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FAVENI- INTRODUÇÃO-A-SEGURANÇA-DO-TRABALHO-4

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1 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS ............................................................... 7 
3 PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO ............................................................ 10 
4 HISTÓRICO ....................................................................................................................... 13 
4.1 Histórico no Mundo ...................................................................................................... 13 
4.2 Histórico no Brasil ........................................................................................................ 15 
5 ACIDENTES DE TRABALHO .......................................................................................... 18 
5.1 EVOLUÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO............................................................. 18 
5.2 ACIDENTE ................................................................................................................... 19 
6 CAUSAS DOS ACIDENTES ............................................................................................. 21 
6.1 FALTA DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: ...................................................... 21 
6.2 RECUSA DO TRABALHADOR EM USAR O EPI: ...................................................... 21 
6.3 IMPRUDÊNCIA, IMPERÍCIA OU NEGLIGÊNCIA DO TRABALHADOR: ................... 21 
6.4 DEFEITO NOS EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS COM OS QUAIS SE TRABALHA: 22 
6.5 FALTA DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E MEDICINA DO 
TRABALHO: ................................................................................................................ 22 
7 ANÁLISE DE RISCOS ...................................................................................................... 30 
7.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 30 
8 TERMINOLOGIA ............................................................................................................... 31 
8.1 NATUREZA DOS RISCOS .......................................................................................... 34 
8.1.1 Gerência de riscos (definição) ........................................................................... 37 
8.1.2 Engenharia de segurança de sistemas .............................................................. 38 
9 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR) ........................................................................ 39 
9.1 NR 1 – Disposições Gerais.......................................................................................... 40 
9.2 NR 2 – Inspeção Prévia ............................................................................................... 40 
9.3 NR 3 – Embargo ou Interdição .................................................................................... 40 
 
2 
 
9.4 NR 4 – Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT) ....................................................................................................... 41 
9.5 NR 5 – Comissão interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ................................... 41 
9.6 NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) ..................................................... 41 
9.7 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) .................. 42 
9.8 NR 8 – Edificações ...................................................................................................... 42 
9.9 NR 9 – Programa de Prevenção de riscos Ambientais (PPRA) .................................. 42 
9.10 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade ........................................................ 43 
9.11 NR 11 – Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais ....... 43 
9.12 NR 12 – Máquinas e Equipamentos ............................................................................ 43 
9.13 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão ...................................................................... 44 
9.14 NR 14 – Fornos ........................................................................................................... 44 
9.15 NR 15 – Atividades e Operações insalubres ............................................................... 44 
9.16 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas ............................................................... 45 
9.17 NR 17 – Ergonomia ..................................................................................................... 45 
9.18 NR 18 - Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria da construção .......... 45 
9.19 NR 19 – Explosivos ..................................................................................................... 45 
9.20 NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis ............................................................ 46 
9.21 NR 21 – Trabalho a Céu Aberto .................................................................................. 46 
9.22 NR 22 – Trabalhos Subterrâneos ................................................................................ 46 
9.23 NR 23 - Proteção Contra Incêndios ............................................................................. 46 
9.24 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 82 ................... 47 
9.25 NR 25 - Resíduos Industriais ....................................................................................... 47 
9.26 NR 26 - Sinalização de Segurança ............................................................................. 47 
9.27 NR 27 - Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no ministério do 
trabalho e previdência social ....................................................................................... 48 
9.28 NR 28 - Fiscalização e Penalidades ............................................................................ 48 
9.29 NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário ................................................... 48 
9.30 NR- 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário ............................................... 48 
 
3 
 
9.31 NR- 31- Segurança e saúde e no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura 
exploração florestal e aquicultura ................................................................................ 49 
9.32 NR- 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviço de saúde ................................ 49 
9.33 NR- 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados ........................ 49 
9.34 NR- 34 – Condições e Meio ambiente de trabalho na Industria da Construção e 
Reparação Naval ......................................................................................................... 49 
9.35 NR- 35 – Trabalho em Altura ....................................................................................... 49 
9.36 NR- 36 – Segurança e saúde do trabalho em empresas de abate e processamento de 
carnes e derivados. ..................................................................................................... 50 
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 51 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Fonte: www.escolafontes.com.br 
 
Na América Latina observa-se que os governos utilizam como principal recurso 
para sair da etapa de subdesenvolvimento um acelerado processo de industrialização 
em curto prazo. Embora este processo de industrialização traga inegáveis benefícios 
econômicos, traduzidos em progressivos aumentos da renda per capita e daí 
melhores níveis de vida para a população desses países, é necessário se considerar 
conjuntamente com esses positivos benefícios econômicos, a agressão constante a 
que está exposto o homem em seus meios de trabalho e suacomunidade. 
De outra forma, devem entender-se que é antieconômico buscar o 
desenvolvimento industrial de um país, sem resolver as consequências sanitárias e 
sociais que este traz consigo. Obtém-se um resultado final negativo, quando se 
verifica que o custo das enfermidades e acidentes, superam os novos bens 
produzidos. 
A engenharia de Segurança deve ter como responsabilidade primária a 
prevenção de doenças ocupacionais (ou profissionais) e acidentes no trabalho. O 
pessoal médico complementa a ação preventiva e de controle, nessas áreas 
específicas. 
 
5 
 
É matéria fundamental estudar o binômio homem-ambiente de trabalho, 
reconhecendo, avaliando e controlando os riscos que possam afetar a saúde dos 
trabalhadores. Nesse sentido, ao considerar-se a prevenção e redução de riscos para 
a saúde dos trabalhadores deve praticar-se o princípio estabelecido pela OIT ao 
declarar que: “Segurança e Higiene no trabalho são conceitos individuais e deverão 
ser tratados como dois aspectos de um mesmo problema, isto é, o da proteção dos 
trabalhadores. 
 
 
Fonte: presencasst.com.br 
 
Indubitavelmente, os programas de proteção para a saúde dos trabalhadores 
devem condicionar-se a serem planejados levando em conta não só a prevenção de 
acidentes e doenças profissionais, mas também a proteção, fomento e conservação 
da saúde no sentido mais amplo como definido pela OMS: “A saúde é um estado de 
completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de afecções ou 
enfermidades”. 
Logo, a responsabilidade pela vida e saúde dos trabalhadores está ligada ao 
trinômio Estado-Empresa-Trabalhador, já que os efeitos sobre a saúde se manifestam 
nesses três componentes. 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.segurancamonitoramento.org 
 
ASPECTO SOCIAL: Para ilustrar o efeito dos acidentes de trabalho sobre a 
sociedade, um exemplo é dado a seguir. Supondo que um homem viva até os 60 anos, 
trabalhando dos 15 aos 50 anos (35 anos de trabalho). Quando criança ou aposentado 
sua produtividade é negativa, enquanto sua produção é de 10 unidades produtivas / 
ano no período em que trabalha. O consumo durante toda sua vida é de 5 unidades 
produtivas / ano. Verificando-se o saldo de sua produção em toda sua vida tem-se: 
 
S = 35 x 10 - 60 x 5 = + 50 unidades produtivas / ano 
 
Supondo que este indivíduo sofresse um acidente de trabalho aos 30 anos 
diminuindo sua produção para 5 unidades produtivas / ano, o saldo final seria: 
 
S = (30 - 15) x 10 + (50 - 30) x 5 - 60 x 5 = - 50 unidades produtivas / ano 
 
Destacam-se ainda outros problemas sociais decorrentes dos acidentes de 
trabalho, tais como: desemprego, a delinquência, a mendicância, etc. 
 
ASPECTO HUMANO: Para avaliar os danos causados ao ser humano devido 
aos acidentes de trabalho faz-se a seguinte pergunta: - Quanto vale a vida de um 
 
7 
 
homem? São muitos os acidentes que levam a morte ou deixam sequelas que 
impossibilitam ou dificultam o retorno do homem ao trabalho, tendo como 
consequência a desestruturação do ambiente familiar, onde tais infortúnios 
repercutem por tempo indeterminado. Lembra-se aqui que o "homem é a maior 
riqueza de uma nação". 
 
