman (folheto interno/visceral + externo/parietal) • Entre os dois folhetos tem um espaço capsular que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula • Folheto externo: ep simples pavimentoso + lam basal + fibras reticulares • Folheto interno: células com morfologia própria chamados de podócitos com corpo celular + prolongamentos primários e secundários ✓ Os podócitos tem actina e seus prolongamentos secundários se enrolam nos capilares e ainda, eles tem alguns espaços entre os prolongamentos chamados de fendas de filtração ✓ Essa fenda é fechada por uma membrana constituída de nefrina (proteina) − Capilares glomerulares • São fenestrados, com membrana basal entre os capilares e os podócitos • Essa membrana é espessa e funciona como uma barreira de filtração glomerular • Essa membrana é constituída por: ✓ Lâmina interna em contato com endotélio ✓ Lâmina densa – colágeno IV + laminina + proteoglicanos → esses componentes atuam como uma barreira física ✓ Lâmina rara externa em contato com podócitos • Assim o filtrado glomerular tem apenas micromoléculas, pois as macro não atravessam a barreira de filtração − Em uma extremidade do corpúsculo (polo vascular) entra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente − Na outra extremidade (polo urinário) inicia o túbulo contorcido CÉLULAS MESANGIAIS − Estão presentes nas partes em que a lamina basal não envolve o capilar e ficam entre as células endoteliais e a lamina basal − Elas são contráteis e tem: • Receptores para angiotensina 2 ✓ A ativação desses receptores reduz o fluxo sanguíneo capilar • Receptores para hormônio/fator natriurético produzido pelas células do átrio (é vasodilatador) • Garantem suporte estrutural ao glomérulo • Sintetizam a matriz extracelular • Fagocitam e digerem substâncias normais e patológicas • Produzem moléculas biologicamente ativas, como prostaglandinas e endotelinas ✓ As endotelinas causam contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes e eferentes do glomérulo TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL − No polo urinário do corpúsculo renal, o folheto parietal da cápsula de Bowman se continua com o EPITÉLIO CUBOIDE OU COLUNAR BAIXO do túbulo contorcido próxima − O citoplasma apical apresenta microvilos, que formam a orla em escova e ainda tem canalículos que partem da base dos microvilos e aumentam a capacidade de absorção de macromoléculas − Nos canalículos há vesículas de pinocitose que internalizam as macromoléculas que conseguem passar a barreira de filtração glomerular (principalmente proteínas) − Há ainda absorção de alguns ions por meio de bomba de Na+/K+ ALÇA DE HENLE − EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO TÚBULO CONTORCIDO DISTAL − EPITÉLIO CÚBICO SIMPLES − A diferença entre os túbulos contorcidos distais e os proximais é: • Suas células são menores (maior número de núcleos em cada corte transversal) • Não têm orla em escova e são menos acidófilas (contêm menor quantidade de mitocôndrias • As células dos túbulos distais têm invaginações da membrana basolateral nas quais se encontram mitocôndrias, características indicativas do transporte de íons − Próximo ao núcleo há a mácula densa, que é sensível as concentrações iônicas e ao volume de água no fluido tubular, produzindo moléculas sinalizadoras que promovem liberação de renina TÚBULOS E DUETOS COLETORES − A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os túbulos coletores, que desembocam em tubos mais calibrosos, os duetos coletores, que se dirigem para as papilas − Os túbulos coletores mais finos têm epitélio cúbico − À medida que se fundem e formam os túbulos mais calibrosos, tem células cilíndricas APARELHO JUSTAGLOMERULAR − Próximo ao corpúsculo renal, a arteríola aferente (às vezes também a eferente) não tem membrana elástica interna e suas células musculares apresentam-se modificadas − Essas células são chamadas justaglomerulares ou células JG e seu citoplasma tem muitos grânulos − A mácula densa do rúbulo distal geralmente se localiza próximo às células justaglomerulares, formando com elas um conjunto conhecido como aparelho justaglomerular − Também há células mesangiais extraglomerulares − As células justaglomerulares produzem a renina INTERSTÍCIO DOS RINS − Espaço entre os vasos sanguíneos, linfáticos e entre os néfrons − Tem pouco tec conj, fibras colágenas e muitos proteoglicanos − Tem células intersticiais, que tem gotículas lipídicas no citoplasma e produzem prostaglandinas e prostaciclinas − Essas células produzem 85% da eritropoetina do organismo (glicocorticoide que estimula produção de eritrócitos pelas células da medula óssea) • Fígado só produz 15% • Lesões renais podem levar a anemia por causa disso, o fígado não consegue suprir a produção sozinho BEXIGA − A mucosa é formada por: • Epitélio de transição • Lâmina própria de tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso − As células mais superficiais do epitélio de transição são responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais • Nestas células, a MP em contato com a urina é especializada e tem placas espessas separadas por faixas de membrana mais fina. • Quando a bexiga se esvazia, a membrana se dobra e as placas espessas se invaginam e enrolam, formando vesículas na MP • Ao se encher novamente, sua parede se distende e as vesículas se transformam em faixas, aumentando a superfície das células • Principal componente da MP especializada: cerebrosídeos − Túnica muscular: • Faixa longitudinal interna e uma circular externa • Na camada inferior do ureter tem mais uma camada longitudinal externa − Túnica adventícia: − Fica externo as vias urinárias (a parte superior da bexiga não tem, pois é coberta por peritônio) URETRA MASCULINA − 3 porções • Prostática → epitélio de transição • Membranosa → epitélio pseudoestratificado colunar • Cavernosa (ou peniana) → epitélio pseudoestratificado colunar com áreas de epitélio estratificado pavimentoso − Feminina − Epitélio plano estratificado com áreas de epitélio pseudoestratificado colunar Bibliografia: Histologia básica - Junqueira
Compartilhar