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0 Parintins 2018 EVERALDO NONATO DA COSTA BENTES DE MELO DAVID WILLIAN DE SOUZA BELÉM IVERSON VIEIRA DIUNIAS SILVA ISONILDO TAVARES DE OLIVEIRA MARCELO CAMPOS DE OLIVEIRA ROBSON BRUCE DE SOUZA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR EM GRUPO “ESTUDO DA EMPRESA BONITA” 1 Parintins 2018 EVERALDO NONATO DA COSTA BENTES DE MELO DAVID WILLIAN DE SOUZA BELÉM IVERSON VIEIRA DIUNIAS SILVA ISONILDO TAVARES DE OLIVEIRA MARCELO CAMPOS DE OLIVEIRA ROBSON BRUCE DE SOUZA PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR EM GRUPO “ESTUDO DA EMPRESA BONITA” Trabalho em grupo, do 4º Semestre do Curso Superior de Núcleo Comum ACE (Administração, Ciências Contábeis e Economia) apresentado a Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, abrangendo todas as disciplinas do semestre: Análise de Custo, Comportamento Organizacional – Online, Gestão de Projetos, Microeconomia, Sistema de Informação Gerencial, Seminário Interdisciplinar IV Professores: Valdeci da Silva Araújo, Natália Martinez Ambrogi Woitas, Magno Rogério Gomes, Marcos Ikuro Hissatomi, Elizete Alice Zanpronio de Oliveira, Ana Celi Pavão Guerchmann e Breno Pessoa dos Santos (Tutor de Sala) 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 03 2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................... 04 2.1 Etapa Matriz RACI...................................................................................................... 04 2.2 Ponto de Equilíbrio.................................................................................................... 05 2.3 Qualidade de Vida no Trabalho – QVT.................................................................... 06 2.4 Sistemas de Informações Empresariais.................................................................. 08 2.5 Margem de Contribuição Total e Unitária............................................................... 09 CONCLUSÃO.................................................................................................................. 10 REFERÊNCIAS............................................................................................................... 11 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo mostrar soluções para que o estudo de caso realizado na empresa “Bonita” obtenha o esperado resultado, visando uma crescente melhora em sua saúde organizacional. Desse modo, é fundamental realizar um planejamento que possa garantir a sintonia de trabalho dentro e fora da empresa. Esse processo facilita a integração de todos os setores operacionais, uma vez que isso visa ainda o equilíbrio das atividades internas com processos adequados e conecta, externamente, a empresa ao mercado. Tais medidas facilitam as práticas de planejamentos além de padronizar todos os processos e, assim, a Bonita obterá certamente o resultado desejado sem muita dificuldade. Nesse sentido, é necessário que o objetivo principal deverá ser traçado, como o aumento de receita e consequentemente a maior participação no mercado. Para tanto, é de grande relevância um estudo detalhado para a exploração dos pontos fortes da empresa e também uma análise crítica buscando soluções concretas para os aspectos negativos da mesma. 4 2 DESENVOLVIMENTO Para que haja uma devida tomada de decisão visando uma melhoria contínua em todos os aspectos operacionais ou produtivos da empresa, faz-se necessário o uso da ferramenta RACI (Responsável, Autoridade, Consultado e Informado). Essa é uma ferramenta por meio da qual cada colaborador toma consciência de suas atribuições durante um projeto, ou seja, é uma matriz de distribuição de responsabilidades, por assim dizer. Ela funciona por meio de um sistema gráfico que apresenta o objetivo do projeto e a ação necessária de cada participante para que esse objetivo seja atingido. Vale lembrar, que essa ferramenta foi criada para eliminar a confusão na hora de definir quem faz o quê e para aumentar a eficiência dos projetos. 