ASPECTO ECONÔMICO: O acidente de trabalho reduz significativamente a 
produção de uma empresa, além de representar uma fonte de gastos como: remédios, 
transporte, médico, etc. O prejuízo econômico decorre da paralisação do trabalho por 
tempo indeterminado, devido a impossibilidade de substituição do acidentado por um 
elemento treinado para aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológica 
negativa que atinge os demais trabalhadores e que interfere no ritmo normal do 
trabalho, levando sempre a uma grande queda da produção. O trabalhador também 
sofre com este prejuízo, apesar da assistência e indenizações recebidas através da 
Previdência Social, pois isto não lhe garante necessariamente o mesmo padrão de 
vida mantido até a então. Aqui se encontra um bom motivo para se investir na 
prevenção de acidentes de trabalho. 
2 PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS 
É fundamental prestar atenção apropriada à limpeza, higiene e demais fatores 
que acondicionam os lugares de trabalho, para evitar as doenças profissionais. O 
estudo das doenças ocupacionais, suas causas e efeitos, levam a desenvolver 
técnicas de prevenção que junto podem produzir um maior bem-estar do trabalhador, 
e daí um aumento da produção. 
 
 
8 
 
 
Fonte: manualdotrabalhoseguro.blogspot.com.br 
 
O controle das doenças ocupacionais compete primariamente ao pessoal de 
engenharia que, ao determinar a magnitude dos riscos, conhecer a toxicologia das 
substâncias químicas e os efeitos sobre a saúde dos demais fatores que 
acondicionam o ambiente de trabalho, estão em posição adequada para aplicar os 
diversos métodos e equipamentos de controle. 
 
 
Fonte: br.pinterest.com 
 
9 
 
 
O pessoal médico ajuda, para um melhor êxito, o controle das ditas doenças 
por meio de exames médicos pré-admissionais, periódicos e de diagnóstico precoce, 
pela seleção e colocação dos operários de acordo com suas habilidades e adequação 
pessoal, pela educação e ensino de hábitos de higiene pessoal. Além disso, é 
necessário contar com a cooperação das gerências e dos trabalhadores para 
assegurar um contínuo interesse, supervisão, inspeção e manutenção das práticas de 
controle. 
Em geral, o controle dos riscos para a saúde dos trabalhadores obedece a uma 
série de princípios básicos. Na maioria dos casos um eficiente controle se pode obter 
ao aplicar uma combinação de medidas e em sua aplicação o denominador comum 
vem a ser a educação sanitária; fica implícito considerar também a boa operação e 
melhor manutenção dos componentes mecânicos selecionados. 
 
 
Fonte: www.ebah.com.br 
 
Entre os princípios básicos utilizados na redução dos riscos industriais, tem-se: 
ventilação geral, ventilação local exaustora, substituição de materiais, mudança de 
operações e/ou processos, término de operações, divisão de operações, equipe de 
pessoal, manutenção, ordem e limpeza 
 
10 
 
 
3 PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO 
 
 
Fonte: tecfabiovalentim.blogspot.com.br 
 
A prevenção de acidentes é o propósito primário de um programa de 
segurança, permitindo a continuidade das operações e a redução dos custos de 
produção. Dessa forma, a prevenção de acidentes industriais, não só é um imperativo 
social e humano, como também um bom negócio. Como prevenir, significa impedir um 
evento, tomando medidas antecipadas, a análise causal dos acidentes é o mais 
importante passo na prevenção dos mesmos. 
As formas universais de sua prevenção, uma vez conhecidas as causas 
mediante a análise e investigação dos acidentes são: 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Engenharia 
Esta supõe uma inspeção e revisão cuidadosa 
das condições inseguras. Além disso, implica 
numa revisão dos processos e operações que 
contribuem ao melhoramento da produção. 
Nesse aspecto é interessante notar a 
importância que tem as sugestões do pessoal 
mais experimentado. 
Treinamento e 
educação 
Isto implica o conhecimento das regras de 
segurança, análise de função, o treinamento e 
desempenho da função, instruções sobre 
primeiros socorros e prevenção de incêndios, 
conferências aos supervisores, a educação 
profissional, a propaganda por meio de 
cartazes, sinais, avisos e quadros de 
segurança, concursos e campanhas 
organizadas, publicações, etc. 
Medidas 
disciplinares 
Constituem um último recurso e não são bem 
aceitos. O problema não consiste em achar um 
culpado, mas modificar os atos inseguros e 
atitudes inseguras do pessoal, por meio de 
treinamento e propaganda para evitar 
acidentes. Em outras palavras, é fundamental 
criar a mentalidade de segurança entre o 
pessoal. 
 
 
12 
 
Verifica-se que segurança não é somente um problema pessoal (humano), mas 
que implicaem engenharia, planejamento, produção, estatísticas, conhecimento das 
leis de compensações e a habilidade de vender o programa à gerência e aos 
trabalhadores. 
 
 
Fonte: www.samseg.com.br 
 
Segurança no Trabalho: é a função que tem por objetivo o estudo e a 
implementação de medidas que visam eliminar ou controlar os riscos existentes na 
execução do trabalho, sejam eles relativos ao ambiente ou decorrentes de atitudes 
humanas, propiciando, dessa forma a eliminação dos acidentes ou, pelo menos, a 
redução de sua frequência e gravidade e consequentemente a manutenção e o 
aumento da “condição produtiva”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4 HISTÓRICO 
 
Fonte: fabriciolirio.com.br 
4.1 Histórico no Mundo 
 Século XVI - George Bauer - levantamento sobre doenças e acidentes em 
trabalhadores de minas de ouro e prata (1556). 
 1700 - Médico Bernardino Ramazzini - livro “De Morbis Artificum Diatriba” - 
relaciona cerca de 50 atividades profissionais com doenças - considerado o 
“Pai da Medicina do Trabalho”. 
 1760 - Início da Revolução Industrial (Inglaterra): 
 Mulheres e crianças trabalhando em ambiente sem condições 
sanitárias (higiene em geral). 
 Máquinas inseguras, ruidosas, iluminação e ventilação deficientes, 
etc. 
 Inexistência de limites por horas de trabalho / acidentes. 
 Estas condições no início da revolução industrial causavam 
doenças até contagiosas. Diante desse quadro dramático, cria-se 
no Parlamento Britânico uma comissão de inquérito - Sir. Robert 
Peel. 
 1802 - “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes: 
 
14 
 
 12 horas/dia, 
 Proibia trabalho noturno, 
 Lavar as paredes 2 vezes / ano, 
 Obrigava uso de ventilação. 
 1819 - Leis Complementares, poucos avanços devido à forte oposição dos 
empregadores. 
 1830 - Médico Robert Bauer - aconselha industrial amigo à contratar 1 
médico para diariamente visitar a fábrica. 
 1833 - “Factory Act” - 1a lei efetiva no campo de proteção ao trabalhador. 
Aplicava-se a todas as empresas têxteis movidas à vapor ou energia 
hidráulica. 
 Proibia trabalho noturno aos menores de 18 anos. 
 12 horas / dia. 
 69 horas / semana. 
 Fabricas precisam ter escolas frequentadas por todos os 
trabalhadores menores que 13 anos. 
 Idade mínima para o trabalho: 9 anos. 
 Um médico devia atestar se o desenvolvimento físico da criança 
correspondia a sua idade cronológica. 
 1834 - Robert Bauer - nomeado Inspetor Médico da fabricas. 
 
