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Ventilação mecânica não invasiva Esse modo não necessita da intubação orotraqueal, e oferece suporte à pacientes com IRpA, método que ajuda no alívio dos sintomas, reduz trabalho respiratório, melhora as trocas gasosas, evitar intubação orotraqueal e todas as suas complicações, redução do tempo de internação e melhora da sobrevida do paciente o tempo é crítico quando se decide utilizar a ventilação não invasiva, quanto mais precocemente ela é iniciada, melhor é o prognóstico, e o inverso disso é verdadeiro. O passo fundamental é pensar precocemente Escolher o paciente que pode se beneficiar O paciente necessita ter um bom nível de consciência e capacidade de proteger as vias aéreas. De regra geral o paciente que se beneficia da VNI é aquele paciente em insuficiência respiratória aguda que faz uso da musculatura acessória, que tem uma frequência respiratória no adulto (maior que 24 incursões por minuto) - paciente hipoxêmico pela gasometria pela relação pO2/fiO2 menor que 200 Na insuficiência respiratória aguda acompanhada de um pH ácido ou Uma PCO2 elevada esses serão os pacientes que se beneficiaram do uso da ventilação não invasiva Quando eu não devo usar a ventilação não invasiva? Quando a IOT está indicada, ou seja RNC, vômitos, excesso de secreção nas vias aéreas, história recente de hemorragia digestiva. Quando a gente olha um paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica o que leva esse paciente à fadiga é o uso excessivo de mm acessória para fazer o recrutamento de unidades alveolares. O paciente com dpoc tem baixa performance da mm. inspiratória aumento da resistência das vias aéreas e uma auto peep sendo realizada aumenta o trabalho respiratório reduz a ventilação Outro paciente que se beneficia da VNI Paciente com edema agudo de pulmão cardiogênico, esse paciente não responde bem ao diurético Ele tem um aumento do líquido do interstício alveolar ele reduz a difusão de O2 Aumento o shunt pulmonar e há um desequilíbrio na ventilação/perfusão Levando o paciente à hipoxemia A VNI vai permitir a melhora da relação alvéolo capilar, e a melhora da oxigenação sanguínea AR pressurizado no alvéolo vai permitir uma melhor troca gasosa e uma melhora na relação alvéolo capilar Pressurização do sistema - melhora do prognóstico Reduz a congestão Reduz pré e pós carga Melhora a troca gasosa Reduz o trabalho respiratório Modos ventilatórios CPAP / BIPAP CPAP: pode ser utilizado na ventilação invasiva ou na não invasiva BIPAP: quando utilizado é na ventilação não invasiva; na ventilação invasiva ele recebe o nome de pressão de suporte(PSV) Nesse modo de ventilação mecânica (CPAP) o paciente domina toda a incursão respiratória, ele decide o momento em que ele vai inspirar e ele decide o momento de expirar, portanto trata-se de um modo totalmente espontâneo, que pode ser utilizado em alguns momentos para desmame ou quando o paciente está em um quadro de insuficiência respiratória, que precisa ser acoplado então na ventilação não invasiva O CPAP é um modo ventilatório onde se utiliza o modo de pressão contínua nas vias aéreas ou seja a mesma pressão que esta na inspiração também está na expiração já na pressão de suporte, ou então bipap temos dois níveis: a pressão inspiratória acaba sendo maior do que a pressão expiratória o que manuseamos então no modo CPAP?: Apenas a PEEP do paciente, e esta estará sendo pressurizada a via aérea do paciente tanto na ins quanto na ex, ou seja a PEEP será contínua na via aérea do paciente. manuseamos também a sensibilidade, (que vem a ser o ventilador mecânico entender que o paciente quer ar), como se trata de um modo de espontâneo de ventilação mecânica sempre teremos esse conceito também a ser ajustado pela máquina E a fração inspirada de oxigênio também será a menor para melhor saturação por se tratar de um modo espontâneo de ventilação mecânica também teremos que controlar alguns parâmetros, controlamos então o volume corrente que o paciente está fazendo, volume minuto (que vem a ser o produto do volume corrente) pela frequência respiratória. E a própria frequência respiratória, o paciente não pode estar fazendo nenhum tipo de esforço respiratório uma vez que isso acarretará nos ajustes que estamos controlando modo BIPAP na pressão inspiratória temos o que chamamos de pressão de suporte que também daremos uma pressão que o paciente faça em torno de 6 a 8 ml/kg de peso ideal ou seja damos a pressão de suporte, damos uma peep 5-8(conforme for a estabilização alveolar), sensibilidade porque o ventilador mecânico precisa entender que o paciente quer ar, e fração inspirada de oxigênio que será a menor para melhor saturação, controlamos também volume corrente/ volume minuto/frequência respiratória. Esses são modos espontâneos de ventilação mecânica então eles podem ser usados tanto de maneira invasiva quanto de maneira não invasiva Interfaces na ventilação mecânica não invasiva Inicialmente a gente sabe que não existiam muitas opções e o material de fabricação não permitia o acoplamento ideal na face o que gerava desconforto, além de: aumento do trabalho respiratório,lesões faciais,e oftalmológicas. A máscara nasal é o tipo mais utilizado pela oferta maior de volume corrente o que torna a troca gasosa mais rápida, além de permitir que o paciente fale, sua desvantagem é que o ar acaba vazando. Esse é o tipo de máscara total face e helmet: ele foi desenvolvido com o objetivo de minimizar os vazamentos, mas ela é visivelmente desconfortável. Máscara oral: esse tipo fornece pressão através da boca, ideal para pacientes com respiração bucal ou pacientes com obstrução nasal. Prongs nasais: permite uma pressão constante de ar que atravessa as vias respiratórias, impedindo, assim, que a apneia ocorra. Manual do usuário Explicar ao paciente o procedimento Posicionar esse paciente adequadamente a interface ela deve ser adequada ao rosto desse paciente Vou iniciar o procedimento utilizando uma fração inspiratória para manter a saturação maior que 92% Reavaliar o paciente periodicamente Oxigenoterapia o oxigênio possui baixa solubilidade no plasma o que torna seu transporte difícil apenas cerca de 3% é transportado no plasma os outros 97% é transportado pela hemoglobina Esse problema no transporte pode ocasionar hipoxemia ou hipercapnia com sinais clínicos como agitação, confusão mental, taquicardia A oxigenoterapia é uma importante indicação para a hipoxemia PaO2 menor 60mmhg SpO2 menor 88 % ar ambiente Fração inspirada de O2 de 21% benefícios da oxigenoterapia Melhora da oxigenação dos tecidos reduz sobrecarga cardiaca atenua quadros de IRpA/ crônica Reduz sintomas da apnéia Com Administrar O2 O oxigênio é administrado em uma concentração maior que a encontrada no ambiente através do baixo fluxo ou o fluxo variável, alto fluxo/ fluxo pelo prong nasal e cânula
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