2.1 Etapa Matriz RACI Matriz RACI Pessoas Atividade Pedro Marcos Mari Luana Eliza Definir R C C A A/C Projetar R/A C/I I I A/C Desenvolver R R C/I C/I A/C/I Testar C R I I A/I LEGENDA RACI R - Responsável A - Autoridade C – Consultado I - Informado 5 2.2 Ponto de Equilíbrio O ponto de equilíbrio é o alvo onde o preço praticado gera uma demanda exatamente igual à oferta pelo produto. Sendo assim, para encontrarmos o ponto ideal, igualamos às funções de oferta e demanda. Demanda: Qd = 240 – P Oferta: Qo = 60 + P Qd = Qo 240 – P = 60 + P 240 – 60 = P + P 2P = 180 P = R$ 90,00 Fica evidenciado que o preço no ponto de equilíbrio é de R$ 90,00. Sendo assim, para encontrarmos a quantidade de equilíbrio, basta aplicar o preço encontrado em qualquer uma das funções, demanda ou oferta. Qd = 240 – P Qd = 240 – 90 Qd = 150 Aplicando também na função da oferta para comprovar que a quantidade de equilíbrio precisa ser igual nas duas funções. Qo = 60 + P Qo = 60 + 90 Qo = 150 Sendo assim, o preço de equilíbrio é de R$ 90,00 e a quantidade de equilíbrio é de 150 mil unidades. Logo nota-se que a empresa pratica um preço abaixo do ponto de equilíbrio, portanto, a demanda pelo produto é maior que a oferta. Por esse preço a demanda pelo produto é de: Qd = 240 – 80 Qd = 160 Como a capacidade de produção da empresa é de 150 mil, a empresa não consegue cumprir a demanda a esse valor. Dessa forma, deve-se elevar o valor a ponto de igualar ao preço de equilíbrio, ou seja, venderia seus produtos a um preço maior que o oferecido atualmente. 6 2.3 Qualidade de Vida no Trabalho - QVT A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), diz respeito às condições de vida dentro do ambiente corporativo. Ela corresponde ao grau de satisfação das necessidades pessoais que o funcionário consegue obter enquanto exerce sua função. A QVT é um conceito amplo, cujo objetivo é encontrar o ponto de equilíbrio entre bem-estar do trabalhador e a eficácia da empresa. A qualidade de vida no trabalho é um dos indicadores da saúde organizacional. Melhorias na qualidade de vida do trabalho nas empresas passam por ajustes em termos de infraestrutura, higiene e segurança do ambiente, assim como dos aspectos psicológicos e sociais. a) Para Maximiano (2000, p. 498) “[...] a QVT baseia-se em uma visão integral das pessoas, que é o chamado enfoque biopsicossocial. O enfoque biopsicossocial das pessoas origina-se da medicina psicossomática, que propõe a visão integrada, ou holística, do ser humano”. Segundo Vasconcelos (2001, p. 25) “[...] a construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial”. Já Chiavenato (2004, p. 448), “[...] a organização que quiser atender bem o cliente externo, ela não poderá se esquecer de atender bem o cliente interno”. Fica evidente que a gestão da qualidade nas organizações depende, fundamentalmente, do aproveitamento do potencial humano, e isso, por conseguinte, depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. b) Walton é o primeiro autor norte-americano que dá início a uma linha de pesquisa de satisfação em qualidade de vida no trabalho, explicitando critérios sob a ótica organizacional. Ele dispõe da idéia que a QVT é representada na humanização do trabalho e na responsabilidade social, envolvendo o atendimento das necessidadese aspirações do indivíduo pela reestruturação do desenho de cargos e novas formas de organizar o trabalho, aliado à formação de equipes de trabalho, com um poder de autonomia e melhoria do ambiente organizacional. O modelo de Walton sugere oito categorias que enfatizam os fatores de influência na QVT, sendo eles: compensação justa e adequada, condições de trabalho, uso das capacidades, oportunidades, integração social, constitucionalismo, trabalho e vida, relevância social. 7 Dessa forma, adotou-se os seguintes critérios: Quanto às condições de trabalho: Nota-se que a necessidade de se possuir um ambiente de trabalho propício para realização das atividades, fornece bem-estar, organização e segurança, uma vez que a promoção da saúde no local de trabalho deve ser um objetivo estratégico para os empregadores, evidentemente que tendo como o intuito também um elevado grau de satisfação dos colaboradores com as totais condições oferecidas. Quanto à integração social na organização: A QVT está relacionada à convivência saudável entre as pessoas na empresa. É possível medir estes critérios através da existência do respeito às individualidades. Fatores como as relações sociais contribuem com a qualidade de vida e satisfação no trabalho, a existência de um relacionamento interpessoal entre os empregados promove o respeito entre os mesmos. c) Ainda nesse contexto da QVT, é possível identificar duas abordagens: a perspectiva assistencialista e a perspectiva preventiva. A perspectiva assistencialista visa adaptar o trabalhador ao trabalho, por meio de práticas que compensem os efeitos do desgaste provocado pelo ambiente organizacional (estresse, doenças ocupacionais etc.) como yoga, ginástica laboral dentre outras atividades. No entanto, os autores consideram essas práticas como paliativas, pois não intervêm nas causas