 
Fonte: hst20153.blogspot.com.br 
 
15 
 
 
 1842 - Industrial James Smith (Escócia) - contrata 1 médico para examinar 
os menores trabalhadores antes de sua admissão ao serviço, examiná-los 
periodicamente, orientá-los em relação a problemas de saúde prevenindo 
as doenças ocupacionais ou não. Surgia a função específica do Médico de 
Fábrica. 
4.2 Histórico no Brasil 
 Século XIX - engenhos de açúcar e café. 
 1889 - 630 Fábricas e 54000 empregados. 
 1907 - 3200 Fábricas - 150000 empregados. (1o Rio de Janeiro, 2 o São 
Paulo). 
 1907, 1912, 1917, 1920 - Greves por melhores condições de trabalho. 
 1918 - 1 a lei sobre acidentes no trabalho. DL. No 3724 de 15/01/1918. 
 1919 - Marca a presença dos 1as indústrias Americanas. As greves 
culminam no código sanitário de São Paulo. Lei 13.493 de 05/03/1919 - 
Alterações no DL 3724 
 1923 - Inspetoria de higiene industrial e profissional - Ministério do Interior e 
Justiça (DL. 16300). 
 1934 - Inspetoria de higiene e segurança do trabalho - MTIC (Ministério do 
trabalho, indústria e comércio) - 2ª lei de acidentes do trabalho. Lei 24.637 
de 10/07/1934 - Alterações no DL 3724. 
 1941 - Surge a ABPA - Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes 
 
 
Fonte: profmarcelodaetr.blogspot.com.br 
 
16 
 
 1942 - Divisão de higiene e segurança do trabalho. 
 1943 - CLT - DL. 5452 de 01/05/43 - capítulo V - higiene e segurança do 
trabalho. 
 Guerra Mundial influencia na Industrialização (CSN, Petrobrás) 
 1944 - DL. 7036/ M.T. de 10/11/44 - lei de acidentes - SESI. Revoga a lei 
3724 
 1949 -Standart Oil (fábrica) - cria 1o Serviço de Previdência de Acidentes. 
 Década de 50: 
 II Congresso Pan-americano de Medicina do Trabalho. 
 I Congresso Nacional de CIPAS. 
 1953 - Portaria 155 - regulamenta CIPAS - Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes. 
 Década de 60: 
 CONPAT - Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes. 
 1963 - Criada a Fundacentro - subordinada à secretaria de 
segurança e medicina do trabalho do M.T. 
 1967 - Nova lei de acidentes do trabalho. Lei 293 de 28/02/67 
revoga o DL 7036 (1944). Lei 5316 de 14/09/67 - Seguro de 
acidentes não permanecerá só no campo privado. 
 1968 - Portaria 32 - CIPA’s. 
 Década de 70: 
 1972 - Portaria 3237 - Segurança, higiene e medicina do trabalho. 
 1975 - Portaria 3460 - Segurança e medicina do trabalho. 
 1976 - Lei de Acidentes No 6367 de 19/10/76 (DL. 79037 de 
24/12/76). Revoga a lei 5316. O seguro é feito obrigatoriamente 
pelo INPS. 
 1977 - Lei 6514 - revisão do capítulo V, título II da CLT. (DL 5452) 
 1978 - Lei No 83080 - Substitui e cancela 79037 (24/12/76) 
 1978 - Regulamentada a Lei 6514 - Portaria 3214 / MTb /78 
 
 
 
17 
 
 Década de 80: 
 1983 - Portaria No 6 de 09/03/83 SSMT - MT - Alterações da 3214. 
Alterações da Nrs 1, 2, 3 e 6. 
 1988 - Portaria No 3067 de 12/04/88 - MT - Aprovação 
das normas regulamentadoras rurais - Segurança e Higiene do 
trabalho rural (art. 13 da lei 5889 de 08/06/73). 
 Década de 90: 
 1991 - Lei 8213 - determina que o INSS cobre de empresas 
culpadas por acidentes de trabalho os benefícios pagos aos 
acidentados. 
 1992 – Criação da FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos 
de Segurança do Trabalho. 
 
 
Fonte: tstsergiobigi.blogspot.com.br 
 
 Anos 2000: 
Criação de normas relativas ao uso das empresas do Perfil Profissiográfico 
Previdenciário (PPP). 
 
Obs: A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico 
previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a 
este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, 
cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283. Para fins de 
concessão de benefícios por incapacidade, a partir de 01/11/2003, a Perícia Médica 
do INSS poderá solicitar à empresa o PPP, com vista à fundamentação do 
reconhecimento técnico do nexo causal e para avaliação de potencial laborativo 
objetivando processo de reabilitação profissional. 
 
18 
 
 
5 ACIDENTES DE TRABALHO 
 
Fonte: saberalei.com.br 
5.1 EVOLUÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO 
Não há notícias sobre a ocorrência de acidentes do trabalho na época em que 
o trabalho era meramente artesanal. De maneira análoga, as informações são 
mínimas sobre os acidentes ocorridos atualmente nas indústrias de artesanato. Isso 
se verifica pelo fato do artesão pouco manusear máquinas, trabalhando basicamente 
com ferramentas e equipamentos de pequeno porte. 
O mesmo não acontece no sistema industrial, onde predomina a máquina e 
ferramentas de maior porte, onde os acidentes avolumam-se de maneira a preocupar 
trabalhadores, sindicatos e autoridades ligados ao setor trabalhista e previdenciário, 
e vários segmentos da sociedade. 
 
 
19 
 
5.2 ACIDENTE 
Acidente é um acontecimento infeliz, casual ou não, fortuito, imprevisto, que 
resulta em ferimento, dano, ruína. 
Acidente do Trabalho: é toda lesão corporal ou perturbação funcional que, no 
exercício ou por motivo de trabalho, resultar de causa externa, súbita, imprevista ou 
fortuita, determinando a morte do empregado ou a sua incapacidade para o trabalho, 
total ou parcial, permanente ou temporária. 
 
Tipos de acidentes de trabalho: 
 
 Três são as formas de acidentes: 
 Acidente típico, 
 Acidente "in itinere" ou de trajeto, 
 Doenças profissionais. 
 
Figura 1 - Organogramado Acidente de Trabalho 
 
 
20 
 
Acidente Típico: é aquele que decorre diretamente do exercício do trabalho, a 
serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que 
cause a morte, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho. 
Acidente "in itinere” ou de trajeto: é aquele que ocorre no trajeto do empregado; 
é o que decorre não de sua prestação laborial, não enquanto trabalha, mas no trajeto 
de e para o trabalho. É o acidente de trabalho indireto. Podem ser: 
 A viagem do empregado; 
 No período das refeições ou descanso; 
 A ação de terceiros, em certos casos. 
A viagem pode ser: 
 Em viagem a serviço da empresa, seja qual for ao meio de locomoção 
utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado. 
 No percurso da residência para o trabalho ou deste para aquele. 
 No intervalo para refeições podem ocorrer acidentes como intoxicação pela 
alimentação fornecida pelo restaurante do local de trabalho, água 
contaminada no refeitório, queda no refeitório, nas ocasiões de satisfação 
das necessidades fisiológicas no local de trabalho, etc. Além de 
desabamento, inundação ou incêndio. 
 
Nesta categoria incluem-se: 
 
 Sabotagem e terrorismo praticado por terceiros, inclusive companheiros de 
trabalho, 
 Ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa 
relacionada com o trabalho. 
 Ato de imprudência ou negligência de terceiros, inclusive companheiro de 
trabalho 
 Ato de pessoa privada da razão. 
 
 
21 
 
 Doenças Profissionais: são as decorrentes das condições ou excepcionais 
em que o trabalho seja executado, desde que, diretamente relacionada 
com a atividade exercida, cause redução da capacidade para o trabalho 
6 CAUSAS DOS ACIDENTES 
6.1 FALTA DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: 
De alto custo aquisitivo, nem todos os empregadores sondados mostram 
simpatia pelos equipamentos de proteção (preço e conceituação). Na filosofia destes, 
somente os empregados sob maior risco eventualmente utilizar-se-iam de reduzido 
número de equipamentos. 
Nos trabalhadores que labutam a curta distância de uma fonte qualquer de 
risco, não é observada a disponibilidade de equipamentos de segurança, apesar de 
receberem fagulhas, forte calor, odores causadores de mal-estar, poeiras, etc. O 
argumento mais frequente para não usarem os equipamentos, é de que estes 
trabalhadores não estão expostos a perigo. 
6.2 RECUSA DO TRABALHADOR EM USAR O EPI: 
Óculos pesados, máscaras, capacetes, roupas mais espessas que os de uso 
habitual, calçados com reforços, luvas, etc, constituem o equipamento de segurança 
do trabalhador. No corpo seu peso é bem superior ao da indumentária habitual. 
Alegando desconforto e até mesmo perda da agilidade para a execução das tarefas, 
os trabalhadores mostram-se pouco interessados no uso de EPI (conscientização). 
6.3 IMPRUDÊNCIA, IMPERÍCIA OU NEGLIGÊNCIA DO TRABALHADOR: 
O simples uso de equipamentos de segurança não resolve o problema, se não 
forem tomados certos cuidados no ambiente de trabalho. O comportamento do 
trabalhador é fator determinante de grande número de acidentes. 
 
22 
 
A imprudência, a negligência e a imperícia, expõem o prestador de serviços a 
mais de um risco de acidente diário. 
Imprudência é a prática de um ato perigoso, realiza-se uma conduta que a 
cautela indica que não deve ser realizada. A imprudência é positiva, ou seja, o sujeito 
pratica uma ação. 
Negligência é a ausência de precaução ou indiferença em relação ao ato 
realizado. A negligência é negativa, ou seja: o sujeito deixa de fazer algo, opondo-se 
à imprudência. A imprudência e a negligência são atitudes antônimas entre si. 
Imperícia é a falta de aptidão para o exercício de arte ou profissão. É possível 
que, em face da ausência de conhecimento técnico ou prático, causem-se acidentes. 
6.4 DEFEITO NOS EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS COM OS QUAIS SE 
TRABALHA: 
As instalações da empregadora, e os equipamentos (máquinas manuais e fixas, 
ferramentas, etc.) de limitada duração, podem apresentar defeitos no momento do 
uso, simplesmente deixar de funcionar, como também apresentar rupturas em seu 
corpo. Problemas que podem até mesmo, causar danos letais aos que estiverem 
trabalhando com eles no momento. 
A pouca perícia, a falta de correta manutenção, o desgaste e a má qualidade 
podem ser fatores determinantes deste problema. 
6.5 FALTA DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA E 
MEDICINA DO TRABALHO: 
Empregados e empregadores, em seu maior número, são constituídos de 
pessoas leigas em matéria de segurança e medicina do trabalho. Sensível ao 
problema estabeleceu o legislativo no artigo 200 da CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho) - DL. 5452 de 01/03/1943: 
Art. 200: Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições 
complementares às normas de que trata este capítulo, tendo em vista as 
peculiaridades de cada setor de trabalho. 
 
23 
 
Atendendo ao disposto na citada norma legal, foi baixada a portaria 3214, de 
08 de junho de 1978, que estabelece as NRs - Normas Regulamentadoras de 
segurança e medicina do trabalho. São ao todo 28 NRs e atualmente acrescidas das 
NRRs (Normas Regulamentadoras Rurais). A NR-4 alterada pela portaria No 33/83, 
estabelece: 
 
ANEXO 1 - NR-4 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT). 
 
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos de administração direta e 
indireta e dos poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela 
CLT, manterão obrigatoriamente, serviços especializados em Engenharia de 
Segurança de em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e 
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. 
O dimensionamento dos serviços especializados em engenharia de segurança 
e em medicina do trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao 
número total de empregados do estabelecimento constantes dos quadros I e II 
anexos, observados as exceções previstas nesta NR. 
Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho 
com menos de 1000 empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito 
Federal não são considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da 
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os serviços 
especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho. 
Neste caso, os Engenheiros de Segurança do Trabalho, os Médicos do 
Trabalho e os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados. 
 
Fonte: empdigital.com.br 
 
24 
 
As empresas que possuam mais de 50% de seus empregados em 
estabelecimento ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior 
ao da atividade principal deverão dimensionar os SESMT em função do maior grau de 
risco, obedecido o disposto no quadro II desta NR. 
A empresa poderá constituir SESMT centralizado para atender a um conjunto 
de estabelecimentos pertencente a ela, desde que a distância a ser percorrida entre 
aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais estabelecimentos não 
ultrapasse a 5000 m, dimensionando-o em função do total de empregados e do risco, 
de acordo com o quadro II anexo e o subitem 4.2.2. 
O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais 
especializados, sendo permitido aos demais engenheiros e médicos exercerem 
engenharia de segurança e medicina do trabalho, desde que habilitados e registrados 
conforme estabelece a NR-27. 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão ser integrados por engenheiro de segurança do trabalho, médico do 
trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança do trabalho e auxiliar do 
trabalho. 
Para fins desta norma regulamentadora, as empresas obrigadas a constituir 
SESMT, deverão exigir dos profissionais que as integram, comprovaçãode que 
satisfazem os seguintes requisitos: 
 Engenheiro de Segurança do Trabalho: engenheiro ou arquiteto portador de 
certificado de conclusão de curso de especialização em engenharia de 
segurança do trabalho, em nível de pós-graduação. 
 Médico do Trabalho: médico portador de certificado de conclusão de curso 
de especialização em medicina do trabalho, em nível de pós-graduação, ou 
portador de certificado de residência médica em área de concentração em 
saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela 
comissão nacional de residência médica, do MEC, ambos ministrados por 
Universidade ou Faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina. 
 Enfermeiro do Trabalho: enfermeiro portador de certificado de conclusão de 
curso de especialização em enfermagem do trabalho, em nível de pós-
 
25 
 
graduação, ministrado por Universidade ou Faculdade que mantenha curso 
de graduação em enfermagem. 
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho: auxiliar de enfermagem ou técnico de 
enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação 
de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição 
especializada reconhecida e autorizada pelo MEC. 
 Técnico de Segurança do Trabalho: técnico portador de comprovação de 
registro profissional expedido pelo MEC. 
Os profissionais integrantes dos SESMT deverão ser empregados da empresa, 
salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15 (referente ao engenheiro e técnico de 
segurança). 
O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro 
do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 horas (tempo parcial) ou 6 horas (tempo 
integral) por dia para as atividades dos SESMT respeitada a Legislação pertinente em 
vigor. 
Em seus itens, a NR-4 regulamenta o serviço destes profissionais, suas 
relações com o empregador e empregados. O objetivo desse profissional é levar ao 
trabalhador os conhecimentos necessários a prevenção de acidentes. 
Nem sempre, porém estas empresas mantêm estes serviços especializados na 
prevenção de acidentes, o que acaba redundando em total ignorância das normas de 
segurança. A falta desses profissionais no mercado de trabalho, segundo alegam, 
acarreta a inobservância destas normas e os benefícios. 
É difícil o contato direto do engenheiro com todos os trabalhadores. Ciente 
disto, o legislativo que editou a CLT e a portaria 3214/78, determina o seguinte: 
 
ANEXO 2 - NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 
 
As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam 
empregados regidos pela CLT ficam obrigados a organizar e manter em 
funcionamento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA. 
 