dos problemas enfrentados pelos trabalhadores, mas em suas consequências. A segunda abordagem com a perspectiva preventiva teria como propósito atenuar ou remover os problemas causadores do mal-estar provocado pelas condições, organizações e relações sócio profissionais de trabalho, como falta de equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho, falta de segurança, lideranças despreparadas, dentre outros fatores. Essa perspectiva insere uma complexidade maior nas intervenções e pressupõe uma visão mais abrangente, com implicações na cultura, estrutura e políticas, em nível organizacional. Sendo que no atual momento da empresa, essa seria por esses motivos, a perspectiva mais adequada. d) Dessa forma, é de grande relevância visualizar ações que possam ser implantadas na empresa visando seu desenvolvimento como um todo. Tais ações, por exemplo, são: 8 Treinamento e desenvolvimento dos trabalhadores, onde se busca o aumento do capital intelectual, aperfeiçoamento das atividades, satisfação profissional e aumento da produtividade. Estudo de cargos e salários, pois mantêm seus recursos humanos, aperfeiçoamento da administração dos recursos humanos, aumento da motivação e satisfação dos trabalhadores e também o aumento da produtividade. Visto isso, é importante que haja o envolvimento de todo o corpo 2.4 Sistemas de Informações Empresariais Sistema de informação é uma expressão utilizada para descrever um sistema seja ele automatizado, seja manual, que abrange pessoas, máquinas e métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação ao usuário ou cliente. Sendo assim, vale ressaltar dois dos sistemas mais utilizados SAD e ERP. SAD (Sistema de Apoio a Decisão) possuem funções específicas que permitem buscar informações nas bases de dados existentes e delas retirar subsídios para o processo na tomada de decisões. Dessa forma, o sistema seria usado para auxiliar na tomada de decisões através de previsões de vendas, lucro, prejuízo, fluxo de caixa dentre outras. Todas essas informações seriam apresentadas por meio de gráficos e relatórios. ERP (Enterprise Resource Planing) ou SIGE (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) é um sistema que informatiza os procedimentos da empresa de forma que fique bem dividido e com um núcleo que auxilie a comunicação e controle dos demais. Assim deixando os processos mais organizados, padronizados e de fácil gerenciamento já que suas plataformas de softwares seriam utilizados de modo a possibilitar a automação e armazenamento das informações de todo o negócio, uma vez que esse sistema propicia grande confiabilidade dos dados que são monitorados em tempo real, reduzindo o grau de complexidade do acompanhamento de todo processo produtivo e a redução do retrabalho, tornando assim o sistema de apoio a decisão mais eficiente. 9 2.5 Margem de Contribuição Total e Unitária A margem de contribuição nada mais é do que a diferença entre preço de venda e o custo variável unitário do produto, percebendo assim, sua relação com o custeio variável, ou seja, é o método de custeio que apropria apenas os custos diretamente associados, sem erros aos produtos. Sendo assim segue o seguinte esquema. Margem de Contribuição Total Margem de Contribuição Unitária MC= Margem de contribuição MCU= Margem de Contribuição Unitária RBV= Receita Bruta de Venda RBVU= Receita Bruta de Venda Unitária CV= Custo Variável CVU= Custo Variáveis Unitários DV= Despesas Variáveis MC= RBV – (CV+DV) MCU= RBVU – CVU Margem de Contribuição Total MC= (6000 x R$ 80,00) – (R$ 215.000,00 + R$ 46.000,00) MC= R$ 480.000,00 – R$ 261.000,00 MC= R$ 219.000,00 Margem de Contribuição Unitária MCU= R$ 80,00 – 2,23 CVU= R$ 480.000,00/R$215.000,00 MCU= 77,77 CVU= 2,23 10 CONCLUSÃO Diante do que foi exposto, toda atividade realizada a fim de aperfeiçoar o desenvolvimento organizacional, deve atingir todos os níveis, direcionando esforços para o encaminhamento da energia disponível para o comprometimento humano. Para tanto, é necessário canalizar esforços para alcançar qualidade, mas sem esquecer o comprometimento humano e que elas são as peças mais importantes da organização. Dessa forma, haverá qualidade de vida no trabalho. 11 REFERENCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MATOS, F. G. de. Empresa Feliz. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de Vida no Trabalho: origem, evolução e perspectivas. Caderno de Pesquisas de Administração, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 23-35, jan.-mar.2001.
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