26 
 
A CIPA tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes 
de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou 
neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos SESMT e 
empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes 
semelhantes e, ainda, orientar os demais trabalhadores quanto a prevenção de 
acidentes. 
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados 
de acordo com as proporções mínimas estabelecidas no quadro I desta NR ou com 
aqueles estipulados em outras NRs. 
A composição da CIPA deverá obedecer a critérios que permitam estar 
representada a maior parte dos setores do estabelecimento, não devendo faltar em 
qualquer hipótese, a representação dos setores que ofereçam maior risco ou que 
apresentem maior número de acidentes. 
Os membros titulares da CIPA, designados pelo empregador, não poderão ser 
reconduzidos para mais de dois mandatos consecutivos. 
Organizada a CIPA, a mesma deverá ser registrada no órgão regional do 
Ministério do Trabalho - MTb, até 10 (dez) dias após a eleição. O registro da CIPA 
será feito mediante requerimento ao Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do 
Trabalho Marítimo, acompanhado de cópia dos atos da eleição e da instalação e 
posse, contendo o calendário anual das reuniões ordinárias da CIPA, constando dia, 
mês, hora e local de realização dos mesmos. 
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em 
escrutíneo secreto. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) 
ano, permitida uma reeleição. 
A CIPA terá as seguintes atribuições: 
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT - Semana 
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, 
 Elaborar, ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento, 
o mapa de riscos, o qual deverá ser refeito a cada gestão da CIPA. 
Os membros titulares da CIPA representantes dos empregados não poderão 
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo 
disciplinar, técnico econômico ou financeiro. 
 
27 
 
Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em casos de reclamação à 
Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados 
no item 5.27, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. 
 
ANEXO 3 - NR - 05 - MAPA DE RISCOS 
 
Mapa de Risco: é uma representação gráfica de um conjunto de fatores 
presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos 
trabalhadores: acidentes e doenças ocupacionais. Tais fatores têm origem nos 
diversos elementos do processo de trabalho (materiais, máquinas, ferramentas, 
instalações, suprimentos, e espaços de trabalho) e a forma de organização do 
trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, gestão e planejamento de trabalho, postura 
de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.). O mapa de 
risco é estabelecido na Portaria 3214 de 08 de julho de 1978. 
O mapa de riscos tem como objetivos: 
 Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da 
situação de segurança e saúde no trabalho da empresa. 
 Possibilitar, durante a sua elaboração a troca e divulgação de informações 
entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades 
de prevenção. 
Etapas de elaboração do mapa de risco: 
 Conhecer o processo de trabalho no local analisado: 
 Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento 
profissionais e de segurança e saúde, jornada; 
 Os instrumentos e materiais de trabalho; 
 As atividades exercidas; 
 O ambiente. 
 
 Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação 
da tabela I; 
 
 
28 
 
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: 
 Medidas de proteção coletiva; 
 Medidas de organização do trabalho; 
 Medidas de proteção individual; 
 Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, 
bebedouro, refeitório, área de lazer. 
 Identificar os indicadores de saúde: 
 Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos 
aos mesmos riscos; 
 Acidentes de trabalho ocorridos; 
 Doenças profissionais diagnosticadas; 
 Causas mais frequentes de ausência ao trabalho. 
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; 
 
Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de 
círculo: 
 O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na 
tabela I; 
 O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado 
dentro do círculo; 
 A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido 
clorídrico; ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo) que deve 
ser anotada também dento do círculo; 
 A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, 
que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes 
de círculos. 
 
Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou 
setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de 
fácil acesso para os trabalhadores.29 
 
No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Risco do 
estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo 
ser revisto sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos 
estabelecida. 
TABELA I 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM 
GRUPOS, DE ACORDO COM A SUA NATUREZA E A PADRONIZAÇÃO 
DAS CORES CORRESPONDENTES 
GRUPO 1: 
VERDE 
GRUPO 2: 
VERMELHO 
GRUPO 3: 
MARROM 
GRUPO 4: 
AMARELO 
GRUPO 5: 
AZUL 
RISCOS 
FÍSICOS 
RISCOS 
QUÍMICOS 
RISCOS 
BIOLÓGICOS 
RISCOS 
ERGONÔMICOS 
RISCOS DE 
ACIDENTES 
RUÍDOS POEIRAS VÍRUS 
ESFORÇO FÍSICO 
INTENSO 
ARRANJO FÍSICO 
INADEQUADO 
VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS 
LEVANTAMENTO E 
TRANSPORTE 
MANUAL DE PESO 
MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS SEM 
PROTEÇÃO 
RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
NÉVOAS PROTOZOÁRIOS 
EXIGÊNCIA DE 
POSTURA 
INADEQUADA 
FERRAMENTAS 
INADEQUADAS OU 
DEFEITUOSAS 
RADIAÇÕES 
NÃO 
IONIZANTES 
NEBLINAS FUNGOS 
CONTROLE RÍGIDO 
DE PRODUTIVIDADE 
ILUMINAÇÃO 
INADEQUADA 
FRIO GASES PARASITAS 
IMPOSIÇÃO DE 
RITMOS EXCESSIVOS 
ELETRICIDADE 
CALOR VAPORES BACILOS 
TRABALHO EM 
TURNO E NOTURNO 
PROBABILIDADE DE 
INCÊNDIO OU 
EXPLOSÃO 
PRESSÕES 
ANORMAIS 
SUBSTÂNCIAS, 
COMPOSTOS OU 
PRODUTOS 
QUÍMICOS EM 
GERAL 
 
JORNADAS DE 
TRABALHO 
PROLONGADAS 
ARMAZENAMENTO 
INADEQUADO 
UMIDADE 
MONOTONIA E 
REPETITIVIDADE 
ANIMAIS 
PEÇONHENTOS 
 
OUTRAS SITUAÇÕES 
CAUSADORAS DE 
STRESS FÍSICO E/OU 
PSÍQUICO 
OUTRAS SITUAÇÕES 
DE RISCO QUE 
PODERÃO 
CONTRIBUIR PARA A 
OCORRÊNCIA DE 
ACIDENTES 
 
 
30 
 
7 ANÁLISE DE RISCOS 
7.1 INTRODUÇÃO 
Podemos dizer que os acidentes são tão antigos quanto o próprio homem, pois 
o envolvimento deste com a questão tem ceifado muitas vidas, mas também têm 
salvado outras tantas. Nas buscas e desenvolvimento contínuo de técnicas e 
ferramentas gerenciais que venham a garantir um ambiente seguro para realização 
de atividades de quaisquer naturezas, faz-se necessário utilizar uma terminologia 
conhecida e alinhada a padrões internacionais, para que estes assuntos ganhem 
clareza e precisão. 
 
 
Fonte: consultoriamd.com.br 
 
Assim, evita-se os possíveis desvios e vícios de comunicação e compreensão 
que podem se adicionar as dificuldades na resolução de problemas estudados. 
Sugerimos a leitura e a fixação de alguns conceitos que facilitarão nossa 
abordagem. 
 
 
 
31 
 
8 TERMINOLOGIA 
 
Risco: 
(HAZARD) 
Uma ou mais condições de uma variável com o potencial 
necessário para causar danos. Esses danos podem ser 
entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos 
ou estruturas, perda de material em processo, ou redução da 
capacidade de desempenho de uma função predeterminada. 
Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos 
adversos. 
 
 
 
Risco: 
(RISK) 
Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um 
período específico de tempo ou número de ciclos 
operacionais. 
Pode ser indicado pela probabilidade de um acidente 
multiplicada pelo dano em reais, vidas ou unidades 
operacionais. 
Podendo significar ainda: 
- A incerteza quanto a ocorrência de um determinado evento 
(acidente); 
- A chance de perda ou perdas que uma empresa pode sofrer 
por causa de um acidente ou série de acidentes. 
 
 
Segurança: 
 
 
 
É frequentemente definida como “isenção de riscos”. 
Entretanto, é praticamente impossível a eliminação completa 
de todos os riscos. 
Segurança é, portanto, um compromisso acerca de uma 
relativa proteção da exposição a riscos. É o antônimo de 
perigo. 
 
 
32 
 
Perigo: Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a 
sua materialização em danos. 
 
Dano: É a gravidade da perda humana, material ou financeira que 
pode resultar se o controle sobre um risco é perdido. 
 
Causa: É a origem de caráter humano ou material relacionada com o 
evento catastrófico (acidente), pela materialização de um 
risco, resultando danos. 
 
Perda: É o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de 
ressarcimento por seguro ou por outros meios. 
 
Sinistro: É o prejuízo sofrido por uma organização com garantia de 
ressarcimento por seguro ou por outros meios. 
 
Incidente: Qualquer evento ou fato negativo com potencial para 
provocar danos. É também chamado “quase acidente”: 
situação em que não há danos macroscópicos. 
 
Controle: É o domínio que se exerce sobre ações, atividades, projetos, 
processos, tec. Um sistema é considerado sob controle 
quando as seguintes condições são satisfeitas, isto é: 
 Quando existe; 
 Padrão (trabalho, operação, etc.); 
 Sistema de medição / comparação; 
 Sistema de análise / avaliação; 
 Ação corretiva / preventiva; 
Pode ainda ser acrescido: 
Sistema de melhoria contínua; Capacidade de mudar o processo. 
 
 
33 
 
 
 
Processo 
crítico: 
É aquele que é básico para que uma organização atinja seus 
objetivos e alcance seus resultados. Os processos críticos 
não podem ser instáveis, sob pena de não atenderem as 
necessidades do cliente e do negócio. São aqueles que têm 
impacto sobre a missão institucional da organização e que 
devem refletir o que a sociedade e os consumidores esperam 
dela. 
 
Sistemas 
abertos: 
São os sistemas que apresentam relação de intercâmbio com 
o ambiente. 
 
Sistemas 
fechados: 
São os que não apresentam relação de intercâmbio com o 
meio ambiente; são herméticos a qualquer influência 
ambiental. São utópicos, apenas imagináveis em nível de 
estudo. Não existem na natureza. 
 
Sistemas 
probabilístic
os: 
São aqueles para os quais não poderemos fornecer 
previsões de resultados. 
 
Sistemas 
determinísti
cos: 
São aqueles que as partes integrantes interagem de forma 
previsível. 
Uma empresa pode ser classificada como um “sistema 
aberto, complexo e probabilístico”, desenvolvendo 
técnicas de sobrevivência num ambiente em alteração 
contínua. 
 
 
Entropia: 
É a tendência que os sistemas têm para o desgaste, para a 
desintegração, para o afrouxamento dos padrões e para o 
 
34 
 
aumento da aleatoriedade. A medida que aumenta o 
processo de informação / comunicação, diminui a entropia. 
 
 
Homeostase: 
É o equilíbrio dinâmico entre as partes do sistema. Só se 
consegue a homeostase com adaptação do sistema às 
mudanças que ocorrem no meio ambiente. Um bom 
sistema de comunicações pode concorrer para o alcance 
deste estado. 
 
8.1 NATUREZA DOS RISCOS 
Pesquisando diversos autores, principalmente norte-americanos, quanto a 
“Gerência de Riscos”, no contexto tradicional, percebemos uma classificação não 
formal, mas funcional dos riscos que podem atingir uma empresa ou organização. 
Basicamente, divididas em: riscos especulativos (ou dinâmicos) e riscos puros (ou 
estáticos). 
A diferença principal entre essas duas categorias de risco reside no fato de que 
os riscos especulativos envolvem uma possibilidade de ganho ou chance de perda; 
ao passo que os riscos puros envolvem somente uma chance de perda, não existindo 
nenhuma possibilidade de ganho de lucro. 
Os riscos especulativos podem ainda ser divididos em três tipos: riscos 
administrativos, políticos e de inovação. 
Os riscos administrativos estão intimamente relacionados ao processo de 
tomada de decisões gerenciais: uma decisão errada pode gerar perdas consideráveis, 
enquanto que uma decisão correta pode trazer lucros para a empresa. O problema 
maior está na dificuldade de se prever, com exatidão, o resultado que advirá da 
decisão adotada. Essa incerteza nada mais é do que a própria definição de risco, 
conforme visto anteriormente. 
 
 
 
 
35 
 
Os riscos administrativos podem ser subdivididos em: 
Riscos de mercado: são certos fatores que tornam incerta a venda de um 
determinado produto ou serviço, a um preço suficiente que traga resultados 
satisfatórios em relação ao capital investido; 
Riscos financeiros:dizem respeito as incertezas em relação as decisões 
tomadas sobre a política econômico-financeira da organização; 
 
 
Fonte: pt.depositphotos.com 
 
Riscos de produção: envolvem questões e incertezas quando a materiais, 
equipamentos, mão-de-obra e tecnologia utilizados na fabricação de um produto ou 
na prestação de um determinado serviço. 
Os riscos políticos, por sua vez, derivam-se de leis, decretos, portarias, 
resoluções, etc, emanados do Governo Federal, Estadual e Municipal, os quais podem 
ameaçar os interesses e objetivos da organização. 
Por último, os riscos de inovação referem-se as incertezas decorrentes, 
normalmente, da introdução (oferta) de novos produtos ou serviços no mercado, e da 
sua aceitação (demanda) pelos consumidores. 
 
36 
 
Os riscos puros, como já mencionamos, existem quando há somente uma 
chance de perda e nenhuma possibilidade de ganho ou lucro. 
Normalmente, considera-se que a Gerência de Riscos trata apenas das 
questões relativas a prevenção e ao financiamento dos riscos puros. Entretanto, vale 
mencionar que muitas de suas técnicas podem ser igualmente aplicadas aos riscos 
especulativos. 
É importante lembrar também o papel fundamental que desempenha, nos 
programas de gerenciamento de riscos, o estudo dos incidentes (quase acidentes). 
Para melhor caracterizar esta afirmação, vamos considerar um estudo bastante 
representativo realizado nos Estados Unidos, em 1969, pela “Insurance Company of 
North América”, o qual abrangeu 1.753.498 acidentes registrados por 297 
organizações, que representavam 21 diferentes setores de atividades e empregavam 
1.750.000 trabalhadores. O tempo de exposição aos riscos somou, no período 
analisado, mais de 3 bilhões de horas-homem. 
Esse estudo revelou que, para cada acidente com lesão grave (com 
afastamento), havia 9,8 acidentes com lesão leve (sem afastamento) e 30,2 acidentes 
com danos a propriedade. 
Parte do estudo compreendeu 4.000 horas de entrevistas a trabalhadores sobre 
a ocorrência de incidentes que, em circunstâncias ligeiramente diferentes, poderiam 
ter causado lesões ou danos a propriedade. Como resultado dessas entrevistas, 
concluiu-se que, para cada lesão grave, ocorreram 600 incidentes (quase-acidentes) 
que não apresentaram lesões ou danos visíveis – figura a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
De acordo com CICCO & FANTAZZINI, 1985, P.14, esta relação indica 
claramente que os esforços de prevenção e controle de riscos devem ser 
concentrados não só nos acidentes com lesão*, mas também com acidentes com 
danos à propriedade e incidentes, pois qualquer um destes últimos pode resultar ainda 
em uma lesão grave ou morte. 
Acidente com afastamento: Lesão pessoal que impede o retorno do acidentado 
até o dia subsequente ao do acidente ou, que resulte em incapacidade permanente. 
8.1.1 Gerência de riscos (definição) 
 
 
Várias têm sido as tentativas para se definir o conceito de Gerência de Riscos. 
No entanto a definição que propomos a seguir está intimamente relacionada ao 
conceito e conteúdo que atribuímos à mesma. 
Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que 
visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer 
através da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos 
riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável. 
 
 
38 
 
8.1.2 . Engenharia de segurança de sistemas 
Um breve retrospecto seria suficiente para se inferir que o prevencionismo, em 
seu mais amplo sentido, evoluiu de uma maneira crescente, englobando um número 
cada vez maior de fatores e atividades, desde as precoces ações de reparação de 
danos (lesões), até uma conceituação bastante ampla, onde se buscou a prevenção 
de todas as situações geradoras de efeitos indesejados ao trabalho. As abordagens 
mais modernas de prevencionismo envolvem, assim, uma série de atividades que 
transcendem de longe a pura “prevenção de acidentes”, como definidas duas ou três 
décadas passadas. 
Ainda, pudemos notar que essas abordagens modernas se assemelham em 
seu objetivo de “controle de danos”, ou “controle total de perdas”, porém diferem em 
aspectos básicos. De fato, há uma corrente que é fortemente baseada no aspecto 
administrativo da prevenção, conjugando as técnicas tradicionais a algumas outras 
mais recentes, mas enfatizando a ação administrativa de controle. 
Outra corrente é derivada de um enfoque mais técnico da infortunística, e que 
procura dar soluções técnicas a problemas técnicos. 
Pode-se dizer mais uma vez que os subprodutos da corrida espacial norte-
americana ofereceram abundantes e proveitosas aplicações na vida em geral. Os 
engenheiros de Segurança e Sistemas e as técnicas aí aplicadas surgiram na 
necessidade imperiosa de segurança total, em uma área onde não se poderia correr 
riscos. 
 
Fonte: www.conscienciaprevencionista.com.br 
 
 
39 
 
Muitas técnicas foram desenvolvidas com o correr do tempo, dirigidas ao 
campo aeroespacial, militar (indústria de mísseis) e a indústria de apoio, as quais se 
notaram depois, seriam igualmente úteis nas áreas “civis” de riscos. As técnicas de 
Segurança de sistemas foram, assim, apresentadas pouco a pouco ao 
prevencionismo, já na década de sessenta, e, até hoje, essa infiltração vem ocorrendo 
paulatinamente. 
 
 
Fonte: www.buzzero.com 
9 NORMAS REGULAMENTADORAS (NR) 
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do 
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos 
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos 
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Devido a sua importância para o mundo do 
trabalho, as NRs estão sendo disponibilizadas em três idiomas: Português, Espanhol, 
Inglês. As normas em Português estão completas e estão disponíveis da NR-1 até a 
NR-36 nos outros dois idiomas. As Normas Regulamentadoras surgiram 
 
40 
 
primeiramente, a lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, estabeleceu a redação dos 
ART. 154 a 201 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à segurança 
e medicina do trabalho. Conforme, o art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho – 
CLT cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer as disposições complementares às 
normas relativas à segurança e medicina do trabalho. Dessa forma, em 08 de junho 
de 1978, o Ministério do Trabalho aprovou a Portaria nº 3.214, que regulamentou as 
normas regulamentadoras pertinentes a Segurança e Medicina do Trabalho. 
 
As Normas Regulamentadoras vigentes estão listadas adiante: 
9.1 NR 1 – Disposições Gerais 
Estabelece as competências relativas às NR no âmbito dos Órgão 
governamentais, define os principais termos usados nas normas e estabelece as 
obrigações gerais do empregador e do empregado. 
9.2 NR 2 – Inspeção Prévia 
Estabelece os procedimentos a serem seguidos para o início das atividades de 
qualquer estabelecimento visando obter junto ao Órgão Regional do MTB a aprovação 
de suas instalações e do “Certificado de Aprovação de Instalações”. 
9.3 NR 3 – Embargo ou Interdição 
Estabelece as condições em que pode ocorrer interdição de um 
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento ou embargo de uma 
obras em função da existência de risco grave e iminente para o trabalhador. 
 
41 
 
9.4 NR 4 – Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT) 
 Define as empresas que deverão manter SESMT, e estabelece que o 
dimensionamento deste serviço se vincula à gradação do risco da 
atividade principal e ao número total de empregados do 
estabelecimento; 
 Apresenta o quadro de “Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas” e seu correspondente “grau de risco”; 
 Estabelece os requisitos a serem observados pelos profissionais que 
venhama ocupar os cargos de médico do trabalho, engenheiro de 
segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem 
do trabalho e técnico de segurança do trabalho; 
 Relaciona as competências dos profissionais integrantes do SESMT; 
 Define o número de profissionais que irá constituir o SESMT e a jornada 
mínima de trabalho dos mesmos, através do relacionamento entre o 
grau de risco do estabelecimento e o número de operários. 
9.5 NR 5 – Comissão interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 
Estabelece a obrigatoriedade da constituição da cipa nas empresas, seus 
objetivos, como deve ser constituída, suas obrigações junto ao mtb, as atribuições, 
deveres e direitos de seus componentes e as obrigações dos empregados e do 
empregador relativas a seu funcionamento. 
9.6 NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
 Define o que são EPI; 
 Estabelece as obrigações do empregador quanto ao fornecimento 
gratuito dos EPI, treinamento dos funcionários para o uso dos mesmos, 
a responsabilidade de tornar obrigatório seu uso e dá outras 
disposições; 
 
42 
 
 Estabelece as obrigações dos empregados relativas ao uso do EPI; 
 Define as obrigações do fabricante e do importador do EPI; 
 Estabelece que todo EPI deve possuir “Certificado de Aprovação”(CA) 
fornecido pelo MTb e dá outras disposições relativas ao assunto. 
9.7 NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 
Estabelece a obrigatoriedade por parte dos empregadores em elaborar e 
implementar PCMSO, assim como o acompanhamento do programa; 
Define as diretrizes e responsabilidades do empregador e do médico 
coordenador relativas ao PCMSO; 
Estabelece a realização obrigatória de exames médicos nos operários, sua 
freqüência, a necessidade da realização de exames complementares e dá outras 
disposições; 
Torna obrigatória a emissão de “Atestado de saúde Ocupacional” (ASO), seu 
conteúdo mínimo e o direito do trabalhador em receber uma via do mesmo; 
Estabelece a obrigação dos estabelecimentos em possuírem materiais para 
prestação de primeiros socorros. 
9.8 NR 8 – Edificações 
Estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas 
edificações para garantir o conforto aos que nelas trabalham. 
9.9 NR 9 – Programa de Prevenção de riscos Ambientais (PPRA) 
Estabelece a obrigatoriedade do empregador de elaborar e implementar o 
PPRA visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de 
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo 
em consideração o meio ambiente e os recursos naturais; 
 
43 
 
Define os responsáveis pela elaboração do PPRA a forma como devem ser 
levadas a efeito as ações, os parâmetros mínimos a serem observados em 78 sua 
elaboração, sua estrutura e forma de acompanhamento e registro de dados e dá 
outras disposições. 
9.10 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade 
 Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos 
empregados que tenham em instalações elétricas em suas diversas 
etapas, incluindo o projeto, execução, operação, manutenção, 
reforma e ampliação e ainda a segurança de usuários e terceiros; 
 Estabelece as condições mínimas que qualificam os trabalhadores 
que atuam em redes elétricas e dá outras disposições. 
9.11 NR 11 – Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de 
materiais 
 Define as normas de segurança para operação de elevadores, 
guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras; 
 Estabelece as normas de segurança para as atividades de transporte 
de sacas e de armazenamento de materiais. 
9.12 NR 12 – Máquinas e Equipamentos 
 Estabelece as condições a serem observadas nas instalações e áreas 
de trabalho; 
 Define as normas de segurança das máquinas e equipamentos, assim 
como sua manutenção e operação; 
 Estabelece critérios a serem observados na fabricação, importação, 
venda e locação de máquinas e equipamentos. 
 
44 
 
9.13 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão 
Estabelece as normas de segurança relativas a instalação, documentação, 
funcionamento, manutenção, inspeção e habilitação de pessoal para operação de 
caldeiras e vasos sob pressão e das outras disposições relativas ao assunto. 
9.14 NR 14 – Fornos 
Estabelece os requisitos necessários para a construção e funcionamento de 
fornos, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores. 
9.15 NR 15 – Atividades e Operações insalubres 
Define “Limites de Tolerância” e as atividades e operações consideradas 
insalubres e sua graduação (“graus de insalubridade”), que são relacionadas em 14 
anexos à referida norma que são os seguintes: 
 Anexo 1 - Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente; 
 Anexo 2 - Limites de tolerância para ruídos de impacto; 
 Anexo 3 - Limites de tolerância para exposição ao calor; 
 Anexo 4 - Foi revogado (referia-se a iluminação dos locais de trabalho); 
 Anexo 5 - Limite de tolerância para radiações ionizantes; 
 Anexo 6 - Trabalhos sob condições hiperbáricas; 
 Anexo 7 - Radiações não ionizantes; 
 Anexo 8 - Vibrações; Anexo 9 - Frio; 
 Anexo 10 - Umidade; 
 Anexo 11 ;Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por 
limite de tolerância e inspeção no local de trabalho; 
 Anexo 12 - Limites de tolerância para poeiras minerais (arbestos, 
manganês e seus compostos e sílica livre cristalizada); 
 Anexo 13 - Agentes químicos; 
 Anexo 14 - Agentes biológicos. 
 
45 
 
9.16 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas 
Estabelece as atividades e operações perigosas assim como as áreas de risco 
para fins de pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores, as quais 
estão relacionadas nos anexos à referida norma. 
9.17 NR 17 – Ergonomia 
 Estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições 
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores 
incluindo: 
 O levantamento, transporte e descarga individual de materiais; 
 Mobiliário dos postos de trabalho; 
 Equipamentos dos postos de trabalho; 
 Condições ambientais de trabalho; 
 Organização do trabalho. 
9.18 NR 18 - Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria da construção 
Estabelece as diretrizes de ordem administrativa e de planejamento de 
organização que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas 
preventivos de segurança nos processos, nas condições, e no meio ambiente de 
trabalho na indústria de construção. 
9.19 NR 19 – Explosivos 
 Define e classifica os explosivos assim como as normas de segurança 
para o manuseio e transporte destes produtos; 
 Estabelece os requisitos para a construção de depósitos de explosivos; 
 Define os períodos para inspeção dos explosivos de forma a verificar 
sua condição de uso. 
 
46 
 
9.20 NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
 Define e classifica líquidos combustíveis e inflamáveis; 
 Estabelece normas de segurança para a armazenagem destes 
produtos inclusive para os gases liquefeitos. 
9.21 NR 21 – Trabalho a Céu Aberto 
 Estabelece as medidas de proteção para trabalhos realizados a céu 
aberto, incluindo as condições de moradia do trabalhador e de sua 
família que residirem no local de trabalho; 
 Define as normas de segurança do trabalho no serviço de exploração 
de pedreiras. 
9.22 NR 22 – Trabalhos Subterrâneos 
 Estabelece as normas gerais de segurança para o trabalho em minas. 
 Esta norma se aplica a: 
 Minerações subterrâneas; 
 Minerações a céu aberto; 
 Garimpos, no que couber; 
 Beneficiamento minerais; 
 Pesquisa minera; 
9.23 NR 23 - Proteção Contra Incêndios 
 Define as necessidades básicas que as empresas devem possuir para 
proteção contra incêndios e as atitudes a serem tomadas no combate 
a incêndios; 
 Define as classes de fogo; 
 Estabelece normas relativas a extinção de incêndiospor meio de água; 
 
47 
 
 Normatiza o uso de extintores de incêndio e estabelece critérios 
relativos aos extintores portáteis; 
 Indica os extintores recomendados ás diversas classes de fogo, como 
deve ser feita a inspeção destes equipamentos, o número de extintores 
e sua distribuição nos ambientes de trabalho, a localização e 
sinalização dos extintores e as situações em que há necessidade de 
serem instalados sistemas de alarmes para incêndios. 
9.24 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 82 
 Estabelece os critérios a serem observados nos locais de trabalho relativos às 
instalações sanitárias, vestiários, refeitórios (incluindo condições de higiene e conforto 
por ocasião das refeições), cozinhas, alojamento e dá outros dispositivos pertinentes 
à matéria. 
9.25 NR 25 - Resíduos Industriais 
Estabelece critérios para a eliminação de resíduos industriais sólidos, líquidos 
e gasosos no ambiente. 
9.26 NR 26 - Sinalização de Segurança 
Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de 
acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, 
identificando as canalizações empregadas nas industrias para a condução de fluídos 
(líquidos e gases), e advertindo contra riscos. 
 
48 
 
9.27 NR 27 - Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no 
ministério do trabalho e previdência social 
Fixa os critérios para o exercício da profissão de "Técnico de Segurança do 
Trabalho" e dá outras disposições relativas ao registro destes profissionais na 
secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. 
9.28 NR 28 - Fiscalização e Penalidades 
Define os critérios relativos a fiscalização do cumprimento das disposições 
legais e(ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, incluindo os 
processos resultantes da ação fiscalizadora, o embargo ou interdição de locais de 
trabalho, máquinas ou equipamentos; 
Estabelece a graduação das multas, em UFIR, referentes aos preceitos legais 
e (ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador. 
9.29 NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em 
operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que 
exercem atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo 
e retroportuárias, situados dentro ou fora da área do porto organizado, assim 
regulamentando a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais. 
9.30 NR- 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
Esta norma regulamentadora tem como objetivo a proteção das condições de 
segurança e a saúde dos trabalhadores aquaviários. 
 
49 
 
9.31 NR- 31- Segurança e saúde e no trabalho na agricultura, pecuária, 
silvicultura exploração florestal e aquicultura 
Tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização 
e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o 
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração 
florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente de trabalho. 
9.32 NR- 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviço de saúde 
Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de 
medidas de proteção á segurança e a saúde, bem como daqueles que exercem 
atividades de promoção e assistência a saúde em geral. 
9.33 NR- 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados 
Esta norma tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos para a 
identificação de espaços confinados e reconhecimento, avaliação, monitoramento e 
controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e 
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. 
9.34 NR- 34 – Condições e Meio ambiente de trabalho na Industria da 
Construção e Reparação Naval 
Tem como finalidade estabelecer requisitos mínimos e as medidas de proteção 
à segurança, a saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de 
construção e reparação naval. 
9.35 NR- 35 – Trabalho em Altura 
A norma regulamentadora nº 35 estabelece os requisitos mínimos e as medidas 
de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a 
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos 
 
50 
 
direta ou indiretamente com esta atividade. O treinamento ou curso da NR-35 tem 
validade de dois anos, sendo necessária sua reciclagem 
9.36 NR- 36 – Segurança e saúde do trabalho em empresas de abate e 
processamento de carnes e derivados. 
Esta tem objetivo de estabelecer requisitos mínimos para avaliação, controle e 
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de 
abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de 
forma a garantir a saúde e segurança do trabalhador. 
Conforme, a evolução dos meios de trabalho vai se consolidando, o Ministério 
do Trabalho e Emprego busca estabelecer o desenvolvimento e a atualização das 
normas regulamentadoras, com objetivo da preservação à saúde e a integridade dos 
trabalhadores, tal como a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
 
51 
 
BIBLIOGRAFIA 
Atlas - Manuais de Legislação Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 48.ed. São 
Paulo: Atlas, 2000. 
 
BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho e gestão ambiental. São 
Paulo: Atlas, 2001. 
 
CAMPOS, José Luiz Dias. O ministério público e o meio ambiente do trabalho: 
responsabilidade civil e criminal do empregador e prepostos. São Paulo: 
FUNDACENTRO, 1991. 
 
DELA COLETA, José Augusto. Acidentes de trabalho. São Paulo: Atlas, 1989. 
 
MACHER, Cezar et al. Curso de engenharia e segurança do trabalho. São Paulo: 
FUNDACENTRO, 1979. 
 
MONTICUCO, Deogledes. Medidas de proteção coletiva contra quedas de altura. São 
Paulo: FUNDACENTRO, 1991. 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS. Segurança e medicina do trabalho. 14.ed. São 
Paulo: Atlas, 1989. 
 
WONGTSCHOWISKI, Pedro. Curso de coordenação de projetos industriais. 2.ed. Rio 
de Janeiro: Instituto Brasileiro de Petróleo, 1994. 
 
ZOCCHIO, Álvaro. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 
7.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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